Posts Tagged ‘PMDB’

Comissão de Impeachment aprova cronograma e ouve primeiras testemunhas quarta (8)

terça-feira, junho 7th, 2016

imagem_materia

A Comissão Especial do Impeachment marcou para quarta-feira (8), às 11h, os primeiros depoimentos de testemunhas. A ideia é que sejam ouvidos o procurador do Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor do Tribunal de Contas da União Antonio Carlos Costa d’Ávila Carvalho – testemunhas pedidas pela acusação. Além disso, há quatro testemunhas propostas pelos senadores: Rogério Jesus Alves Oliveira, Adriano Pereira de Paula, Otávio de Medeiros e Jânio Macedo. Os três primeiros são do quadro de operação de crédito da Secretaria do Tesouro Nacional e Jânio Macedo é ex-diretor do Banco do Brasil.

Os depoimentos foram agendados depois que os senadores aprovaram, nesta segunda-feira (6) o cronograma de trabalho proposto pelo relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Com isso, até 17 de junho estão previstos depoimentos de testemunhas e a juntada de documentos. No dia 20 de junho seria o interrogatório de Dilma Rousseff (mas ela não é obrigada a comparecer). De 21 de junho a cinco de julho seria o período para a apresentação das alegações escritas dos denunciantes e de 6 a 21 de julho, as da denunciada. O relatório seria lido na comissão em 25 de julho e votado em 27 do mês que vem. O parecer desta fase do processo (de pronúncia) seria votado no Plenário do Senado nos dias 1º e 2 de agosto.

Esse calendário pode, no entanto, sofrer alterações a depender de quantas testemunhas de defesa serão ouvidas. Os defensores da presidente Dilma Rousseff querem que sejam 40 ouvidos, oito para cada uma das denúncias – quatro decretos de suplementação orçamentária sem anuência do Congresso e as chamadas “pedaladas fiscais”. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal para que o processo se resuma a dois fatos: os quatro decretos em bloco e as pedaladas. Aí seriam até 16 testemunhas.

Mudanças

O presidente da Comissão Especial do Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), anunciou nesta segunda-feira que o prazo para as alegações finais da defesa e da acusação será de 15 dias cada e não mais cinco, conforme aprovado anteriormente. Anteriormente ele havia decidido a redução de prazo em decorrência de um recurso apresentado pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS). Lira afirmou que apesar de o texto atual do Código do Processo Penal prever o período mais curto, ele achou melhor seguir o mesmo rito do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992.

— Não podemos aceitar qualquer tipo de pressão, porque isso desvirtuaria o trabalho e o bom funcionamento da nossa comissão. E não estamos aqui desejando o açodamento neste julgamento. Muito pelo contrário; tenho buscado exercer com equilíbrio e justiça o papel que me foi conferido pelos demais membros da comissão — explicou Lira. Conforme Agência Senado

 

Foto: Reprodução/Moreira Mariz/Agência Senado

“Os canais estão abertos”, diz Geddel em telefonema para Rui Costa

sexta-feira, maio 27th, 2016

geddel2

Será? Assim que assumiu o posto de ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer, o presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, telefonou para o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e “abriu as portas” para o diálogo.

“Temos posições políticas divergentes e vamos continuar tendo. Não precisa você capitular, mudar, qualquer coisa assim, mas estarei a sua disposição para encaminhar os pleitos da Bahia. Os canais estão abertos”, teria dito o peemedebista ao petista, conforme a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde.

 

Foto: Divulgação

 

Para Lúcio, “afastamento de Jucá mostra diferença entre governos Temer e Dilma

terça-feira, maio 24th, 2016

lucio2

Retou. Lúcio Vieira Lima (PMDB), deputado federal pela Bahia, afirmou nesta terça-feira, dia 24, que a divulgação do áudio que o senador Romero Jucá, então ministro do Planejamento, aparece falando em estancar a Lava Jato, não significa ponto negativo para o governo interino. “Tem males que vem para bem”, resumiu. Jucá anunciou dia 23/5, seu afastamento do cargo, mas no Diário Oficial da terça-feira, dia 24, publicou sua exoneração. “Acho que esse fato serviu para mostrar o diferencial desse governo do presidente Temer e do governo da presidente Dilma. Quando a presidente usa ministério para dar foro especial para algumas pessoas ligadas a ela, não foi à toa que ela criou o ministério da chefia de gabinete para acolher o ex-governador Jaques Wagner. Não foi à toa que ela chegou a nomear Lula na Casa Civil”, detonou.

 

Foto: Hora do Bico

Romero Jucá pede afastamento do Ministério do Planejamento

segunda-feira, maio 23rd, 2016

nBqDLfak

Pediu pra sair. Romero Jucá (PMDB-RR), ministro do planejamento, pediu afastamento do cargo nesta segunda-feira, dia 23, depois do vazamento de áudio no qual ele sugere uma intervenção na Operação Lava Jato.  “Ate o Ministério Público Federal se manifestar eu me afasto do cargo. Se ele se manifestar dizendo que não há crime, eu espero o presidente me reconvidar”, disse, hoje, em entrevista coletiva, afirmando ainda que não tem nada a temer”.

Jucá deixa a equipe de governo do presidente interino Michel Temer e retorna ao Senado, já que é senador licenciado. Ele também continua como presidente do PMDB.

 

Foto: Divulgação

Lucio Vieira Lima é parado em blitz da lei seca

domingo, maio 22nd, 2016

luciovieiralima

001 (150)

Olha aí. Lucio Vieira Lima, deputado federal (PMDB), foi parado em uma blitz da lei seca na madrugada deste domingo, dia 22, em Salvador. O parlamentar fez o registro em suas redes sociais.

De acordo com o político ele, voltava de uma viagem a trabalho e logo após o teste do bafômetro, o motorista do carro que o levava, foi liberado e eles puderam descansar.

 

Fotos: Hora do Bico e Reprodução/Instagram

Mesmo afastado, Eduardo Cunha custa mais de 125 mil por mês, diz colunista

sábado, maio 14th, 2016

Eduardo Cunha

Ê vidão. Ainda que esteja sem trabalhar, o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), custa mais de R$ 125 mil por mês, de acordo com informações do colunista Claudio Humberto.

Só o salário de mais de R$ 33,7 mil somado aos R$ 92 mil de verba de gabinete batem os R$ 125 mil. De acordo com o primeiro secretário da Mesa Diretora da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), Cunha perdeu apenas a boquinha do “cotão”: cerca de R$ 35 mil. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Custo das regalias como carros oficiais e motoristas, seguranças, e os jatinhos da FAB não se encontram nos custos mensais de Cunha. Segundo a publicação, Eduardo Cunha ainda desfruta da Residência Oficial de 800 metros quadrados no Lago Sul, em Brasília, com 4 quartos, escritório e piscina.
Foto: Divulgação

Agora é oficial: Michel Temer assume presidência

quinta-feira, maio 12th, 2016

Temer tratará liberação de verbas

Olha aí. Vicentinho Alves, senador (PMDB-TO), notificou, às 11h27 desta quinta-feira, dia 12/5, o vice-presidente Michel Temer sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias. Conforme acordo com deliberação da Mesa Diretora do Senado, Temer recebe agora o título de presidente interino. Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União. “A missão está cumprida tanto perante a presidente Dilma como também junto aqui ao vice-presidente Michel Temer”, disse Vicentinho Alves.

 

Foto: Divulgação

 

.

“Cansei, mas venci”, diz Araújo sobre Cunha

segunda-feira, maio 9th, 2016

josecarlosaraujo

Pegou ar. “Cansei, mas venci”, assim o deputado José Carlos Araújo começou a entrevista que concedeu na manhã desta segunda-feira, aos apresentadores Adelson Carvalho e Raimundo Varela, na Rádio Sociedade. Ele se referia ao presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que segundo o presidente do Conselho de Ética, corre o risco de ter o mandato cassado. Araújo garante que mesmo em caso de renúncia o peemedebista não imperdirá a medida.

Com relação a impossibilidade do STF cassar o mandato de Cunha, Araújo afirmou que a ação cabe ao Conselho de Ética. “Vamos cassá-lo”, garantiu. “Mesmo que ele venha a renunciar, não tem mais saída. Ele só teria condição de evitar a cassação do Conselho de Ética se ele renunciasse antes de abrir o processo (no dia 3 de novembro de 2015)”, disse.

Exclusivo: Geddel no ministério de Temer fortalece Fábio Mota em Salvador

quarta-feira, abril 27th, 2016

fabiomotaebrunoreis

Vixe. Em um eventual governo Michel Temer, o presidente do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima, mesmo sem confirmar, pode assumir o Ministério da Articulação Política. Com isso, o secretário de mobilidade urbana de Salvador, Fábio Mota, ligadíssimo a Geddel, deve ganhar força na corrida para ser o indicado do partido a vice-prefeito na chapa de ACM Neto (DEM).

Habilidoso, Mota anda dizendo nos bastidores que não quer. Porém, fontes do site Hora do Bico, garantem que na disputa com o também secretário municipal, Bruno Reis, Fábio Mota ganha de goleada. O certo é que, se Temer assumir a presidência, ACM Neto não tem como se livrar do PMDB na indicação do seu vice. Redação Hora do Bico

 

Foto: Reprodução

Araújo detona “canetadas” e “manobras” de Eduardo Cunha

quarta-feira, abril 27th, 2016

untitled (42)

largou a joça. José Carlos Araújo, deputado federal (PR-BA), Presidente do Conselho de Ética da Câmara, nega que esteja havendo ‘celeridade’ na formulação de inquéritos direcionados ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara.
“Celeridade? Um absurdo! Nós começamos esta investigação em 3 de novembro. Estamos andando a duras penas. Nós damos quatro passos para frente e temos que dar três para trás, porque a cada dia ele faz uma manobra, a cada dia ele dá uma ‘penada’, uma “canetada”, e nós temos que voltar atrás porque é o presidente da Câmara”, analisa, afirmando que as manobras de Cunha interferem diretamente no andamento dos processos. “Isso atrapalha muito”, comentou durante entrevista ao apresentador Adelson Carvalho, no programa Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade, na manhã desta quarta-feira, dia 27.
Foto: Reprodução

Rui Costa elogia João Leão: “Esse vice tem palavra, não é traidor”

terça-feira, abril 26th, 2016

untitled (39)

Retou. Rui Costa, governador da Bahia, pegou ar com o impeachment da presidente Dilma e defendeu o seu vice, João Leão, para criticar o vice-presidente da República, Michel Temer. Em meio a entrega de unidades do ‘Minha Casa Minha Vida’, com participação da presidente Dilma Rousseff, o gestor baiano elogiou Leão e disse que ele “não é traíra”. “Esse vice tem palavra. Esse vice não é traidor. Esse vice tem caráter e não apunhala pelas costas. Esse vice é amigo de verdade, não amigo da onça”, disparou Rui em seu discurso.

 

Foto: Reprodução/NBR

Eduardo Cunha divulga nota defendendo impeachment da presidente Dilma

sábado, abril 23rd, 2016

8092,psdb-pede-afastamento-de-eduardo-cunha-da-presidencia-da-camara-2

Detonou. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos deputados, divulgou nota pouco depois do discurso de Dilma Rousseff na sede da ONU defendendo o processo de impeachment contra mandatária da nação. Ele afirma que o processo tem motivações tanto técnicas quanto políticas e voltou a defender que o pedido de afastamento da presidente não representa um golpe. “Além do enquadramento jurídico (juízo jurídico), a Câmara dos Deputados também concluiu politicamente (juízo político) pela abertura do processo, pela maioria dos deputados ter considerado, entre outros fatores, que o governo não tem mais condições de governabilidade”, diz a nota, que também foi divulgada em inglês. O texto também destaca a liberação de créditos suplementares e os atrasos nos repasses da União a bancos públicos, que ficaram conhecidos como ‘pedaladas fiscais’. Para Cunha, as acusações contra a presidente são “gravíssimas”. “O parecer considerou que a prática desses atos pôs em risco o equilíbrio das contas públicas e a saúde financeira do País, com graves prejuízos para a economia, como o aumento do desemprego, o retorno da inflação, crescimento da dívida pública, perda de credibilidade, elevação da taxa de juros, além de acarretar a falência dos serviços públicos, com a degradação nas áreas de saúde, educação, segurança, dentre outros”, diz o texto.

 

Fotos: Divulgação

Romero Jucá diz que Senado deve dar “urgência necessária” ao impeachment

segunda-feira, abril 18th, 2016

O relator-geral do Orçamento, Romero Jucá (PMDB-RR), fala à imprensa

O presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse nesta segunda-feira, dia 18, que o Senado deve dar “a urgência necessária” à tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A admissibilidade da denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente foi aprovada nesse domingo, dia 17, pela Câmara dos Deputados por 367 votos favoráveis e 137 contra.

Para o peemedebista, que é segundo vice-presidente do Senado, o país não pode ficar sem comando. “Devemos agir dentro do regimento mas, é claro, dando a urgência necessária que o caso requer, porque não podemos ficar com a presidente desautorizada pela Câmara e sem o processo andar no Senado, com o país sem comando. É algo muito perigoso”, disse Jucá.

Após a aprovação da admissibilidade pela Câmara, o parecer será enviado ao Senado ainda hoje. Depois de lido e publicado no Diário Oficial da Casa, os líderes terão 48 horas para indicar os 21 membros para compor a comissão especial que analisará, em dez dias, a aceitação do pedido. Se aprovado pela comissão e depois pelo plenário, por maioria simples dos presentes, Dilma será afastada do cargo por 180 dias.

Foto/Fonte: Agência Brasil

 

Michel Temer diz que é procurado, mas nega estar negociando cargos

sexta-feira, abril 1st, 2016

Brazil's Vice President Michel Temer (C) looks on during the Brazilian Democratic Movement Party (PMDB) national convention in Brasilia, Brazil, March 12, 2016. REUTERS/Ueslei Marcelino

Crise política. O vice-presidente Michel Temer disse que é “muito procurado”, mas não promove negociações de cargos em um possível governo, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Congresso. Temer declarou que não trata “sequer do assunto, do que possa ou não possa acontecer”.

Eleito e reeleito na chapa de Dilma Rousseff, Michel Temer é o primeiro na linha sucessória, e assumirá a Presidência caso os parlamentares aprovem o impeachment por crime de responsabilidade, em tramitação no Congresso Nacional.

Ele é também presidente nacional do PMDB, partido que nesta semana anunciou rompimento com o governo e determinou entrega dos cargos que a legenda possui no Executivo federal.

Temer participou nesta quinta-feira (31) de um encontro fechado com conselheiros do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, em São Paulo.

Antes de fazer uma palestra, focada na área econômica, ele quis esclarecer notícias veiculadas sobre o que faria caso assumisse a Presidência. Parte das declarações de Temer foram reproduzidas em sua conta pessoal no Twitter.

Em resposta a rumores de que promoveria um “abafa” da Operação Lava Jato, o vice-presidente afirmou que “jamais haveria de influenciar em outro poder”.

“Dizer que eu poderia interferir em processo judicial, levado adiante em função da posição do Ministério Público, isso jamais eu faria”, afirmou, lembrando sua formação jurídica e de sua biografia como deputado constituinte.

“Outro registro que quero fazer é que eu estaria negociando cargos, recebendo parlamentares e partidos para fazer negociação de cargos. Sou muito procurado, mas não trato desse assunto. Não trato sequer do assunto, do que possa ou não possa acontecer”, disse Temer.

 

 

 

 

Foto: Reprodução

Fonte: Agência Brasil

 

Zé Neto pega ar com peemedebistas baianos e ainda aposta em Dilma

quinta-feira, março 31st, 2016

zeneto

Pegou ar.  Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), reagiu às declarações detonadas pelos deputados estaduais Hildécio Meireles e Leur Lomanto Júnior, do PMDB, que afirmaram ver no rompimento do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) uma oportunidade para o país sair do caos.

“O PMDB vai tomar a mesma sulavada que tomou aqui na Bahia depois que deixou o governo em 2010. Não é diferente do que aconteceu na Bahia o que acontece em Brasília. O PMDB sempre foi um partido mesclado, achou que ia criar um efeito manada em nível federal e iria estabelecer um golpe”, concluiu o parlamentar.

 

Foto: Divulgação

 

 

Ministra da Agricultura afirma que ficará no governo Dilma

quarta-feira, março 30th, 2016

Continuaremos no Governo e no PMDB, garante Kátia Abreu / Divulgação

Olha aí. A ministra da Agricultura Kátia Abreu (PMDB-TO) afirmou em sua página do Twitter, nesta quarta-feira, dia 30, que vai permanecer em seu cargo e no governo Dilma Rousseff.

“Continuaremos no Governo e no PMDB, ao lado do Brasil no enfrentarmos da crise. Deixamos a Presidente a vontade caso ela necessite de espaço para recompor sua base. O importante é que na tempestade estaremos juntos”.

O anúncio foi feito logo após flagra de uma troca de mensagens em que a ministra tratava do assunto em seu celular durante o lançamento da terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida no Palácio do Planalto.

“Furo para você: os seis ficarão e se licenciarão do partido em respeito da decisão aprovada”, escreveu, em provável referência a decisão do partido de que políticos da legenda devem deixar seus cargos no governo.

troca de mensagens Kátia Abreu

A pessoa com quem Kátia conversa pergunta quando esta definição ocorreu. “Ontem à noite, na casa do Renan”, respondeu a ministra, supostamente citando Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado Federal.

Além de Kátia, outros cinco peemedebistas ocupam cargos nos ministérios do Governo Federal: Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Eduardo Braga (Minas e Energia), Helder Barbalho (Portos) e Mauro Lopes (Avião Civil).

Até segunda-feira, dia 28, Henrique Eduardo Alves ocupava o ministério do Turismo, mas deixou o cargo antes mesmo da decisão do PMDB em deixar a base do governo.

Foto: Divulgação

 

PMDB oficializa saída do governo aos gritos de “Temer presidente”

terça-feira, março 29th, 2016

Parafernália na política. O Diretório Nacional do PMDB decidiu nesta terça-feira, dia 29, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Russeff. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, que substituiu o presidente nacional do partido, Michel Temer, vice-presidente da República, que não foi a reunião, os membros do PMDB entoaram gritos de “Brasil pra frente! Temer presidente!” e “Fora PT” ao aclamarem o desembarque do governo.

O PMDB também decidiu que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Participaram da reunião mais de 100 membros do Diretório Nacional do PMDB.

“A partir de hoje, nessa reunião histórica para o PMDB, o PMDB se retira da base do governo da presidenta Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB”, enfatizou Jucá.

O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo.

Há a expectativa de que, diante da saída do principal sócio do PT no governo federal, outros partidos da base aliada também desembarquem da gestão petista.

Atualmente, o PMDB detém a maior bancada na Câmara, com 68 deputados federais. O apoio ao governo, porém, nunca foi unânime dentro da sigla e as críticas se intensificaram com a crise econômica e a deflagração do processo de afastamento da presidente da República.

Foto: Reprodução/Twitter

*Com informações de agências

PMDB decide nesta terça-feira (29) sobre rompimento com o governo

terça-feira, março 29th, 2016

Aliança do PMDB com o PT vem desde o primeiro mandato de Dilma, quando Temer (centro) foi eleito vice-presidente / REUTERS/Ueslei Marcelino

Olha aí. O PMDB vai decidir nesta terça-feira, dia 29, se rompe com o governo da presidente Dilma Rousseff. A decisão será tomada em reunião do Diretório Nacional, marcada para começar às 3h da tarde, em um plenário da Câmara. Várias negociações vêm sendo feitas entre os defensores da permanência do partido no governo e os contrários à manutenção do apoio da legenda.

Os sinais indicam  um rompimento da legenda que tem o vice-presidente da República, Michel Temer. Até o pedido de demissão, na segunda-feira, dia 28, à noite, do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, o partido comandava sete pastas na Esplanada, além de diversos cargos no governo federal.

A aliança do PMDB com o PT vem desde o primeiro mandato de Dilma, quando Temer foi eleito vice-presidente. Nos últimos meses, cresceu o número de integrantes do partido insatisfeitos com a aliança. No último dia 12, a Convenção Nacional delegou ao Diretório Nacional o poder de, em até 30 dias, deliberar sobre os rumos que o PMDB deve seguir.

A decisão foi antecipada, após a nomeação, no dia 16, do deputado Mauro Lopes (MG), secretário-geral da legenda, para o cargo de ministro da Secretaria de Aviação Civil, contrariando uma resolução do partido, aprovada na convenção, proibindo membros de aceitar cargos no governo federal.

A nomeação irritou os peemedebistas, fazendo com que Temer não comparecesse à posse de Lopes, no dia seguinte. “O vice-presidente não vai participar da cerimônia em Brasília porque o governo resolveu afrontar uma decisão da Convenção Nacional do PMDB, nomeando Mauro Lopes”, disse, em nota, a assessoria de imprensa de Temer.

Diante da ameaça de desembarque político do principal partido da base aliada, Dilma afirmou, em declarações na última semana, que quer “muito que o PMDB permaneça” no governo, mas que vai respeitar a decisão.

Na última quinta-feira, dia 24, Temer, que é presidente nacional do PMDB, cancelou a viagem que faria a Portugal para participar de um seminário luso-brasileiro, promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito (IBD) para se reunir com a cúpula partidária e tratar do posicionamento a ser tomado pelo partido.

Na segunda, Michel Temer se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e outros senadores para tratar da permanência no governo. É grande a possibilidade de que a ala peemedebista que apoia o governo, inclusive ministros, não compareça à reunião do diretório nacional. Se isso ocorrer, a decisão poderá ser tomada por aclamação.

Caso se confirme a saída do PMDB da base aliada, o Diretório Nacional poderá dar um tempo para que os ministros e ocupantes de outros cargos deixem o governo.

Foto: Reprodução

Fonte: Agência Brasil

PMDB vai decidir em 30 dias se mantém ou não apoio ao governo Dilma

sábado, março 12th, 2016

PMDB se reúne em convenção coletiva / Valter Campanato/Agência Brasil

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse neste sábado, dia 12, na chegada à convenção nacional do PMDB, que o partido decidiu que, em até 30 dias, o Diretório Nacional vai decidir se mantém apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Principal partido da base aliada do governo, o PMDB chega dividido à convenção entre manter o apoio ao governo ou decidir pelo afastamento.

“Vamos tirar hoje aqui um posicionamento de unidade e consistência de pensamento perante a crise que o Brasil vive. Todas as propostas de rompimento e afastamento serão recebidas e levadas em conta. Mas também estamos hoje tomando a decisão de que, em até 30 dias o Diretório Nacional vai analisar todas essas propostas e aí sim, com respaldo da unidade, tomar uma decisão que será implementada e cobrada de todos os membros do partido. Antecipar o rompimento seria quebrar o posicionamento que firmamos de não antecipar hoje aqui qualquer decisão”, disse Jucá.

Segundo o senador, o PMDB está preparado para ajudar a reconstruir o Brasil “com outras forças políticas, com outros partidos, porque, sozinho, o PMDB não pode fazer isso”. “Vamos estar atentos às manifestações de amanhã. Muitos peemedebistas estarão participando nos seus estados. Amanhã é um dia importante de cidadania. Não haverá mudança no Brasil sem a participação popular”, acrescentou Jucá.

Para o parlamentar, a convenção do PMDB não é contra a presidenta Dilma, mas a favor do Brasil. “Queremos criar uma nova situação, um novo quadro para o Brasil que reverta o descrédito, a insegurança jurídica, a falta de previsibilidade na economia, o desemprego. O Brasil está regredindo. Temos que mudar isso. Vai ser uma grande construção política em conjunto com a sociedade brasileira”, afirmou Jucá.

O vice-presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), voltou a defender que o partido adote no encontro uma posição de independência em relação ao governo Dilma, inclusive abrindo mão dos cargos que ocupa no Executivo. “Eu defendo a independência em relação ao governo e a entrega dos cargos. Sempre defendi que o PMDB não pode ficar simplesmente ocupando cargos no governo se tem uma candidatura própria à Presidência da República em 2018.”

Raupp também comentou que é prudente esperar 30 dias para o partido tomar uma posição em relação ao governo. “Esses 30 dias são para o PMDB ver os lados da encruzilhada e ver que rumo vai tomar”, afirmou.

O vice-presidente da sigla ressaltou, no entanto, que a independência é inevitável “porque na prática ela já vem acontecendo”, principalmente, na Câmara dos Deputados. “A tendência é isso [a independência] se intensificar e fortalecer cada vez mais”.

Durante a convenção, parlamentares discursaram e pediram a saída imediata do partido da base aliada do governo. Muitos dos presentes na plateia do centro de convenções onde é realizada a convenção gritaram “Saída Já”, “Fora Dilma” e “Fora PT”.

O PMDB faz hoje convenção nacional em Brasília e deve reconduzir o vice-presidente da República, Michel Temer, à presidência nacional do partido. No total, 454 delegados vão eleger os membros do Diretório Nacional, que, por sua vez, vão escolher a nova Comissão Executiva Nacional.

Foto/Fonte: Agência Brasil

Zé Neto sobre Geddel: “Temos que ter muita ponderação”

quinta-feira, janeiro 21st, 2016

zeneto

Xi. Ao governo dos ataques da oposição, o deputado estadual e líder do governo, Zé Neto (PT), comentou a troca de mensagens interceptadas pela Polícia Federal (PF) entre o presidente estadual do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima, e o empresário Leo Pinheiro da empreiteira OAS em favor de recursos para a prefeitura de Salvador e para campanhas eleitorais de 2012 e 2014.

“Temos que ter muita ponderação. Eu prefiro nesse momento me reservar, esperar os fatos, e não fazer estripulia nem pirotecnia em cima de situações que às vezes não vão dar em nada. O povo quer mais respostas para os problemas do que picuinha de política”, afirmou.
Foto: Divulgação