Não gostou. O dirigente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, ficou magoado e afirmou que a saída do Partido Progressistas (PP), que foi aliado por 14 anos do projeto de desenvolvimento do governador Rui Costa, de Lula e Jaques Wagner no estado, foi motivado pelo apoio da sigla na Bahia ao presidente Jair Bolsonaro.
“Após 14 anos de apoio, o PP abandona o projeto de Lula e Rui na Bahia. O que aconteceu? Prevaleceu a opinião do PP bolsonarista? Foram convencidos por Ciro Nogueira e Arthur Lira?
O fato é que deixam de trilhar o caminho de Lula para marchar ao lado de Bolsonaro e aliados na Bahia”, disse Éden.
O petista destacou que acredita na vitória do time de Lula no estado, que nestas eleições será representado por Jerônimo Rodrigues. “PT e PP tomam estradas diferentes. Voltamos a ser adversários e não inimigos; com disputa de argumentos, sem xingamentos. Foi assim em 2006 e vencemos. Com humildade e confiança na liderança de Lula, Rui e Wagner afirmo: venceremos novamente em 2022 com Jerônimo Governador”.
Vixe. O governador Rui Costa (PT), não quis comentar na terça-feira, dia 8/3, sobre a possibilidade de o PP vir a romper com o seu grupo político dele e desembarcar na base do ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UNIÃO BRASIL).
“Eu não comento sobre outros partidos. Eu não tenho a procuração nem a legitimidade para fazer comentários sobre outros partidos”, disparou Rui em conversa com repórteres.
Vixe. Revoltados com a decisão de o governador Rui Costa (PT), permanecer no comando da gestão Estadual e do PT de ainda apresentar candidato próprio à sucessão estadual, deputados e outras lideranças do PP começaram a defender o rompimento do partido com o PT e o desembarque rápido na chapa do concorrente ACM Neto (UNIÃO BRASIL), segundo relato de um parlamentar ao Hora do Bico.
Havia políticos do PP dando como certa a posse de João Leão no cargo de governador do Estado em abril por conta da renúncia de Rui para concorrer ao Senado. Esse teria sido o motivo da primeira reviravolta na definição da chapa governista que continua com muitas incertezas.
Pegou ar. O governador Rui Costa, PT, demonstrou irritação com as informações dadas pelo senador Jaques Wagner em entrevista à Rádio Metrópole, nesta segunda-feira, 7/3. Wagner declarou que o governador não será candidato ao Senado e que o PT encabeçará a chapa na disputa ao governo.
Questionado sobre o assunto, no mesmo dia, na entrega de ambulâncias para prefeituras do interior, em Salvador, Rui disse: “cobre de quem falou”. A agenda, no Parque de Exposições, não teve a presença do senador petista, que esteve na solenidade foi o senador Otto Alencar, que voltou a afirmar que será candidato ao senado.
“Eu vou voltar a reafirmar, eu não vou comentar possibilidades, com diálogos, porque como eu disse antes a vocês, não dei nenhuma declaração sobre formação de chapa até aqui”, disparou. “De mim vocês não ouviram nem on, nem off, nenhuma formação de chapa, nem parte da chapa. Então, se alguém for cobrar alguma coisa vai cobrar de quem falou, de mim vocês não podem cobrar, porque eu não falei até aqui nada público”, afirmou Rui.
Desistiu de vez. O Partido dos Trabalhadores da Bahia discutiu a tática eleitoral de 2022 em reunião extraordinária com a presença do senador Jaques Wagner, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores e dirigentes na segunda-feira, 28. Na ocasião, Wagner anunciou às lideranças sua decisão política de não concorrer ao Governo do Estado. A partir de agora, o Diretório Estadual passará a debater a nova tática eleitoral.
“A retirada da minha candidatura não implica na retirada da candidatura do PT. Quem decidirá se terá candidatura ou não, não sou eu, será o Partido”, afirmou Wagner, que falou sobre a importância da união dos partidos na Bahia para as eleições deste ano.
O presidente do PT Bahia, Éden Valadares, comentou a reunião: “É claro que respeitamos a decisão do companheiro Wagner, mas não a recebemos com alegria. Nossas instâncias se reunirão intensamente nos próximos dias para atualizar nossa posição”.
Os dirigentes petistas reafirmaram decisão do sétimo Congresso do PT que aponta para a presença do Partido encabeçando a chapa majoritária. “Nossa decisão será fruto do debate interno, mas também do imprescindível diálogo com os demais partidos e lideranças da base, como Otto, Leão, Lídice e PCdoB”, ressaltou Éden.
Oxente. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab (PSD), reafirmou o conflito para formação da chapa governista para as eleições ao Governo da Bahia, em uma entrevista à Band News, domingo, dia 20/2.
Segundo Kassab, existem dois possíveis candidatos ao senado pela base [Rui Costa pelo PT e Otto Alencar pelo PSD] e só uma vaga. Se Rui saisse ao Senado, restaria a Otto a candidatura ao governo. Para o presidente da sigla, uma eventual candidatura de Otto ao Palácio de Ondina seria uma “punição” ao senador.
Será? O ex-governador Geraldo Alckmin entregou na quarta-feira 15/12, uma carta de desfiliação para o diretório municipal do PSDB que ajudou a fundar e na qual permaneceu por 33 anos. Sua assinatura foi a sétima da ata de criação do PSDB.
A informação foi divulgada pela coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo e já tinha sido antecipada em maio pela jornalista. Naquele mês, ele avisou a aliados que deixaria a legenda, hoje dominada pelo governador João Doria (PSDB-SP).
Alckmin está conversando com Lula e com o PT para ser candidato a vice-presidente na chapa do petista em 2022.
Olha aí. O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), usou as redes sociais para detonar o PT e criticar o atraso na construção da ponte Salvador-Itaparica, anunciada em março de 2009, na primeira gestão do governador Jaques Wagner (PT).
“A ponte para o descaso e a incompetência generalizada foi a única erguida pelo PT nesses 14 anos de governo. O senador Jaques Wagner disse que não sei fazer conta. Mas pelo visto, foi ele quem faltou aula nesse dia. A ponte de Itaparica deveria estar pronta em 2013…”, escreveu Roma, no Twitter, ao responder a uma recente declaração de Wagner.
O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), detonou e criticou o PT na Bahia, na quinta-feira 19/8, através do Twitter.
Segundo Roma, a violência registrada no bairro de Valéria, em Salvador, nos últimos dias, é por conta do “desgoverno do PT”.
“Violência em Valéria e por toda a Bahia. Comércio fechando e comunidade assustada. Recorde em mortes violentas é o resultado de 16 anos de desgoverno do PT. A Polícia precisa de apoio, gestão e estrutura para combater o crime. Mas o PT não pensa assim. Quem sofre é o povo baiano”, escreveu no Twitter.
Detonou. João Roma (Republicanos-BA), ministro da Cidadania e provável pré-candidato ao Governado da Bahia, voltou criticar o PT quanto a suspensão da importação de vacinas russas da marca Sputnik V pelo Consórcio Nordeste.
Através das redes sociais, o ministro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que o imunizante é um “fracasso do PT na Bahia”. “A vacina que foi sem nunca ter sido”, detonou.
“Sputnik V, a vacina que foi sem nunca ter sido. Fracasso do PT da Bahia, que fez propaganda, falou, falou e agora saem de fininho e desistem. O fato é que quem tem disponibilizado vacina para nosso povo é o governo @jairbolsonaro”, escreveu.
“Hoje, inclusive, a Bahia deve receber mais de 253 mil doses de vacinas. Para o nosso estado, o governo @jairbolsonaro já enviou mais de 11,3 milhões de doses. No Brasil já são mais de 184 milhões, o que nos coloca entre os países que mais vacinam no mundo”, acenou ao presidente.
Fotografia: Fábio Rodrigues Pozzebom/Divulgação/Agência Brasil
Retou. O deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Rosemberg Pinto (PT), rebateu as declarações em que o coordenador da APLB, Rui Oliveira, comparou o governador Rui Costa (PT) ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). Em uma entrevista à Rádio Metrópole, nesta quarta-feira, dia 14/7, o dirigente sindical criticou o chefe do Poder Executivo da Bahia, por ter autorizado a volta às aulas na Rede Estadual no dia 26 de julho.
Rosemberg aproveitou o momento tenso e detonou: “Na minha época de dirigente sindical, quem decidia era a categoria. Quem mais se parece com [Jair] Bolsonaro é ele, quando assume uma decisão pública sem consultar a categoria, que pode até validar a sua posição, mas não deve sair dando declarações do que vai fazer ou mandar”.
Neto retou. O ex-prefeito de Salvador e provável pré-candidato ao Governo da Bahia nas eleições de 2022 ACM Neto (DEM), publicou um vídeo nas redes sociais na segunda-feira 30/6, em que detona a gestão petista, na área da educação. Segundo Neto, basta olhar para a avaliação no Ideb para constatar o resultado “lamentável” do estado.
“A Educação da Bahia parou no tempo e, hoje, é considerada uma das piores de todo o país – seja pelas condições da infraestrutura ou da qualidade de ensino. Se a gente quer uma Bahia melhor, precisamos mudar essa triste realidade que atinge o futuro de nossas crianças e adolescentes”, escreveu na legenda do post.
“O legado do governo do PT na Educação, infelizmente, é de posicionar a Bahia como uma das piores Educação do Brasil. Não sou eu que estou dizendo, quando a gente olha o IDEB, que avalia o desempenho dos alunos do Brasil interior, a rede estadual baiana é uma das piores avaliadas no Brasil. Não sou do tipo de pessoa que fico jogando pedra, que fico criticando por criticar por criticar. Mas a situação da Educação é lamentável”, diz o presidente nacional do DEM.
Êta. Nesta terça-feira, dia 1º/12, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), mandou um recado super direto para o PT, partido citado por ele como “mau perdedor”. O atual prefeito da capital baiana e presidente nacional do Democratas aconselhou que o Partido dos Trabalhadores reconheça a derrota nas urnas e desista de um chamado “terceiro turno”.
Segundo apuração do Hora do Bico, em Vitória da Conquista, o candidato derrotado Zé Raimundo (PT), ingressou com ações na Justiça Eleitoral alegando irregularidades na campanha do prefeito reeleito, Herzem Gusmão (MDB), pedindo que ele seja, inclusive, impedido de tomar posse. ACM Neto relembrou sucessivas derrotas de seu grupo político em eleições para o governo estadual e reforçou que sabe a hora de recuar.
Segundo ACM Neto, “quem perde deve, primeiro, reconhecer a derrota. Segundo, desejar sucesso para quem ganhou. Nós perdemos quatro eleições para o governo e vocês nunca nos viram querer fazer terceiro turno de eleição indo à Justiça questionar o que é absolutamente inquestionável. Nunca viram! Tem que saber perder. O PT tem que saber perder. Perdeu, perdeu!” detonou o prefeito.
A pressão subiu. Durante inauguração da iluminação do Natal no Campo Grande nesta segunda-feira, dia 30/11, o prefeito ACM Neto (DEM), comentou as polêmicas em torno das eleições vencidas por candidatos apoiados por ele nas Cidades de Feira de Santana, com a reeleição de Colbert Martins e Vitória da Conquista com a reeleição de Herzem Gusmão, ambos do MDB. Neto ironizou a declaração dada pelo senador Jaques Wagner nesta segunda-feira, dia 30/11. O petista afirmou que “apressado come cru”
Neto disparou: “Eu sei perder. Quando a gente perde a gente tem que ter no mínimo a capacidade de reconhecer quem ganhou. Eles (PT) não têm humildade. Perderam isso… O mínimo que se pode imaginar é que eu tenho o direito de comemorar. Quem ganha deve comemorar e quem perde deve ter a decência de reconhecer a derrota e desejar sucesso ao vencedor. Eu não ouvi uma só palavra nesse sentido de algum integrante do PT da Bahia”, detonou.
Choro e lamentação. O Partido dos Trabalhadores (PT) teve o pior resultado nas eleições municipais deste ano, desde sua fundação e pela primeira vez não elegeu nenhum prefeito nas capitais do Brasil. A derrota já tinha sido sentida no primeiro turno, sem ter conseguido eleger nenhum candidato nas grandes cidades. E os dois representantes da legenda em Recife (PE) e Vitória (ES) que seguiram para o segundo turno, figuraram em segundo lugar nas intenções de votos dos eleitores.
As expectativas do PT estavam na eleição de Marília Arraes, no Recife, que chegou a liderar as pesquisas do segundo turno, mas perdeu a liderança na última semana, chegando a atingir um empate técnico contra o primo, o candidato João Campos, do Partido Socialista Brasileiro. Ele foi eleito com 56,27% dos votos, frente aos 43,73% da petista. Em Vitória, o candidato João Cose computou 41,50% dos votos, derrotado pelo Delegado Pazolini (Republicanos), que teve 58,5% dos votos.
Os resultados das urnas deste domingo 29/11, confirmaram a queda do protagonismo do PT nas eleições majoritárias dos municípios brasileiros, um movimento que já vem se desenhando desde 2016.
Não gostou. Rui Costa (PT), governador da Bhia, comentou sobre a militante do partido que chamou um policial militar de “macaco” ao ser detida por agressão, no Vale dos Lagos, em Salvador.
Na Rua Chile, Centro de Salvador, Rui disse: “Eu não vi a manifestação específica, a fala específica, tive até em Curaçá essa semana inaugurando obras lá, mas eu condeno, a princípio, qualquer fala, de qualquer que seja, de ofensa a outra pessoa. Merece repúdio e indignação”, finalizou o governador, nesta quinta-feira, dia 24/9.
Na quarta-feira, dia 23/9, o diretório municipal do PT na Cidade de Curaçá, defendeu através de nota divulgada nas redes sociais a filiada. “Nós, do Partido dos Trabalhadores de Curaçá, reconhecemos a grandeza de suas lutas e, creditados as palavras, que foram ditas não a RACISMO, mas a cultura nordestina e Curaçaense, herdada de Lampião, de chamar policiais de Macaco”, fala um trecho da justificativa.
Detonou. O secretário de educação do Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, foi entrevistado pelo apresentador Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade, nesta quarta-feira, dia 22/1. O gestor chamou a ocupação de “fogo amigo” e afirmou que “o PT esteve à frente” da manifestação no Colégio Odorico Tavares, localizado no Corredor da Vitória em Salvador, ocorrida na terça-feira, dia 21/1. A desocupação ocorreu na madrugada desta quarta-feira, dia 22.
Vixe. O senador Jaques Wagner (PT-BA) detonou nota da executiva nacional do PT que rebateu a entrevista concedida pelo governador Rui Costa (PT) à revista Veja.
Para o ex-governador Wagner, a nota da direção nacional da sigla é “totalmente descabida”.
“Eu nunca vi a executiva de um partido fazer uma nota daquele tamanho para atacar um governador que administra o maior estado governado pelo PT no Brasil. Modéstia à parte, nós demos mais votos para Dilma e mais votos para [Fernando] Haddad. A nota é muito ruim”, disse na entrevista à Rádio Metrópole.
“A imprensa joga a luz no que vai gerar polêmica. A entrevista dele é super equilibrada. Querer colocar Rui em um papel de abandono a Lula é negócio de maluco. A gente fez a campanha de Haddad trazendo Lula livre no peito. O maior trabalho que a gente faz é ter um estado bem administrado”, detonou.
Largou a joça. ACM Neto (DEM), prefeito de Salvador, lamentou nesta quarta-feira, dia 11/9, o encerramento das atividades da Petrobras na Bahia e no Nordeste. O prefeito atribuiu a culpa da situação ao Partido dos Trabalhadores (PT), que, segundo o gestor municipal, “usou e abusou do poder” e “permitiu que a Lava Jato se instalasse no coração da Petrobras, a principal empresa brasileira”.
Na opinião dele. O Deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA), disse em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, nesta quinta-feira, dia 11/7, que ficou surpreso com a adesão dos parlamentares à reforma da Previdência. “Eu tenho 20 anos de Congresso. Sou experiente. A conta superou a expectativa de todos. Eu estava com o ministro Osmar Terra e a conta dava 340, 350 votos. Sabemos o que levou essa votação. O governo liberou muita emenda”, cutucou.