Vixe. O avião que levava o Presidente Lula (PT) arremeteu durante tentativa de pouso na Cidade de Sorocaba (SP), em São Paulo, nesta terça-feira, dia 18/3. A ação ocorre quando a aeronave precisa interromper o pouso por algum motivo, e é considerado seguro e normal.
De acordo com a Secom (Secretaria de Comunicação Social), ventava bastante no Aeroporto Bertram Luiz Leupolz, que fica no município paulista. A aeronave deu a volta no aeroporto e conseguiu pousar normalmente.
O presidente tem na agenda uma visita à fábrica da Toyota. Lula acompanha os trabalhos e a expansão da fábrica automotiva, que, até 2030, investirá R$ 11,5 bilhões no país. O investimento inclui a construção da nova fábrica para produção de modelos híbridos-flex.
O presidente Lula (PT), atribuiu na quarta-feira, dia 12/3, a escolha de Gleisi Hoffmann para o Ministério das Relações Institucionais ao fato de ela ser uma “mulher bonita”. A pasta é responsável pela articulação política do governo e pelo relacionamento entre Executivo e Legislativo. Antes de Gleisi, a secretaria era chefiada por Alexandre Padilha, agora ministro da Saúde.
“Acho muito importante trazer aqui o presidente da Câmara [Hugo Motta (Republicanos-PB)] e do Senado [Davi Alcolumbre (União-AP)], porque uma coisa que eu quero mudar, estabelecer a relação com vocês, por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra das Relações Institucionais, é que eu não quero mais ter distância de vocês”, alinhavou Lula, no evento de lançamento do crédito consignado privado, no Palácio do Planalto. Não foi o primeiro comentário problemático do petista em relação a mulheres.
A fala de Lula ocorre poucos dias depois do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Na data, o presidente chegou a compartilhar uma mensagem nas redes sociais. “Se me tornei três vezes presidente da República foi também para que toda mulher brasileira seja livre e viva plenamente seus direitos. Foi por isso que criamos, pela primeira vez na história do Brasil, um Ministério das Mulheres”, escreveu.
Em 25 de fevereiro, Lula demitiu Nísia Trindade do Ministério da Saúde. Ela foi a terceira mulher a ser demitida do primeiro escalão do petista — todas foram trocadas por homens. As então ministras Daniela Carneiro, que chefiava o Turismo, e Ana Moser, titular do Esporte, deixaram o governo em julho e setembro de 2023, respectivamente.
Olha aí. O deputado estadual Diego Castro (PL) se manifestou, na quarta-feira, dia 26/2, sobre os resultados da pesquisa Quaest, que indicam uma desaprovação de 51% ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Bahia. A pesquisa mostrou um crescimento de 18 pontos entre os que avaliam negativamente o governo e uma queda de 19 pontos entre os que aprovam a gestão petista.
Diego Castro afirmou que o atual cenário reflete a “insatisfação crescente da população”, tanto no âmbito nacional quanto no estado da Bahia, que tradicionalmente foi considerado um reduto do PT. “O petista Lula alcançou o pior resultado de todos os tempos, e tem perdido apoio em todo o país, tanto no eleitorado geral quanto até nos redutos considerados esquerdistas, como é o caso do nosso estado. Os motivos para esse quadro são óbvios. Só no primeiro semestre de 2024, segundo dados da própria Secretaria de Segurança Pública da Bahia, foram registradas 2.208 mortes violentas. Chegando ao final do ano a marca de 4.440 vítimas”, declarou.
O parlamentar criticou o cenário da segurança pública na Bahia, mencionando a falta de efetivo policial no estado. “Iniciamos o ano de 2024 com a Bahia tendo o segundo menor efetivo policial do Nordeste. Para se ter uma noção, um estudo divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que temos 19 agentes de segurança para cada 100 mil habitantes no estado. Para conhecimento, a ONU exige que haja um policial para cada 300 habitantes”, afirmou Diego.
Defensor das forças policiais na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Diego ainda ressaltou que o déficit de policiais tem sido um fator que contribui para o aumento da violência, prejudicando o trabalho preventivo e ostensivo das forças de segurança. “O déficit de efetivo de policiais resulta em maiores números de violência, pois dificulta o trabalho ostensivo e preventivo”, acrescentou o deputado estadual.
Na ocasião, ele também criticou a gestão do PT no estado, mencionando os ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa, além do atual governador Jerônimo Rodrigues. “Enquanto eles estiverem no poder, seguiremos largos passos para se tornar uma Venezuela. Tenho buscado fazer minha parte. A todo instante venho alertando esses graves problemas que afetam a todos”, opinou.
Por fim, Diego Castro destacou suas ações como legislador, citando os recursos destinados para a segurança pública. “Destinei quase 2,5 milhões para reforçar as forças de segurança pública. E, como presidente da Comissão de Segurança Pública na Assembleia Legislativa da Bahia, irei continuar lutando diariamente para tirar a Bahia desse cenário de estado mais violento do país”, destacou.
Despencou. Levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira, dia 26/2, revela que o 3º governo do presidente Lula (PT) é reprovado por 50% ou mais dos eleitores em 8 Estados pesquisados. Segundo a pesquisa, a desaprovação supera os 60% em SP, RJ e MG e a aprovação cai mais de 15 pontos na Bahia e em Pernambuco, Estados onde Lula venceu as eleições em 2022. Pela 1ª vez, a desaprovação do presidente numericamente superou a aprovação nesses dois Estados do Nordeste.
A pesquisa Genial/Quaest, contratada pela Genial Investimentos, foi realizada entre os dias 19 e 23 de fevereiro com 6.630 brasileiros de 16 anos ou mais nos seguintes Estados: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos em 7 Estados, com a exceção de SP, em que é de 2 pontos para mais ou para menos.
É a primeira vez que a Genial/Quaest inclui RJ e RS em suas pesquisas sobre a avaliação ao governo Lula. Os demais 6 Estados possuem levantamentos anteriores.
São Paulo: 55% de avaliações negativas contra 16% de positivas. Minas Gerais: 51% de desaprovação contra 22% de aprovação. Paraná e Goiás: apresentam os maiores índices de rejeição, com 59% e 58%, respectivamente.
No Nordeste, onde Lula tradicionalmente mantém vantagem, os números indicam tendência de queda: Pernambuco: 33% de avaliações positivas e 37% negativas.
Bahia: 30% de aprovação contra 38% de desaprovação.
Rejeição de Lula
O levantamento também analisou a rejeição do presidente. Os números mostram que 66% dos eleitores paulistas não votariam em Lula, enquanto 62% em Minas Gerais, 68% no Paraná e 58% no Rio de Janeiro têm a mesma opinião.
Já na Bahia e em Pernambuco, Lula ainda mantém: 59% e 58% dos eleitores afirmam que votariam nele.
Despencou. A Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira, dia 14/2, mostra que a aprovação do presidente Lula (PT) desabou nos últimos dois meses e que a maior queda ocorreu entre os próprios eleitores.
A queda foi de 20 pontos percentuais entre quem votou nele nas últimas eleições, contra 11 pontos na média geral. Em dezembro, data do último levantamento, 66% desse grupo classificava o trabalho como ótimo ou bom, agora são 46%.
A maioria dessas pessoas migrou para o regular (que saltou de 27% para 40%), e a parcela dos que responderam ruim ou péssimo foi de 7% para 13%. Nesse estrato da pesquisa, a margem de erro dos resultados é de quatro pontos, para cima ou para baixo.
A popularidade de Lula caiu em todos os segmentos, fazendo o presidente atingir patamar inédito de desaprovação nas três passagens pelo Palácio do Planalto. A baixa foi puxada principalmente por grupos ligados ao petista, com grande importância eleitoral pelo tamanho.
Despencou. O Nordeste e o Sul são as Regiões brasileiras com maior queda no índice de aprovação do governo Lula, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada na segunda-feira, dia 27/1.
Conforme o levantamento, 60% dos nordestinos aprovam a gestão na Região. Em dezembro de 2024, eram 67%. Já no Sul do País, a taxa de aprovação está em 39%, antes era 46% em dezembro.
Os índices marcam o pior resultado da gestão nas duas Regiões.
Foram ouvidas 4.500 pessoas presencialmente entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
No resultado geral da pesquisa, a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu cinco pontos percentuais em janeiro deste anoatingindo 47%. Já a desaprovação do petista subiu de 47% para 49%.
Olha aí. Com chapéu na cabeça e acenos ao público e à imprensa que aguardavam do lado de fora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou às 12h22 deste domingo, dia 15/12, o Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, onde estava internado desde a última terça-feira, dia 10/12. Do hospital, Lula seguiu para a sua residência localizada no Alto de Pinheiros, em São Paulo, onde deverá permanecer até pelo menos a próxima quinta-feira, dia 19/12, para recuperação.
Pouco antes de deixar o hospital, Lula apareceu de surpresa, acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, na entrevista coletiva em que os médicos informavam sobre a alta hospitalar. Ele abraçou os médicos, posou para fotos e agradeceu a Deus e a toda a equipe médica que o acompanhou no hospital.
“Isso aqui não é uma entrevista, isso aqui é apenas uma sessão de agradecimento”, disse Lula ao iniciar sua fala, que durou cerca de 15 minutos. “Deus foi muito generoso ao cuidar de mim quando eu caí no tombo no banheiro”, disse Lula.
O presidente contou como foi a queda, que resultou em um hematoma na cabeça. Lula ressaltou que não ocorreu quando ele cortava a unha do pé no banheiro, como foi amplamente divulgado.
“Faço a questão de explicar a viva-voz que eu não estava cortando a unha do pé. Eu estava cortando a unha da mão e eu estava sentado. Eu já tinha cortado a minha unha, já tinha lixado a minha unha e quando eu fui guardar o estojo, em vez de levantar e abrir a mesa, eu tentei afastar o meu bumbum do banco. O banco era redondo, acabou e o meu bumbum não levantou e eu caí. E bati com a cabeça na hidromassagem, sabe, e teve um estrago razoável. E eu, graças a essa turma de médicos que está aqui, eu, outra vez, me recuperei”, contou Lula.
Após o tombo e exames iniciais, o presidente achou que estava “completamente curado” e que já poderia exercer normalmente suas atividades cotidianas. “Achei que já podia fazer de tudo: voltei a fazer esteira, musculação. Viajei para o Rio de Janeiro, participei do acordo da União Europeia com o Mercosul, já que era uma questão de honra fazer o acordo. Voltei para o Brasil tranquilamente”.
Na manhã de domingo, Lula recebeu alta hospitalar. No entanto, os médicos alertaram que não se trata de uma alta médica, pois o presidente ainda continuará sendo monitorado. “Ele está de alta hospitalar, não alta médica”, esclareceu o cardiologista Roberto Kalil Filho. Por isso, disse o médico, o presidente precisará continuar na capital paulista por mais alguns dias para acompanhamento. Na próxima quinta-feira (19), Lula deverá passar por exames no hospital, entre eles, uma tomografia de controle.
O presidente não poderá fazer exercícios físicos nos próximos dias, mas poderá voltar ao trabalho, dentro de um protocolo médico. “Ele vai ficar em São Paulo, na residência dele aqui. Ele pode conversar e até despachar da casa dele, mas em São Paulo. Na quinta-feira ele vai ser reavaliado com a tomografia e se tudo estiver bem, ele poderá ir para Brasília”, disse o médico.
Lula está autorizado a viajar de avião, desde que sejam viagens curtas. As internacionais, por enquanto, estão suspensas.
Êta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a umprocedimento cirúrgico, na madrugada desta terça-feira, dia 10/12, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a uma craniotomia para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências. O presidente está bem e é monitorado em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo boletim divulgado pelo hospital, Lula esteve na segunda-feira, dia 9/12, na unidade de Brasília do Sírio-Libanês, para exame de imagem, após sentir dor de cabeça. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19 de outubro. O presidente foi transferido para a unidade do hospital, em São Paulo, onde passou pelo procedimento cirúrgico.
Um boletim médico atualizado será divulgado agora de manhã. Maiores detalhes serão informados em entrevista coletiva prevista para as 9h, no Hospital Sírio-Libanês, Unidade Bela Vista.
O presidente segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados de Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.
Bradou. O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Alan Sanches (União) criticou a estrutura que foi montada para a participação do presidente Lula (PT) no desfile do 2 de Julho, na terça-feira, dia 2/7.
Segundo o parlamentar, a instalação de grade na região da Soledade, prejudicou a mobilidade do percurso e “espremeu” a população em uma faixa mais estreita da via. Além disso, segundo ele, o reforço no policiamento ostensivo dedicado à operação presidencial também congestionou acessos desde o início da cerimônia.
“Lula será sempre bem-vindo à Bahia, mas o planejamento para o mínimo conforto da população não foi feito e acabou prejudicando e até machucando crianças como presenciei. É uma festa do povo e, por isso mesmo, o povo deve ser bem tratado”, afirmou.
“Me chamou muito a atenção a quantidade de policiais de alta patente já no cercado colocado no carro do caboclo, o que inclusive dificultou e muito a entrada de autoridades. No caminho, a colocação de grades para isolar o presidente Lula na saída do circuito espremeu todo mundo que queria fazer o trajeto até o Pelourinho”, completou o deputado estadual.
Indo pra cima. Faltando três meses para as eleições municipais, o presidente Lula declarou apoio público a Geraldo Jr. para prefeito de Salvador. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 2 de julho, em entrevista a Rádio Sociedade da Bahia.
“Eu apoio o Geraldo, ele é o pré-candidato da base. Com ele, podemos ter a experiência de cuidar das pessoas aqui em Salvador. Fico torcendo por ele. Eu respeito a decisão e o voto do povo da Bahia”, disse o presidente.
Eu apoio o @JuniorGeraldo_, ele é o pré-candidato da base. Com ele, podemos ter a experiência de cuidar das pessoas aqui em Salvador. Fico torcendo por ele. Eu respeito a decisão e o voto do povo da Bahia. #LulaNaRádioSociedade
Olha aí. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta segunda-feira, dia 1º/7, do anúncio de um pacote de investimentos na Bahia, que inclui obras em instituições federais de educação, equipamentos de saúde, eletrificação rural, moradia popular e cultura. Em discurso, Lula pediu que a população e a imprensa acompanhem e fiscalizem a execução das medidas anunciadas, que atendem a população mais vulnerável que depende de políticas públicas.
“Eu não tenho que prestar contas a nenhum ricaço, nem a nenhum banqueiro deste país. Eu tenho que prestar contas ao povo pobre e trabalhador deste país, que a gente precisa que se cuide deles”, afirmou.
Na educação, o anúncio foi de R$ 1,9 bilhão para a expansão e consolidação das universidades e dos institutos federais presentes em 33 municípios baianos, assim como para a educação básica do estado. Os recursos foram viabilizados por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). No ensino superior, o governo federal investiu R$ 478,3 milhões para as universidades federais e R$ 249,3 milhões para os institutos federais. Os repasses, de acordo com o Ministério da Educação, contemplarão a construção de novos hospitais universitários, novos campi de universidades e institutos federais, bem como a consolidação das instituições federais existentes.
Já o governo do Estado e as Prefeituras receberão R$ 1,18 bilhão de aporte do Novo PAC para a educação básica. O objetivo é custear creches (R$ 341,9 milhões em 94 municípios); escolas de tempo integral (R$ 722,8 milhões em 56 municípios); e ônibus escolares (R$ 113,8 milhões em 244 municípios).
O presidente Lula deu um “puxão de orelha” nos deputados e senadores da base. Durante discurso, na segunda-feira, dia 1º/7, ele afirmou que a bancada “precisa aprender a defender” o governo e que os críticos “não valem uma titica de cachorro”.
Olha aí. O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta segunda-feira, dia 18/12, que o presidente Lula não vai desmembrar o ministério da Justiça e Segurança Pública após a saída do ministro Flávio Dino do cago. Segundo o líder, a informação foi dada a ele pelo presidente Lula nas últimas 24 horas.
“Eu perguntei objetivamente, e ele já me disse que não pretende dividir”, disse Wagner em conversa com jornalistas.
A separação do ministério chegou a ser cogitada no início do governo, mas Lula desistiu da ideia a pedido de Dino, que deixará o cago de ministro em fevereiro do ano que vem para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
Wagner não quis adiantar o nome do próximo ministro da Justiça. Segundo ele, o presidente Lula ainda está definindo a sucessão “O presidente da República não vai nomear alguém por pressão”, disse o líder.
Olha aí. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira, dia 8/12, em Brasília, da abertura da Conferência Eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT), evento que debate as estratégias da legenda para as eleições municipais do ano que vem, quando serão definidos os prefeitos e vereadores de mais de 5,5 mil municípios do país.
Cerca de 2,5 mil militantes, dirigentes partidários e políticos compareceram ao auditório de um centro de convenções, incluindo ministros do governo, governadores, a primeira-dama Janja Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Em discurso que durou cerca de 50 minutos, Lula disse que os resultados das ações do governo ainda vão aparecer e projetou que, no ano que vem, a disputa eleitoral deverá repetir uma polarização ideológica similar a que ocorreu nas eleições de 2022.
“90% das coisas que anunciamos ainda não brotaram”, disse Lula, ao destacar que é preciso que as pessoas continuem cobrando e pedindo mais. “Agora, a economia vai crescer no mínimo 3%. Os empregos, nós vamos chegar a 2 milhões. É muito? Não, é pouco. Eu quero mais. E vocês têm que querer mais. Nunca se contentem com o que a gente faz. Peçam mais. Quanto mais reivindicação, mais a gente tem coragem e motivação de fazer as coisas”, completou.
Polarização
Sobre as eleições municipais em 2024, Lula afirmou que a polarização deverá voltar e ser encarada sem medo, de forma competitiva. “A gente vai ter que mostrar que nós queremos exercitar a democracia, vamos fazer as eleições mais competitivas possíveis, mas a gente não vai ter medo de ninguém.”
O presidente fez uma defesa enfática da democracia, ao citar os últimos quatro anos e as ameaças de ruptura democrática. “A democracia é um valor fundamental, não é uma coisa qualquer. Aprendemos a amar o que é democracia, que é viver democraticamente na adversidade conviver com os diferentes, aprender a respeitar, a não ser negacionista”.
Ele também disse que vai participar da campanha em 2024, visitando algumas cidades, fora do horário de trabalho na Presidência da República.
Trabalho de base
Durante a abertura da conferência, Lula lembrou vários momentos da história do PT e pediu que o partido volte a ser um pouco como era no começo, “para reconquistar credibilidade”, pedindo a retomada de um trabalho de base diretamente nas comunidades, ouvindo o povo.
Para o presidente, a legenda deve aprender a dialogar com os setores da sociedade que não são majoritariamente próximos do partido, citando os evangélicos.
“Gente trabalhadora, gente de bem, gente que muitas vezes agradece à igreja por ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família”, acrescentou, mencionando ainda o setor do agronegócio e os pequenos e médios empresários.
Ficou difícil. O presidente Lula vetou integralmente o projeto de lei que pretendia estender até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia (como calçados, vestuário e construção civil) e reduzir a contribuição para a Previdência Social paga por pequenos municípios (PL 334/23) .
Lula argumentou que a proposta é inconstitucional por criar renúncia de receita sem apresentar o impacto nas contas públicas, como manda a legislação. A renúncia com a desoneração no setor privado foi estimada em cerca de R$ 9,4 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda.
Implementada desde 2011 como medida temporária, a política de desoneração da folha vinha sendo prorrogada desde então. Com o veto presidencial, a medida perde a validade em dezembro deste ano.
Análise do veto Agora, o Congresso Nacional deve se reunir, em data a ser definida, para analisar o veto presidencial. Para derrubar a decisão do presidente, vão ser necessários 257 votos de deputados e 41 votos de senadores.
O PL 334/23, do senador Efraim Filho (União-PB), foi aprovado na Câmara dos Deputados em agosto. A relatora foi a deputada Any Ortiz (Cidadania-RS). “Quero dizer que já comecei a articular com os líderes e deputados para derrubar o veto”, disse a parlamentar nas redes sociais.
Any Ortiz afirmou ainda que a decisão de Lula pode levar à demissão de “quase 1 milhão de trabalhadores às vésperas do Natal”.
Beneficiados A ideia do projeto de lei, aprovado por deputados e senadores, era manter até 2027 o benefício de empresas dos 17 setores contribuírem para a Previdência Social entre 1% e 4,5% (conforme o serviço prestado) sobre a receita bruta. Antes da adoção da política de desoneração, a contribuição dos patrões era de 20% sobre a folha salarial. Com o veto, esse índice voltará a ser aplicado a partir de janeiro de 2024.
Durante a tramitação da proposta no Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o tema fosse discutido apenas na segunda fase da reforma tributária, que prevê a reformulação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Detonou ! O senador Ciro Nogueira (PP-PI) detonou a decisão do presidente Lula (PT), de embarcar para a Índia sem ter visitado as Cidades atingidas pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.
“Nem mesmo um CICLONE, catástrofe que tirou dezenas de vidas e atingiu a população do RS, sensibilizou o presidente do BRASIL e fez com que ele ao menos adiasse sua viagem para a Índia”, detonou Nogueira no Twitter.
O político petista chegou na sexta-feira, dia 8/9, em Nova Délhi, Capital da Índia, onde participa da 18ª edição da cúpula do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo. O encontro ocorre neste sábado, dia 8/9 e domingo, 9/9.
Olha aí. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou nesta quarta-feira, dia 6/9, a anulação de todas as provas obtidas no acordo de leniência da Odebrecht, homologado em 2017, que atingiu dezenas de políticos de diversos partidos. Na decisão, o ministro diz que a prisão do presidente Lula foi uma “armação” e poderia ser chamada de “um dos maiores erros judiciários da história do País”. A decisão anulou as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht com a Lava Jato.
Olha aí. O presidente Lula afirmou que o agronegócio, que “nunca antes na história desse país foi tão bem tratado”, tem um “problema ideológico” com o governo dele. As declarações do presidente foram feitas nesta quinta-feira, dia 15/6, em entrevistas a rádios do Estado de Goiás, Estado para onde o presidente viaja na sexta, dia 16/6.
“Tenho noção do que nós fizemos (para o agronegócio). O problema deles conosco é ideológico, não é problema de dinheiro a mais no Plano Safra. Não quero saber se produtor rural gosta de mim ou não”, alinhavou Lula.
Voltou atrás. A Presidência da República recuou sobre a decisão de impor sigilo às visitas de Lula no Palácio da Alvorada.
A decisão de esconder a lista de nomes foi comunicada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no dia 21 de março. “Os registros de acessos ao Palácio da Alvorada, a partir de 1º de janeiro de 2023, possuem classificação sigilosa no grau reservado”, informou, em nota. A decisão gerou críticas à Presidência.
Agora, o GSI modificou a decisão e afirma que vai dar publicidade aos nomes dos visitantes. A lista incluirá pessoas que compareçam a agendas oficiais e, também, agentes privados que estejam representando interesses junto à administração pública.
Detonou. O escritor Paulo Coelho se diz arrependido do apoio ao então candidato Lula nas eleições presidenciais de 2022. Ele assumiu o erro neste domingo, 26/3, em postagem no Twitter.
“Décadas apoiando Lula, noto que seu novo mandato está patético”, constatou o escritor. “Cair na trampa de ex-juiz desqualificado, incapacidade de resolver problema do Banco Central. Não devia ter me empenhado na campanha. Perdi leitores (faz parte), mas não estou vendo meu voto ter valido a pena.”
Décadas apoiando @LulaOficial , noto que seu novo mandato está patético.
Cair na trampa de ex-juiz desqualificado, incapacidade de resolver problema do BC, etc.
Não devia ter me empenhado na campanha. Perdi leitores (faz parte) mas não estou vendo meu voto ter valido a pena
O presidente Luiz adiou o embarque à China após ser diagnosticado com pneumonia leve. Na quinta-feira, dia 23/3, à noite, Lula passou por exames no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, após retornar de viagens que fez à Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Nesta sexta-feira, 24/3, Lula permanece na residência oficial do Palácio da Alvorada e as reuniões com ministros que estavam previstas, no Palácio do Planalto, foram canceladas.
O embarque para a China estava previsto para este sábado, dia 25/3, e, em publicação nas redes sociais, a Presidência confirmou que ele foi adiado para domingo, dia 26/3.
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Fonte: Agência Brasil
Fotografia: Lula Marques/Divulgação/Agência Brasil