A pressão subindo. O ex-Prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PL), protocolou, nesta segunda-feira, dia 27/5, junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), um pedido de ação para derrubar a lei aprovada pela Câmara Municipal de Salvador (CMS) que autoriza os supermercados a cobrar pelas sacolas plásticas.
“Infelizmente, muitos estabelecimentos, estão se aproveitando disso para comercializar sacolas e em muitos casos sacolas plásticas. É preciso que haja uma fiscalização rigorosa para que os consumidores não sejam lesados e que para que o meio ambiente seja preservado.”, publicou nas redes sociais.
A lei é de autoria do presidente da CMS, o vereador Carlos Muniz (PSDB), e está em vigor desde o dia 12/5. Segundo a nova norma, sancionada pelo prefeito Bruno Reis em 2023, os supermercados de Salvador estão autorizados a cobrar R$ 0,25 por cada sacola plástica.
Olha, olha. João Henrique, ex-prefeito de Salvador, e o presidente do PL na Bahia, João Roma, se reuniram na terça-feira, dia 26/9, para debater possíveis entendimentos eleitorais para o próximo pleito.
Além da provável filiação de João Henrique ao PL de olho no retorno para a Câmara Municipal, a desativação do trem do Subúrbio e a possível construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foram tema do encontro.
Sobre a entrada no PL, João Henrique já recebeu o aval de João Roma que afirmou que a entrada “só depende da vontade dele”.
O ex-prefeito de Salvador, João Henrique Barradas Carneiro e o ex-secretário de Educação, Cultura, Lazer e Turismo (Secult), João Carlos Bacelar Batista, terão que devolver – de forma solidária – aos cofres municipais, um total de R$ 47,7 milhões em razões de irregularidades e desvio de recursos em convênios celebrados com a ONG Fundação Pierre Bourdieu, nos anos de 2011 e 2012. Cada um deles terá que pagar, ainda, uma multa de R$50 mil. A decisão é do Tribunal de Contas dos Municípios, que julgou na sessão desta terça-feira (20/04), por meio eletrônico, relatório de auditoria realizada sobre os quatro convênios que foram celebrados pela prefeitura com a fundação, envolvendo um total de R$ 115 milhões.
O conselheiro José Alfredo Rocha Dias, que relatou o processo de análise da auditoria, em seu voto – aprovado à unanimidade – determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra os gestores, de forma que possa o MPE avaliar a utilização dessas conclusões em ação civil de improbidade administrativa já ajuizada. Será encaminhada, ainda, cópia do processo à Polícia Federal e Polícia Civil do Estado da Bahia – que investigou o caso na Operação “Prometeus” – para informação e eventuais ações.
A auditoria foi instaurada pelo TCM diante da constatação de que os repasses oriundos dos convênios celebrados com a ONG apresentavam significativas diferenças entre os montantes declarados no Sistema SIGA, do tribunal, e os valores constantes da documentação que compunha as prestações de contas. Isto porque, embora a soma dos recursos previstos para a execução dos quatro convênios fosse da ordem de R$115.964.476,93, foram encaminhados para análise do tribunal documentos relativos ao emprego de apenas R$33.913.135,99.
O relatório elaborado pelos auditores do TCM apontou a existência de diversas irregularidades e vícios na celebração e execução dos convênios, “além da patente falha e precariedade das prestações de contas”. Destacaram que a celebração dos convênios ocorreu de forma irregular, sobretudo, “pelo direcionamento na escolha da referida ONG para formalização dos convênios de cooperação técnica, pela terceirização indevida de mão de obra, pela falta de detalhamento no Termo de Convênio e no Plano de Trabalho, pela falta de especificação das despesas a serem executadas para o desenvolvimento dos projetos e pela ausência de documentos obrigatórios”.
Também chamou a atenção da equipe de auditoria a falta de acompanhamento e fiscalização da execução dos convênios por parte da Secult e, também, pela Controladoria Geral do Município, especialmente em razão da constatação da utilização dos recursos “em desacordo com o plano de trabalho, uso das verbas de um convênio em objeto de outro, falta de apresentação de prestação de contas nos prazos estabelecidos, desvio de finalidade na contratação de pessoal e, finalmente, pelas práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administração Pública nas contratações, na realização de pseudos processos licitatórios”.
Para o conselheiro José Alfredo, o relatório elaborado pelos técnicos do TCM, não só identifica uma série de irregularidades de natureza formal e inobservância a regramentos próprios nos processos de repasse dos recursos e suas respectivas prestações de contas, “como também aponta graves desvios e uso indevido das verbas”. Afirmou também que, embora os convênios – ao menos em teoria – tivessem por objeto a “modernização da gestão educacional”, serviram exclusivamente para a contratação de pessoal para os diversos setores da Secretaria de Educação e dos Centros Municipais de Educação Infantil – CMEI.
Sobre esse ponto, o documento revela que, entre os meses de junho e dezembro de 2012, foram contratados, em média, 1.382 profissionais para as atividades de “Analista, Coordenador de Recursos Humanos, Coordenador de Departamento Pessoal, Assistente Didático-pedagógico, Assistente A, Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, Auxiliar de Secretária, Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar de Apoio, Assistente de Manutenção, Motorista e Porteiro”.
O relatório destacou as seguintes ilegalidades: “Direcionamento na escolha do convenente para formalização dos instrumentos de cooperação técnica; utilização incorreta do instrumento de convênio para a realização de cooperação técnica com uma Organização não Governamental; ausência de documento comprobatório de notificação à Câmara Municipal relativo às celebrações dos Convênios; ausência de documentos obrigatórios à celebração dos convênios; fraudes na documentação fiscal na ordem de R$14.289.458,81; comprovantes de despesas apresentados com irregularidades na Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF; e contratação de pessoal, mesmo após a denúncia do convênio”.
Foram apontadas ainda, como irregularidades, a “transferência de recursos financeiros à entidade, efetivada após a denúncia do convênio; ausência de parecer técnico e de ação fiscalizadora por parte da SECULT na execução dos convênios; ausência de documentos essenciais para a composição das prestações de contas; realização de despesas em desacordo com o previsto nos planos de trabalho; divergência entre as informações constantes no CNPJ e em Notas Fiscais emitidas pelas empresas; ausência de comprovação de despesas no montante de R$12.934.741,11; terceirização irregular de mão de obra no montante de R$26.819.611,39; desvio de função dos prestadores de serviços; recibos de pagamento dos prestadores de serviços autônomos com dados incompletos; burla à modalidade de procedimento licitatório; ausência de segregação de funções na Coordenação e na Fiscalização dos Convênios; utilização de recursos financeiros de um convênio para realização de despesas atinentes a outro; ausência de parecer do controle interno; uso indevido de “verba indenizatória” para pagamento de pessoal contratado pela ONG; e, por fim, a não apresentação ao TCM de prestações de contas correspondentes ao montante dos valores efetivamente repassados à ONG”.
O Ministério Público de Contas, através do procurador Danilo Diamantino, opinou pelo conhecimento e procedência das conclusões da auditoria, sugerindo a aplicação de multa e a penalidade de ressarcimento com recursos próprios dos dois gestores, do valor de R$47.728.542,43. Recomendou, ainda, a formulação de representação ao Ministério Público Estadual “para apurar eventuais atos enquadrados com crime ou improbidade administrativa”.
Detonou. O vereador Paulo Magalhães Júnior (PV), líder do prefeito ACM Neto na Câmara Municipal de Salvador, foi entrevistado pelo apresentador Adelson Carvalho na Rádio Sociedade nesta quinta-feira, dia 28/3 e detonou a administração do ex-prefeito João Henrique.
Perguntado como se sentiu em oito anos da administração passada, Paulo não pensou duas vezes e largou a joça. “Uma tragédia, uma lástima. A gente tinha vergonha de ser vereador. Eu sentia p sofrimento das pessoas”, desabafou.
Ainda aproveitando a entrevista, o parlamentar municipal incrementou a fúria contra o ex-gestor municipal. “Adelson, os vereadores eram hostilizados nos bairros”, completou.
A volta. O ex-prefeito de Salvador, João Henrique (PRTB), deve concorrer de novo a um cargo no Executivo, em 2020. O ex-gestor da Capital Baiana pertence ao partido do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
Ele disse, que não há uma definição sobre em que Cidade seu nome deve ser colocado como candidato a prefeito. Pode ser Salvador, Cidade que foi comandou por oito anos, ou Feira de Santana, sua terra natal, são as opções.
“O partido não atingiu a cláusula de barreira. Temos um plano de fazer o PRTB crescer e, para isso, precisamos colocar candidaturas próprias a prefeito nas maiores cidades. Ficamos de sentar e conversar logo agora, passado o carnaval”, explicou.
Lembrando que João foi o quarto colocado na eleição para governador do Estado no ano passado, com 0,58% dos votos. Até a definição, o ex-prefeito deve retornar ao rádio. “De preferência, alguma que possa ser sintonizada em Salvador e também em Feira de Santana”, concluiu.
Vixe. Caiu como uma verdadeira bomba a declaração do candidato ao Governo da Bahia, José Ronaldo (DEM), em apoio ao candidato à Presidência pelo PSL Jair Bolsonaro no debate da TV Bahia na terça-feira, dia 2/10. A declaração surpreendeu o prefeito de Salvador e apoiador, ACM Neto, e provocou susto até no governador Rui Costa (PT). O anúncio ainda promoveu risadas ironia do pretendente ao governo da Bahia João Henrique Carneiro (PRTB), que se diz o autêntico representante de Bolsonaro no Estado. Abordado pela imprensa, João Henrique largou: “Aí eu tenho que dar risada, só dando risada”.
Vixe. A Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira 22/8, pela TV Bahia aponta que o ex-prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PRTB) tem a maior rejeição do eleitorado entre os candidatos a governador. De acordo com o levantamento, 29% dos entrevistados disseram que não votariam nele.
O Governador Rui Costa (PT) aparece como o segundo colocado, com 19% das citações negativas. Logo atrás dele vêm empatados Célia Sacramento (Rede) e José Ronaldo (DEM), com 18%. Marcos Mendes (PSOL) e João Santana (MDB) somam 16%.
A pesquisa tem 95% de confiança, margem de erro de 3 prontos para mais ou menos. A consulta está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BA-03534/2018.
Olha aí. O ex-prefeito de Salvador João Henrique Carneiro, foi confirmado como candidato ao posto de governador da Bahia pelo PRTB, nas eleições de 2018. A confirmação na disputa, aconteceu na terça-feira 31/7, durante convenção estadual da legenda, em Salvador.
O partido adiou a escolha do vice e comunicou que a definição do nome deve ocorrer até o domingo 5/8, último dia para realização das convenções partidárias destinadas a deliberar sobre escolha de candidatos e coligações, conforme calendário eleitoral.
Largou a joça. Em entrevista ao apresentador Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade, nesta quarta-feira, dia 6/6, o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato a governador da Bahia (PRTB), abriu o verbo.
João demonstrou grande prestígio e moral com os servidores públicos “Salário decente, de qualidade e respeito ou foi João Durval no estado ou João Henrique na prefeitura”, detonou.
O apresentador peguntou sobre a atuação do ex-ministro Geddel Vieira Lima, na Prefeitura e João Henrique respondeu que tem gratidão pelo ex-ministro, preso desde o dia 8 de setembro de 2017. “Não sou ingrato. As duas pontes em Ilha de Maré com recursos à época do Ministério da Integração”, completou.
Quanto aos debates que devem ser promovidos pelas emissoras de TV com os candidatos, João Henrique afirmou que vai participar de todos. “Vou para o debate. A gente sempre ganha o debate contra a mentira”.
Olha aí. Por unanimidade, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), confirmou na manhã desta sexta-feira, dia 30/9, a candidatura do ex-prefeito de Salvador João Henrique (PR) a vereador da capital.
Impetrado pelo Ministério Público Eleitoral, o recurso visava derrubar o deferimento feito pelo juiz Osvaldo Rosa Filho. O MPE argumentou que JH deveria ser enquadrado na lei da Ficha Limpa.
O magistrado, no ato do deferimento, afirmou na decisão que a Lei da Inelegibilidade se aplica aos gestores com contas rejeitadas por irregularidade insanável e “que configure ato dolo de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo poder Judiciário”. O que não foi o caso do ex-prefeito.
Bateu o martelo. O Partido da República (PR), decidiu apoiar o pré-candidato do PP, Cláudio Silva, para as eleições de outubro em Salvador. A decisão foi tomada durante encontro com os pré-candidatos a vereador, que começou às 11 da noite desta quarta-feira, dia 20/7, e terminou no final da manhã desta quinta-feira, dia 21/7. “Fechamos a decisão. Reunimos com todos os pré-candidatos a vereador e eles decidiram por unanimidade apoio a Cláudio Silva. Eles acharam que é melhor candidato para o PR, pelo trabalho, pela desenvoltura, tem uma história”, disse o deputado federal José Carlos Araújo, presidente estadual do PR. O parlamentar também confirmou que o ex-prefeito de Salvador João Henrique Carneiro sairá como candidato a vereador este ano e já é considerado puxador de votos para o partido, em decorrência dos mais de 100 mil votos conseguidos na candidatura a deputado em 2014. “É nome que tem grande eleitorado em Salvador. [Talvez] Ele seja puxador de votos e talvez o vereador mais votado de salvador”, confiou.
Olha aí. João Leão (PP), vice-governador da Bahia, afirmou que o ex-prefeito de Salvador, João Henrique (PR), é aceito por ele em qualquer posto numa eventual chapa com Cláudio Silva (PP) para disputar a prefeitura de Salvador em 2016.
“Olha, João Henrique é uma grande figura. Gosto muito dele e ele é importante em qualquer posto da chapa”, afirmou, neste sábado, dia 25/6, na Cidade de Cachoeira, durante a transmissão simbólica da sede Governo do Estado para a Cidade.
Porém, segundo Leão, JH tem outros planos para o futuro: “fiquei sabendo que ele quer ser candidato a vereador”, disse.
João Leão, vice-governador (PP), se reuniu com os pré-candidatos a prefeito de Salvador, Cláudio Silva (PP) e João Henrique (PR) para discutir estratégia de montagem da chapa para as eleições municipais na capital, além de análise dos cenários políticos nacional e no estado.
A pretensão de Leão é formar um bloco entre PP, PR e PTN para a disputa na capital. “Nosso objetivo é apresentar uma chapa competitiva que colabore com o debate e faça valer a força das legendas do nosso bloco. Ao contrário de listas imaginárias que já circulam por aí, nós vamos eleger uma bancada considerável na Câmara de Vereadores e vamos ganhar a eleição”, concluiu o vice.
É o povo? Salários de 12 dos 26 prefeitos das capitais do Brasil tiveram aumento em 2013. É o que mostra levantamento apurado por jornalistas do G1 pelo Brasil. A remuneração paga aos prefeitos é fixada pela Câmara Municipal de cada Cidade.
O maior reajuste em relação a 2012 foi registrado em Salvador (BA), onde o prefeito ACM Neto (DEM) recebe R$ 18.038,10, valor 73,4% superior ao salário de R$ 10.400 recebido por João Henrique, ex-prefeito.
Outras capitais que aumentaram os rendimentos de prefeitos foram:
— Florianópolis (52,3%)
— Natal (42,8%)
— Aracaju (40,3%)
— Campo Grande (36%)
— Teresina (27,9%)
— Porto Velho (27,1%)
— Vitória (24,6%)
— Belo Horizonte (22,8%)
— João Pessoa (22,2%)
— Macapá (13,2%)
— Belém (12,7%)
A assessoria de imprensa do prefeito ACM Neto informa que, “apesar do aumento, aprovado no ano passado, ele ainda tem um dos menores salários do país”. Fonte: Tribuna da Bahia
O ex-prefeito da capital baiana, João Henrique, está oficialmente filiado ao PR. O partido afirma que está atraindo reforços para a a eleição municipal de 2016 em Salvador. A filiação de JH foi formalizada a convite do deputado federal e presidente do PR na Bahia, João Bacelar, que tem buscado nomes com história política para integrar a ala.
Segundo o ex-Chefe do Executivo Municipal – que administrou a capital baiana por dois mandatos consecutivos (2005-2012), a escolha pela sigla se deu em consequência dos nomes que fazem parte do partido e sobre o histórico da ala.
“Sempre admirei o partido e tenho aproximação com os parlamentares do PR. Acompanho e admiro o trabalho de Jonga no Parlamento e as suas articulações políticas há muito anos. Em relação a Zé Rocha, temos estreitos laços por conta do Vitória. Na mesma época que ele era presidente do Vitória meu pai, João Durval, era governador da Bahia. Zé Rocha deu o nome do estádio ao ex-presidente do clube, o Sr. Manoel Barradas, o meu avô, em forma de homenagem. O deputado Reinaldo Braga foi meu colega de parlamento durante dois mandatos na Assembleia Legislativa da Bahia. Estou muito feliz em ajudar a alavancar ainda mais o Partido da República no Estado”, afiançou.
Sobre a ida do ex-gestor da capital baiana à legenda, o presidente do PR – que está cotado para sair candidato prefeito da capital baiana- disse que o nome do ex-gestor da cidade integrando a legenda fortalece ainda mais o partido.
“João Henrique tem um nome forte em todo o Estado. Já que foi prefeito de Salvador, vereador na capital e, também, deputado estadual. Sempre foi eleito pela imprensa melhor vereador e deputado. Dessa forma, queremos o nosso mais novo integrante pleiteando o cargo de prefeito ou vereador.”, disse.
O ex-secretário de Transportes da administração do ex-prefeito João Henrique, José Mattos, também é alvo de investigação da Polícia Federal. Segundo informações do Bahia Notícias, os policiais estiveram na casa de Mattos, que tem ligações políticas com o vice-governador João Leão (PP), na manhã desta terça-feira, dia 14 para realizar buscas e apreensões como parte da Operação Politeia deflagrada em 11 municípios da Bahia em parceria com o Ministério Público.
A Polícia Federal afirmou que não pode divulgar os nomes dos envolvidos na ação e que as informações devem ser divulgadas ainda na tarde dessa terça.
Vixe. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) revelou que o ex-prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (sem partido) acumula a dívida de R$ 5 milhões ao erário da cidade, por conta de multas e ressarcimentos que deveriam ser pagos após sucessivas rejeições de contas da sua gestão. JH teve as contas dos seus últimos quatro anos de governo, entre 2008 e 2012.
Caso o ex-prefeito se recuse a pagar, ele não poderá concorrer às eleições do ano que vem, o que até agora segue nos seus planos. Conforme o relatório do TCM, são 11 multas, que somam R$ 201.715. Além disso João ainda teria que custear 26 ressarcimentos, no total de R$ 5.029.775,42. A dívida deveria ser paga até o dia 5 de julho de 2016, prazo para registros de candidatos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Vixe. Os vereadores de Salvador rejeitaram nesta quarta-feira, dia 1, por 21 votos a oito, as contas de 2012 do ex-prefeito João Henrique, seguindo o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que apontou irregularidades. A defesa do gestor foi feita pelo vereador Geraldo Júnior (SD), que classificou as ressalvas do TCM como “vícios plenamente sanáveis” e apelou para que os colegas levassem em conta apenas questões técnicas. Esta é a quarta vez que o Tribunal de Contas rejeita as contas do ex-gestor.
Pela oposição os vereadores Hilton Coelho (PSOL) e Aladilce Souza (PCdoB) defenderam a rejeição das contas, apontando entre as irregularidades o desrespeito à Constituição que determina o mínimo de 25% de aplicação da receita em educação. Presidente da Comissão de Educação, Sílvio Humberto (PSB) também fez questão de ressaltar o “estrago deixado nas escolas pela administração anterior e o não cumprimento do mínimo de 25%”.
Votaram contra o parecer do TCM, além de Geraldo Júnior, os vereadores do PTN Carlos Muniz, Toinho Carolino, Kiki Bispo e Beca, Leo Prates (DEM), Alemão (PRP) e José Trindade (PSL).
Mesmo depois de ser duramente criticado pela população após seus dois mandatos, (8 anos), o ex-prefeito de Salvador, João Henrique, ainda tem esperança de voltar ao cargo. Na noite da última quinta-feira, dia 28, durante o lançamento do livro ‘João Durval um Construtor de Caminhos’, que homenageia o seu pai e aconteceu na Praça Central do Shopping Boulevard, em Feira de Santana, ele afirmou que poderá se candidatar novamente na capital baiana.
Durante entrevista ao site Acorda Cidade, João Henrique disse que não é mais “odiado” pela população de Salvador e isso aumenta a possibilidade da candidatura. “Isso ocorreu pelo o que a mídia fez que foi criar a figura de um monstro. Mas se essa energia continuar de favorecimento a um retorno e se os partidos que estão em Salvador acharam que não há outro nome para disputar e para assumir as bandeiras de defesa da população, há uma possibilidade”, destacou.
Atualmente sem nenhum partido, o ex-prefeito afirmou que tem recebido proposta de vários partidos, mas que ainda nenhuma escolha foi tomada. “Quero aguardar que os partidos conversem entre si, pois uma candidatura majoritária é diferente de uma candidatura para vereador”, afirmou.
João Henrique ainda revelou que pretendia disputar as eleições de 2016 para prefeito de Feira de Santana, mas que a nomeação do irmão Sérgio Carneiro para o cargo de secretário de Relações Institucionais, o fez desistir da ideia. “Era uma hipótese, mas com esse convite que foi feito para Sergio, acho que as coisas ficam mais claras em Feira de Santana. Ficamos honrados com a oportunidade de Sergio ajudar Ronaldo e vibrei com o convite, afinal de contas, o início da carreira política de José Ronaldo sempre foi ao lado de João Durval, então fico feliz quando vejo Sergio trabalhando junto com Ronaldo”, explicou.
Olha aí. O ex-prefeito de Salvador, João Henrique, entrou com uma representação no Ministério Público do Estado (MP-BA),contra aumentos que ele considera abusivos nas contas de luz e água e esgoto, anunciadas na semana passada. De acordo com o documento, entregue nesta segunda-feira, dia 4, o objetivo é anular o reajuste de 9,97% nas contas de água – previsto para 6 de junho deste ano – e o aumento de 11,43% aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No texto, JH afirma que “não há freios nesta ação arrecadatória insana e sem limites” por parte das concessionárias dos serviços, Coelba e Embasa, e justifica que as medidas têm um impacto ainda maior por causa da redução dos salários reais, tanto no âmbito público quanto privado – já que, segundo ele, os reajustes salariais estão abaixo da inflação. Na representação, o ex-prefeito, que ficou conhecido no início da carreira política por obter liminares contra reajustes e contra cobranças consideradas abusivas, pede que o MP-BA entre com uma Ação Civil Pública para caracterizar as medidas como práticas abusivas e anular os aumentos.