Muita atenção. Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) – associados à covid-19 – mantiveram a tendência de alta já registrada nas últimas semanas no Amazonas e São Paulo e também apresentam tendência clara de aumento no Ceará e no Rio de Janeiro.
É o que revelam informações divulgadas sexta-feira, dia 10/3, no último Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados de 26 de fevereiro a 4 de março apontam, ainda, para sinais iniciais de aumento em Mato Grosso do Sul e no Pará.
O avanço da SRAG por covid-19 – que gera hospitalizações – está mais associado a casos na população adulta. O InfoGripe também registra crescimento de casos entre crianças e adolescentes, mas não há uma associação viral clara, segundo o coordenador do boletim, Marcelo Gomes.
“Na Bahia, em Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo, existe aumento nos casos positivos para rinovírus nas crianças até 11 anos”, disse o pesquisador, em texto divulgado pela Agência Fiocruz de Notícias.
Números da covid. Um estudo divulgado na terça-feira, 24/1, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) traçou um perfil dos profissionais de saúde mortos no primeiro ano da pandemia de covid-19 e mostrou que mais enfermeiros foram vítimas da doença na Região Norte que na Região Sudeste. O trabalho foi publicado na revista científica Ciência & Saúde Coletiva.
A autora principal do artigo, Maria Helena Machado, diz que os dados regionais de mortalidade dos profissionais de saúde por covid-19 entre março de 2020 e março de 2021 são “uma fotografia real, crua e dura da desigualdade social que impera no país e no Sistema Único de Saúde [SUS]”.
A pesquisa mostra que, dos 582 mil enfermeiros que existem no país, apenas 7,6% estão na Região Norte, e 45,1%, na Região Sudeste. Mesmo assim, dos 200 enfermeiros mortos por covid-19 e contabilizados pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) no primeiro ano da pandemia, 29,5% eram do Norte e 26,5%, do Sudeste. Em números absolutos, foram 59 vítimas no Norte, e 53, no Sudeste.
“É lá [Região Norte] que se vê com clareza onde o genocídio dos profissionais se deu forma mais aguda. É onde tem piores condições de trabalho e maior aglomeração da população desesperada por atendimento. O Amazonas foi um exemplo vivo do descaso com que a Amazônia Legal vem sendo tratada no país. Ela ficou muito descoberta e desprotegida”, disse a pesquisadora, em texto publicado pela Agência Fiocruz de Notícias.
O Amazonas foi o estado brasileiro em que houve mais mortes de enfermeiros no primeiro ano da pandemia, com 12,5% do total. São Paulo teve 10,5%, e Rio de Janeiro, 9,5%.
Subnotificação
Outro alerta trazido pela pesquisa é a possível subnotificação nos dados de profissionais de saúde vítimas da pandemia. O estudo cita números da Organização Mundial da Saúde (OMS) que estima pelo menos 115 mil profissionais da saúde vítimas da covid-19 até maio de 2021, em todo o mundo, mas considera que o total pode ser ainda maior.
Para o estudo da Fiocruz, foram usados os bancos de dados do Cofen e do Conselho Federal de Medicina (CFM), mas a pesquisa chama a atenção para o fato de não haver no país sistematização dos números de contaminados e de mortes entre os trabalhadores da saúde.
“É importante assinalar que a escassez e, por vezes, a ausência sistemática de dados sobre óbitos de profissionais de saúde em geral durante a pandemia é um fato grave. Isso implica um apagão de fatos que aconteceram e estão acontecendo com esses trabalhadores, gerando um cenário de incertezas na pandemia e no pós-pandemia”, diz um trecho do artigo.
Médicos e auxiliares de enfermagem
A disparidade entre a proporção de profissionais e a proporção de mortes também aparece entre médicos e auxiliares de enfermagem. Com apenas 4,5% dos médicos do país, mas teve 16,1% dos óbitos entre esses profissionais. Entre os auxiliares de enfermagem, 8,7% estão no Norte, enquanto 23,2% das vítimas dessa categoria profissional se concentram nesses estados.
A pesquisa mostra ainda que 75% dos médicos mortos estavam acima dos 60 anos, enquanto 80% dos técnicos ou auxiliares de enfermagem mortos estavam abaixo dessa faixa etária.
“A enfermagem tem uma inserção mais institucional, assalariada e com tempo de trabalho predeterminado. Boa parte da enfermagem no Brasil tem assegurado o direito formal à aposentadoria. Na medicina, é exatamente o contrário, pois infelizmente os médicos estão cada vez mais de forma autônoma no mercado profissional. A outra questão é que as categorias da enfermagem têm inserção no mercado de trabalho em fases da vida bastante distintas. Os técnicos podem iniciar a jornada por volta dos 18 anos, por exemplo. Os enfermeiros, assim como os médicos, precisam primeiro se formar na universidade, mas o curso de medicina é mais longo, fazendo que com que esses profissionais entrem mais tarde no mercado, o que também contribui para o prolongamento de suas carreiras”, analisa a pesquisadora.
O perfil dos profissionais da enfermagem mortos por covid-19 foi principalmente de mulheres negras. Entre os enfermeiros vitimados, 59,5% eram mulheres, enquanto, entre os auxiliares de enfermagem, elas eram 69,1%. Já em relação à raça, 31% dos enfermeiros que morreram por Covid-19 eram brancos, e 51%, pretos e pardos. Já entre os auxiliares e técnicos, 29,6% eram brancos e 47,6% pretos e pardos.
Entre os médicos, 87,6% das vítimas são homens, e 12,4%, mulheres. A pesquisa informou que dados sobre cor e/ou raça não estão disponíveis no caso dos médicos.
Olha aí. O Ministério da Saúde e o laboratório Pfizer assinaram, na sexta-feira, dia 30/12, um acordo para a compra de mais 50 milhões de doses da vacina contra covid-19. O contrato prevê, neste momento, a entrega de vacinas bivalentes para pessoas acima de 12 anos e vacinas monovalentes para crianças de 6 meses a 11 anos.
A compra complementa o contrato vigente, que chegará a um total de 150 milhões. Ao longo de 2022, 81 milhões de doses já foram entregues ao Brasil. As 69 milhões de doses restantes serão entregues até o segundo trimestre de 2023.
Na faixa etária de 6 meses a 4 anos de idade estão previstas duas entregas em 2023: a primeira, com 16 milhões de doses, no primeiro trimestre, e a segunda, com 6,68 milhões de doses, no segundo trimestre.
Para as crianças de 5 a 11 anos de idade, o contrato prevê também duas entregas: a primeira, com 11 milhões de doses, até o primeiro trimestre, e a segunda, com 6,57 milhões, no segundo trimestre. Já para o público adulto, está prevista uma entrega de 9,7 milhões de doses da vacina bivalente BA.4/BA.5 até junho.
O contrato vigente também inclui a entrega de potenciais vacinas, adaptadas às novas variantes, que venham a ser aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), diz o ministério.
Até o momento, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 38 bilhões na aquisição de vacinas contra a covid-19. A pasta distribuiu mais de 577 milhões de doses de imunizantes para todos os estados e o Distrito Federal.
Cancelou. A Prefeitura da Cidade de Guanambi no Sudoeste da Bahia, anunciou a suspensão da festa de Réveillon da Cidade por causa do aumento dos casos de covid-19. A decisão foi tomada na quarta-feira, dia 21/12, em reunião com o Conselho Municipal de Saúde (CMS).
Segundo o CMS, existiria alto risco epidemiológico por conta da realização de um evento de grande porte em uma área na qual seria praticamente impossível adotar cuidados e controle de acesso. Nessa situação, haveria risco de potencializar a disseminação da doença.
Olha a vacinação. A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue com a aplicação da 5ª dose de reforço exclusivamente para pessoas imussupressas com 18 anos ou mais, inclusive, gestantes e puérperas com esta condição clínica elencadas na Nota 221/2022). Para ter acesso a dose, é necessário ter o nome na lista do site da SMS.
Ainda para o grupo de imunossupressos, a 4ª dose também segue sendo ofertada para pessoas com 12 anos ou mais também com a obrigatoriedade do nome na lista do site da SMS.
Amanhã, também será aplicada, entre 08h e 12h, a 1ª dose Pfizer Baby para crianças de 6 meses até 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades. Os pais e responsáveis pelos menores deverão fazer o agendamento no portal (vacinahoramarcada.saude.salvador.ba.gov.br) para ter acesso ao imunizante e comparecer ao local e hora marcados, munidos da original e cópia do comprovante de residência, cartão SUS e cartão de vacina da criança.
A mobilização contempla também a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas com 18 anos ou mais, em esquema “LIBEROU GERAL”, independentemente de ser residente do município, ou seja, mesmo não morando em Salvador ou não tendo tomado as doses aqui, o cidadão será contemplado. O único requisito é ter o cartão SUS vinculado a algum município do estado da Bahia.
O interessado deve apresentar OBRIGATORIAMENTE originais e cópias do cartão de vacina ou carteira nacional de vacinação digital (CONECTSUS atualizado), documento de identificação com foto e comprovante de residência do município do Estado da Bahia.
Os demais grupos que não estão incluídos na estratégia ‘Liberou Geral’ devem residir em Salvador e ter o nome na lista do site da Secretaria Municipal da Saúde. Amanhã segue ainda a vacinação para crianças de 03 a 11 anos com nome na lista do site da SMS.
A imunização também segue para os indivíduos com 18 anos ou mais vacinados com a Janssen no esquema primário. Ou seja, seguindo a orientação da Nota Técnica nº 177/2022-CGPNI/DEIDT/SVS/MS que estabelece que todos os indivíduos que receberam como esquema primário a vacina Janssen (Dose Única), entre 18 e 39 anos de idade estão orientados a receber um segundo reforço e, todos os indivíduos de 40 anos e mais, estão orientados a receber um terceiro reforço, igualando o quantitativo total de vacinas referentes aos demais esquemas vacinais com vacinas COVID-19.
Olha aí. Na Bahia, nas últimas 72 horas, foram registrados 3.297 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,19%), 3.684 recuperados (+0,22%) e 2 óbitos. Dos 1.727.338 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.688.765 já são considerados recuperados, 7.694 encontram-se ativos e 30.879 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações, segundo a SESAB.
O boletim epidemiológico da segunda-feira, dia 5/12, contabiliza ainda 2.061.426 casos descartados e 364.409 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 69.905 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Mais leitos. Como mais uma medida preventiva para enfrentamento à covid-19 em Salvador, a Prefeitura reabriu, a partir do sábado, dia 3/12, 40 novos leitos no Hospital Sagrada Família, no Monte Serrat, Cidade Baixa. Os detalhes da iniciativa foram apresentados pelo prefeito Bruno Reis e pelo titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Decio Martins, dentre outras autoridades.
São 20 leitos de enfermaria adulto que passam a funcionar imediatamente, além de 10 leitos de enfermaria pediátrico e 10 leitos de UTI adulto – estes últimos entram em funcionamento ao longo dos próximos dias. A gestão do serviço ficará a cargo das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).
Na ocasião, o prefeito ressaltou que a medida foi tomada para aliviar a demanda das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que têm registrado, na maioria, casos leves do coronavírus. “Estamos mais uma vez reabrindo esta unidade como forma preventiva e, se for necessário, temos capacidade para reativar novos leitos e estruturas”, afirmou.
No entanto, para o chefe do Executivo municipal, a vacinação é a estratégia mais eficaz para evitar, principalmente, situações mais graves. “Estamos vendo que a situação hoje é bem diferente em comparação ao ano passado, devido à vacina. Por isso, ressaltamos a necessidade de os cidadãos completarem o ciclo vacinal. Hoje mesmo a Prefeitura está realizando mais uma edição do Dia D de vacinação, então convocamos a todos que ainda não tomaram a primeira dose ou a dose de reforço para comparecer aos postos”, completou Bruno Reis.
Se ligue. Na Semana Epidemiológica 46 (de 13/11/2022 até 19/11/2022) foram registrados 2.988 novos casos de COVID-19 (+195,3% em relação a SE anterior), uma média de 1.260 casos ativos (+51,2% em relação a SE anterior) e 5 óbitos foram notificados.
Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
As informações de imunização contra a Covid-19 continuarão sendo disponibilizadas no Painel de Vacinação, no site https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/. Os dados serão atualizados toda segunda-feira. Esta mudança em nada compromete a ação da vigilância à saúde no monitoramento da doença.
Se ligue. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 466 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%), 348 recuperados (+0,02%) e 2 óbitos. Dos 1.694.803 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.663.407 já são considerados recuperados, 700 encontram-se ativos e 30.696 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.
O boletim epidemiológico da quinta-feira, dia 22/9, contabiliza ainda 2.027.291 casos descartados e 358.372 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas da quinta. Na Bahia, 68.534 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação
Até o momento a Bahia contabiliza 11.655.724 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.817.972 com a segunda dose ou dose única, 7.300.633 com a dose de reforço e 2.207.918 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.043.407 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 676.098 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 e 4 anos, 47.223 tomaram a primeira dose e 7.742 já tomaram a segunda dose.
Atenção. O Governo Federal simplificou algumas medidas de controle adotadas em decorrência da pandemia de covid-19 para a entrada de estrangeiros no país.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a publicação da Portaria Interministerial nº 678 no Diário Oficial da União de segunda-feira, dia 12/9, o viajante não precisará mais cumprir uma série, mas apenas alguns dos requisitos necessários ao ingresso em território nacional.
Em nota, a Anvisa diz que a medida simplifica os controles hoje existentes, pois permite a qualquer viajante cumprir algum dos requisitos necessários. Segundo a agência, o visitante pode, por exemplo, optar por apresentar apenas o comprovante de vacinação, ou um teste com resultado negativo, ao chegar ao Brasil.
As novas regras já estão em vigor e devem ser observadas por viajantes e operadores de transporte nos modais aéreo, aquaviário e terrestre.
A Anvisa acrescenta que a recomendação é reiterada por posicionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ressalta que as “políticas para testes e quarentena devem ser revisadas regularmente”, de forma a garantir que sejam suspensas quando não mais necessárias.
Referindo-se à alteração promovida pela portaria nas regras para a entrada de viajantes no Brasil, a Anvisa lembra o alerta da OMS para a necessidade de serem oferecidas alternativas de viagem para indivíduos não vacinados, como por meio do uso de testes de detecção.
Vacina brasileira. A vacina contra covid-19 desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pode ter os primeiros testes em humanos no início do ano que vem, segundo expectativa dos cientistas envolvidos no projeto. O imunizante SpiN-TEC vem obtendo bons resultados em laboratório e nos testes com animais, e o estudo em voluntários depende, neste momento, do envio de resposta às últimas exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A vacina começou a ser desenvolvida em março de 2020 pelo CTVacinas da UFMG, em parceria com a Fiocruz Minas, e recebeu apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. No fim de julho de 2021, os pesquisadores deram início ao pedido de autorização para a realização de testes em humanos, e, desde então, discutem com a Anvisa como deve ser o protocolo de testes e as exigências que precisam ser atendidas.
“A Anvisa tem realizado reuniões técnicas para orientar os pesquisadores na instrução do processo e para o cumprimento integral dos requisitos faltantes e necessários para a avaliação da proposta de pesquisa clínica”, disse a Anvisa à Agência Brasil. “Neste momento, a Anvisa aguarda a apresentação dos documentos e informações faltantes pelos desenvolvedores para que o processo de autorização da pesquisa clínica possa ser concluído. O status atual do processo é ‘em exigência técnica’.”
Já aprovaram os testes com a vacina o Conselho de Ética de Experimentação Humana da UFMG e o sistema CEP/Conep, formado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). A Conep é a instância máxima de avaliação ética em protocolos de pesquisa com seres humanos, e essa aprovação é essencial para que a pesquisa siga adiante.
Os testes realizados até o momento confirmaram que a vacina confere proteção contra o agravamento de casos de covid-19 sem causar efeitos colaterais relevantes em camundongos e primatas não humanos. Em um artigo publicado no último dia 17 na revista Nature Communications, os pesquisadores apresentam dados que indicam que a SpiN-TEC induz uma resposta robusta dos linfócitos-T contra as variantes tradicional e Ômicron do Sars-CoV-2.
O pesquisador do CT Vacinas da UFMG e coordenador do estudo, Ricardo Gazzinelli, argumenta que, apesar de grande parte da população já estar vacinada, o imunizante ainda pode contribuir para o controle do cenário epidemiológico no Brasil.
“Já existem trabalhos mostrando que a resposta das vacinas atuais contra a variante Ômicron é pouco efetiva, daí a importância de desenvolvermos novas soluções que ataquem esta e outras variantes. Além disso, a SpiN-TEC tem custo baixo e alta estabilidade. As vacinas que usam RNA precisam ser congeladas a baixas temperaturas, o que dificulta o seu transporte. O imunizante da UFMG pode ser mantido em temperatura ambiente, o que facilita a distribuição para lugares longínquos”, disse o cientista, em texto divulgado pela UFMG.
Além disso, o pesquisador acrescenta, em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias, que a vacina poderá ser usada em doses de reforço, que poderão continuar a ser necessárias nos próximos anos. “Nosso pedido à Anvisa é para testarmos a capacidade de resposta em relação a esse reforço contra a Covid-19”.
A vacina SpiN-TEC tem tecnologia diferente das quatro vacinas contra covid-19 usadas até agora no Brasil: CoronaVac, AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer e Janssen. Ela usa a fusão de duas proteínas do SARS-CoV-2, S e N, para formar uma proteína “quimera”. Segundo os desenvolvedores, essa associação confere à SpiN-TEC um diferencial em relação aos demais imunizantes, que miram apenas a proteína S, por ser aquela que o vírus utiliza para invadir as células humanas.
O problema de atacar apenas a proteína S é que ela também é a que mais acumulou mutações ao longo da evolução do novo coronavírus, o que deu às novas variantes mais eficiência contra os anticorpos neutralizantes. A proteína N, por outro lado, é menos sujeita às mutações que geraram novas variantes.
Além da segurança da vacina, o estudo em humanos quer provar que, por conter a quimera com as duas proteínas, a SpiN-TEC poderá oferecer proteção contra o coronavírus e suas variantes, sem dar a elas maior chance de escape.
Números da covid. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.512 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,09%), 1.704 recuperados (+0,10%) e 22 óbitos. Dos 1.665.393 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.631.292 já são considerados recuperados, 3.680 encontram-se ativos e 30.421 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.
O boletim epidemiológico da quinta-feira, dia 4/8, contabiliza ainda 1.963.476 casos descartados e 358.631 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta quinta-feira. Na Bahia, 67.821 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação
Até o momento a Bahia contabiliza 11.644.520 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.807.737 com a segunda dose ou dose única, 6.825.614 com a dose de reforço e 1.491.957 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.009.566 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 618.922 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 e 4 anos, 11.959 tomaram a primeira dose.
Se ligue. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.489 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,09%) e 2.105 recuperados (+0,13%) e mais 5 óbitos. Dos 1.660.378 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.623.884 já são considerados recuperados, 6.140 encontram-se ativos e 30.354 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.
O boletim epidemiológico deste sábado (30) contabiliza ainda 1.955.983 casos descartados e 357.760 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste sábado. Na Bahia, 67.675 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação
Até o momento a Bahia contabiliza 11.643.151 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.755.981 com a segunda dose ou dose única, 6.769.596 com a dose de reforço e 1.418.122 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.006.743 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 613.143 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 e 4 anos, 7.980 tomaram a primeira dose.
Vixe. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 5.210 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,33%), 2.944 recuperados (+0,19%) e 2 óbitos. Dos 1.606.208 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.554.310 já são considerados recuperados, 21.826 encontram-se ativos e 30.072 tiveram óbito confirmado.
Vacinação Até o momento a Bahia contabiliza 11.624.048 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.714.692 com a segunda dose ou dose única, 6.435.013 com a dose de reforço e 886.811 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 981.830 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 571.102 já tomaram também a segunda dose.
Olha aí. O Ministério da Saúde deve liberar a quarta dose da vacina contra a covid-19 para todos os brasileiros acima de 18 anos. A previsão é que, ainda nesta semana, a faixa etária acima dos 40 anos possa receber o segundo reforço do imunizante.
Até agora, apenas pessoas com mais de 50 anos, profissionais da saúde e imunossuprimidos têm acesso à quarta dose. De acordo com informações do jornal O Globo, a pasta está avaliando se todas as faixas etárias serão contempladas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou se parte delas precisará se imunizar em clínicas particulares. Os imunizantes utilizados devem ser os da Astrazeneca e Pfizer. O intervalo de aplicação será de quatro meses após a terceira dose
“Observando o comportamento do vírus, estamos caminhando para termos, pelo menos, um (segundo) reforço na população acima de 18 anos”, disse o secretário-executivo da pasta, Daniel Pereira.
A medida se baseia na recomendação dos integrantes do Comitê Técnico Assessor em Imunizações do Programa Nacional de Imunizações (CTAI PNI), definida na última semana. Como estados e municípios têm autonomia para definir o calendário de vacinação, as datas de vacinação podem variar em cada localidade considerando as faixas etárias.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 735 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,05%) e 489 recuperados (+0,03%). Dos 1.552.934 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.520.966 já são considerados recuperados, 2.017 encontram-se ativos e 29.951 tiveram óbito confirmado. Nas últimas 24h, o estado registrou 1 óbito.
O boletim epidemiológico desta quinta-feira contabiliza ainda 1.893.757 casos descartados e 336.315 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta quinta-feira 9/6.
Vacinação
Até o momento temos 11.605.847 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.698.695 com a segunda dose ou dose única, 6.007.273 com a dose de reforço e 341.111 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 952.770 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 517.175 já tomaram também a segunda dose.
Vixe. Cerca de 6,1 milhões de baianos ainda não receberam a dose de proteção adicional da vacina contra a covid. Isso significa que mais da metade das 11,6 milhões de pessoas vacinadas com 1ª e 2ª dose no estado ainda não retornaram aos postos para garantir as 3ª e 4ª dose garantidas pelo SUS.
Para a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Adélia Pinheiro, esse número é motivo de preocupação. “A imunidade cai após 5 meses da vacinação. Por isso, é tão importante, neste momento de pré-festejos juninos, em que grande parte da população se aglomera para dançar, beber e comer, que a população reforce sua proteção a fim de evitar um novo ‘boom’ de casos após o São João”, alerta.
Segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica Estadual, Márcia São Pedro, as doses de reforço das vacinas contra covid-19 são um importante avanço no enfrentamento do vírus. “Ela garante proteção ao indivíduo e bloqueia a transmissão coletiva do vírus. Depois disso, a orientação para quem vai celebrar os festejos juninos é dar preferência a espaços abertos”, reforça a sanitarista.
Embora o número de casos ativos da doença tenha aumentado nas últimas semanas, a secretária ainda não vê motivo para a suspensão dos eventos juninos ou a adoção de alguma medida restritiva.
“Ainda que o número de casos ativos tenha crescido, os números de internações e de óbitos não sofreram alterações, o que permite que os eventos sejam mantidos ressaltando a importância da vacinação”, pontua a secretária.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 472 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%), 370 recuperados (+0,02%) e mais 1 óbito. Dos 1.549.464 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.518.665 já são considerados recuperados, 860 encontram-se ativos e 29.939 tiveram óbito confirmado.
O boletim epidemiológico desta quarta-feira 1/6 contabiliza ainda 1.884.158 casos descartados e 335.349 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta quarta.
Vacinação Até o momento temos 11.613.974 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.689.329 com a segunda dose ou dose única, 5.862.915 com a dose de reforço e 237.126 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 944.967 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 491.307 já tomaram também a segunda dose.
Deu positivo. O senador Jaques Wagner (PT), testou positivo para a covid-19 na segunda-feira, dia 30/5. O político anunciou nas redes sociais que, apesar de já ter tomado as quatro doses da vacina, os efeitos do vírus foram amenizados.
“Testei positivo para a COVID-19 nesta segunda-feira (30). Estou bem, com sintomas leves e isolado em casa, em Salvador. Felizmente, as quatro doses da vacina amenizaram os efeitos do vírus. Viva a ciência. Viva o SUS”, comentou o senador no perfil do Twitter.
Olha aí. A Bahia não teve registros de mortes por Covid-19 em 24 horas. Foram registrados 298 casos da doença e o número de casos ativos no estado está em 440. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab) nesta quarta-feira 25/5.
Desde o início da pandemia até o momento, 29.922 pessoas morreram por Covid no estado. Atualmente, 309 dos 605 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto estão ocupados, ou seja 20%. Nos leitos pediátricos, a ocupação é de 93%, com 41 dos 43 leitos ocupados.
Vacinação
Até o momento 11.611.389 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.681.563 com a segunda dose ou dose única, 5.821.273 com a dose de reforço e 188.477 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 933.893 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 465.447 já tomaram também a segunda dose.