A pressão subiu. Depois das críticas do governador Rui Costa (PT), que culpou em parte ao Governo Federal pelo fim das ativades da Ford no Brasil e sobretudo, na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro revidou o ataque ao afirmar que o petista não teria tido “capacidade de se antecipar aos problemas” para evitar a saída da montadora do Estado.
O presidente respondeu: “A Ford ficou, por exemplo, na Bahia, que o governador está me criticando lá, já tentou sair antes e ficou por uma decisão do então senador Antônio Carlos Magalhães, o tal do ACM, que podia ter todos os defeitos do mundo, mas era uma pessoa amada na Bahia. E ele lutou, a Ford ficou lá. Agora, o governador, que tem senadores com ele, não teve a capacidade de se antecipar ao problema e buscar possíveis soluções”, detonou.
A pressão subiu. Depois das críticas do governador Rui Costa (PT), que culpou em parte ao Governo Federal pelo fim das ativades da Ford no Brasil e sobretudo, na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro revidou o ataque ao afirmar que o petista não teria tido “capacidade de se antecipar aos problemas” para evitar a saída da montadora do Estado.
O presidente respondeu: “A Ford ficou, por exemplo, na Bahia, que o governador está me criticando lá, já tentou sair antes e ficou por uma decisão do então senador Antônio Carlos Magalhães, o tal do ACM, que podia ter todos os defeitos do mundo, mas era uma pessoa amada na Bahia. E ele lutou, a Ford ficou lá. Agora, o governador, que tem senadores com ele, não teve a capacidade de se antecipar ao problema e buscar possíveis soluções”, detonou.
O presidente Jair Bolsonaro enviou na sexta-feira 8/1, uma carta ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, na qual solicita urgência no envio para o Brasil das doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca produzidas na Índia, segundo informou o governo federal.
“O imunizante está sendo produzido no Serum Institute of India e deverá integrar de forma imediata a implementação do nosso Programa Nacional de Imunização”, informaram em nota conjunta a Secretaria de Comunicação da Presidência e o Ministério da Saúde. Neste momento, o laboratório indiano fornecerá 2 milhões de doses da vacina.
Na carta, Bolsonaro também agradeceu a Índia pela liberação das exportações dos insumos farmacêuticos produzidos naquele país, “de extrema relevância para o abastecimento do mercado brasileiro”, de acordo com a nota.
O Ministério da Saúde quer começar a imunização, no cenário mais otimista, a partir de 20 de janeiro. Além da vacina da AstraZeneca, o governo federal também aguarda aprovação da Anvisa da CoronaVac, da chinesa Sinovac.
O pedido de urgência para a importação das doses da Índia ocorre após a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ter informado que vai ocorrer um atraso na chegada ao país do insumo necessário para a produção local do imunizante desenvolvida pela AstraZeneca. Até o fim do ano, o governo federal espera contar com mais de 200 milhões de doses do imunizante produzidos pela Fiocruz.
A vacina da Sinovac está sendo produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. A expectativa do governo brasileiro é comprar 100 milhões de doses da Coronavac.
Mandou recado. Neste sábado, dia 2/1, no primeiro evento público na condição de prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM) prometeu que vai buscar a “melhor relação institucional possível”, acima de “qualquer interesse político-partidário e eleitoral”, com o governador da Bahia, Rui Costa, que é do PT, e com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Bruno fez questão de afirmar: “Irei procurá-los; ao governador já solicitei uma audiência, que deve ocorrer nesta semana; ao presidente farei ainda em janeiro. Acabou a eleição, descemos do palanque e temos que governar. Então, da minha parte, todos me conhecem, sou uma pessoa do diálogo, sou um democrata por natureza”, disse Bruno Reis.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou na quarta-feira 30/12, em redes sociais, a assinatura de uma medida provisória (MP) que elevará o salário mínimo para R$ 1.100, com vigência a partir de 1º de janeiro. O valor atual é de R$ 1.045.
“O valor de R$ 1.100,00 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, e também para as aposentadorias e pensões”, afirmou o presidente.
Em meados de dezembro, o Congresso havia aprovado a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021, fixando o salário-mínimo em R$ 1.088. Na proposta aprovada pelos parlamentares, não houve aumento real no salário, tendo sido feita apenas a correção com base na previsão da inflação acumulada no ano, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Fez o dele. O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), mostrou intimidade com a bola nesta segunda-feira, dia 28/12, em uma partida beneficente na Vila Belmiro, em Santos, São Paulo.
A atuação do presidente aconteceu no evento Natal Sem Fome, promovido anualmente desde 2005 por Narciso, ídolo e ex-jogador do Santos, e arrecada alimentos e brinquedos para entidades assistenciais da Baixada Santista.
Rede nacional. O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez na quinta-feira, dia 24/12, um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV em que desejou um feliz Natal e um próspero ano-novo para as famílias brasileiras. Na ocasião, o presidente fez um balanço das ações adotadas pelo governo, ao longo do ano, para combater a pandemia de covid-19 e mitigar seus efeitos sociais e econômicos.
“Instituímos o auxílio emergencial, que ajudou milhões de famílias, facilitamos e ampliamos o crédito para as pequenas e microempresas, custeamos parte dos salários dos trabalhadores, salvando milhões de empregos”, disse. “Nossos esforços sempre tiveram como foco principal a preservação da vida e de empregos, pois saúde e economia caminham juntas, lado a lado”, destacou.
Segundo ele, na área de saúde, “não faltaram recursos e equipamentos para todos os estados e municípios no combate ao coronavírus, dentre outras ações”. O pronunciamento também teve a participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O presidente disse que 2020 foi um ano de grandes desafios tanto para o Brasil quanto para o mundo. “As famílias, as empresas, os trabalhadores, formais e informais, tiveram que mudar suas rotinas e modo de viver. Essa pandemia que impactou o planeta exigiu responsabilidade, coragem e esforço de todos os líderes mundiais.”
Bolsonaro também agradeceu o empenho dos profissionais de saúde que atuaram durante a pandemia e se solidarizou com as famílias que perderam parentes. “No dia 25 de dezembro, celebraremos uma das maiores e mais importantes festas do cristianismo: o Natal. Nessa ocasião, solidarizo-me, particularmente, com as famílias que perderam seus entes queridos neste ano. Externo meus sentimentos, pedindo a Deus que conforte os corações de todos.”
A primeira-dama Michelle Bolsonaro agradeceu o trabalho de voluntários que atuaram em várias áreas. “[O ano de] 2021 renasce com o desejo de fazer o bem, de valorizar pequenos gestos, de agir e dar mais valor ao próximo. Agradecemos a união e os esforços dos nossos voluntários em diversas áreas, principalmente aqueles que estavam na linha de frente”, disse.
Aumentou para 15 o número de mortos da forte chuva em Santa Catarina. O Estado foi atingido por temporais desde quinta-feira, dia 17/12. Segundo a Defesa Civil local, foram 12 mortes em Presidente Getúlio, duas em Rio do Sul e uma em Ibirama. Seis vítimas continuam desaparecidas. Até o momento 184 pessoas estão desabrigadas e 284 desalojadas.
Bolsonaro
O presidente da República Jair Bolsonaro sobrevoou, no sábado, dia 19/12, o Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Registros do sobrevoo foram feitos pelo ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, no Twitter. O próprio presidente divulgou uma foto do sobrevoo, afirmando que o MDR tem dado apoio no atendimento às vítimas.
“O Governo Federal entra com o apoio do Exército Brasileiro nas operações de restabelecimento e a Defesa Civil Nacional com o trabalho dos técnicos pra simplificar as ações e agilizar o repasse de recursos para os trabalhos de restabelecimento”, explicou o chefe da Defesa Civil do estado, Aldo Baptista Neto. Fonte: Agência Brasil
O prefeito de Salvador e presidente do Democratas ACM Neto elogiou, em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira 17/10, a postura do presidente Jair Bolsonaro durante a apresentação do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, e a classificou como “exemplar”.
“Ontem, o presidente Bolsonaro teve uma postura exemplar. Um pronunciamento totalmente correto. Ontem ele teve uma atitude que desejamos que seja a postura do Governo Federal, que é reconhecer o problema e trabalhar ao lado de prefeitos e governadores”, avaliou.
“Quando temos que criticar, a gente critica, mas quando a gente tem que elogiar, a gente elogia. A decisão do governo foi totalmente acertada”, acrescentou Neto.
O presidente da República Jair Bolsonaro vai desembarcar na tarde desta quinta-feira 17/12, na Cidade de Porto Seguro, na Bahia, para a cerimônia de assinatura de atos de apoio ao setor produtivo.
Segundo informações da imprensa local, ele deve chegar por volta das 16h, que contará também com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Conforme a imprensa local, as duas Medidas Provisórias que serão assinadas por Bolsonaro pretendem ajudar empreendedores a renegociarem dívidas com os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE), do Centro-Oeste (FCO) e com os Fundos de Investimentos da Amazônia (Finam) e do Nordeste (Finor).
A pressão subiu. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta quarta-feira 9/12. Ambos se reuniram nesta tarde, no Palácio do Planalto, ocasião em que foi anunciada a demissão.
O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) , Gilson Machado, assumirá o cargo. Esta é a 15ª troca de ministros feita por Bolsonaro desde o início do mandato. Minutos depois da saída de Álvaro Antônio, Gilson Machado se reuniu com Bolsonaro e aceitou assumir o cargo
A situação de Álvaro Antônio ficou insustentável diante uma mensagem dele no grupo de WhatsApp com os ministros, dirigida ao ministro Luiz Eduardo Ramos, chefe da secretaria de governo, em que elenca suas ações em favor da candidatura de Bolsonaro e à frente da pasta.
Na mensagem, Álvaro Antônio chama Ramos de “traíra” e afirma que o general esconde de Bolsonaro o “ALTÍSSIMO PREÇO” que o governo tem pago por “aprovações insignificantes” no Congresso. Álvaro Antônio acusava Ramos de negociar seu cargo com os partidos do centrão no Congresso.
O presidente Bolsonaro teria se irritado ao ver a exposição de mais uma briga entre integrantes do governo. O ministro do Turismo então voltou ao grupo para se retratar com Ramos e colocar panos quentes na discussão, admitindo que se excedeu.
Os dois também se encontraram por acaso na entrada do gabinete de Jair Bolsonaro, no terceiro andar do palácio, nesta quarta, e começaram a discutir, chegando aos berros, segundo fontes ouvidas pela coluna Radar, da revista Veja.
A demissão ainda será publicada no Diário Oficial da União (DOU). Bem como, a Casa Civil já está preparando os trâmites burocráticos da demissão.
Bolsonaro já havia definido que o cargo de Álvaro Antônio faria parte da reforma ministerial que ele planeja realizar no início de 2021, afinal, o intuito é entregar o ministério para um nome indicado pelo centrão.
Com a demissão, Álvaro Antônio deve reassumir seu mandato de deputado federal por Minas Gerais. Ele é filiado ao PSL e é investigado pelo Ministério Público sob suspeita de desviar recursos de campanha por meio de candidaturas de mulheres nas eleições de 2018. O caso, porém, não tem qualquer relação com a demissão.
Em solo baiano. O presidente Jair Bolsonaro vai estar em Salvador na tarde desta sexta-feira 4/12, para participar de uma convenção da igreja Assembleia de Deus, no bairro do Costa Azul. A informação foi divulgada nesta quinta 3/12, durante a live semanal realizada pelo presidente nas redes sociais.
“Muito obrigado a todos, amanhã estarei em Pirassununga, na academia das Forças Aéreas. Pela tarde e noite estarei em um culto religioso em Salvador e, se Deus quiser, no sábado estaremos na solenidade de formatura dos aspirantes oficiais em Resende (RJ), na gloriosa academia militar dos Agulhas Negras”, afirmou o presidente.
A agenda de Bolsonaro começa com uma ida ao município de Pirassununga, em São Paulo, pela manhã. Em seguida, o presidente desembarca na capital baiana para o culto no centro religioso, localizada na rua Dr. Augusto Lopes Pontes, por volta das 15h, e fica na cidade durante a noite. O evento não será aberto ao público.
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, tiveram na manhã desta segunda-feira, dia 30/11, por videoconferência, o primeiro encontro bilateral desde a eleição do argentino, em outubro do ano passado.
A reunião desta segunda-feira, dia 30/11, ocorreu no Dia da Amizade entre Brasil e Argentina, que é celebrado na mesma data há 35 anos, desde uma primeira reunião, em 1985, entre os então presidentes José Sarney e Raúl Afonsín, em Foz do Iguaçu. A ocasião é tida como marco inicial do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Também estiveram presentes na reunião desta segunda-feira (30) os chanceleres do Brasil, Ernesto Araújo, e da Argentina, Felipe Solá. Após o encontro por videoconferência entre os mandatários, Sarney participou de uma solenidade para marcar a data.
Em nota divulgada após o encontro, a Casa Rosada disse que o presidente argentino pregou um impulso ao Mercosul e defendeu durante a reunião “deixar as diferenças no passado e encarar o futuro com as ferramentas que funcionem para o bem de todos”.
Fernández destacou a colaboração entre os dois países nas áreas de segurança e defesa, que segundo ele tem avançado. O mandatário argentino mencionou a necessidade de cooperação também na área ambiental e citou oportunidades no setor de gás natural.
Segundo a nota da Casa Rosada, Bolsonaro também ressaltou no encontro a boa integração entre as Forças Armadas dos países, seja no desenvolvimento da indústria bélica ou no combate ao narcotráfico e o crime transnacional.
O presidente Jair Bolsonaro apoiou o ex-presidente da Argentina Maurício Macri, que acabou derrotado por Fernandez na eleição de 2019. Bolsonaro não compareceu à posse do homólogo argentino. Ambos já estiveram juntos em eventos do Mercosul, mas ainda não tinham realizado uma reunião bilateral.
Procurado pela Agência Brasil, o Palácio do Planalto confirmou a reunião entre os presidentes na manhã desta segunda. Fonte: Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro, foi homenageado por Pelé, considerado o Rei do Futebol, com uma camisa do Santos autografada. Bolsonaro compartilhou a foto nas redes sociais.
Pelé escreveu: “Ao Pres. Bolsonaro, com abraço, Edson Pelé”. O ex-jogador, que completou 80 anos em outubro, posou sorridente em uma foto com a histórica peça em mãos. Bolsonaro agradeceu ao ex-jogador e desejou “bom dia” a seus seguidores.
Bolsonaro não esconde que é fã de futebol e costuma aparecer em suas “lives” vestindo camisas de time de futebol. Em algumas situações, inclusive, o presidente declara apoio a alguns clubes.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira 9/11, que o governo federal vai comprar e disponibilizar qualquer vacina contra a covid-19 que passar pelo aval do Ministério da Saúde e for certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Passando pela [Ministério da] Saúde e sendo certificada pela Anvisa, o governo federal vai comprar e disponibilizar, mas não vai ser obrigatória de jeito nenhum”, disse Bolsonaro em live transmitida pelas redes sociais.
Nesta segunda, a Pfizer informou que sua vacina experimental contra a covid-19 mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença, com base em dados iniciais de um estudo amplo.
A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech são as primeiras farmacêuticas a anunciarem dados bem-sucedidos de um ensaio clínico em larga escala com uma potencial vacina contra o novo coronavírus. As empresas disseram que, até o momento, não encontraram nenhuma preocupação de segurança com a candidata a imunizante e que esperam pedir autorização para uso emergencial da vacina nos Estados Unidos neste mês.
Auxílio emergencial
Bolsonaro citou ainda o auxílio emergencial como um dos instrumentos criados pelo governo federal para combater os efeitos provocados pela pandemia do novo coronavírus.
“Se não fosse o auxílio emergencial de R$ 600 por cinco meses e agora, até o final do ano, complemento de R$ 300, acredito que a economia nossa tinha ido para o espaço, então foi muito difícil isso porque não tinha dinheiro o governo, nos endividamos”, disse.
O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e, inicialmente, foi estabelecido em três parcelas de R$ 600.
Em junho, por decreto, o governo prorrogou o auxílio por mais duas parcelas, no mesmo valor. E agora, com mais quatro parcelas, em valor menor, o benefício vai se estender até o final do ano.
Kassio Nunes Marques tomou posse nesta quinta-feira, dia 5/11, como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Nunes Marques é o primeiro integrante da Corte indicado pelo presidente Jair Bolsonaro e deve permanecer no Tribunal até 2047, quando completa 75 anos.
A cerimônia foi rápida, com duração de cerca de 15 minutos. Devido à pandemia de covid-19, o evento foi acompanhado presencialmente somente por Bolsonaro, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, além do procurador-geral da República, Augusto Aras, e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.
O novo ministro não discursou na cerimonia e apenas prestou compromisso para assumir o cargo. “Prometo bem e fielmente cumprir os deveres do cargo de ministro do STF, em conformidade com a Constituição e as leis da República”, afirmou.
Durante a cerimônia, o presidente do STF, Luiz Fux, deu boas vindas ao novo ministro e disse que Kassio Marques tem todos os requisitos para assumir uma cadeira na Corte.
“Vossa Excelência tem reputação ilibada, tem, pelo seu currículo, notório saber jurídico. Vossa Excelência tem conhecimento enciclopédico e, acima de tudo, independência olímpica. Seja muito bem vindo. Que Deus proteja a sua caminhada”, disse Fux.
Carreira
Natural de Teresina (PI), Nunes Marques tem 48 anos de idade e foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga deixada pelo ministro Celso de Mello, que se aposentou. Antes de chegar ao Supremo, atuou como desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sediado em Brasília. Foi advogado por cerca de 15 anos e juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Piauí.
Perfil
No dia 21 de outubro, o plenário do Senado aprovou a indicação do nome de Nunes Marques por 57 votos a 10. Antes da votação, durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o magistrado se definiu com perfil garantista. Para ele, o chamado “garantismo judicial” significa a aplicação da lei e da Constituição e não pode ser confundido com leniência.
“Sim, eu tenho esse perfil. O garantismo deve ser exaltado porque todos os brasileiros merecem o direito de defesa. Todos os brasileiros, para chegarem a uma condenação, precisam passar por um devido processo legal. E isso é o perfil do garantismo, que, de certa forma, pode estar sendo interpretado de forma diferente, inclusive com esse instituto do textualismo e do originalismo”, afirmou. Fonte: Agência Brasil
Pegou ar. O presidente Jair Bolsonaro disse na quinta-feira 30/10, que a palavra final sobre a aquisição de doses da Coronavac, vacina para a Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac, é dele. “A caneta Bic é minha”, disse o presidente.
A declaração de Bolsonaro é uma resposta ao que foi dito mais cedo hoje pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, de que o governo federal vai ajudar na compra da CoronaVac.
O imunizante tem sido alvo do debate entre Bolsonaro e seu adversário político, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Pegou ar. O presidente Jair Bolsonaro ficou irritado durante um passeio pelo Distrito Federal, na manhã de domingo 25/10, com um homem que o abordou para cobrar uma solução para a alta no preço do arroz. As informações são do portal O Antagonista.
O homem pediu: “Bolsonaro, baixa o preço do arroz, por favor. Não aguento mais”. O presidente respondeu: “Tu quer que eu baixe na canetada? Você quer que eu tabele? Se você quer que eu tabele, eu tabelo. Mas você vai comprar lá na Venezuela”.
O presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista que a Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech contra a Covid-19 e testada no Brasil pelo Instituto Butantan, não será comprada pelo governo federal, mesmo após uma eventual aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Bolsonaro alegou na quarta-feira 21/10, em entrevista à rádio Jovem Pan, que existe um “descrédito muito grande” em relação ao imunizante e sugeriu que não aceitará ser vacinado contra a doença.
“A da China nós não compraremos, é decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população [inaudível]. Esse é o pensamento nosso. Tenho certeza que outras vacinas que estão em estudo poderão ser comprovadas cientificamente, não sei quando, pode durar anos”, disse o presidente. “A China, lamentavelmente, já existe um descrédito muito grande por parte da população, até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido por lá”, acrescentou, sem apresentar provas do que estava dizendo.
Na quarta-feira, o presidente desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e afirmou que o imunizante contra o novo coronavírus “não será comprado” pelo governo brasileiro. A decisão ocorreu menos de 24 horas após o Ministério da Saúde anunciar que tem a intenção de adquirir 46 milhões de doses da Coronavac, vacina candidata contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac Biotech testada no Brasil pelo Instituto Butantan.
O presidente Jair Bolsonaro disse na quarta-feira 14/10, que se houver algum caso de corrupção no governo dele, ele colocará o responsável “para correr” e ainda dará uma “voadora no pescoço”. A declaração foi dada após um jornalista perguntar sobre a polêmica frase dita por ele na semana passada: “eu acabei com a Lava-Jato porque não tem mais corrupção no governo”.
“Ah, acabou a Lava-Jato, pessoal? A PF está lá em Roraima hoje. Para mim, não tem. No meu governo não tem, porque nós colocamos gente lá realmente comprometida com a honestidade e o futuro do Brasil”, disse Bolsonaro, se referindo a uma operação em andamento em Roraima.
O presidente continuou falando a apoiadores na porta do Palácio do Planalto. “Se acontecer alguma coisa, a gente bota para correr, dá uma voadora no pescoço deles. Mas não acredito que haja no meu governo”, defendeu, de acordo com a revista Exame.
Apesar das fortes declarações, Bolsonaro não quis comentar sobre as denúncias de corrupção envolvendo seus filhos, sobre o suposto esquema de “rachadinha” e o caso Queiroz.