Posts Tagged ‘AGRO’

Senar Bahia abre 3 mil vagas em cursos gratuitos na área do agronegócio

quarta-feira, abril 3rd, 2024

Capacitação no agro. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural na Bahia (Senar), abriu três mil vagas gratuitas em capacitações. São 42 opções de cursos online com foco na preparação de mão de obra para o mercado do agronegócio.

Os cursos disponíveis são:

  1. Agregação de Valor na Avicultura Caipira
  2. Agricultura de Precisão em Diferentes Culturas
  3. Agropecuária Digital
  4. Alternativas alimentares na avicultura caipira
  5. Aquisição, Transporte e Armazenamento de Defensivos Agrícolas em Propriedades Rurais
  6. Armazenamento de Grãos em Sacarias
  7. Armazenamento de Grãos em Silo Vertical
  8. Armazenamento de grãos em silo-bolsa
  9. Assuntos Gerais na Suinocultura
  10. Boas Práticas Agropecuárias para Queijarias Artesanais
  11. Captura de Abelhas Sem Ferrão
  12. Componente Animal nos Sistemas de ILPF
  13. Comportamento do Fogo
  14. Comunicação Eficaz para Negócios Rurais
  15. Correção da Acidez do Solo
  16. Cuidados com Tuberculose, Brucelose e Tripanossomose em Bovinos
  17. Cuidados e Manejos com as Camas do Sistema Compost Barn
  18. Cultivo do Cacau em Sistemas Sustentáveis
  19. Cultivo e Produção de Hortas
  20. Eficiência na Gestão do Rebanho de Corte
  21. Excel Básico
  22. Farmácia veterinária na propriedade rural
  23. Formas de Intervenção nas Pastagens
  24. Gestão de Indicadores Técnicos: Bovinocultura de Leite
  25. Inseminação Artificial em Tempo Fixo
  26. Manejo Racional e Bem-estar de Bovinos
  27. Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar
  28. Metodologias Ativas na Prática
  29. Particularidades dos Sistemas de ILPF nos Biomas Brasileiros
  30. Políticas Públicas para o Desenvolvimento Rural
  31. Prevenção a Incêndios Florestais
  32. Prevenção de Acidentes com Máquinas Agrícolas – NR 31.12
  33. Prevenção de Acidentes e Melhoria na Qualidade de Vida
  34. Prevenção e Primeiros Socorros no Uso de Defensivos Agrícolas
  35. Procedimentos Legais para Habilitação e Uso de Drones
  36. Procedimentos Legais para Habilitação e Uso de Drones
  37. Produção de Silagem de Grão de Milho Reidratado
  38. Produção de Silagem de Grão Úmido de Milho
  39. Proteção de Nascentes
  40. Rastreabilidade Vegetal
  41. Recria Intensiva a Pasto
  42. ⁠Energia Fotovoltaica

Segundo o SENAR-Bahia, as aulas acontecem pela plataforma EaD e podem ser acessadas até pelo celular.

As inscrições devem ser feitas diretamente no portal ead.senarbahia.org.br

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Fotografia/fonte: SENAR-BAHIA

Colheita da soja no Oeste da Bahia se aproxima da metade da área plantada

segunda-feira, março 25th, 2024

Ritmo acelerado. A colheita da soja continua forte no extremo Oeste da Bahia, nesta reta final de março. Na última semana, novas áreas iniciaram a atividade devido às condições favoráveis para operação, mesmo com a ocorrência de pancadas isoladas de chuva. Ainda assim, predominam períodos ensolarados nas Cidades, informa o mais recente boletim de safra divulgado pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Para a soja, a previsão é que a colheita permaneça pujante e acelerada durante esta semana, de acordo com as principais zonas de distribuição pluviométrica. Há previsões apontando para pancadas isoladas de chuva neste fim de semana. Até o momento, as avaliações parciais estão apontando rendimentos satisfatórios, mesmo levando em consideração as adversidades enfrentadas no estabelecimento da semeadura no início da safra.

Com a colheita de soja em andamento, é possível trazer dados parciais da operação na Região Oeste da Bahia. A expectativa para esta semana é que sejam colhidas novas áreas, chegando a um total de 851 mil hectares, aproximadamente 50% do total da área plantada na safra 2023/24. 

De acordo com a publicação, vale destacar que uma pequena fração de áreas está iniciando o período reprodutivo em janela tardia. A pressão de pragas e doenças tem contribuído para condições fitossanitárias desfavoráveis para o final do ciclo. A presença dessas pragas pode comprometer o rendimento e a qualidade da produção em condições pontuais.

As áreas de milho verão já estão na iminência de colheita. As primeiras áreas já começaram a ser colhidas no Rosário, Distrito de Correntina. As demais lavouras estão se encaminhando para o final de ciclo. Em avaliações parciais, os dados preliminares de colheita apontam desempenho regular.

Números – De acordo com a Aiba, a área plantada de soja cresceu 6,5% em relação à safra anterior, mas a produção deve ter queda de 3,1%, chegando a 7,246 milhões de toneladas. Milho e o milho irrigado devem ter queda média na área de 38% cada um, com redução parecida na produção, queda média de 37%. Já o algodão terá 10% de aumento na área  e 5% de aumento na produção, chegando a 1 milhão e meio de tonelada.

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Fotografia: Divulgação 

Conab aponta crescimento da safra de grãos da Bahia

sábado, março 2nd, 2024

Agro baiano. O mais recente levantamento da safra 2023/2024 no Estado da Bahia, conduzido pela Companhia Nacional de Abastecimento através da Superintendência Regional, revela projeções encorajadoras, porém desafiadoras, para os agricultores baianos. Segundo os dados divulgados em janeiro, a área cultivada deve atingir 3,77 milhões de hectares, um ligeiro aumento de 0,4% em relação ao período anterior.

As estimativas para safra atual apontam para a produção de 12,1 milhões de toneladas de grãos e fibras, sendo que esta produção dividida em 59,9% de soja, 20,5% de milho, 12,7% de algodão em caroço, 3,1% de sorgo e 2,6% de feijão, 0,8% de mamona e 0,5% de trigo.

Além disso, os dados revelam mudanças substanciais nas culturas prioritárias, com um aumento de 17% na área destinada ao cultivo do sorgo e de 10% na cultura da mamona, em detrimento do milho e da soja. Essa adaptação reflete a necessidade dos agricultores em lidar com as condições climáticas adversas.

Durante a avaliação da safra em janeiro, que abrangeu diversas Cidades e Regiões do Estado, como o Extremo Oeste, Centro Norte, Centro Sul, Nordeste e Vale do São Francisco, observou-se um quadro positivo de chuva, com variação entre 150 mm e 400 mm em diferentes áreas produtoras de grãos. Essas precipitações impulsionaram o andamento do plantio e do replantio, além de contribuir para a recuperação das áreas anteriormente afetadas pelo estresse hídrico.

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Fotografia/fonte: SEAGRI

A Frente Parlamentar da Agropecuária e o veto ao marco temporal das terras indígenas

terça-feira, outubro 24th, 2023

Se ligue nessa. Deputados ligados ao agronegócio vão trabalhar pela derrubada dos vetos do presidente Lula à Lei 14.701/23, que trata da demarcação de terras indígenas, entre eles o veto ao marco temporal.

Lula manteve na íntegra apenas 9 dos 33 artigos aprovados pelo Congresso, os demais foram vetados em parte. O ponto central da proposta foi vetado: o chamado marco temporal das terras indígenas, que define que serão demarcadas apenas terras ocupadas pelos povos originários na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. A justificativa para o veto é que o Supremo Tribunal Federal já rejeitou a tese do marco temporal.

Outro tópico vetado foi o que permitia a exploração econômica das terras indígenas, inclusive em cooperação ou com contratação de não indígenas.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), disse que vai buscar a derrubada dos vetos. “É um desrespeito ao Congresso Nacional. Nós aprovamos na Câmara e no Senado com ampla vantagem, extremamente contundente nas duas Casas. Esse veto dito parcial é praticamente um veto total, o que importa do projeto foi vetado”, criticou.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que agora é preciso buscar diálogo entre Executivo e Legislativo. “O presidente vetou aqueles pontos que considera inconstitucionais conforme avaliação do Supremo Tribunal Federal. Qual a saída pra isso? Nós vamos sentar, vamos discutir com todas as lideranças, e vamos buscar uma solução negociada, é isso que nós temos que fazer. Não acredito que isso vá gerar qualquer dificuldade na relação do presidente Lula com o Congresso Nacional. Diálogo e construção de alternativas, é isso que nós vamos fazer com relação a esses vetos”, garantiu.

Os vetos são analisados pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta de deputados e senadores. Para que sejam derrubados, é preciso o voto de 257 deputados e 41 senadores.

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

Fotografia: Divulgação/Câmara dos Deputados

PIB do agronegócio baiano ultrapassa R$ 30 bilhões no 2º trimestre de 2023

terça-feira, setembro 19th, 2023

Números importantes. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 32 bilhões e 700 milhões no segundo trimestre de 2023, representando 28,8% do PIB estadual para o período. Os dados foram divulgados pelo órgão estadual na segunda-feira, dia 18/9.

A participação é inferior à verificada no mesmo trimestre de 2022, quando era equivalente a 32% do PIB total baiano. De acordo com a SEI, a perda de participação se dá, sobretudo, por uma retração significativa nos preços dos produtos agropecuários.

Na comparação entre os valores do 2º trimestre de 2023 com o 2º trimestre de 2022, houve uma retração nominal de 6,1%, o que equivale a R$ 2 bilhões e 100 mihões a menos entre os trimestres. Mesmo sendo o mais importante neste trimestre, o agregado da agropecuária registrou a maior queda de participação no PIB total ao recuar de 18,1% para 14,8%; na sequência vem o de distribuição e comercialização, com 31,0%, o da indústria de processamento, com 11,3%, e o de insumos, com 6,2%.

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Fotografia: Mateus Pereira/Divulgação/GOVBA

Bahia pode produzir 12 milhões de toneladas de grãos em 2023

sábado, agosto 12th, 2023

Agro em alta. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de julho de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 12,1 milhões de toneladas (t), o que representa um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,53 milhões de hectares (ha), com avanço de 4,5% em relação à safra de 2023. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,44 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,3% maior na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, que representa expansão de 29,1% em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 25,0%, para 363 mil hectares, em relação à safra de 2023.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,9 milhão de hectares.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,3% em relação à estimativa da safra anterior de 700 mil hectares.

A lavoura do feijão pode sofrer um recuo de 2,1%, totalizando 238,8 mil toneladas. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,47 milhões de toneladas, queda de 2,3% em relação à safra 2022. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 121,0 mil toneladas, apontando uma queda de 4,0%.

Para o café, está prevista a colheita de 193,2 mil toneladas, 17,3% abaixo do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 69,5 mil toneladas, com variação anual negativa de 30,8%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 123,7 mil toneladas, 7,0% abaixo do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (913,8 mil toneladas), laranja (634,3 mil toneladas) e uva (65,5 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 1,0%, -2,9% e 7,8%. O levantamento ainda indica uma produção de 938,3 mil toneladas de mandioca (9,6%), 331,8 mil de batata-inglesa (-6,3%); e 179,6 mil toneladas de tomate (0,9%).

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Fonte: Ascom/SEI

Fotografia: Divulgação

Lula diz que agronegócio tem “problema ideológico” com o governo dele

sexta-feira, junho 16th, 2023

Olha aí. O presidente Lula afirmou que o agronegócio, que “nunca antes na história desse país foi tão bem tratado”, tem um “problema ideológico” com o governo dele. As declarações do presidente foram feitas nesta quinta-feira, dia 15/6, em entrevistas a rádios do Estado de Goiás, Estado para onde o presidente viaja na sexta, dia 16/6.

“Tenho noção do que nós fizemos (para o agronegócio). O problema deles conosco é ideológico, não é problema de dinheiro a mais no Plano Safra. Não quero saber se produtor rural gosta de mim ou não”, alinhavou Lula.

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Fotografia: Divulgação/MST

Bahia Farm Show inicia venda online de ingressos

quarta-feira, maio 17th, 2023

Se ligue. Os ingressos para a Bahia Farm Show 2023, considerada a maior feira de tecnologia agrícola e de negócios do Norte e Nordeste do Brasil, já podem ser comprados através do por R$25 no site da Bahia Farm Show. Parte do valor arrecadado será destinado para o Hospital do Oeste, localizado na Cidade de Barreiras, maior unidade pública de saúde da Região Oeste da Bahia.

Com o tema “O agro sem fronteiras”, a 17ª edição da Bahia Farm Show acontece entre os dias 6 e 10 de junho, na Cidade de Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste da Bahia. No último ano, o evento reuniu cerca de 100 mil pessoas e arrecadou R$ 7 bilhões e 900 milhões. A expectativa para esta edição é contar com a presença de mais de mil marcas e atrair um público mais uma vez, superior a 100 mil visitantes.

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Fotografia: Divulgação


Exportações de produtos do agronegócio ultrapassam US$ 10 bilhões em janeiro

quarta-feira, fevereiro 22nd, 2023

Força do agro. As exportações do agronegócio atingiram US$ 10 bilhões E 230 milhões em janeiro deste ano, alta de 16,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é o primeiro ano em que o valor das exportações do setor ultrapassa os US$ 10 bilhões para os meses de janeiro. Com esta cifra, as vendas externas do agronegócio representaram 44,4% do valor total exportado pelo Brasil.

Segundo a SCRI, o valor recorde ocorreu devido ao incremento dos preços médios de exportação (+10,5%) e da quantidade embarcada (+5,5%).

Os produtos exportados que mais se destacaram nesse primeiro mês do ano foram o milho, as carnes (bovina, suína e de frango) e o açúcar.

As importações do agronegócio registraram US$ 1,54 bilhão, em janeiro deste ano, elevação de 38,3% na comparação com janeiro de 2022 (US$ 1,12 bilhão). O valor não compreende insumos utilizados na produção agropecuária, como fertilizantes, defensivos, peças e equipamentos.

Milho

O milho, que é o principal produto de exportação do setor de cereais, farinhas e preparações, foi responsável por US$ 1,8 bilhão: incremento de 166,4% na comparação com janeiro anterior. De acordo com a SCRI, o volume exportado também foi recorde para os meses de janeiro, com 6,2 milhões de toneladas.

Alguns fatores influenciaram este resultado: ritmo lento da colheita de soja, que viabilizou a logística de transporte para o cereal; a continuidade do conflito na Ucrânia, que reduziu a produção de um importante fornecedor mundial de milho, e a demanda da China, a partir da autorização para comercialização em novembro do ano passado.

Carnes

As vendas externas de carnes atingiram quase US$ 2 bilhões, também recorde para os meses de janeiro. A carne bovina correspondeu a US$ 848 milhões e o volume exportado foi de 182 mil toneladas. A China continua como a maior importadora desta proteína, com aquisição de 57% do valor exportado (US$ 483 milhões). Outros importantes mercados foram Estados Unidos, União Europeia, Chile, Hong Kong e Egito.

A carne de frango também obteve desempenho favorável com volume recorde e alto preço médio de exportação: US$ 839 milhões e 409 mil toneladas. Os principais destinos foram China, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

Segundo a SCRI, a oferta de carne de frango no mundo foi afetada pela incidência de gripe aviária em grandes regiões produtoras. Este fato possibilitou o forte aumento da quantidade exportada pelo Brasil e influenciou a formação do preço internacional da proteína.   

Já a carne suína somou US$ 210 milhões, em janeiro deste ano, valor também recorde para os meses de janeiro.  A China comprou mais da metade desse valor. 

A forte demanda chinesa por proteína animal foi determinada pelo período de celebração do Ano Novo Lunar chinês, que se iniciou no fim de janeiro.

Açúcar 

As vendas externas de açúcar totalizaram US$ 870 milhões, alta de 68%. Os destaques foram os seguintes mercados: Argélia, Nigéria, Marrocos, Egito e China.

Soja

O complexo soja (grãos, farelo e óleo) exportou US$ 1,5 bilhão, recuo de 26,6%. O setor foi influenciado pela baixa disponibilidade de soja em virtude do ritmo lento da colheita, devido ao volume de chuvas. Mesmo assim, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção recorde de 152,9 milhões de toneladas do grão, no último levantamento divulgado neste mês de fevereiro. 

O volume exportado de soja em grãos ficou em 840 mil toneladas (-66%).  Desse total, a China adquiriu 61% ou 509 mil toneladas. Rússia, Tailândia e Vietnã também foram grandes importadores da soja brasileira.

O farelo de soja somou US$ 765 milhões exportados e o óleo de soja, US$ 267 milhões. Ambos resultados recordes para janeiro.

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Fotografia/fonte: MAPA

Agronegócio brasileiro exportou quase US$ 150 bilhões em 2022

sábado, dezembro 24th, 2022

Orgulho nacional. O agronegócio brasileiro exportou, segundo os últimos dados do Ministério da Agricultura, US$ 148 bilhões, em 2022 e, segundo o chefe da assessoria especial de assuntos estratégicos da pasta, Guilherme Bastos é exportado aquilo que não é consumido no Brasil.  Bastos foi entrevistado na sexta-feira, dia 23/12, no programa A Voz do Brasil.

“Se há um problema de gente ainda com insegurança alimentar, é um problema de uma composição de uma malha de programas sociais que devem acessar essas pessoas, mas em termos de produção nós produzimos o suficiente para abastecer o mercado interno e também exportar. E se exportamos, é por alguma questão. Tem preço competitivo, que atrai o mercado internacional para comprar os nossos produtos, qualidade no produto, e com isso nós continuamos acessando e abrindo cada vez mais mercados”, disse Bastos. 

A China é o principal mercado dos produtos agropecuários brasileiros, respondendo por 1/3 das exportações, e, segundo Bastos, foram abertos mais de 200 mercados em mais de 50 países.

Bastos também comentou sobre a questão da sustentabilidade na agricultura brasileria. “O ministério tem trabalhado as ferramentas para que você possa promover essa rastreabilidade dentro das cadeias produtivas, estamos trabalhando também com indicadores socioambientais, para disponibilizar isso para a sociedade, para que as certificações possam ser facilitadas e habilitadas. Esse não é um processo… O pessoal esquece da dimensão continental não só do Brasil, como da nossa agropecuária, então é um processo que tem uma cadência.”

Ele destacou também o plano safra de R$ 340 bilhões que foi colocado à disposição da agropecuária brasileira, sendo 70% destinado para a agricultura familiar. “Isso é muito mal interpretado, [com as pessoas] achando que é recurso público. Desse volume, o que você tem de recurso público efetivamente colocado são R$ 12,4 bilhões, que é exatamente o volume de recurso que vai para pagar a diferença da taxa de juros do mercado com a taxa de juros acordada no Plano Safra”.

Fonte: Agência Brasil

Fotografia: Reprodução

Aterro sanitário é entregue na Capital do Agro, Luis Eduardo Magalhães

quarta-feira, novembro 16th, 2022

Inaugurado. O prefeito da Cidade de Luis Eduardo Magalhães, Extremo Oeste da Bahia, Júnior Marabá, desativou na terça-feira, dia 15/11, o funcionamento do lixão da Cidade e entregou o aterro sanitário, que fica localizado a quase 20 quilômetros do Centro do Município. A previsão de entrega era para dois anos e foi cumprida pelo gestor. 

“Estamos entregando para a população, neste dia 15 de novembro, uma obra que me comprometi concluir em dois anos, após a eleição. Não menti prometendo “tirar” o lixão em três meses, pois sabíamos que isso era impossível. Com o início da operação do aterro sanitário, o lixão não vai receber mais nenhum tipo de resíduo e toda área será recuperada, através de um PRAD – Plano de Recuperação de área Degradada, que já está sendo licitado”, afirmou o gestor. 

Com investimento de R$ 14 milhões, a Central de Gerenciamento de Resíduos Sólidos possui uma área composta por uma bacia de chorume, três estações de secagem e uma célula principal com revestimento para receber os resíduos. A construção da estrada de acesso, que está em andamento, receberá um investimento de mais R$11 milhões. 

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Fotografia: Divulgação/

Conab prevê novo recorde na produção de grãos em mais de 300 milhões de toneladas na safra 2022/23

sábado, outubro 8th, 2022

Alta produtividade. A produção brasileira de grãos pode atingir 312,4 milhões de toneladas na safra 2022/23. Se confirmado, o volume supera em 41,5 milhões de toneladas o recorde obtido na temporada recentemente finalizada, quando foram colhidos 270,9 milhões de toneladas. É o que aponta o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2022/23 divulgado, na quinta-feira, dia 6/10, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o documento, a área destinada para o plantio apresenta um crescimento de 2,9% em relação ao ciclo 2021/22, sendo estimada em 76,6 milhões de hectares. “Vale ressaltar que no Brasil, considerando a sua vasta extensão territorial, há o cultivo de três safras em períodos distintos. Assim, para todas as culturas são utilizados, aproximadamente, 52,6 milhões de hectares”, reforça o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

Dentre os produtos, destaque para soja e milho que juntos devem registrar uma produção de 279,3 milhões de toneladas. No caso da soja, os agricultores brasileiros devem destinar uma área de 42,89 milhões de hectares, um crescimento de 3,4% se comparada com a safra passada. A semeadura do grão ocorre dentro da janela nos principais estados produtores e chega a 4,6% da área, com o maior índice registrado no Paraná (9%), seguido de Mato Grosso (8,9%) e de Mato Grosso do Sul (6%). Com o avanço da área, a estimativa da Conab para a produção da oleaginosa é de 152,4 milhões de toneladas.

Para o milho 1ª safra, é esperada uma redução de 1,5% na área a ser cultivada, devido à elevação dos custos bem como a uma migração para cultivos mais rentáveis. O plantio está avançado no Sul do país, onde as precipitações frequentes e bem distribuídas favorecem o seu desenvolvimento inicial, apesar das baixas temperaturas registradas que retardaram a emergência em algumas regiões. “Nos três estados do Sul, onde a semeadura já está avançada, os produtores estão atentos para possível incidência de ataques de cigarrinha, principalmente com o aumento das temperaturas nos próximos meses”, comenta a superintendente de Informações da Agropecuária da Companhia, Candice Romero Santos.

Mesmo com a menor área, é esperado que a colheita do cereal na primeira safra apresente um aumento de 14,6%, sendo estimada em 28,69 milhões de toneladas. O bom resultado se deve a expectativa de recuperação da produtividade no atual ciclo. Somando as três safras do cereal em toda a temporada 2022/23, a Conab estima uma produção de 126,9 milhões de toneladas.

Importantes produtos para o mercado interno, arroz e feijão também tendem a apresentar queda na área plantada. Ainda assim, a estimativa é de uma produção de arroz em 10,8 milhões de toneladas, enquanto a da leguminosa deve atingir 2,96 milhões de toneladas, o que garante o abastecimento no país. “O feijão é uma cultura de ciclo curto, o que apresenta uma vantagem para o produtor que consegue adequar o seu plantio dentro de uma janela menor, sem ter que renunciar à produção de outros grãos ainda no mesmo ano-safra. Nesse cenário, o Brasil possui três épocas distintas de plantio, favorecendo assim uma oferta constante do produto ao longo do ano”, destaca o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen.

Para o algodão, a expectativa é que sejam destinados 1,63 milhão de hectares para o cultivo da fibra, crescimento de 1,9% da área semeada na safra 2022/23 quando comparada com a safra anterior, resultando em uma produção da pluma de 2,92 milhões de toneladas.

Para as culturas de inverno, as lavouras se encontram em fase de colheita ou estágio avançado de desenvolvimento. Principal produto semeado, o trigo já está colhido em 22,4% da área plantada no país. Com expectativa de um novo recorde, a Conab projeta a produção do cereal em 9,4 milhões de toneladas, volume 22% maior que na safra anterior.

Mercado 

As primeiras projeções da Conab para a safra 2022/23 apontam incremento nos estoques finais de milho (20%), algodão (17%), feijão (31%) e soja (45%) comparados à safra 2021/22. No que se refere ao consumo interno, o levantamento aponta estabilidade no consumo de arroz e feijão, leve incremento na demanda por algodão (2%) e um aumento no consumo de milho e de soja, de 6,2% e 5% respectivamente.

Para o trigo, as estimativas da balança comercial foram ajustadas neste 1º levantamento, reduzindo as importações de 6,3 milhões para 6,1 milhões de toneladas e elevando as vendas externas de 200 mil toneladas para 2,7 milhões de toneladas. Com a consolidação dos dados, o país deve encerrar a safra em agosto de 2023 com estoque de passagem de 1,19 milhão de toneladas.

Para a soja, em 2023, destacam-se as estimativas de exportações do grão em 95,87 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 22,5% em relação ao projetado para 2022. “Este acréscimo é motivado por uma maior oferta brasileira do grão na safra 2022/23, aliado a uma elevação na demanda mundial e a uma previsão de redução das exportações dos Estados Unidos”, reforça o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta da Conab, Allan Silveira. Já para o óleo, a perspectiva é de diminuição das exportações (de 2,1 milhões de toneladas em 2022 para 1,8 milhão de toneladas em 2023), dada a expectativa de maior produção de biodiesel e de que a Argentina retorne com mais força ao mercado exportador de óleo de soja em 2023.

Situação semelhante ocorre com as estimativas de exportação do milho: com a projeção de uma maior produção e de uma demanda externa aquecida, a Conab estima que 45 milhões de toneladas sairão do país via portos, o que representa uma elevação de 21,6% das exportações do cereal em 2023.

As informações completas sobre o 1° Levantamento da Safra de Grãos 2022/23 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no Portal da Conab. Já mais detalhes sobre os efeitos do clima nas safras são disponibilizados regularmente nas edições do Monitoramento das Condições das Lavouras e no Boletim de Monitoramento Agrícola da Conab.

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Fonte: Ministério da Agricultura

Fotografia: Reprodução

Roma defende paz no campo e detona Governo do Estado; confira agora

domingo, julho 10th, 2022

Mandou recado. O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defendeu a paz no campo na visita que fez no sábado, dia 9/7, às Cidades de Itamaraju e a Teixeira de Freitas, no Extremo Sul da Bahia. Em encontro com empresários do agronegócio de Itamaraju, Roma salientou a necessidade de que seja respeitado o direito de propriedade de quem produz na região do Extremo Sul e garantiu que, se for eleito governador, terá atuação mais firme contra atos de invasão de terras.

“Essa paz no campo que pregamos necessita também da participação firme do Governo do Estado, que tem deixado correr solta a violência em todos os locais. Quem produz precisa ter a tranquilidade de que suas terras serão preservadas, que não perderão nem a produção nem seu maquinário por conta da ação de vândalos”, disse Roma. Em Itamaraju, Roma foi acompanhado pela pré-candidata ao Senado, Dra. Raíssa (PL). No domingo, dia 10/7, o pré-candidato a governador visita a Cidade de Rafael Jambeiro, pela manhã e, à tarde, a agenda será na Cidade de Várzea da Roça.

“O estado da Bahia, sem dúvida nenhuma, terá alguém que está conectado, que tem inspiração e vocação para o agro”, declarou o pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Já em Teixeira de Freitas, Roma visitou clube de atiradores e teve encontro com a Frente de Mulheres de Teixeira de Freitas.

“A participação feminina na política é fundamental, é uma bandeira nossa. Um exemplo disso é a atuação da nossa pré-candidata a senadora, a Doutora Raíssa, que tem deixado muito marmanjo tremendo, já vendo o que vai acontecer em 2 de outubro”, disse o ex-ministro da Cidadania. Em Teixeira, o pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) também se reuniu com produtores rurais.

Fotografia: Max Haack/Divulgação/Assessoria

Mulheres do campo são foco de cursos oferecidos pela Embrapa

domingo, abril 17th, 2022

Iniciativa louvável. A produção de Plantas Alimentícias Não Convencionais, ou simplesmente PANCs, é um dos sete cursos gratuitos voltados para mulheres do campo. As capacitações são oferecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Embrapa) e têm carga horária entre 8 horas e 30 horas.

Entre as capacitações constam conteúdos sobre hortas em pequenos espaços, produção de hortaliças, plantas aromáticas e condimentares, cultivo de batata-doce e criação de abelhas sem ferrão ministrados por profissionais da Embrapa Hortaliças (Brasília, DF) e Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). O participante terá 30 dias para conclusão do curso, a contar a partir da data da sua inscrição.

A iniciativa integra o projeto Qualifica Mulher, do MMFDH, que visa à capacitação profissional. Os cursos fazem parte de uma parceria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Programa

Criado em 2020, o Qualifica Mulher beneficiou mais de 105 mil mulheres pelo país. O programa tem a proposta de formar uma rede de parcerias com o Poder Público e instituições privadas. O intuito é fomentar ações de qualificação profissional, trabalho e empreendedorismo para geração de emprego e renda para as mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Os eixos de atuação do projeto contemplam o “Qualifica Capacita – qualificação e capacitação profissional”, “Qualifica Empreende – capacitação para o empreendedorismo” e “Qualifica Concretiza – caminho à empregabilidade e incentivo ao microcrédito para empreendedoras”.

Fotografia: Divulgação/Embrapa

Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 10 bilhões em fevereiro e batem recorde para o mês

quarta-feira, março 16th, 2022

Bons resultados. Em fevereiro deste ano, as exportações do agronegócio alcançaram cifra nunca obtida para mês de fevereiro, atingindo o valor recorde de US$ 10,51 bilhões (+65,8%). O maior valor exportado em fevereiro havia sido registrado em 2019 (US$ 6,84 bilhões). O resultado foi US$ 4,17 bilhões superior aos US$ 6,34 bilhões de fevereiro de 2021.

O crescimento das exportações foi motivado pelo aumento dos preços médios dos produtos exportados (+24 %), e pela alta na quantidade exportada (+33,7%). 

As importações do agronegócio alcançaram US$ 1,25 bilhão em fevereiro de 2022 (-2,1%). 

O recorde das exportações de fevereiro de 2022 elevou a participação do agronegócio no total das vendas externas do país para 45,9% do valor total exportado. Em fevereiro de 2021, a participação foi de 38,7%.

Conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as exportações tiveram desempenho favorável com destaque para a soja em grãos, carne bovina in natura, café verde, farelo de soja, carne de frango in natura e trigo.

Soja em grãos e farelo

Segundo nota da SCRI, o volume recorde de soja em grão no mês de fevereiro explica grande parte da expansão do índice de quantum das exportações do agronegócio (+3,63 milhões de toneladas, que resultaram em exportações de 6,27 milhões de toneladas).

A China é, historicamente, a maior importadora de soja em grãos do Brasil. No mês de fevereiro, o país asiático adquiriu US$ 2,17 bilhões (+186,6%) ou 4,3 milhões de toneladas (+129,6%). Este volume representou 69,1% da quantidade que o Brasil exportou ao mundo.

As vendas externas de farelo de soja também alcançaram recorde, com registros de US$ 699,62 milhões em exportações (+50,2%), fruto da elevação de 52,8% no volume embarcado. A União Europeia foi a maior compradora, com US$ 285,33 milhões (+10,7%), seguida por: Indonésia (US% 118,63 milhões; +5,3%); Tailândia (US$ 99,62 milhões; +327,3%); e Vietnã (US$ 77,62 milhões; +5.144,5%)

Carne bovina e de frango

Outro desempenho positivo foi a da carne bovina, com crescimento das vendas externas de 75,1%, atingindo US$ 965,02 milhões. O volume exportado aumentou 42% e o preço médio de exportação 23,3%.

A China foi responsável pelo forte desempenho das exportações de carne bovina in natura. Os registros de vendas ao país asiático subiram de US$ 261,79 milhões (fevereiro/2021), ou 56,41 mil toneladas, para US$ 546,49 milhões (fevereiro/ 2022) (+108,7%) ou 87,1 mil toneladas (+54,4%).

As vendas externas de carne de frango subiram de US$ 510,58 milhões (fevereiro/2021) para US$ 643,11 milhões (fevereiro/2022), alta de 26%. O incremento do preço médio de exportação foi de 18,8%, e o volume exportado aumentou 6,0%.

O principal destino foi o mercado chinês, com exportações de US$ 85,58 milhões (-0,9%). Outros mercados que adquiriram o produto foram: Emirados Árabes (US$ 80,71 milhões; +132,9%); Japão (US$ 48,13 milhões; -16%); México (US$ 45,41 milhões; +832,1%); Arábia Saudita (US$ 43,6 milhões; -42,3%); e União Europeia (US$ 32,67 milhões; +117,6%).

Café verde

As exportações brasileiras de café verde registraram aumento de preços de 83,5%. Desta forma, o Brasil exportou 208,5 mil toneladas de café verde, expansão de 9,1% no volume vendido ao exterior em relação a 2021.

Com forte aumento nos preços médios de exportação e expansão do volume exportado, houve registro recorde das vendas externas de café verde, que chegou a US$ 828,05 milhões em fevereiro (+100,2%).

Trigo

O Brasil é, tradicionalmente, importador do produto. Em fevereiro de 2022, as exportações do cereal superaram as importações: US$ 246,3 exportados (836,6 mil toneladas), contra US$ 141,58 milhões importados (498,8 mil toneladas).

Em janeiro e fevereiro de 2022, as exportações recordes de trigo, em valor e em volumes (1,48 milhão de toneladas; + 184,2%), apresentaram como principais destinos: Arábia Saudita (US$ 85,63 milhões; 19,6% de participação); Marrocos (US$ 68,16 milhões; 15,6%); e Indonésia (US$ 65,70 milhões; 15%).

Fonte: Ministério da Agricultura

Fotografia: Reporodução

Deputada quer criar imposto de 15% sobre a exportação de milho

quinta-feira, janeiro 27th, 2022

Êta. O Projeto de Lei 2814/21, estabelece imposto de 14% sobre a exportação de milho até 31 de dezembro de 2022. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, autoriza o Poder Executivo a alterar a alíquota em até 10 pontos percentuais ao longo desse período.

A autora do projeto, deputada Doutora Soraya Manato (PSL-ES), argumenta que a alta no preço do milho nos últimos anos tem levado muitos produtores a preferir o mercado externo, prejudicando o abastecimento nacional.

Fotografia: Reprodução

Churrasco na porta do Bradesco: Pecuaristas reagem a vídeo publicado pelo banco

segunda-feira, janeiro 3rd, 2022

A pressão subiu. Em um protesto contra campanha de marketing do Bradesco divulgada no dia 23 de dezembro de 2021 (que logo acabou retirada das redes sociais) em que três influenciadoras sugeriam o não-consumo de carne nas segundas-feiras, sindicatos rurais e representantes de associações de criadores promoveram nesta segunda, dia 3/1, manifestações em várias Cidades do País com o título unificado “Segunda com Carne”. Os protestos foram convocados na semana anterior por grupos de WhatsApp e ocorreram na porta de agências do banco no Mato Grosso, São Paulo, Pará, Tocantins e Minas Gerais.

Na maioria dos protestos, como Cuiabá, Sinop, Água Boa, Rondonópolis, Barra do Garças, Porto Alegre do Norte (todas no MT), Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Birigui (em SP) e Uberaba (MG), foram distribuídos espetinhos de carne ou churrasco às pessoas que formaram fila. Em Xinguara, no Estado do Pará, entretanto, os pecuaristas resolveram doar seis toneladas de carne bovina para os beneficiários de programas sociais. A fila avançou por muitos quarteirões enquanto um carro de som anunciava que o movimento era um alerta à população para evitar a lacração de não comer carne. O termo “lacração” foi repetido em várias das manifestações.

A assessoria de imprensa divulgou esta nota: “O Bradesco reitera seu apoio e crença irrestrita ao setor agropecuário. Há décadas é o maior banco privado do agronegócio. Foram a Pecplan e a Fundação Bradesco, com o apoio de seus técnicos, que implantaram e capacitaram milhares de agropecuaristas a fazer inseminação artificial. Com isso, o banco  contribuiu decisivamente para a pecuária alcançar o atual e reconhecido nível de excelência mundial”.

Fotografia: Divulgação


Setor de máquinas agrícolas tem 40% de crescimento em 2021

terça-feira, novembro 30th, 2021

Olha aí. O setor de máquinas agrícolas deve ter crescimento de 40% em relação a 2020, de acordo com relatório da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ).

De janeiro a outubro de 2021, o ramo teve receita líquida de R$32 bilhões. O aumento é de quase 50% em comparação a todo ano de 2020.

Sobre as vendas, representante do setor disse: “É um crescimento muito grande e se deve, basicamente, aos preços remuneradores das commodities internacionais, à desvalorização do Real, que ajudou isso, e também ao protagonismo que o Brasil tem tomado no fornecimento de alimentos para o mundo”, disse o presidente da Câmara Setorial de Máquinas da Abimaq, Pedro Estevão.

Para 2022, também segundo a Abimaq, a expectativa é de um crescimento de mais 5%, com um incremente na safra de grãos.

Fotografia: Divulgação

Matopiba planta soja com umidade do solo acima da média

quinta-feira, novembro 11th, 2021

Agro top. O Matopiba está com boas condições para o plantio de soja neste início de novembro. A chuva foi boa e regular desde a segunda quinzena de outubro e favoreceu o início do plantio em todas as Cidades de soja nos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A umidade do solo está acima da média e deve se manter assim nos próximos dias, já que é esperada mais chuva no Matopiba. Tocantins é o Estado com o trabalho de campo mais adiantado.

Além do Matopiba, outras áreas da zona da soja receberam bons volumes de chuva nos últimos dez dias e estão com índice de umidade do solo favorável ao plantio da soja, de acordo com dados apurados pelo trabalho de sensoriamento remoto, com uso de dados de satélites, realizado pela Geosys Brasil. Os modelos europeu (ECMWF) e americano (GFS) mostraram que o volume de chuva foi alto no Sudeste, em boa parte do Nordeste e parte do Estado de Goiás.

Fotografia: Reprodução

Agropecuária é parte da solução para mudanças climáticas, diz Tereza Cristina

quarta-feira, novembro 3rd, 2021

Olha aí. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou na segunda-feira, dia 1º/11, da abertura do Brasil na COP26, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. Ela destacou as metas já alcançadas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, chamado de Plano ABC, desde 2010, e as novas metas para o ABC+ até 2030. Segundo a ministra, a agropecuária, realizada de maneira sustentável, é parte da solução para um duplo desafio: mudança do clima e segurança alimentar.

“A agricultura brasileira fez a sua parte e está fazendo. Vamos continuar trabalhando para que a nossa agricultura seja cada vez mais eficiente e sustentável. A sustentabilidade traz eficiência e renda para o produtor, então não tenho dúvida de que a nossa agricultura movida a ciência estará cada vez mais comprometida em alcançar essas metas”, disse.  

Até 2030, o objetivo é disseminar as tecnologias de baixa emissão de carbono a mais 72 milhões de hectares de terras agricultáveis, promovendo ganhos de produtividade em terras agrícolas já consolidadas, sem necessidade de converter novas áreas à atividade produtiva. Com isso, será mitigada a emissão de mais de 1 bilhão de toneladas de CO² equivalente.

“O potencial transformador da agropecuária de baixa emissão de carbono é enorme. Queremos compartilhar essa experiência com países de realidades semelhantes. Apenas com a disseminação das melhores práticas a todos os produtores poderemos colher os impactos positivos que a produção de alimentos, fibras e bioenergia pode ter”, disse. 

Com pesados investimentos em pesquisa e inovação, o Brasil passou a produzir com mais eficiência e de forma mais sustentável, sendo pioneiro no desenvolvimento de uma agropecuária de baixa emissão de carbono. 

No painel “Sustentabilidade da Agropecuária Brasileira”, Tereza Cristina e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, também conversaram sobre temas como a geração do chamado “emprego verde” e a contribuição dos biocombustíveis para a matriz energética sustentável. “O Brasil está no caminho certo há muito tempo. Podemos caminhar rapidamente para que as energias renováveis possam contribuir cada vez mais com a nossa matriz energética limpa e renovável”, disse. 

Diretamente de Glasgow, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Fernando Camargo, disse que o futuro verde está no Brasil e destacou a meta de recuperar mais de 30 milhões de hectares de pastagens degradadas. “Essa é a chave para aumentar a nossa produção sem necessidade de fazer desmatamento ilegal”.

Fotografia/fonte: Ministério da Agricultura