Abra o olho. A Prefeitura de Salvador fará um concurso público para a área da saúde com 593 vagas de nível médio, técnico e superior para diversas funções. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, dia 5/6, pelo prefeito Bruno Reis, durante inauguração do Ambulatório Municipal Especializado (AME), em Pirajá.
O edital será publicado já nesta quarta, com inscrições abertas nesta quinta-feira, dia 6/6, até o dia 8 de julho. “Quem tem um sonho de ingressar na administração pública, está aí o nosso concurso. São 593 vagas, mas vocês sabem que sempre a gente chama mais, porque precisa. A gente publica o edital já hoje e amanhã estão abertas as inscrições. Esse também é um reconhecimento aos nossos servidores e à importância deles para todos nós”, disse o prefeito.
Segundo o prefeito, as vagas serão para profissionais de diversas categorias, como assistência social, biologia, enfermagem, medicina, nutrição, medicina veterinária, terapia ocupacional, farmácia, além de cargos de nível técnico, como técnico em enfermagem, em laboratório e fiscal de controle sanitário. Todos os detalhes poderão ser conferidos no edital.
O anúncio do prefeito foi feito ao lado do secretário municipal de Gestão, Rodrigo Alves. Bruno Reis lembrou que, no início da atual gestão, havia um concurso público em vigor. “Logo no início de 2021, com toda aquela crise da pandemia, nós convocamos servidores de diversas áreas, para fortalecer mais o nosso time para dar as respostas necessárias naquele momento”, frisou.
Ele ressaltou ainda que, nos últimos 11 anos, a Prefeitura convocou mais de 5 mil servidores para a área da saúde. Destacou também que, em muitos casos, além de convocar os aprovados, a gestão municipal chamou também profissionais que estavam no cadastro reserva.
A Policlínica Regional de Saúde de Eunápolis completa 2 anos de funcionamento neste sábado, 10, com muito a comemorar: um total de 73.481 procedimentos foram realizados nestes 24 meses, uma média de 3 mil exames e consultas por mês.
Todas as consultas e exames são feitos através de um agendamento prévio, que deve ser realizado pela secretária de Saúde dos municípios consorciados. Ou seja, a policlínica atende apenas pacientes que já passaram por unidades da Atenção Básica e que possuem encaminhamento para uma unidade especializada, caracterizando acesso de porta fechada.
Na policlínica de Eunápolis são consorciados 7 municípios: Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Santa Cruz Cabrália, e atendida uma população estimada em 235.381 habitantes.
As Policlínicas Regionais de Saúde são Unidades Especializadas de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, sob gestão consorciada, com fins de prestar serviços de média e alta complexidade na rede de saúde das regiões, ampliando o acesso ambulatorial às diversas especialidades e exames em busca da resolutividade, tendo como objetivos: qualificar o diagnóstico precoce e resolubilidade no tratamento.
A Bahia possui ao todo 25 Policlínicas em funcionamento, contemplando as 28 regiões de Saúde, o que corresponde a um total de 409 municípios, ou seja, 98,08% dos municípios do Estado, e assistindo a um total de 11 milhões de pessoas. A de Eunápolis teve um investimento de implantação de cerca de R$ 26 milhões e tem um custeio mensal em torno de R$ 10,3 milhões, sendo 60% financiados pelos municípios consorciados e 40% pelo Estado.
Uma política pública que visa regionalizar o acesso ao serviço de saúde de média e alta complexidade, aumentando assim, também, a satisfação dos usuários que não precisam se deslocar até os grandes centros para realizar uma tomografia computadorizada, uma ressonância magnética ou uma consulta com um especialista.
É preciso explicação. A falta de anestesistas no Hospital Geral Roberto Santos, e em outras unidades da rede estadual, é motivo de grande preocupação para os integrantes da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Tanto é assim que os deputados decidiram, na sessão da terça-feira, dia 25/4, encaminhar ofício à secretária estadual de Saúde, Roberta Santana, pedindo uma reunião urgente para tratar do assunto.
“Não lembro de ter visto isso (a falta de anestesistas) antes na Bahia e esta comissão vai ainda nesta terça-feira oficiar a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) para que ela possa esclarecer a razão dessa situação estar ocorrendo”, explicou o presidente da comissão, deputado Alex da Piatã (PSD). “Não podemos ficar omissos vendo vidas de irmãos e irmãs sendo ceifadas com esse crime de não termos anestesistas na nossa rede hospitalar”, acrescentou ele.
O problema da falta de anestesistas vem sendo denunciado desde dezembro, mas o quadro se agravou nos últimos dias, segundo explicou o deputado Eduardo Alencar (PSD). Ele lembrou que o Roberto Santos possui 640 leitos. “Pacientes graves estão deixando de ser operados. Isso é prevaricação”, afirmou.
Durante a sessão, os parlamentares foram informados que existem quatro cooperativas de anestesistas prestando serviço no Estado. Uma delas está atuando diretamente no Roberto Santos. “Não importa se estão pagando pouco ou muito, o que importa é que existe um contrato. Se a cooperativa não está satisfeita com o contrato, deixa o hospital, e nós chamamos outra empresa para prestar serviço”, acrescentou Eduardo Alencar.
Outro deputado a manifestar sua preocupação com o que está ocorrendo foi José de Arimateia (Republicanos). “A secretária de Saúde tem obrigação de levar a público o porquê isso está ocorrendo. A gente sabe que existem as prestadoras de serviço, as cooperativas, mas precisamos entender as razões que causaram esse entrave”, afirmou. Para ele, é necessário ouvir não só a secretária, mas também os médicos anestesistas sobre o tema.
Se ligue. A triagem das bolsas de sangue na hemorrede [conjunto de Serviços de Hemoterapia e Hematologia] pública brasileira passa a contar com teste específico para malária, anunciou na sexta-feira, dia 11/11, no Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A inovação trará mais segurança às transfusões de sangue e permitirá a redução de 12 meses para um mês do período de impedimento à doação [de sangue] de pessoas que estiverem em áreas endêmicas para malária.
O ganho no controle das bolsas de sangue se dá com o início da implantação do Kit Nat Plus, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). O Hemorio, no Rio de Janeiro, foi o primeiro hemocentro a receber essa tecnologia e já liberou os primeiros resultados em novembro.
Hemocentros
A implantação se dá em parceria com a Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) do Ministério da Saúde (MS). Segundo a Fiocruz, mais três hemocentros devem ser contemplados até o fim do ano e a atualização deve estar presente em todos os hemocentros do país até o final de 2023.
Desde 2011, o Kit Nat é produzido em Bio-Manguinhos e tem como alvos os vírus HIV e os causadores da hepatite B e hepatite C. Segundo a Fiocruz, desde que Bio-Manguinhos iniciou a produção do Kit Nat, 30 milhões de bolsas de sangue doadas na rede pública do Brasil foram testadas com a tecnologia fornecida pelo instituto.
O aprimoramento do kit brasileiro traz ainda a vantagem de permitir o uso em amostras de doadores de órgãos ou doadores falecidos em parada cardiorrespiratória, ampliando também a segurança em transplantes.
O novo kit desenvolvido em Bio-Manguinhos também tem ganhos de sensibilidade e otimização do tempo de análise.
Liberou. O Ministério da Saúde iniciou na quinta-feira, dia 10/11, a distribuição de 1 milhão de doses de vacinas pediátricas contra a covid-19 destinadas a crianças com idade entre 6 meses e 3 anos com comorbidades.
Os imunizantes são da Pfizer e devem ser enviados a todos os estados e o Distrito Federal até esta sexta-feira, dia 11/11.
O ministério informou ainda que, neste momento, a vacinação para essa faixa etária está restrita para crianças com comorbidades. A ampliação do grupo ainda depende de avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
A recomendação da pasta é que o imunizante contra o novo coronavírus seja aplicado simultaneamente às demais vacinas do calendário vacinal ou em qualquer intervalo na faixa etária de 6 meses de idade ou mais.
Abaixo está o quantitativo de doses para cada estado nesta distribuição:
O Hospital Martagão Gesteira aderiu ao programa “Aliança Amarte”, projeto idealizado pelo Hospital de Amor, em Barretos (SP), em parceria com o St. Jude Children´s Research Hospital, de Memphis (EUA). A iniciativa busca as melhores estratégias para diagnóstico precoce e tratamento para pacientes infantojuvenis com câncer do mundo todo.
A adesão ocorreu durante o “II Encontro Aliança Amarte”, com representantes dos 25 centros oncológicos participantes. De acordo com informações do Hospital de Amor, o programa representa “a tentativa de aumentar a sobrevida de todas as crianças dos centros que estão envolvidos na Aliança. Trata-se de um trabalho colaborativo entre vários segmentos, com profissionais da área jurídica, serviço social e todas as outras de saúde, que fazem reuniões periódicas para desenvolver as melhorias”.
Dentre os pilares da Aliança, estão: equalizar diagnósticos; padronizar tratamentos; estudos epidemiológicos e de sobrevida, além de desenvolvimento científico e inovação. Depois do encontro, realizado no início desse mês, representantes dos centros participantes se reuniram para a assinatura do “Acordo de Cooperação entre instituições médicas de saúde para tratamento do câncer infantojuvenil”.
“Com esse evento, o Martagão entrou em um seleto grupo de instituições, que irá promover uma integração multidisciplinar, na intenção de melhorar a qualidade do tratamento das crianças com câncer, além de melhorar a sobrevida. É um projeto amplo e muito bem organizado, envolvendo cirurgiões oncológicos pediátricos, oncologistas pediátricos, patologistas e enfermagem oncológica pediátrica”, destaca o diretor presidente da Liga Álvaro Bahia (mantenedora do Martagão), Braulio Xavier.
Com atendimento 100% pelo SUS, o Hospital tornou-se referência no atendimento pediátrico. Das cirurgias oncológicas feitas pelo SUS em pacientes da faixa pediátrica em 2021, o Martagão foi responsável por 67%. De janeiro a junho de 2022, o Hospital foi responsável por 40% dos atendimentos em oncologia na faixa etária pediátrica em todo o estado, também pelo SUS.
“Ao aderir a este programa, o Martagão terá a oportunidade de reforçar o tratamento dos pacientes oncológicos com os mesmos protocolos utilizados nos centros mundiais de referência na área”, acrescenta Xavier.
Hospitais de outros nove estados e do Distrito Federal participam do programa que contará com o suporte do Hospital do Amor, centro de referência no tratamento oncológico na América Latina, e do St. Jude, referência mundial no tratamento de câncer infantojuvenil.
Muito cuidado. Mais seis casos de Monkeypox foram confirmados na Bahia, na quarta-feira, dia 7/9. Os registros são de três residentes do município de Salvador, dois de Vitória da Conquista e um de Lauro de Freitas. Com estes novos casos, a Bahia totaliza 66 casos da doença, sendo 47 em Salvador; 2 em Juazeiro; 3 em Lauro de Freitas; 2 em Santo Antônio de Jesus; 2 em Vitória da Conquista; 1 em Cairu; 1 em Conceição do Jacuípe; 1 em Feira de Santana; 1 em Ilhéus; 1 em Itabela; 1 em Maracás; 1 em Mutuípe; 1 em Pé de Serra; 1 Teixeira de Freitas; e 1 em Xique-Xique. Além dos confirmados, a Bahia tem notificados 326 casos suspeitos que aguardam diagnóstico laboratorial e outros 17 casos prováveis.
Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
Muita atenção. Um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher pode se tornar um pesadelo se os cuidados devidos não forem tomados. Às vésperas do dia da gestante, comemorado nesta segunda-feira, dia 15/8, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) alerta para a diabetes mellitus gestacional, que afeta 18% das gestações no Brasil.
Condição temporária gerada pelas mudanças no equilíbrio hormonal durante a gravidez, a diabetes gestacional ocorre porque, em algumas mulheres, o pâncreas não funciona direito na gestação. Normalmente, o órgão produz mais insulina que o habitual nesse período para compensar os hormônios da placenta que reduzem a substância no sangue. No entanto, em algumas gestações, o mecanismo de compensação não funciona, elevando as taxas de glicose.
O problema pode causar complicações tanto para a mãe como para o bebê. No curto prazo, a doença pode estimular o parto prematuro e até a pré-eclâmpsia. O bebê pode nascer acima do peso e sofrer de hipoglicemia e de desconforto respiratório.
A diabetes gestacional normalmente desaparece após o parto, mas pode deixar sequelas duradouras. As mulheres com o problema têm mais chance de progredirem para a diabetes mellitus tipo 2. As crianças também têm mais chances de desenvolverem a doença e de ficarem obesos.
Recomendações
A doença pode acometer qualquer mulher. Como nem sempre os sintomas são identificáveis, a SBD recomenda que todas as gestantes pesquisem a glicemia de jejum no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês). Elas também devem fazer o teste oral de tolerância à glicose, que mede a glicemia após estímulo da ingestão de glicose.
As recomendações principais, no entanto, são o pré-natal e a alimentação saudável. Quanto mais cedo o obstetra diagnosticar a doença e iniciar o tratamento, menores as chances de a mãe e o bebê sofrerem alguma complicação no curto e no longo prazo.
Além do controle das glicemias capilares, o tratamento da diabetes gestacional consiste num estilo de vida mais saudável, com atividade física e alimentação regrada. As refeições devem ser fracionadas ao longo do dia. As gorduras devem dar lugar às frutas, verduras, legumes e alimentos integrais. Se não houver contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados também devem fazer parte da rotina.
Na maior parte das vezes, esses cuidados dispensam a aplicação de insulina. Se, ainda assim, os níveis de glicose continuarem altos, o médico pode indicar a substância. A SBD alerta que as mulheres diabéticas tipo 1 ou 2 que engravidam não são consideradas portadoras de diabetes gestacional porque essa doença só aparece após o início da gravidez. As mulheres com altos níveis de glicemia na gestação devem fazer um novo teste de sobrecarga de glicose seis semanas depois de darem à luz.
Perfil
Em todo o mundo, o problema afeta cerca de 15% das gestações, segundo a International Diabetes Federation, o que representa 18 milhões de nascimentos por ano. No entanto, a prevalência varia conforme a região, indo de 9,5% na África para 26,6% no Sudeste Asiático. No Brasil, estima-se que a prevalência é de 18%.
Para prevenir a doença, as mulheres devem prestar atenção a fatores de risco: história familiar de diabetes mellitus; glicose alterada em algum momento antes da gravidez; excesso de peso antes ou durante a gravidez; gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 quilos; histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida; hipertensão arterial; pré-eclampsia ou eclampsia em gestações anteriores; síndrome dos ovários policísticos e uso de corticoides.
Entregou o cargo. A médica Tereza Paim entregou na sexta-feira, dia 25/2, o cargo de subsecretária estadual de Saúde. Tereza era titular da pasta de forma interina desde agosto do ano passado. Ela deixou a cadeira no dia 5 de fevereiro para dar lugar para a também médica Adélia Pinheiro.
A exoneração é oficializada pelo governador do estado, Rui Costa, no Diário Oficial do Estado (DOE), deste sábado 26/2. Paim teria deixado a Sesab por incompatibilidade com a atual titular da pasta, que não manteve diálogo com equipe gestora anterior.
Nova gestora. A médica Adélia Pinheiro vai ser a nova secretária de Saúde da Bahia. Ela substitui Tereza Paim, neonatologista que ocupava o cargo, interinamente, desde agosto de 2021. O anúncio foi feito na sexta-feira, dia 4/2, pelo governador Rui Costa.
A nomeação sai publicada na edição deste sábado, dia 5/2, do Diário Oficial do Estado (DOE). Adélia Pinheiro tem mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo.
Pra se ligar. No sábado, dia 22/1, os governos federal, estaduais e municipais realizaram na Região Norte um dia de mobilização para chamar a atenção da população local para a importância da vacinação contra a covid-19.
Foram montados atos em cada Capital com participação de representantes do Ministério da Saúde, dos Governos Estaduais e das Prefeituras e realizados mutirões de vacinação , transmitidos pelos canais da pasta. Em Manaus, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a importância das pessoas completarem o ciclo vacinal.
“Solicito a colaboração de cada um para que leve aqueles que vocês conhecem para tomar a segunda dose da vacina. E aqueles que não tomaram dose de reforço, que procurem receber essa dose. Só assim vamos ser efetivos e evitar formas graves de doença, que pode levar à morte dos nossos irmãos, não só na Região Norte como no Brasil”, disse o ministro.
Segundo Queiroga, o Norte é uma “região continente”, com desafios por conter muitas áreas afastadas e não ter a mesma capacidade de resposta de outros estados mais ricos. Por isso, a vacinação tem a função de, além de salvar vidas, impedir a sobrecarga dos serviços de saúde, destacou.
O ministro lembrou que o público infantil também foi incluído no plano de vacinação, na faixa de 5 a 11 anos. “Vacinas [para crianças] que são aplicadas nos grandes centros do mundo estão disponíveis. E que tenhamos enfrentamento mais efetivo”, acrescentou.
O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara Parente, destacou a importância da imunização de mulheres grávidas. “No ano passado, percebemos que a variante Gama tinha predileção por doença grave em grávidas. A vacinação de grávidas está baixa, mesmo em estados com altos índices de imunização. O risco-benefício é favorável, temos que vacinar as grávidas, é a única forma de evitar a infecção e morte delas”, afirmou Parente.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que o Estado vive uma explosão de casos de covid-19. Mas, segundo Lima, diferentemente do cenário dramático de janeiro do ano passado, agora o estado está mais preparado pelo contingente da população vacinada e por uma rede hospitalar mais estruturada.
O prefeito de Manaus, David Almeida, enfatizou o aumento do número de casos e disse temer problemas na campanha de imunização. “Vamos ter problema porque muita gente está sendo acometida pela variante Ômicron e precisa de 30 dias para poder se vacinar”, disse.
O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, elogiou a mobilização deste sábado na região. “Movimentos como este representam a vitória da ciência contra o obscurantismo. A vacinação é o único caminho para chegarmos à vitória contra este vírus. Defendam a vacina e nos ajudem a conscientizar aqueles que negam a validade da ciência”, afirmou.
Já o prefeito de Rio Branco , Tião Bocalom, ressaltou que, com o avanço da doença, está havendo grande consumo de testes para detecção da covid-19 e que a perspectiva é que estes se esgotem em breve. “Em cinco dias, vão acabar testes na prefeitura de Rio Branco”, alertou.
O ministro da Saúde respondeu que os testes “irão chegar”. Segundo Queiroga, até fevereiro serão distribuídos mais 40 milhões de testes para estados e municípios.
De boa. O vice-governador e secretário de Planejamento da Bahia, João Leão, afirmou na quinta-feira, 13/1, que está com a saúde em dia. Leão voltou de São Paulo, onde realizou um checkup de saúde completo desde o início da semana. “Os médicos disseram que, para um senhor de 75 anos, estou com uma saúde acima da média. Toda a bateria de exames deu resultados satisfatórios. A esteira, coitada, sofreu comigo no teste de esforço físico”, brincou. O vice-governador João Leão, também é presidente o PP na Bahia.
Ações na Bahia. Mais um carregamento de medicamentos, água e alimentos foi levado pela secretária estadual da Saúde, Tereza Paim, desta vez para Itapitanga, na quarta-feira, dia 29/12, em um helicóptero da Marinha. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) já enviou medicamentos a 15 municípios afetados pela forte chuva como forma de recomposição ou fortalecimento dos estoques. A quantidade entregue é suficiente para atender 35 mil pessoas. Municípios como Jucuruçu, Itororó, Ubaíra e Itapitanga tiveram perdas parciais de medicamentos e vacinas em virtude do alagamento de unidades de saúde e oscilação de energia.
“Itapitanga é uma das Cidades que foi completamente alagada; perdemos medicamentos, perdemos vacinas também. Estamos levando apoio, com alimento e água. Vamos visualizar in loco. Já conversei com a secretária municipal de Saúde para ver o grau de assistência à Saúde que vamos efetivar a partir de então”, afirmou Paim.
Sobre os medicamentos, a secretária informou que “são diversos itens, como antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, antitérmicos, soluções de reidratação oral, além de anti-hipertensivos e antidiabéticos. Também enviamos vacinas, soros e tanques de oxigênio para algumas localidades, como Ilhéus e Mutuípe”.
No Extremo Sul, já foram entregues medicamentos nos municípios de Ibirapuã, Itamaraju, Itanhém, Jucuruçu, Lajedão, Medeiros Neto, Prado, Teixeira de Freitas, Vereda e Belmonte. Já na Região Sul foram entregues medicamentos e insumos em Itajuipe, Coaraci, Dario Meira, Itapitanga e Mutuípe.
Saúde preventiva
Paim destacou que, junto com resgate de emergência, está sendo feito também um trabalho de saúde preventiva. “A partir de uma ou duas semanas, teremos que estar prontos, voltados para a atenção primária, pois as doenças chegam de forma grave, devastadora. Nós estamos em uma pandemia de Covid-19, em uma epidemia de influenza, e agora nós temos esse desastre. Então, são múltiplas funções, múltiplos profissionais que vão atuar em cada um desses municípios”.
A secretária ressaltou a importância do acolhimento nesse primeiro momento. “É muito importante acolher as pessoas em abrigos e, de forma preventiva, fazer a saúde para que as pessoas não sejam atingidas por leptospirose, tétano e todas as doenças que vêm logo em seguida a todos esses desastres. E aqui, na Bahia, essa extensão, essa territorialidade tão grande do desastre impressiona. Então, estamos indo em vários municípios e fazendo esse auxílio de saúde para contemplar a população”.
Prioridades
Paim explicou como são priorizadas as visitas, já que tantos municípios estão em estado de emergência. “Nós temos um Centro de Comando e Controle de Emergência em Saúde e todos os dias recebemos todas as planilhas de todos os municípios. Isso nos coloca a par da gravidade de cada município. São unidades básicas de saúde que foram perdidas, secretarias da Saúde que perderam medicamentos e vacinas, como Itapitanga, e daí a gente elenca por grau de gravidade e começa a agir.
Vacinas
A diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Márcia São Pedro, ressalta que, até o momento, quatro municípios sinalizaram perdas relacionadas a vacinas. “Salas de vacinação foram alagadas e a rede de frios foi afetada com a oscilação ou falta de energia. Os municípios de Itororó e Ubaíra confirmaram perdas, mas não puderam quantificar e especificar quais vacinas. E, no caso de Itapitanga e Itapé, os imunobiológicos estão sob suspeita em virtude da falta de energia por um tempo prolongado, fazendo oscilar a temperatura das vacinas”, pontua a diretora.
Na regional Leste, Ubaíra e Jiquiriçá foram duas das cidades mais afetadas pelas fortes chuvas, tendo ocorrido perda de medicamentos e o ressuprimento ocorrerá ainda esta semana pela Sesab. No sudoeste da Bahia, diversos municípios sinalizaram a necessidade de fortalecimento dos estoques, sem que tenha, necessariamente, ocorrido perda. São eles: Belo Campo, Macarani, Iguaí, Itapetinga, Vitória da Conquista e Itambé. Nos próximos dias, eles receberão insumos, medicamentos, vacinas e soros.
Não corre ninguém. Para assegurar a saúde da população de Salvador e cumprimento das normas sanitárias na retomada gradual com segurança nos bares, shows e casas de espetáculos, a Vigilância Sanitária de Salvador intensificou o monitoramento no último mês. Ao todo, 41 restaurantes e 38 eventos foram inspecionados, desses, 37 foram notificados por desrespeitar as regras estabelecidas.
Neste sábado, 18/12 e domingo, dia 19/12, a estratégia segue na capital baiana, com as equipes divididas em áreas estratégicas da cidade para avaliar as condições sanitárias e inibir a circulação da Covid-19. De acordo com a diretora da Diretoria de Vigilância e Saúde (Dvis/SMS), Andrea Salvador, as ações preventivas vão garantir que os reflexos no sistema de saúde possam seguir em queda na capital.
“As equipes irão fiscalizar os itens previstos pelos protocolos, como álcool gel, barreiras sanitárias, entre outros. Um estabelecimento que se preocupa em oferecer qualidade sanitária para o cliente contribui para reduzir a curva de infecção na Cidade”, pontuou a diretora.
Com a retomada do turismo, a Visa atua nas orientações para controle do risco sanitário. As casas de espetáculo demandam um olhar especial, tendo em vista o aumento do público para até cinco mil pessoas. São priorizadas as estruturas de serviços, o armazenamento de produtos e manipulação adequada de alimentos, serviços de saúde instalados e atenção aos protocolos sanitários para enfrentamento ao coronavírus.
A ação contou também com o apoio da Secretaria Municipal da Educação (Smed) para inspecionar as escolas da rede pública no retorno 100% presencial. Foram avaliadas as salas de aula, áreas de produção de alimentos, áreas de lazer e administrativas. Ao todo, 34 escolas foram visitadas.
Controle da pandemia. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse no sábado, dia 20/11, que o Brasil está com o controle da pandemia de covid-19 nas mãos. Ele reafirmou que as doses de vacina para 2022 já estão garantidas e que o Brasil tem potencial, inclusive para se tornar um exportador de imunizantes.
Queiroga voltou a citar como exemplos o acordo da Pfizer com a brasileira Eurofarma para produzir 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 e a capacidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de fabricar vacinas com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional.
“Nós temos a Fundação Oswaldo Cruz já produzindo vacina com IFA nacional. A nossa expectativa é de um potencial de produção de até 40 milhões de doses todos os meses. Ou seja, nós temos uma potencialidade de produzir próximo de 500 milhões de vacina [anualmente] na Fundação Oswaldo Cruz. Com isso, o Brasil passará de um país importador de vacinas para um país que vai exportar vacinas, ajudando países vizinhos da América Latina e nossos irmãos da África de língua portuguesa”, disse Queiroga.
O ministro participou hoje, no Rio de Janeiro, do lançamento da semana nacional de Mega Vacinação contra covid-19, criada para reduzir o número de brasileiros que ainda não se imunizaram com a segunda dose. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 21 milhões de pessoas ainda não completaram o esquema vacinal de duas doses.
Durante a cerimônia de lançamento da campanha, o ministro aproveitou para receber sua dose de reforço e convocou toda a população para se imunizar contra a doença. “Nós estamos com o controle da pandemia nas nossas mãos e depende de cada um de nós a efetividade das ações para por fim ao caráter pandêmico dessa doença”, disse.
Queiroga disse que a vacinação contra a covid-19 tem sido fundamental na redução dos casos e mortes pela doença no país. De abril deste ano, a vacina foi a grande responsável pela queda de 90% nos óbitos de abril, quando se registrou a maior média de mortes diárias (mais de 3 mil), até hoje, que tem uma média de 268 óbitos por dia, de acordo com os dados mais recentes da Fiocruz.
“Nós queremos que as pessoas busquem livremente as salas de vacinação, para reforçar a cobertura vacinal mais ainda e também aplicar a dose de reforço, e proteger a população contra um eventual surto de novos casos, como temos visto na Europa”, afirmou Queiroga.
Janssen
Em entrevista à imprensa, o ministro explicou que as pessoas que foram imunizadas com a Janssen em junho e julho terão que tomar uma dose de reforço desse mesmo imunizante. Segundo ele, as doses dessa vacina, quase 40 milhões, já foram adquiridas e devem chegar ao país em breve.
Queiroga disse que ainda será preciso analisar se os imunizados com a Janssen precisarão de uma terceira dose.
Sobre a CoronaVac, o ministro explicou que, por enquanto, não há intenção de fazer novas compras do imunizante. Ele disse que a vacina produzida pelo Instituto Butantan foi importante no início da campanha de imunização mas que mostrou ter uma efetividade mais baixa do que a Pfizer e a AstraZeneca. “Logicamente, se surgirem evidências científicas mostrando que essa vacina de vírus inativado é tão boa quanto as outras, não há problema em usar não só essa, como qualquer vacina que seja aprovada pela Anvisa”.
Valorização. O Ministério da Saúde lançou na quarta-feira, dia 10/11, em João Pessoa, Capital da Paraíba, uma campanha de promoção da atenção primária à saúde. A iniciativa tem como foco a valorização das unidades básicas de saúde (UBS), também conhecidas como postos de saúde.
A atenção primária é a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), abarcando ações tanto para indivíduos quanto para coletivos de prevenção, diagnóstico, tratamento e redução de danos. É a partir das unidades básicas que os indivíduos com demandas de saúde podem ser atendidos e encaminhados, se necessário, para outros locais, como hospitais.
A atenção primária também cuida da estratégia de saúde da família, que coloca profissionais para o contato direto com comunidades com o intuito de disponibilizar serviços e orientar cidadãos sobre a promoção da saúde.
A campanha consistirá na divulgação de peças publicitárias em veículos de mídia como rádio e televisão, além de redes sociais, abordando a importância das unidades de saúde ao longo da vida dos brasileiros.
Durante a cerimônia de lançamento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou sobre essa modalidade de política pública, destacando que o governo federal já aumentou os recursos para a área de R$ 17 bilhões para R$ 24 bilhões.
“Quanto mais invisto na atenção primária, menos vou gastar na atenção primária à saúde”, declarou o ministro. Queiroga acrescentou que o Executivo pretende investir mais na formação de profissionais de saúde para atuar na atenção primária.
O secretário de Atenção Primária à Saúde do ministério, Raphael Câmara, também ressaltou a importância da porta de entrada para o SUS e o fato de tal modalidade do sistema estar capilarizada no Brasil.
“A atenção primária está em todos os municípios. Nem todo município tem hospital ou tem especialista, mas toda cidade tem seu posto de saúde, agentes comunitários e profissionais de saúde cuidando da saúde da população”, disse.
O secretário estadual de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, ressaltou a importância de não olhar somente para o atendimento à saúde como aquele feito nos hospitais e na chamada alta complexidade.
“A ideia ´hospitalocêntrica´ de só valorizar quem está nos hospitais tem que de ser ponderada, para valorizarmos também quem está nas unidades básicas. Isso é fundamental para que tenhamos brasileiros com doença temos que fazer a prevenção”, defendeu Medeiros.
Boa notícia. O Brasil recebeu domingo, dia 12/9, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), 5.181.930 doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. Foram quatro lotes, que chegam em voos separados até o fim da noite.
Após o desembarque, as vacinas serão levadas para o depósito do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP) e, em seguida, enviadas aos mais de 38 mil postos de vacinação espalhados pelo país.
De acordo com a Pfizer, com as remessas de hoje, já são 72 milhões de doses do imunizante entregues ao país. No total, segundo a empresa, o Brasil receberá 200 milhões de doses da vacina até o fim de 2021, por meio de dois contratos de fornecimento da vacina.
O primeiro contrato, fechado em com o Ministério da Saúde em 19 de março, prevê a entrega de 100 milhões de doses até o fim de setembro. Já o segundo, assinado em 14 de maio, prevê mais 100 milhões entre outubro e dezembro.
Olha aí. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que a aplicação da primeira e segunda doses da vacinação contra a Covid-19 está suspensa na Capital Baiana neste domingo, dia 25/7. A estratégia será retomada na segunda-feira, dia 26/7, conforme a Prefeitura.
De alta. O Hospital Vila Nova Star, onde o presidente Jair Bolsonaro está internado, divulgou nota anunciando a alta do presidente neste domingo, dia 18/7. A nota é assinada pela equipe médica que acompanha o presidente desde o dia 14 de julho, quando foi internado.
O presidente estava internado para tratar de uma obstrução intestinal. De acordo com o comunicado, Bolsonaro seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente.
A íntegra da nota
O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, teve alta hoje do Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or. Ele estava internado desde a quarta-feira, 14 de julho, para tratar um quadro de suboclusão intestinal. Ele seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente.
Direção médica responsável:
Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – Cirurgião-chefe
Dr. Ricardo Camarinha – Cardiologista do Presidente
Dr. Leandro Echenique – Clínico e Cardiologista
Dr. Antonio Antonietto – Diretor médico do Hospital Vila Nova Star
Dr. Pedro Henrique Loretti – Diretor Geral do Hospital Vila Nova Star
Fonte: Agência Brasil
Fotografia: Reprodução/Redes Sociais do presidente
Notícia importante. Segundo dados oficiais do Vacinômetro – ferramenta de dados do Ministério da Saúde que acompanha o ritmo de vacinação no Brasil – o país ultrapassou na quarta-feira, dia 30/6, a marca de 100 milhões de doses aplicadas.
Em redes sociais, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comemorou a marca.
O Brasil é o 4º país do mundo em número absoluto de doses aplicadas. Segundo o Vacinômetro, o país registra 135.060.376 doses distribuídas para os estados e o Distrito Federal, com 101.476.804 doses tendo sido aplicadas. Destas, 74,3 milhões são relativas à primeira dose, enquanto 27,1 milhões correspondem à segunda dose ou dose única (no caso da vacina Janssen).
De acordo com o painel de dados, 2,2 milhões de doses foram aplicadas apenas em 24 horas – ritmo acima das expectativas do ministro Marcelo Queiroga.
Os dados do Ministério da Saúde mostram que a região Sudeste – a mais populosa do Brasil – foi a que mais vacinou, com 40,8 milhões de doses aplicadas. Nordeste está em segundo, com 22,6 milhões de doses. Sul, Centro-Oeste e Norte seguem nas respectivas posições.
A vacina mais aplicada no Brasil é a Butantan Sinovac, que equivale à CoronaVac. Em segundo lugar está a vacina AstraZeneca, que é envasada pela Fiocruz e que deverá passar a ter fabricação nacional até 2022. A vacina ComiRNAty, da Pfizer/BioNTech, segue em terceiro. A vacina da Janssen está em quarto lugar, já que ainda não teve grande volume de entrega e é restrita, no momento, para grupos específicos.