O Palácio do Planalto confirmou, na noite deste sábado (9), o convite feito pelo presidente Michel Temer a Carlos Marun para assumir a Secretaria de Governo, em substituição a Antonio Imbassahy.
Deputado federal pelo PSDB da Bahia, Imbassahy deixou a pasta após entregar uma carta pedindo exoneração do cargo.
Carlos Marun, de 57 anos, é deputado federal do PMDB de Mato Grosso do Sul e tomará posse na próxima quinta-feira (14).
Segundo nota emitida pelo Palácio do Planalto, Antonio Imbassahy continuará na função até a transmissão oficial do cargo. Imbassahy participou ontem (9), em Brasília, da convenção nacional do PSDB, na qual o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi eleito presidente do partido. Na convenção, Imbassahy afirmou que deixa o governo com a sensação de dever cumprido e reiterou seu compromisso com a reforma da Previdência, prestes a ser votada no plenário da Câmara dos Deputados.
O nome de Marun já vinha sendo especulado desde o dia 22 de novembro, quando Alexandre Baldy tomou posse como ministro das Cidades. Nesse dia, o Palácio do Planalto chegou a anunciar a posse de Marun junto com a de Baldy em seu perfil no Twitter, mas depois apagou a postagem. Desde então, a saída de Imbassahy era considerada questão de tempo no Palácio do Planalto.
Marun é do partido de Temer e, desde o início do governo atual, colocou-se como um dos fiéis aliados do presidente na Câmara dos Deputados. Foi presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência e um dos principais articuladores da rejeição das duas denúncias contra Temer apreciadas na Casa. Nesse período, Marun ia com frequência ao Palácio do Planalto reunir-se com o presidente.
Carlos Eduardo Xavier Marun nasceu em Porto Alegre, mas construiu a carreira política em Mato Grosso do Sul. É advogado e engenheiro civil e já atuou nas secretarias de Habitação municipal e estadual. Marun, que exerce o primeiro mandato de deputado federal, assumiu, em abril deste ano, o cargo de procurador parlamentar da Câmara, por indicação do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para o biênio de 2017-2018. É vice-líder do PMDB na Câmara. Agência Brasil
Botou tempero. O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (PMDB), concedeu entrevista exclusiva ao site Hora do Bico e falou da prisão de Geddel Vieira Lima. Para ele, “a situação de Geddel e de Gustavo Ferraz é da polícia e da justiça”, disse.
Olha aí. O ministro da Secretaria de Governo e deputado federal baiano Antônio Imbassahy (PSDB) está negociando sua ida para o Democratas, partido ao qual era filiado antes de entrar no atual, segundo informações publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.
Ainda conforme o diário paulista, desta sexta-feira, Imbassahy não teve, até agora, a garantia de que será o candidato tucano para o Senado. No PSDB baiano, o ministro disputa a indicação com o deputado federal Jutahy Júnior.
Anteriormente, o parlamentar esteve cotado para migrar para o PMDB com o intuito de disputar uma vaga na chapa majoritária ao lado do prefeito ACM Neto (DEM) em 2018, mas a articulação enfrentou resistência entre peemedebistas baianos.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu hoje (10) não incluir o presidente Michel Temer no inquérito que investiga integrantes do PMDB da Câmara dos Deputados no âmbito da Operação Lava Jato. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Na decisão, Fachin entendeu que o presidente já é investigado pelo crime de organização criminosa no inquérito que foi aberto pelo Supremo a partir das delações da JBS, sendo “desnecessária” a inclusão de Temer em outro inquérito.
O pedido para incluir o presidente no inquérito que investiga o PMDB havia sido feito pela Polícia Federal (PF), o que levou Fachin a solicitar a manifestação de Janot sobre o assunto. O procurador-geral da República disse que a organização criminosa que permitiu ao presidente cometer os crimes pelo qual foi denunciado no Inquérito 4.483 (em que Temer foi denunciado por corrupção passiva e está suspenso após a continuidade do processo não ter sido aprovada na Câmara dos Deputados), na verdade, estaria inserida no contexto maior da Lava Jato.
O PSDB decidiu, em reunião da executiva nacional nesta segunda-feira, dia 12/6, que vai permanecer, por enquanto, dando apoio ao governo do presidente Michel Temer. De acordo com o senador José Serra (SP), o clima da reunião foi de “unidade”, apesar das divergências. “[O PSDB] não fará nenhum movimento agora de sair do governo. Se os fatos mudarem, faremos outra análise”, disse o senador.
A reunião da executiva nacional do partido, que durou mais de quatro horas, teve a participação de governadores, dirigentes estaduais, senadores e deputados. O presidente da juventude da legenda, Henrique Vale, foi um dos que defenderam a saída da legenda do governo. Já o ex-deputado e ex-presidente estadual do partido Antônio Carlos Pannunzio disse, ao deixar a reunião, que esse não é o momento de “chutar o balde”.
“Temos compromisso com o Brasil. Não vamos chutar o balde agora. Não podemos virar as costas para o Brasil e temos que continuar”, disse Pannunzio. Segundo ele, uma eventual saída do partido da base de apoio ao governo traria mais problemas para o Brasil. “O PSDB está ajudando o país a superar a crise e reencontrar o seu rumo”.
Confiança total. Durante jantar de aniversário do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente da República, Michel Temer (PMDB), falou a políticos presentes que sua absolvição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi uma “bela vitória” e que está confiante de que terá os 172 votos mínimos necessários na Câmara para barrar eventual denúncia contra ele apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A festa ocorreu na noite de sexta-feira, dia 9/6, na casa de um deputado no Lago Sul, área nobre de Brasília.
Olha, ai. O vereador Felipe Lucas vai ser o líder do PMDB na Câmara Municipal de Salvador. O edil, que está em seu primeiro mandato, afirmou que vai manter uma ‘relação harmoniosa’ com o presidente da Casa, Léo Prates (DEM).
“Nossa missão parlamentar será de construir pontes, ampliar o diálogo com o colégio de líderes, a presidência da Câmara e o Executivo. Tudo que for melhor para Salvador está no nosso planejamento de trabalho.”, disse o vereador.
Daniel Rios, também novato, assume a vice-liderança do partido.
A pressão subiu. Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), deputado federal, protagonizou um bate boca de alta pressão com o deputado Sílvio Costa (PT do B-PE), para defender o ministro da Secretaria de Governo e seu irmão, Geddel Vieira Lima. A confusão, registrada pelo site Poder360, começou quando Costa pediu, no plenário da Câmara, a demissão de Geddel após a acusação de que ele praticou tráfico de influência para conseguir a liberação de um empreendimento imobiliário em Salvador. Em um dos momentos mais tensos, Lúcio cita o filho de Sílvio que “estaria com bens bloqueados em função de acusação de desviar dinheiro público”. Em seguida, Sílvio Costa afirmou que “o ministro Geddel Vieira Lima tem fama de ladrão”, concluiu.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota à imprensa nesta quinta-feira, dia 3/11, informando que não é réu em nenhum processo no Supremo Tribunal Federal (STF). O esclarecimento foi dado em razão do julgamento pelo STF de processo que definirá se parlamentares que forem réus poderão assumir as presidências da Câmara e do Senado e, portanto, fazerem parte da linha sucessória da Presidência da República.
“O presidente do Senado não é réu em qualquer processo judicial e, portanto, não está afetado pela manifestação dos ministros do STF ainda inconclusa”, diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa de Renan Calheiros.
Renan responde a mais de uma dezena de inquéritos no STF, a maior parte deles relacionada a delações referentes à Operação Lava Jato. No entanto, a denúncia que pode ser julgada primeiro é relacionada ao caso em que ele é acusado de ter utilizado uma empreiteira para pagar a pensão de uma filha que ele teve em um relacionamento extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso.A Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia contra Renan neste processo, mas o STF ainda não decidiu se vai aceitar a denúncia e, consequentemente, torná-lo réu.
“O presidente responde a inquéritos e reitera que todos são por ouvir dizer ou interpretações de delatores. O presidente lembra ainda que todos serão arquivados por absoluta ausência de provas, exatamente como foi arquivado o primeiro inquérito”, conclui a nota da assessoria do parlamentar.
Bola de cristal. Lúcio Vieira Lima (PMDB), deputado federal baiano, comemorou o sucesso da candidatura de Herzem Gusmão (PMDB) para prefeito de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, neste domingo, dia 30/10. O peemedebista derrotou no segundo turno o candidato do PT, deputado federal, Zé Raimundo, que tentava a busca do sexto mandato consecutivo do PT na Cidade.
Num vídeo publicado nas redes sociais, Lúcio repetiu o discurso que Herzem usou durante a campanha ao falar de libertação. “Ganhamos com gostinho especial, o gosto da libertação. Conquista estava há 20 anos sob o comando do PT, agora, chega de mentira, chega de má gestão, chega de fazer todo tipo de manobra para se perpetuar no poder”, provocou.
Em sua fala, Lúcio previu já o resultado das eleições de 2018 na Bahia: “O Brasil se libertou com Michel Temer presidente, agora, é a vez de Vitória da Conquista, e com certeza, em 2018 será a vez da Bahia”, finalizou.
Fim do ciclo. Herzem Gusmão, candidato do PMDB à prefeitura de Vitória da Conquista, Sudoeste da Bahia, Herzem Gusmão, conseguiu se eleger prefeito da Cidade com 57,58%, contra 42,42% do candidato Zé Raimundo (PT). Todas as pesquisas já indicavam a supremacia de Herzem sobre Zé Raimundo.
A força obtida pelo peemedebista representou 95.710 mil votos. Zé Raimundo, teve 70.513 mil votos. O número de eleitores que se abstiveram foi de 52.457, que equivale a 22,75% do eleitorado que compareceu às urnas neste domingo, dia 30/10.
Essa foi a terceira vez que o jornalista e suplente de deputado estadual tentou a prefeitura da maior Cidade do Sudoeste da Bahia. O peemedebista encerra um ciclo de 20 anos do PT no poder. Hoje, o município é administrado por Guilherme Menezes, que apoiou o correligionário Zé Raimundo para sua sucessão.
O PSDB saiu do primeiro turno da eleição municipal deste ano como o partido que mais cresceu na comparação com os resultados do pleito anterior, em 2012. Em número de prefeituras conquistadas na eleição deste domingo (2), o partido ficou em segundo lugar, atrás do PMDB. O PSDB, que elegeu 695 prefeitos há quatro anos, conquistou agora, no primeiro turno, 793 prefeituras, com crescimento de 14%, e está na disputa do segundo turno em vários municípios. O PT, que em 2012, havia conquistado 638 prefeituras, caiu para 256 cidades e passou a ser o décimo colocado no ranking dos partidos.
Largou a joça. Rui Costa (PT), governador da Bahia, vibrou com a decisão da Câmara dos Deputados que cassou o mandato do deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em publicação nas redes sociais, o petista disse que “o povo brasileiro não esperava decisão diferente de seus representantes na Câmara dos Deputados”. Cunha foi cassado por 450 favoráveis e 10 contrários.
“A cassação de Eduardo Cunha, em respeito ao que diz a Constituição da República, é satisfação à população. Cunha comprovadamente mentiu em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito. Hoje, mais de um ano depois, a resposta foi dada. Ele faltou com o decoro parlamentar, quis reduzir a pó o que rege a nossa lei máxima”, detonou Rui.
O ex-secretário municipal de Promoção Social e deputado estadual, Bruno Reis (PMDB), foi à igreja do Bonfim par festejar o momento político que está vivendo. “Como sempre, volto mais uma vez à Colina Sagrada depois de um fato importante em minha vida. Dessa vez, para agradecer por mais esse desafio que se coloca em meu caminho e também para pedir forças para enfrentá-lo, conquistando a confiança de toda Salvador e de seu povo, ao lado do prefeito ACM Neto. Obrigado meu Senhor do Bonfim”, completou.
A quarta-feira, dia 4/8 foi um dia decisivo para Bruno Reis. Como muita gente apostava, ele acabou tendo o nome confirmado pelo prefeito e candidato à reeleição, ACM Neto (DEM), para compor sua chapa este ano. Bruno vai compor a chapa como candidato a vice-prefeito.
Tava escrito. O deputado estadual Bruno Reis (PMDB), foi escolhido pelo prefeito e candidato à reeleição, ACM Neto (DEM), para fazer parte de sua chapa nas eleições deste ano. Bruno Reis vai concorrer ao posto de vice-prefeito com Neto, seu mentor político. A decisão, apesar de anunciada apenas nesta quinta-feira, dia 4/8, estava sacramentada desde a semana passada.
Aliados? Na Cidade de Camaçari, a chapa da aliança entre o DEM e o PMDB que vai ser liderada pelo vereador Antonio Elinaldo (DEM), tendo como vice o ex-prefeito e ex-deputado José Tude (PMDB), será lançada nesta terça-feira, dia 26/7, às 10h. O anúncio deve ser feito na Cidade, em cerimônia marcada para acontecer em um hotel da Cidade. A chapa foi fechada no último fim de semana, depois de análise da última pesquisa feita pelos partidos, que aponta a liderança de Elinaldo nas intenções de voto. Os dois partidos haviam firmado um acordo que estabelecia que quem melhor pontuasse nas consultas encabeçaria a chapa. A convenção que vai oficializar a aliança deve ser realizada até a próxima sexta-feira, dia 29/7.
Detonou. Pra o deputado federal Félix Mendonça Jr (PDT), a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), só serve como tentativa de salvar o mandato do parlamentar na Câmara Federal. “Ele quer salvar a própria pele”, detonou.
Os comentários nos bastidores dão conta de que existiria a tentativa de Cunha de derrubar o sucessor direto, Waldir Maranhã (PP), que deveria comandar a possível sessão para analisar a cassação do seu mandato de deputado. Com a nova medida, um novo presidente será eleito.
A saída. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do cargo de presidente da Câmara dos Deputados, divulgou no começo da tarde desta quinta-feira, dia 7/7, a renúncia da presidência da Casa Legislativa. O parlamentar convocou uma coletiva para comunicar a informação e leu a carta de renúncia que foi protocolada na Mesa Diretora da Câmara.
“Sofri e sofro perseguições em função de pautas abordadas e estou pagando um alto preço por ter dado início ao impeachment. Resolvi ceder ao apelo generalizado dos meus apoiadores. É público e notório que a Casa está acéfala devido a uma interinidade bizarra”, detonou Cunha.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decretou no dia 5 de maio o afastamento do parlamentar da presidência do Legislativo com o argumento de que ele estaria atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato.
Expectativa. O deputado estadual Bruno Reis (PMDB), nome forte do PMDB para a vice na chapa de ACM Neto (DEM), afirmou neste sábado, dia 2/7, durante o desfile em comemoração ao 2 de Julho, que trabalhou pela indicação. “Não escondo de ninguém que trabalhei por isso e hoje o PMDB tem legitimidade, pois é o maior partido da aliança. O processo de definição do prefeito será de 4 até dia 25 de julho e espero que a gente possa compor a chapa”, disse. O peemedebista aproveitou para ironizar a demora da oposição na escolha de um candidato. “Fizeram um esforço para apresentar essa semana mas, pelo visto, a discórdia não permitiu”, provocou.
Fora. Depois de exaustivos sete meses em tramitação, o processo que mais levou tempo no Conselho de Ética na Câmara Federal teve o seu resultado proclamado na tarde desta terça-feira, dia 14/6, pela cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O placar, foi apertado: 11 a favor e 9 contra. Os membros seguiram a recomendação do relator deputado Marcos Rogério (DEM-RO).
A deputada Tia Eron (PRB) teve o voto decisivo contra Cunha. O deputado Wladmir Costa (SD-PA) que era tido como voto certo para Cunha, votou a favor da cassação.
O processo no conselho se baseou na denúncia de que Cunha teria mentido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras sobre a existência de contas no exterior, o que também pode levar à perda do mandato. Cunha alega que não mentiu à CPI porque não se tratava de uma conta no exterior e sim de um truste, do qual ele é usufrutuário. Ele argumenta que, pela legislação à época, não precisaria declarar à Receita Federal.