Não gostou. A campanha do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a remoção de um vídeo gravado pelo vereador Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal mais votado do país com mais de 1 milhão e 400 mil votos.
“Não há dúvida de que o vereador Nikolas Ferreira, ao dizer “faz o L”, se refere ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva”, informou a representação petista. “Uma vez que é sabido que esta é uma das marcas da campanha do candidato e de seus apoiadores. Tal gesto, em conjunto com as desinformações propagadas, deixa inconteste que o representado se refere ao candidato, na tentativa de manipular a opinião dos eleitores brasileiros.”
Trata-se de uma publicação intitulada como “faz o L”, compartilhado posteriormente pelos parlamentares Carla Zambelli (PL-SP), Flavio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Conforme a campanha do petista, a gravação dissemina “estigmas sabidamente inverídicos”.
No vídeo, o deputado eleito diz: “Quando seu filho chegar em casa com os olhos vermelhos de tanto usar drogas, fica tranquilo e faz o “L”, diz o político, no vídeo. “Quando matarem alguém que você ama por causa de um celular, fica frio e faz o “L”. Quando seu país for novamente saqueado para financiar ditaduras genocidas, faz o “L”.
A volta. Os dois candidatos a presidente da República e os 24 a governador que disputam o segundo turno das eleições podem retomar na sexta-feira, dia 7/10, a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.
A propaganda será veiculada nas emissoras que operam em VHF e UHF, bem como nos canais de TV por assinatura administrados pelo Senado, a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal ou as câmaras municipais.
Deverão ser utilizados recursos de acessibilidade, como legendas em texto, janela com intérprete de Libras e audiodescrição sob responsabilidade dos partidos, federações e coligações.
No segundo turno, o tempo de propaganda é dividido igualmente entre os candidatos. A propaganda será veiculada até o dia 28 de outubro, 2 dias antes da votação, marcada para 30 de outubro.
Pelas normas eleitorais, a propaganda para presidente da República será veiculada na TV de segunda-feira a sábado, das 13h às 13h10, e das 20h30 às 20h40. No rádio, a propaganda para presidente vai ao ar de 7h às 7h10 e de 12h às 12h10.
O primeiro a se apresentar será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ter obtido maior número de votos no primeiro turno. A partir daí é feita a alternância com o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição e ficou em segundo lugar.
Nos 12 estados em que a disputa para governador será definida no segundo turno, os candidatos poderão veicular propaganda de 7h10 às 7h20 e das 12h10 às 12h20 no rádio. Na televisão, o horário eleitoral para governador será de 13h10 às 13h20 e das 20h40 às 20h50.
Os candidatos têm 25 minutos de inserções por cargo, de segunda-feira a domingo, para veicular peças de 30 segundos a 60 segundos ao longo da programação.
Segundo turno. A disputa pelo Governo da Bahia vai ter mais um episódio, o segundo turno, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com 49% dos votos válidos, Jerônimo Rodrigues (PT) liderou a disputa no Estado, mas não conseguiu números para vencer no primeiro turno e terá que enfrentar novamente ACM Neto (União Brasil), que teve 40% dos votos válidos, com 99,11% das urnas apuradas.
Para vencer no primeiro turno, o candidato precisa conquistar 50% dos votos váliados mais um. Em terceiro lugar, ficou o candidato do presidente Bolsonaro, João Roma (PL), que teve 9%. Os demais candidatos Kleber Rosa (Psol), Giovani Damico (PCB) e Marcelo Millet (PCO) não alcançaram sequer 1%.
Candidato. O candidato do União Brasil ao Governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), pode vencer as eleições no primeiro turno, de acordo com a pesquisa DataQualy encomendada pelo site Política Livre e publicada nesta sexta-feira, dia 30/9.
Segundo levantamento, o ex-prefeito da Capital lidera a disputa com 58,2% dos votos válidos contra 35% do candidato Jerônimo Rodrigues. Os dois são seguidos pelo candidato João Roma (PL), que aparece com 5,6%, Kleber Rosa (PSOL), com 0,6%, Marcelo Millet (PCO), com 0,4%, e Giovani Damico (PCB), que registra 0,2%
O levantamento foi feito entre os dias 23 a 29 de setembro, de maneira presencial, com 2.027 pessoas em Salvador e mais 93 municípios do Estado, com margem de erro de 2,2%, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada sob o número BA-05521/2022.
Aumentou. Ao menos desde 2002, as eleições gerais não registram uma participação feminina tão expressiva, seja em números absolutos, com 9.239 candidatas, ou em proporção do total, com 33,81% das candidaturas aptas sendo de mulheres.
Os dados, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levam em consideração somente as candidaturas aptas, ou seja, aquelas que atenderam a todos os critérios legais e formais e foram deferidas pela Justiça Eleitoral.
Em 2018, por exemplo, quando já valia a imposição aos partidos de que ao menos 30% de candidaturas femininas, as mulheres representaram 31% (8.075) dos candidatos aptos a receber votos. Em 2014, essa proporção foi de 28,81% (6.331).
Os números refletem até mesmo na corrida presidencial, em que há quatro mulheres na disputa pelo Planalto. Ao menos desde 2002 não há um número tão expressivo de mulheres disputando cargos eletivos.
Neste ano há também um recorde de candidatas que se declararam negras. São 1.706 que tiveram o registro deferidos, 18,47% de todas as candidaturas femininas. Em 2018 esse número era de 1.086, e de 647 em 2014.
O mesmo ocorre com as que se declararam indígenas, que são 77 neste ano, acima dos 48 de 2018 e de apenas 25 em 2014.
No total, as Eleições 2022 têm 27.329 candidaturas aptas, que disputam cargos para presidente, governador, deputado federal e deputado estadual.
O primeiro turno de votação está marcado para 2 de outubro. Eventual segundo turno para os cargos de presidente e governador ocorrerá em 30 de outubro.
Não conseguiu. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) indeferiu na quarta-feira, dia 21/9, a candidatura à reeleição do deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade). O parlamentar vai tentar reverter a decisão por meio de recurso.
O deputado ficou inelegível pela condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2020, enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O julgamento no TRE-SP teve 4 votos a favor do veto à candidatura de Paulinho da Força e 2 contra. A relatoria do caso foi do desembargador Sérgio Nascimento.
Se ligue eleitor. Eleitores vão ter um tempo extra para conferir o voto na urna eletrônica no pleito de outubro deste ano. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela primeira vez, a urna eletrônica liberará a confirmação do voto (no botão verde “confirma”) após 1 segundo do preenchimento completo dos números dos candidatos para cada cargo.
“A cada uma das cinco confirmações de voto, a urna emitirá um som breve. Ao fim, depois da escolha do candidato a presidente, o aparelho emitirá o clássico som, mas por um período mais longo”, explicou, em comunicado, o tribunal. O objetivo da medida é estimular a conferência do voto e impedir que o eleitor confirme sem querer.
O primeiro turno das eleições gerais será realizado no dia 2 de outubro e um eventual segundo turno ocorre no dia 30 do mesmo mês. Serão escolhidos candidatos para cinco cargos.
O primeiro voto a ser dado na urna é para deputado federal, com quatro dígitos. Em seguida, o eleitor deve escolher o candidato a deputado estadual, ou distrital, no caso dos eleitores do Distrito Federal, com cinco dígitos. Depois, deve votar para senador, com três dígitos, e, então, para governador, dois dígitos. O último voto será para presidente da República, também com dois dígitos.
Em seu portal, o TSE disponibiliza um simulador de votação da urna eletrônica para as eleições deste ano, já com o tempo a mais para a confirmação do voto.
Vixe. O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), descartou veementemente a possibilidade de aderir ao grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Ao ser questionado pelo apresentador Adelson Carvalho, em entrevista na Rádio Sociedade da Bahia sobre boatos de que “ele seria “cooptado” pela campanha adversária”, Roma foi direto e contundente na resposta: “Quem me conhece sabe muito bem que a palavra cooptação não faz parte do meu vocabulário. E eu já reafirmei no último debate da Bandeirantes que, de ACM Neto, eu quero distância”.
O ex-ministro da Cidadania disse que o ex-prefeito da capital representa uma política atrasada. “A Bahia do século 21 não combina com práticas políticas antigas do ‘toma lá dá cá’, da troca de favores, do empreguismo e da perseguição, praticadas por ele. Além do mais, eu estou com Bolsonaro e contra Lula. Ele não”.
A pressão subiu. Em meio ao segundo bloco do debate na Band, domingo, dia 28/8, o presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), foi perguntado sobre o financiamento do Auxilio Brasil de R$ 600.
O presidente Bolsonaro afirmou que, até meados do ano passado, a média de pagamento do auxílio era de R$ 192. “Nós passamos para R$ 400, com o voto contrário do PT”, disse o líder da Nação.
O candidato Lula tinha direito à réplica na resposta. “É importante lembrar que a manutenção dos R$ 600 não está na LDO que foi enviada para o Congresso Nacional. Ou seja, significa que existe uma mentira no ar. A segunda inverdade é que o PT, há dois anos, reivindica os R$ 600 para o Bolsa Família. A bancada do PT votou favorável.”
O presidente Bolsonaro rebateu: “O PT foi contra os R$ 400 lá atrás…Votou, sim. Para de mentir. Está no seu DNA: mentir e inventar números. (…) Não podemos ser inconsequentes. Dizer “Vou dar isso, vou dar aquilo”. Tirar de professores…Só mentira. O PT pagava uma miséria de Bolsa Família. Tinha família ganhando R$ 80 por mês. Nós entramos para valer.”, concluiu.
Haja candidatos. A Justiça Eleitoral recebeu pelo menos 28 mil registros de candidaturas para as eleições de outubro. Do total, 10.456 disputam uma das 513 vagas de deputado federal. A região com o maior número de candidatos é a Sudeste com 3.877. Em segundo lugar, aparece o Nordeste, com 2.939, seguido da Região Sul, com 1.478, Norte, com 1.251 e do Centro-Oeste, com 911.
Segundo dados do TSE atualizados até a última quarta-feira (24), foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência e 12 a Vice-Presidência; 223 para governador, 236 para senador, 10.456 para deputado federal, 16.507 para deputado estadual e 592 para deputado distrital.
A campanha começou no dia 16 e vai até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno. Pela legislação eleitoral, os candidatos estão autorizados a fazer caminhadas, carreatas com carro de som e a distribuir material de campanha até as 22h.
Opinião dele. O senador Jaques Wagner (PT) afirmou que o candidato ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), é o nome que vai manter o legado do PT na Bahia. em uma carreata na Cidade de Itapicuru, na sexta-feira, dia 19/8.
“Jerônimo é o nome que vai continuar e melhorar nosso trabalho […] Graças a Deus estamos tendo muita receptividade em todo lugar que passamos e aqui em Itapicuru não foi diferente”, confirmou o senador pela Bahia.
No Interior. O candidato a governador da Bahia, ex-ministro e deputado federal, João Roma (PL), ao percorrer a área a ser beneficiada pelo Canal do Sertão Baiano, viu de perto as potencialidades locais a serem desenvolvidas no semiárido num Governo sob o seu comando, com “a Bahia de mãos dadas com o Brasil”.
“O semiárido é rico em minérios e tem solo fértil para muitas culturas agrícolas. Com as soluções que pretendemos implementar, em conjunto com o governo federal, para a escassez de água, que abrangem também o Canal da Redenção na região de Irecê, o sertão da Bahia vai dar um salto de prosperidade”, afirmou João Roma.
Na jornada pela região do Canal do Sertão Baiano, em que visitou 13 cidades das 44 a serem beneficiadas pelo empreendimento em fase conclusiva do projeto executivo para o início das obras no governo do presidente Jair Bolsonaro, Roma conheceu a fábrica de tintas Yalen, em Jaguarari.
“É um bom exemplo de indústria com baixo consumo de água que, a exemplo, da calçadista, já se instalou na região com sucesso. Nosso propósito no governo, é criar as condições necessárias para atrair investimentos com este perfil”, anunciou o candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro.
Para Roma, com o aumento do abastecimento hídrico, a partir dos canais projetados com as águas do rio São Francisco, o objetivo será estimular o desenvolvimento das cadeias produtivas associadas à agropecuária e à mineração, com geração de emprego e renda para a melhoria de vida no semiárido, que abrange 70% do território baiano e abriga mais da metade da população baiana.
Nas andanças dos últimos dias, João Roma pôde ver a produção mineral existente em cidades como Jaguarari e Campo Formoso. “Toda a região por onde vai passar o Canal do Sertão Baiano é rica em minérios e pedras preciosas. E a chegada da água, além de desenvolver a atividade agrícola, vai criar condições para a fixação das pessoas na região para a exploração sustentável de suas riquezas”.
Na passagem por Ponto Novo, João Roma ouviu queixas dos irrigantes que estariam sendo prejudicados pelo governo do PT. Segundo os produtores, a gestão do perímetro de irrigação do município sob a gestão governamental não tem contribuído para o desenvolvimento das atividades agrícolas, já que o governo petista faz um manejo das águas com o propósito de prejudicá-los. O fato foi repudiado por Roma. “No meu governo não haverá perseguições a ninguém”.
Criticou. O candidato ao Governo da Bahia ACM Neto (União Brasil), afirmou na quinta-feira, dia 11/8, que a assistência técnica e de água ofertada pelo atual Governo do Estado aos produtores rurais se encontra apenas nas peças de propaganda. Em agenda na Cidade de Abaré, Norte do Estado, o ex-prefeito de Salvador disse ainda que os agricultores de toda a Bahia, especialmente os da Região Norte, na parte do semiárido, querem trabalhar e sair da situação de pobreza, mas não encontram qualquer suporte do governo para isso.
Neto detonou: “Esses que estão no poder há 16 anos dizem muito que são defensores do homem do campo e da agricultura familiar. No entanto, acabaram com a assistência técnica para o pequeno produtor rural. Não existe mais suporte em todo o Estado da Bahia. Da mesma forma, o pequeno produtor não tem acesso às linhas de financiamento, sofre com a situação das estradas vicinais, que estão aí esquecidas, e não tem acesso decente a máquinas e implementos agrícolas que facilitem o seu trabalho e a sua produção”, afirmou.
Ao lado da candidata a vice-governadora Ana Coelho (Republicanos) e do candidato ao Senado Cacá Leão (PP), ACM Neto visitou as Cidades de Macururé e de Abaré, no Norte da Bahia.
Será? O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UNIÃO), confirmou na terça-feira, dia 9/8, a permanência do ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo (UNIÃO BRASIL) no grupo político, e ironizou e deixou adversários pra baixo.
Zé Ronaldo teria ficado magoado com ACM Neto. Ele sonhava ser candidato a vice-governador nas eleições deste ano. Semocupar a majoritária, o ex-prefeito de Feira de Santana, inclusive, não compareceu à convenção partidária que oficializou ACM Neto candidato a governador da Bahia.
Vixe. O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), garantiu que vai mudar a forma como o Estado da Bahia cuida dos servidores públicos se for eleito governador. Roma considera que, atualmente, eles são tratados como adversários e promete chama-los para elaborar um projeto transformador da Bahia. “O estado olha para os servidores como adversários, como se fossem simplesmente uma despesa no final do mês. Mas, na verdade, é através dos servidores que conseguimos fazer chegar o serviço de qualidade para a população”, disse Roma, em entrevista à Rádio Nordeste FM, de Feira de Santana.
“As pessoas viram as costas e interpretam muito mal o papel do serviço público. A maioria está no serviço público por vocação, porque é movida justamente por interesse de atender às outras pessoas, com espírito público para fazer isso. Mas hoje todos os servidores estão desmotivados, não só por questão salarial, mas por falta de um norte para estes servidores”, disse Roma, que propõe chamá-los para que cada um possa participar de um projeto transformador no estado da Bahia.
O ex-ministro da Cidadania entende que o trabalho desenvolvido pelo funcionalismo público é importante, pois influencia a vida de todas as pessoas. Por isso ele apontou a necessidade de proporcionais justas remunerações além de dar um sentido ao trabalho realizado. “Na questão da educação, o presidente Bolsonaro deu o reajuste no piso salarial, mas muitos não deram. Não estão tratando os profissionais com respeito e, por consequência, eles ficam cada vez mais desmotivados”, apontou Roma.
O candidato do PL a governador também deu exemplo dos policiais militares que, além de salários baixos, enfrentam proposta do governo do PT que piora o sistema de concessão de pensões às viúvas. “Como é que um profissional da segurança pública vai sair de sua casa para defender a sociedade? Quando vem algum reajuste é em forma de gratificação que não incorpora ao soldo. Recentemente mudaram até a questão da previdência para que, mesmo quando há morte em serviço policial, a viúva não receba a pensão. Estas são coisas que começam a criar instabilidade na ação desses profissionais”, denunciou Roma.
Roma explicou ainda que a burocracia é uma forma de dar impessoalidade, método e eficácia à administração pública. “O que precisa se observar são as disfunções da burocracia. Mas o que nós queremos, principalmente, é tratar as pessoas com respeito, com dignidade. Coisa que o PT não tem feito durante todo esse período”, enfatizou Roma, que declarou que vai precisar da colaboração de cada servidor público no Estado da Bahia “para que, de mãos dadas, a gente possa transformar a realidade do nosso povo”.
O bicho pegou. O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), afirmou que vais participar do debate da TV Band Bahia, marcado para sábado, dia 7/8, e de todos os outros debates marcados entre os candidatos a governador da Bahia. Roma criticou ainda a ausência anunciada pelo pré-candidato do União Brasil, ACM Neto, neste primeiro encontro de candidatos.
“Vou participar de todos os debates porque tenho muito a mostrar e quero conversar com o cidadão baiano”, disse Roma, em entrevista à Rádio Princesa FM, de Feira de Santana, segunda-feira, dia 1º/8. “Diferente de outras pessoas que talvez não tenham o que mostrar, ou mais: que talvez tenham algo a esconder do cidadão baiano”, criticou o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro ao ser questionado do anúncio da ausência do ex-prefeito de Salvador, lembrando que é de se esperar que quem foge de eleição também fuja de debate.
Roma explicou a importância dos debates para o período eleitoral e a decisão dos eleitores. “Esse é o momento onde cada cidadão precisa estudar e ver quem realmente está capacitado e está realmente pronto para liderar a Bahia, para poder fazer uma grande transformação, para que a gente consiga baixar os impostos, atrair investimentos e gerar oportunidade de emprego e renda”, declarou o candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, João Roma (PL).
De saída. O titular da Secretaria de Relações Institucionais do Estado (SERIN), o também ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano (PT), vai deixar a pasta segundo o governador Rui Costa (PT).
Durante entrevista nesta sexta-feira, dia 29/7, para rádios da Cidade de Camaçari, Rui anunciou que Caetano vai coordenar a campanha de Jerônimo Rodrigues e que sua exoneração deve ser publicada no Diário Oficial do Estado de sábado, 30/7.
Detonou. O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), declarou que é preciso dar um basta na disparidade entre a realidade enfrentada pelo cidadão baiano e a propaganda exibida pela gestão do PT na Bahia. “Tem que parar com essa enganação do governo que fica fazendo propaganda e não melhora a vida das pessoas”, disse Roma, em entrevista à Rádio Canabrava, de Ribeira do Pombal, na quinta-feira, dia 28/7.
O ex-ministro da Cidadania disse que está confiante de que a população baiana está atenta. “Ninguém vai fazer o baiano de besta. Há um sentimento de mudança muito grande na Bahia”, comentou Roma, que pontuou o caos vivido pelos cidadãos na segurança pública, na saúde e na educação. “O médico hoje na Bahia passa até quatro meses sem receber salário, pois é obrigado a emitir nota fiscal, aí muda o gestor do centro hospitalar e ele toma um birro (calote)”, descreveu o candidato a governador.
O deputado federal disse que, com o início do período eleitoral, os baianos conhecerão o trabalho dele para a implantação do Auxílio Brasil que, somente na Bahia, beneficia 2,3 milhões de pessoas com valor mínimo de R$ 400, que agora em agosto passará para R$ 600. Roma destacou que criará no estado o Auxílio Bahia, para complementar o benefício federal. “Tudo isso, durante o processo eleitoral, será comunicado à população”, disse Roma.
Ele também destacou que uma mudança de verdade não será possível com os principais adversários, referindo-se aos pré-candidatos do PT, Jerônimo Rodrigues, e do União Brasil, ACM Neto. Roma apontou que ambos representam gestões que pesam a mão nos impostos e acabam, assim, tirando competitividade da Bahia e afastando investimentos.
“Não adianta trocar PT para colocar ACM Neto. Jerônimo e ACM Neto são mais do mesmo. Nós precisamos de uma mudança que realmente transforme a Bahia. Para que a gente possa, diferente deles que têm a mão pesada pra cobrar impostos, baixar os impostos como Bolsonaro baixou”, exemplificou o candidato do PL.
Roma destacou ainda que não se faz saúde pública de qualidade somente com paredes, mas com atenção aos profissionais. “O Governo do Estado não dá nenhum respaldo ao profissional de medicina e os técnicos de enfermagem ficam atendendo as pessoas em um sofrimento danado e também não têm reconhecimento de nada. Ele é tratado à margem do processo, mas é quem pega pesado no batente”, apontou o candidato a governador do PL.
Ao comentar a derrocada da educação na Bahia, que hoje ocupa a última posição no Ideb na avaliação do ensino médio, Roma citou que até os Colégios da Polícia Militar, antigas referências na qualidade de ensino sofrem com este descaso. “Diminuíram a média para a aprovação no colégio de sete para cinco. São símbolos de referência no Estado da Bahia que agora estão perdendo destaque”, comentou Roma.
Multado. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE/SP) condenou o apresentador de TV e Rádio, José Luiz Datena ao pagamento de multa por postagem feita pelo apresentador contendo pedido explícito de voto em rede social. O detalhe é que o apresentador, que vai ter de pagar R$ 5 mil de multa, anunciou no dia 30 de junho que não será candidato.
Segundo reportagem do Site Diário do Poder, a ação foi movida na véspera da desistência de Datena, em 29 de junho. Julgando procedente o pedido de antecipação de tutela, o TRE/SP já havia determinado anteriormente, de forma liminar, a retirada de vídeo contendo viés eleitoral com pedido explícito de voto. A ação pediu que Datena fosse “condenado ao pagamento de multa acima do mínimo legal, pois notória a expressividade do seu patrimônio”.
Pela Bahia. O pré-candidato a governador, ACM Neto (União Brasil), afirmou no domingo, dia 19/6, na Cidade de Barrocas, Região Sisaleira, que os baianos esperam que os postulantes ao Governo da Bahia discutam os problemas do Estado. Neto disse ainda que alguns pré-candidatos ao Palácio de Ondina preferem dar mais importância aos padrinhos políticos do que a si próprios e ressaltou que, a partir do próximo ano, é o governador que terá a responsabilidade de encarar e resolver os problemas da Bahia.
Em discurso, o postulante ao maior cargo do Estado detonou: “Os baianos querem que os pré-candidatos ao Governo discutam os problemas da Bahia. Os baianos querem que os pré-candidatos ao Governo tragam soluções e propostas para mostrar que a Bahia vai deixar de ser campeã nacional no número de homicídios. Como é que a Bahia vai deixar de ocupar o primeiro lugar no Brasil em número de desempregados, que a Bahia vai tirar a educação pública da lanterna do Brasil, do último lugar em qualidade de ensino? Como é que a Bahia vai resolver o problema da regulação na saúde? É isso que os baianos querem saber”, alinhavou.
Na Cidade de Barrocas, Neto encerrou uma maratona de visitas que fez ao lado do deputado federal Cacá Leão (PP), pré-candidato ao Senado, a nove municípios da Região do Sisaleira. Eles passaram por São Domingos, Retirolândia, Valente, Riachão do Jacuípe, Pé de Serra, Cansanção, Queimadas e Santaluz.