Olha aí. A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, dia 29/4, o reajuste salarial para servidores da Segurança Pública. Enviada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), a proposta foi dividida em três projetos de lei e contou com apoio conjunto das bancadas governista e de oposição.
Os aumentos serão aplicados de forma escalonada entre 2025 e 2026. Para praças e oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o ganho médio será de 14,76%. Já na Polícia Civil, delegados, peritos criminais, legistas e odonto-legais terão reajuste acumulado de 14%. Investigadores, escrivães e peritos técnicos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) receberão aumento de até 22%.
Servidores da carreira de agente penitenciário terão um reajuste médio de 13,29% no mesmo período, resultado da reestruturação do vencimento básico, ajustes de interstício e um acréscimo de 4% em março de 2026 sobre a remuneração total.
Os primeiros reajustes começam a valer de forma retroativa a março deste ano, com novo aumento previsto para maio. Em 2026, estão previstas novas correções nos meses de maio e junho.
A proposta também unifica o valor do auxílio-fardamento para praças e oficiais em R$ 251,16, além de ampliar os percentuais da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET), conforme a função exercida.
Para a Polícia Civil, o governo propôs ainda mudanças nas regras de promoção, reduzindo de seis para três anos o tempo necessário para avanço na carreira, desde que o servidor tenha avaliação de desempenho positiva. Também haverá alteração nos percentuais da Gratificação de Incentivo à Titulação.
Olha aí. Mais um grande passo foi dado para o reconhecimento e valorização dos profissionais que atuam na segurança pública da Bahia. Na terça-feira, dia 22/4, o governador Jerônimo Rodrigues encaminhou, para a Assembleia Legislativa da Bahia, três Projetos de Lei que alteram a estrutura remuneratória das carreiras desta área, além de outros benefícios.
“Estamos fazendo um gesto de inclusão, um momento histórico, botando na mesa e discutindo. Tô valorizando, reconhecendo a importância dos movimentos, das polícias, das forças de segurança. Eu sempre achei que iríamos chegar em um ponto”, anunciou o governador.
Para os integrantes da Polícia Militar (praças e oficiais) e do Corpo de Bombeiros Militar, o Projeto de Lei prevê um ganho médio de 14,76% entre os anos de 2025 e 2026. Na Polícia Civil, o ganho acumulado será de 14%, no mesmo período (2025/2026), para os cargos de delegado, perito criminal, perito médico-legista e perito odonto-legal. Já os investigadores e escrivães da Polícia Civil terão ganhos de 22% (2025/2026), mesmo percentual percebido pelos peritos técnicos do Departamento de Polícia Técnica. Caso aprovadas, as medidas vão gerar um impacto aos cofres públicos estaduais de R$ 372 milhões até o fim de 2025, e de R$ 849,8 milhões em 2026.
“Esse momento aqui é tão importante, tão simbólico para a gente. Tenho certeza que a gente busca, cada vez mais, a valorização profissional. Buscamos avançar e nós avançamos. Aqui é uma questão salarial, mas avançamos em condições, seja armamento, viatura, equipamento de inteligência, de perícia, em estrutura física. Então, tudo isso aí se soma com a estruturação que foi montada”, destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
Pagamento – O Projeto prevê reajuste médio de 14,76% (no soldo e na Gratificação de Atividade Policial Militar) para praças e oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. De acordo com o PL, os primeiros reajustes já serão concedidos nos meses de março, de forma retroativa, e maio deste ano, com novos aumentos previstos para maio e junho de 2026.
Outra vantagem contida no Projeto de Lei é a uniformização do auxílio-fardamento para praças e oficiais, fixado em R$ 251,16 para todos que compõem a PM e o Corpo de Bombeiros. No bojo das ações de valorização da categoria, há ainda a ampliação dos percentuais de Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET), de acordo com a função exercida.
Nas carreiras da Polícia Civil, além do reajuste de 14% (delegado, perito criminal, perito médico legista e perito odonto-legal) e 22% (investigador, escrivão e peritos técnicos), o Projeto de Lei prevê promoções para a categoria em 2026. Este avanço nas carreiras será baseado em avaliação de desempenho anual e prazo de três anos ininterruptos de efetivo exercício na classe em que estiver posicionado. Neste caso, a proposta traz a redução de 50% do prazo atual que era de seis anos. O PL também propõe alteração dos percentuais da Gratificação de Incentivo à Titulação.
Já as medidas para servidores da carreira de agente penitenciário resultarão em um ganho nominal médio de 13,29% no período de 2025 e 2026. O percentual leva em conta o incremento do vencimento básico da carreira (revisão de 20%), o ajuste das diferenças entre as classes (interstícios fixados em 6%), e a implementação de um reajuste de 4% sobre o valor total da remuneração em março de 2026.
Vixe. Durante a Assembleia Extraordinária Geral Conjunta que foi realizada na quarta-feira, dia 13/11, no CECBA, os servidores das Polícias Civil e Técnica rejeitaram a proposta de reajuste salarial do Governo do Estado. A assembleia contou com a presença de caravanas do interior baiano, Região Metropolitana (RMS), e de Salvador. Após assembleia, os policiais realizaram uma caminhada no Costa Azul com carro de som, faixas, e apitos. A manifestação congestionou o trânsito do local.
Os investigadores, escrivães, peritos, delegados, médicos legistas, e odonto-legais afirmaram em assembleia que a proposta da gestão estadual não atende às necessidades da categoria e não condiz com a periculosidade da atividade laboral de investigação e de combate ao crime organizado na Bahia. Os servidores deliberaram a favor da continuidade da Mesa de Negociação com o Governo do Estado para que a Reestruturação Salarial seja implementada e a segurança pública da Bahia fortalecida.
De acordo com um levantamento da Confederação dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), os policiais civis baianos recebem o segundo pior salário do país. O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, pontuou que, ” a Bahia mesmo sendo a 7° economia do Brasil, é a que pior paga. Estamos nas ruas para pedir ao governador valorização e reconhecimento do trabalho das Polícias Civil e Técnica. Os servidores clamam por valorização, por reconhecimento, por dignidade. Com essa violência crescente da Bahia, precisamos de valorização”, afirmou o líder sindical.
Olha aí. O projeto de lei que versa sobre o reajuste geral de 4% dos servidores públicos do Estado da Bahia foi aprovado durante sessão na Assembleia Legislativa (Alba), nesta terça-feira, dia 28/5.
O clima durante a votação foi de tensão. Servidores foram proibidos de assistir à votação na galeria da Alba por determinação do Presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), e realizaram protestos em frente ao prédio da Assembleia.
A categoria alega que teve uma perda salarial de 35% nos últimos oito anos, conforme o estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese).
“O governo não aprova os 10% porque não quer, não tem vontade política, está pouco se lixando para os servidores. Servidores, abram o olho. Todo ano é isso aí. Minha posição é contrária a esse reajuste vagabundo”, disse o deputado estadual Diego Castro (PL).
Olha aí. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), enviou à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o projeto de lei com reajuste salarial para os servidores públicos da Bahia no ano de 2024.
Conforme o texto, a previsão é de reajuste linear de 4%, com 2% sendo concedidos retroativo ao dia 1º de maio e os outros 2% a partir de 31 de agosto. A matéria, que consta na edição desta sexta-feira, 3) do Diário Oficial da União (DOU), abrange tanto os servidores ativos como os inativos.
Segundo a gestão estadual, a atualização salarial produzirá um acréscimo de R$ 463.767.402,00 na despesa de pessoal para o exercício deste ano. Para 2025 e 2026, o impacto será de R$ 890.620.551,00, em cada ano.
No texto, Jerônimo solicitou que o projeto de lei seja apreciado em regime de urgência.
Foi votado, na sessão ordinária de quarta-feira, dia 3/4, o Projeto de Lei nº 60/2024, do Executivo Municipal, com a proposta de reajuste salarial para os servidores ativos e proventos dos inativos e pensionistas. Com isso, os professores da rede municipal de ensino serão contemplados com reajuste de 8%.
“A Câmara não poderia se furtar em apreciar com celeridade este projeto de votação do reajuste dos valorosos servidores de Salvador, incluindo os professores. Agradeço também aos meus pares, que sabem da importância desses profissionais para a nossa sociedade”, disse o presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB).
Dentre outros projetos apreciados hoje em plenário, os vereadores votaram também o Projeto de Lei nº 51/2024, que autoriza o Poder Executivo a contratar operação de crédito externo, junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento BIRD, no valor de até US$ 120 milhões, que dá aproximadamente R$ 596,4 milhões na cotação atual.
A Casa votou ainda o projeto do Executivo Municipal que institui o Plano de Carreira e Remuneração dos Agentes de Trânsito (PLE-61/2024) e a apreciação da proposta de criação do Programa Dinheiro Direto na Escola Soteropolitana (PDDES), através do PLE-48/2024.
Se ligue aí. Professores, gestores escolares e coordenadores pedagógicos da Rede Municipal vão receber 8% de reajuste salarial neste ano, percentual que representa quase o dobro do IPCA de 2023, que foi de 4,62%. O acordo foi assinado pela Prefeitura e pela APLB Sindicato na manhã da terça-feira, dia 26/3. O percentual é resultado de uma série de rodadas de negociação entre o município, representado pelas secretarias municipais de Gestão (Semge) e da Educação (Smed), e a representação sindical da categoria.
Para o secretário de Gestão, Rodrigo Alves, o acordo representa um importante avanço na valorização do magistério municipal. “O acordo é fruto de um diálogo permanente, da discussão e negociação das pautas de reivindicações apresentadas pela categoria. Construímos juntos esse consenso de um reajuste salarial diferenciado, que reflete nossa política de valorização dos professores e demais servidores do magistério”, diz.
“Foram reuniões pautadas pelo diálogo e respeito mútuo, que permitiram, mais uma vez, concluir uma campanha salarial assegurando ganhos reais para os profissionais do Magistério Municipal”, afirma Thiago Dantas, secretário da Educação. “Como prometido pelo Prefeito Bruno Reis, a valorização dos Educadores foi garantida mediante um reajuste diferenciado, de 8%, linear, para toda categoria, inclusive aposentados”, frisa.
Segundo Dantas, a pauta de valorização prossegue com a convocação de mais professores e com investimentos em infraestrutura, com especial destaque para a climatização das salas de aula da Rede Municipal de Educação. “Todas essas ações se somam e objetivam consolidar Salvador como referência em Educação Pública de qualidade”, alinhavou o gestor.
Tentando acordo. A Prefeitura de Salvador terminou se comprometendo a apresentar na segunda-feira, dia 22/8, um estudo de impacto sobre os números relativos à campanha salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. O encontro com os representantes da categoria aconteceu na sexta-feira, dia 19/8, e uma nova reunião está marcada para com o secretário municipal de Gestão, Thiago Dantas.
O prefeito da Salvador, Bruno Reis (União Brasil) enalteceu o trabalho da gestão municipal para manter o diálogo com os agentes. “Estamos abertos ao diálogo e buscando o entendimento. Nós temos convicção da importância dos agentes para Salvador e estamos nesse diálogo para garantir, com muita responsabilidade, a maior valorização possível destes profissionais, dentro daquilo que a prefeitura pode pagar”, comentou o prefeito.
Participaram da reunião, o prefeito Bruno Reis, o secretário de Gestão e os vereadores Débora Santana, Paulo Magalhães Júnior, Maurício Trindade, Leandro Guerrilha, Kiki Bispo, Luiz Carlos, Orlando Palhinha e Marcelo Maia, além de integrantes de associações e sindicatos que representam os agentes.
Vixe. Servidores da prefeitura de Salvador iniciaram, na manhã desta quinta-feira 9/6, uma manifestação com grande concentração na Rótula do Abacaxi, na capital baiana. Profissionais da área de Saúde, Trânsito e diversas categorias se reúnem para cobrar reajuste salarial, correção no Auxílio Alimentação e mudanças no modelo de concessão do Auxílio Transporte.
O ato começou às 9h, com uma assembleia geral da categoria. Os manifestantes se reuniram em um canteiro central da região e seguiram em caminhada pela via, em direção ao Shopping da Bahia. Segundo a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), a manifestação está deixando o trânsito lento no local.
A mobilização faz parte da Campanha Salarial da categoria, que almeja reposição inflacionária para os salários e um reajuste no valor do auxílio alimentação congelado, segundo o sindicato, há mais de dez anos.
Em sessão extraordinária mista (presencial e remota) a Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA aprovou por unanimidade, na tarde de sábado (02.04), o Projeto de Lei nº 24.464/2022 do Poder Executivo, que modifica a Lei nº 10.963, de 16 de abril de 2008. O PL reajusta os vencimentos de professor e coordenador pedagógico do ensino fundamental e médio do magistério público estadual, nos regimes de 20 e de 40 horas semanais, adequando à Lei do piso, aprovada pelo Congresso Nacional.
A sessão foi comandada do plenário da ALBA pelo presidente da Casa, deputado Adolfo Menezes, que destacou a mensagem do governador Rui Costa, explicando que o PL reestrutura os vencimentos dos servidores dessas carreiras, retroagindo a partir de 1º de março deste ano, em cumprimento ao Piso Salarial Profissional Nacional dos Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, de acordo com a única emenda do relator, deputado Robinson Almeida (PT).
“O projeto já estava na Casa, mas não pode ser votado antes porque um PL da Embasa estava travando a pauta. Por isso a convocação de uma sessão para sábado. Por uma questão de prazo e, principalmente, pelo respeito à educação e, especialmente, pelos professores e professoras”, explicou o chefe do Legislativo estadual.
A proposição do Executivo foi aprovada à unanimidade graças a um acordo entre os líderes das bancadas do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), e da oposição, deputado Sandro Régis (União Brasil).
De acordo com o deputado Robinson Almeida, as mudanças produzirão um acréscimo na despesa de pessoal, ainda em 2022, de cerca de R$ 119.978.154,89 e, para os anos de 2023 e 2024, aproximadamente R$ 143.973.785,87. O vice-líder da oposição, deputado Tiago Correia (PSDB), disse que era necessário fazer uma “mea culpa”, porque o PL estava na ALBA desde fevereiro passado.
RESOLUÇÃO
Na sessão também foi aprovado o Projeto de Resolução nº 3004/2022, da Mesa Diretora da ALBA, concedendo o título honorífico de cidadã baiana à juíza federal Cynthia de Araújo Lima Lopes. Ela começou a carreira na Magistratura Federal na 5ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, em 1995, como juíza federal substituta. Após promoção, atuou na 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas, em Manaus, sua cidade natal e, em meados do ano 2000, retornou para Salvador, como titular da 19ª Vara, especializada em Execução Fiscal. Em 2004, foi removida para a 14ª Vara Cível da Seção Judiciária da Bahia.
Aumentando a grana. A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou, nesta quarta-feira 22/12, o projeto de lei que define o reajuste dos salários dos funcionários do estado em 4% para 2022. Segundo o governo da Bahia, a alteração está prevista para janeiro do ano que vem.
O reajuste linear de 4% é para todo o funcionalismo público da Educação, Saúde, Segurança Pública e do grupo técnico administrativo ativos, aposentados e pensionistas do Poder Executivo estadual. Também há reestruturações — com incrementos reais aos vencimentos para a categoria. Pelo projeto de lei, os servidores estaduais terão ganhos salariais de até 22% em seus vencimentos.
O incremento será de R$ 300 ao vencimento básico de servidores da Educação, Saúde e Segurança Pública, a partir de abril de 2022. Já para aqueles com o vencimento abaixo do mínimo, o valor será de R$ 200.
O projeto de lei foi encaminhado pelo governo do estado no dia 17 deste mês. Em nota, o governo informou que está fazendo um grande esforço de caixa para continuar pagando concedendo promoções de carreira e pagando o salário em dia. Ainda conforme o governo, atualmente o déficit previdenciário da Bahia é de R$ 5,8 bilhões, e a previsão é que esta cifra seja de R$ 6,4 bilhões, em 2022.
Olha aí. Por 165 votos contra o veto e 316 a favor, em sessão do Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados manteve o veto presidencial a reajustes salariais de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021.
A medida abrange categorias de servidores que atuam na linha de frente no combate ao novo coronavírus, como trabalhadores da educação, saúde e segurança pública, servidores de carreiras periciais, profissionais de limpeza urbana e de serviços funerários. O texto não previa reajuste automático, mas autorizava estados e municípios a fazê-lo com recursos próprios.
Ficam de fora da restrição os aumentos aprovados antes do estado de calamidade pública, como o concedido aos militares das Forças Armadas.
Na sessão do Congresso de ontem (19), senadores derrubaram o veto do presidente Jair Bolsonaro por 42 votos a 30. Para assegurar a derrubada de um veto é necessária maioria absoluta em ambas as Casas.
Durante a sessão, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender a manutenção do veto. O parlamentar alegou que, enquanto servidores públicos continuam com salários integrais pagos em dia, o setor privado enfrenta uma série de dificuldades como perda de vagas de trabalho e redução de jornadas.
“A crise econômica não está acabando. Uma crise que já tirou mais de 100 mil vidas, que já tirou mais de 2 milhões de empregos, que já tirou a integralidade do salário de mais 9 milhões de brasileiros. A Câmara precisa dar uma resposta que, do meu ponto de vista, é defender a manutenção do veto”, argumentou. Antes da votação, Maia atuou na articulação com líderes partidários para garantir a votação necessária para manter o dispositivo.
Na manhã desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro alegou que a derrubada do veto daria um prejuízo de R$ 120 bilhões ao país, e que a decisão do Congresso tornaria “impossível governar o país”.
Partidos de oposição tentaram adiar a votação do trecho para a próxima semana, alegando questões regimentais. De acordo com a deputada Perpétua Almeida (PCdoB – AC), houve o descumprimento de regimento do Congresso Nacional que obriga a convocação e publicação da pauta com antecedência mínima de 24 horas. Fonte: Agência Brasil
A pressão subiu. Na noite de quinta – feira, dia 30/6, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB)refeito disse “ACM Neto não foi um bom prefeito para os servidores”. A declaração foi feita pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB), em um debate com o vereador Claudio Tinoco (DEM), na rádio Itapoan FM, no Programa Se Liga Bocão. Conforme a parlamentar municipal, o prefeito poderia ter oferecido o reajuste aos servidores municipais, mas optou pela negativa.
“Ele podia dar reajuste esse ano e não deu. Os servidores foram à greve e os professores tiveram os salários cortados,” disse.
O Supremo Tribunal Federal (STF) foi informado nesta terça-feira, dia 21, pelo Ministério do Planejamento que a presidente Dilma Rousseff vetou o projeto de lei que reajusta os salários dos servidores do Judiciário.
Caso a proposta fosse aprovada, o aumento da categoria poderia variar entre 53% e 78,56%, dependendo da classe e do padrão do servidor. O veto deve ser publicado nesta quarta, dia 22, no Diário Oficial da União.
O reajuste foi aprovado no mês passado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.
O governo afirma que não há recursos para pagar a recomposição.
Segundo estimativas do Ministério do Planejamento, o reajuste acarretaria impacto superior a R$ 25 bilhões em quatro anos, nas contas públicas.
O anúncio de que o reajuste seria vetado devido à atual crise econômica provocou várias manifestações de servidores do Judiciário em frente ao Palácio do Planalto.
Por volta das 10h, os manifestantes iniciaram um “buzinaço” e usaram cornetas para pressionar a presidente para sancionar o reajuste da categoria.
Os funcionários da Embasa, após realização de assembleias na sede da empresa e 13 unidades do interior, aceitaram a proposta de acordo coletivo apresentada pela Embasa e, com isso, suspenderam a greve por tempo indeterminado iniciada nesta mesma segunda-feira, dia 13.
A Embasa ofereceu reajuste salarial de 8,34%, retroativos a primeiro de maio, repondo a inflação medida pelo INPC-IBGE para o período de maio de 2014 a abril de 2015. Além disso, ofereceu reajuste em vários benefícios de ordem econômica (tíquete refeição, auxílio creche etc) e se comprometeu a apresentar, em agosto, a proposta de revisão do plano de cargos e salários, implantando essa revisão no primeiro semestre do próximo ano.
Já a Cerb, a segunda maior empresa de saneamento do estado, permanece em greve. A paralisação nessa empresa foi iniciada no último dia 6. Com isso, estão suspensos serviços como perfuração de poços artesianos e construção de sistemas de abastecimento de água no interior.
Os professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) rejeitaram a proposta de reajuste feita pelo governo e decidiram manter a greve que dura há um mês, durante assembleia realizada na tarde de segunda-feira, dia 29. Os cerca de 140 docentes participaram do encontro, na Faculdade de Arquitetura, aprovaram a continuidade do movimento.
Na quinta-feira, dia 25, o governo apresentou uma proposta de reajuste de 21,3% dividido em quatro parcelas. A primeira delas, de 5,5%, para 1° de janeiro de 2016; a segunda, de 5%, para 1° de janeiro de 2017; a terceira, de 4, 75%, para 1° de janeiro de 2018 e a quarta, de 4,5%, para 1° de janeiro de 2019.
Reajuste salarial. Bancários de todo o país entraram em greve nesta terça-feira, dia 30, por tempo indeterminado. Assembleias realizadas em todo o país reafirmaram, nesta segunda, o que já havia sido votado na última quinta-feira, dia 25. A categoria aguardará, agora, a negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real. Eles também pedem Participação no Lucros e Resultados (PLR) de três salários, além de uma parcela adicional de R$ 6.247, piso de R$ 2.979,25 e vales alimentação, refeição, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 724. No último sábado (27), os bancos haviam elevado o índice de reajuste de 7% para 7,35% para os salários e de 7,5% para 8% para os pisos, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
À Agência Brasil, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, alegou que os bancos podem oferecer um reajuste maior, considerando o lucro que tiveram. “Foram oito rodadas de negociações, onde os bancos apresentaram uma proposta de aumento real de 0,94%. É muito pouco, diferentemente do lucro dos bancos. Só os seis maiores bancos do país tiveram lucro líquido de R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano”.
Cordeiro lembrou ainda que a categoria reivindica mudanças nas cláusulas sociais. Dentre elas, está a alteração na cobrança de metas que devem ser alcançadas pelos empregados. O presidente da Contraf alertou que vários profissionais sofrem problemas de saúde em função da pressão para atingir metas de produtividade. “O bancário não pode empurrar produtos que o cliente não quer, fazer venda casada. Os bancários acabam levando essa pressão para dentro de casa, da família. Se não cumprem a meta, são demitidos. São 18,6 mil bancários afastados por problemas psíquicos”.
Procurada pela reportagem, a Fenaban não foi encontrada para comentar a confirmação da greve. O diretor de relações do trabalho Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entidade a qual a Fenaban é vinculada, valorizou a última proposta oferecida, em declaração publicada no Febraban. “Observamos neste processo um debate maduro e a proposta apresentada viabiliza uma negociação célere para o fechamento de um acordo”.