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Agropecuária é parte da solução para mudanças climáticas, diz Tereza Cristina

quarta-feira, novembro 3rd, 2021

Olha aí. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou na segunda-feira, dia 1º/11, da abertura do Brasil na COP26, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. Ela destacou as metas já alcançadas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, chamado de Plano ABC, desde 2010, e as novas metas para o ABC+ até 2030. Segundo a ministra, a agropecuária, realizada de maneira sustentável, é parte da solução para um duplo desafio: mudança do clima e segurança alimentar.

“A agricultura brasileira fez a sua parte e está fazendo. Vamos continuar trabalhando para que a nossa agricultura seja cada vez mais eficiente e sustentável. A sustentabilidade traz eficiência e renda para o produtor, então não tenho dúvida de que a nossa agricultura movida a ciência estará cada vez mais comprometida em alcançar essas metas”, disse.  

Até 2030, o objetivo é disseminar as tecnologias de baixa emissão de carbono a mais 72 milhões de hectares de terras agricultáveis, promovendo ganhos de produtividade em terras agrícolas já consolidadas, sem necessidade de converter novas áreas à atividade produtiva. Com isso, será mitigada a emissão de mais de 1 bilhão de toneladas de CO² equivalente.

“O potencial transformador da agropecuária de baixa emissão de carbono é enorme. Queremos compartilhar essa experiência com países de realidades semelhantes. Apenas com a disseminação das melhores práticas a todos os produtores poderemos colher os impactos positivos que a produção de alimentos, fibras e bioenergia pode ter”, disse. 

Com pesados investimentos em pesquisa e inovação, o Brasil passou a produzir com mais eficiência e de forma mais sustentável, sendo pioneiro no desenvolvimento de uma agropecuária de baixa emissão de carbono. 

No painel “Sustentabilidade da Agropecuária Brasileira”, Tereza Cristina e o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, também conversaram sobre temas como a geração do chamado “emprego verde” e a contribuição dos biocombustíveis para a matriz energética sustentável. “O Brasil está no caminho certo há muito tempo. Podemos caminhar rapidamente para que as energias renováveis possam contribuir cada vez mais com a nossa matriz energética limpa e renovável”, disse. 

Diretamente de Glasgow, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Fernando Camargo, disse que o futuro verde está no Brasil e destacou a meta de recuperar mais de 30 milhões de hectares de pastagens degradadas. “Essa é a chave para aumentar a nossa produção sem necessidade de fazer desmatamento ilegal”.

Fotografia/fonte: Ministério da Agricultura

Aiba e Abapa se reúnem com Governo do Estado para tratar de demandas do Agro

sexta-feira, junho 18th, 2021

Com o objetivo de acompanhar as demandas do setor produtivo regional, o presidente da Aiba, Odacil Ranzi, cumpriu, entre terça e quarta-feira (15 e 16 de junho), uma intensa agenda de reuniões em Salvador, ao lado do ex-presidente da entidade, Celestino Zanella; o assessor de agronegócio, Luiz Stahlke; pela Abapa, o presidente Luiz Carlos Bergamaschi e o diretor-executivo Lidervan Morais; e o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. O principal compromisso da programação foi o encontro com o governador do Estado da Bahia, Rui Costa.

Os dirigentes agrícolas trataram, na Governadoria, de assuntos estratégicos para o agronegócio do oeste baiano, como: a questão da divisa Bahia/Tocantins; a equalização do ICMS do milho, na comercialização para outros estados; as ações discriminatórias de terras no município de Correntina, a parceria entre governo e associações, por meio do Prodeagro; e as inaugurações das rodovias agrícolas construídas na região, via convênio.

“O governador garantiu que vai dar prioridade a duas das demandas: ICMS e a divisa Bahia/Tocantins. As discriminatórias serão debatidas com mais profundidade pela equipe de governo”, informou Odacil. Ele avaliou como positivas as visitas aos órgãos de governo e enfatizou a importância do diálogo entre as entidades do agro e o setor público. “Nessas reuniões, conseguimos mostrar ao governo as ações que são, realmente, necessárias para potencializar o desenvolvimento da região”, finalizou.

No início da manhã, a comitiva se reuniu com Giovanna Victer, secretária da Fazenda da capital baiana, para solicitar um parecer sobre a cobrança do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), na incorporação de bens da pessoa física para a pessoa jurídica, na sucessão familiar. Em seguida, os dirigentes agrícolas estiveram na Adab para apresentar o posicionamento do produtor rural sobre assuntos fitossanitários e sobre as pautas da Comissão Técnica Regional (CTR), que vai ocorrer no próximo dia 22.

Outra importante pauta foi discutida em reunião na Superintendência do Ministério da Agricultura, sobre a portaria nº 306, de 13 de maio de 2021, que modifica as normas do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), que centraliza as decisões sobre as datas de período de vazio sanitário no país, assim como os calendários de plantio das oleaginosas. A programação se encerrou após passagens pelas secretarias de Meio Ambiente (Sema), Agricultura (Seagri) e Infraestrutura (Seinfra).

Fotografia/fonte: Aiba

Bahia Farm Show Digital destaca sustentabilidade e produtividade

quinta-feira, junho 17th, 2021

Agro é força. O compartilhamento de informações sobre a Bahia Farm Show Digital Experience 2021, nos últimos dias, indica a grande expectativa do público em relação a esse evento, que será transmitido pelo Canal Rural e pelas redes sociais, nesta quinta-feira, dia 17/6, das 19:30 às 21h. O programa vai trazer as experiências dos produtores do Oeste da Bahia que fazem da região uma referência em sustentabilidade e produtividade na atividade agrícola, alcançando a média recorde de 67 sacas de soja por hectare, colhida na última safra.

A jornalista Pryscilla Paiva dará início à programação, apresentando aos telespectadores e internautas de todo o País um breve histórico e o potencial da região oeste, com a participação do presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacil Ranzi, e do vice-presidente da entidade, Moisés Schmidt. “Nossos parceiros acreditaram nesse projeto por conhecerem a capacidade de realização da nossa instituição. Por outro lado, eles estão completamente inseridos nesse novo contexto, que traz aumento da visibilidade das empresas pela associação das marcas às boas práticas e a sustentabilidade de forma geral”, afirma Ranzi.

O segundo momento traz uma dinâmica roda de bate-papo e discussão sobre o tema da Bahia Farm Show Digital Experience, “Sustentabilidade, boas práticas e alta produtividade no oeste baiano”. O painel terá como mediador, o experiente jornalista Alexandre Garcia, e contará com os comentários do diretor de conteúdo da emissora Giovani Ferreira. Os convidados são os especialistas: Luiz Pradella, produtor rural e vice-presidente da Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto da Bahia (FEBRAPDP), e Júlio Busato, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa).

“O tema vai balizar a experiência digital da Bahia Farm Show, pois o conceito de agronegócio sustentável precisa de um olhar cada vez mais transversal. Além das boas práticas, que aliam tecnologia, manejo e preservação, temos que considerar questões de natureza econômica e social. É uma visão mais ampla, que coloca a sustentabilidade não mais como opção, mas como condição ao futuro do agronegócio”, afirma Giovani Ferreira.

Moisés Schmidt considera o momento ideal para mostrar o potencial da região para o País. “Por meio da Bahia Farm Show Digital Experience, o Brasil vai conhecer um pouco mais sobre os caminhos que nos trouxeram até o estágio atual, com esse cenário de alta produtividade aqui estabelecido, e vai mostrar o que a região pode oferecer, em termos de oportunidades, para investidores de todo o País”, afirma. Segundo ele, cada investimento abre boas perspectivas, também, para a comunidade regional, devido ao desenvolvimento impulsionado pela geração de emprego e renda.

Fotografia/fonte: Aiba

Portal do Observatório da Agropecuária Brasileira reúne mais de 200 bases de dados do agro

quarta-feira, maio 26th, 2021

Atenção. Um único local reúne dados de mais de 200 bases mapeadas acerca da safra agrícola, da previsão climática, do crédito rural, além de informações sobre o setor pesqueiro e imagens georreferenciadas da área rural brasileira. É o portal do Observatório da Agropecuária Brasileira, disponibilizado ao público a partir desta terça-feira (25) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Estamos entregando para a sociedade esse instrumento fantástico. Temos um marco de informações atualizadas, dados consistentes para a tomada de decisões. Isso vai fazer com que o Brasil consiga, neste momento difícil que vivemos hoje, mudar sua imagem. Não haverá mais desconhecimento em relação à agropecuária brasileira. Aqui está o que é preciso conhecer do Brasil. O setor merece esta plataforma”, anunciou a ministra Tereza Cristina, idealizadora do projeto do Observatório.

O objetivo desse serviço é fortalecer e aprimorar a integração, a gestão, o acesso e o monitoramento dos dados e informações de interesse estratégico para o setor agropecuário e para o Brasil. O acesso ao sistema informatizado é aberto ao público, sendo algumas informações disponíveis de acordo com os perfis de acesso.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, explica que o Observatório disponibiliza soluções inovadoras de tecnologia da informação e comunicação, de modo a subsidiar processos de tomada de decisão do Ministério e dos demais usuários do setor público, privado, terceiro setor e da sociedade.

Dados disponíveis

Os dados reunidos no Portal do Observatório estão disponíveis a partir de dois principais ambientes. Na “Plataforma Estatística”, encontram-se dados numéricos, tabulares e representações gráficas acerca dos diversos temas da agropecuária. Essa plataforma pode ser consultada utilizando filtros por período e estratificação em nível nacional, estadual e municipal, além de dados quantitativos e qualitativos.

O formato Geoespacial é dedicado à integração de dados e informações territoriais, que podem ser visualizados e construídos de acordo com a necessidade e interpretação dos usuários. A “Plataforma Geoespacial” está organizada por ambiente de visualização de camadas, relatórios quantitativos e painéis temáticos que detenham qualquer tipo de atributo e representação cartográfica dos dados.

Nos painéis temáticos, é possível consultar as áreas de agropecuária sustentável e meio ambiente; aquicultura e pesca; crédito rural; produtos agrícolas; Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc); e solos brasileiros.

Para a consulta de informações sobre o crédito rural público, o usuário encontra dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro, do Banco Central do Brasil. É possível selecionar a quantidade e valor dos contratos em quatro finalidades: custeio, investimento, comercialização e industrialização a partir de filtros que oferecem visualização por período, fonte de recurso, programa, subprograma, atividade, região do país, estado e município.

Informações sobre as principais culturas agrícolas (arroz, café, feijão, milho, soja e trigo) podem ser encontradas conforme cultivo, crédito, disponibilidades e mercado interno e externo no painel “Produtos Agrícolas”. 

As bases de dados espaciais de solos, atualmente disponíveis no Brasil, podem ser vistas em escala 1:250.000, permitindo a visualização estatística do percentual de área ocupada no Brasil e em cada Unidade da Federação, conforme o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos).

O painel temático do Zarc reúne informações consolidadas de todas as portarias do zoneamento para cada cultura, grupo, período do ano e tipo de solo. Também oferece ferramentas integradas com o intuito de promover maior usabilidade e intuitividade na interpretação da informação, centralizando a tábua de risco, a relação de cultivares e mapas de visualização dos dados por município, estado e região.

Uma biblioteca ainda reúne publicações dos diversos temas e setores como relatórios, informativos, revistas, planejamentos, boletins e cartilhas.

Até julho, outros temas estarão disponíveis: assistência técnica, assuntos fundiários, agricultura familiar, pecuária de corte e comércio exterior.

Tecnologia a favor do agro

A implantação do Observatório é considerada ferramenta de business intelligence (BI). Assim, permite a análise das bases de dados, bem como proporciona consolidar resultados imprescindíveis para tomada de decisão de produtores rurais, gestores públicos, empresários, e público em geral.

Segundo o coordenador-Geral de Informações Estratégicas do Mapa, Raimundo Deusdará Filho, a infraestrutura física do Observatório conta com recursos tecnológicos de última geração como base para a construção, acesso e gestão de painéis dinâmicos de dados e informações da agropecuária brasileira. “O Observatório prevê a disponibilização de soluções inovadoras de tecnologia da informação e comunicação, permitindo a disponibilização e a visualização simultânea de um robusto conjunto de fontes de dados e informações atualizadas e consolidadas, que complementam o entendimento das cadeias produtivas do setor”.

A partir do lançamento da ferramenta, a expectativa é de que cerca de 1 milhão de consultas sejam realizadas no período de uma semana. A ferramenta suporta 500 acessos simultâneos a suas bases de dados.

As informações do Observatório são oriundas do Mapa e suas vinculadas como Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Ainda compõem o banco de dados registros do Banco Central do Brasil (Bacen), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Também participaram da live de lançamento do portal o secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes; o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Sérgio de Almeida; o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade; secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Sérgio Souza; o presidente da CNA, João Martins, e o reitor da UFLA, João Chrysóstomo de Resende Júnior.

Fotografia/fonte: MAPA

Brasil: Produção agropecuária de 2020 alcança quase R$ 900 bilhões

sexta-feira, janeiro 15th, 2021

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2020 alcançou R$ 871,3 bilhões, tornando-se o maior da série histórica desde 1989. O crescimento real foi de 17%. O segundo melhor resultado ocorreu em 2015, com R$ 759,6 bilhões. Os dados já incluem as estatísticas de dezembro do ano passado.

As lavouras tiveram faturamento de R$ 580,5 bilhões, alta de 22,2%, e a pecuária, de R$ 290,8 bilhões, incremento de 7,9%. De acordo com nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os produtos que mais contribuíram para o resultado foram o milho, com crescimento real de 26,2%, a soja, com 42,8%, a carne bovina, com 15,6%, e a carne suína, com 23,7%.

O faturamento da soja, do milho e da carne bovina foi de R$ 243,7 bilhões, R$ 99,5 bilhões e R$ 126,3 bilhões, respectivamente. Destaca-se ainda a contribuição positiva da produção de ovos em 2020.

Segundo a pasta, as variáveis determinantes para os resultados estão relacionadas aos preços dos produtos no mercado interno, às exportações favoráveis para grãos e carnes e à produção da safra de 2020.

Produção

As primeiras estimativas para 2021 indicam crescimento do VBP de 10,1% (R$ 959 bilhões). Os principais destaques são arroz (17,3%), batata inglesa (22,1%), cacau (14,7%), mandioca (10,9%), milho (17,7%) e soja (24,4%). Há ainda boas expectativas para a pecuária, em especial bovinos, suínos, frangos e leite.

ranking dos principais produtos em 2021 aponta para a soja, o milho, café e algodão, responsáveis por 82,6% do faturamento esperado para as lavouras.

Na pecuária, bovinos, frangos e leite devem liderar os resultados do VBP, com participação de 85,9% no faturamento.

A lista dos estados campeões na agropecuária deve permanecer com Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

VBP 

O Valor Bruto da Produção Agropecuária mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.

O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getulio Vargas. A periodicidade é mensal, com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês. Fonte: Agência Brasil

Fotografia: Reprodução

Safra de 10 milhões de toneladas de grãos é a maior da série histórica para a Bahia

sexta-feira, dezembro 11th, 2020

O décimo primeiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), relativo a novembro, revisou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas para 10 milhões de toneladas em 2020, o que representa uma expansão de 21,5% na comparação com 2019 – o melhor resultado da série histórica da pesquisa. O LSPA, divulgado nesta sexta-feira (11), é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizado e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento. As áreas plantada e colhida ficaram projetadas em 3,1 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma ligeira retração de 0,4% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média dos grãos estimada é de 3,2 toneladas por hectare, cerca de 21,9% superior à do ano passado.

“Este é um resultado animador, ainda mais se tratando de um ano em que enfrentamos esta terrível pandemia do coronavírus, com este setor contribuindo para o abastecimento das famílias e para o aquecimento da nossa economia. Portanto é a maior expansão da nossa produção agrícola desde o início da série histórica do IBGE, o que notadamente comprova a eficiência das políticas públicas do Governo do Estado de estímulo à produção agrícola”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

A soja ficou estimada em cerca 6,1 milhões de toneladas, a segunda maior da série histórica do levantamento – inferior apenas à de 2018 (6,2 milhões de ton.). Com isso, houve expansão de 14,3% em relação ao volume produzido em 2019, com área colhida de 1,6 milhão de ha (2,6% acima da safra anterior) e rendimento médio de 3,8 ton./ha (11,5% maior que 2019).

A safra de milho foi revisada mais uma vez, projetada em 2,6 milhões de ton., alta de 49,3% em relação a 2019, em 624 mil ha plantados. A primeira safra do cereal foi responsável por 1,8 milhão de ton. (31,8% acima de 2019) em 363,5 mil ha. Por sua vez, a estimativa da segunda safra foi ampliada de 650 mil para 800 mil ton. com expressiva alta interanual (135,5%) em 260 mil hectares colhidos.

A produção de algodão (caroço e pluma) ficou mantida em torno de 1,48 milhão de ton., um patamar próximo ao da safra anterior (1,5 milhão de ton.). A área colhida de 315 mil ha teve recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

A produção total de feijão ficou mantida em 290 mil ton., mesmo patamar de 2019. A área colhida totalizou 424 mil ha (8,8% inferior a 2019). A primeira safra de 135,9 mil ton. teve recuo de 21,4% em relação ao ano anterior. A contribuição da segunda safra foi mantida em 154,2 mil ton., alta de 31,1% na comparação anual.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE manteve projeção de 5,1 milhões de ton., alta de 22,4% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou mantida em 118 mil ton., alta de 12,4% na comparação com 2019.

A produção total de café ficou estimada em 246 mil ton. este ano, um crescimento de 36,3% na comparação anual. A safra do tipo arábica ficou projetada em 120,5 mil ton., variação anual de 66,4%; e a do canéfora, em 125,5 mil ton., correspondendo a uma expansão de 16,1% na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva mantiveram, respectivamente, recuo de 18,3%, 0,7% e 38,8% em relação à safra anterior.

As projeções ainda indicam uma produção de 963 mil ton. de mandioca, mantendo-se estável em relação à safra anterior. A previsão para cebola é de alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate, no entanto, ficou em 241,2 mil ton., que corresponde a uma retração de 12,5% sobre a safra 2019.

Fonte: Ascom/ SEI

Fotografia: Reprodução

Exportações do Agro batem recorde e superam os US$ 10 bilhões em abril

domingo, maio 17th, 2020

As exportações do agronegócio brasileiro de abril atingiram valor recorde para os meses de abril, suplantando pela primeira vez a barreira de US$ 10 bilhões. O recorde anterior das vendas externas para os meses de abril ocorreu em abril de 2013, quando as exportações foram de US$ 9,65 bilhões. O valor de abril deste ano (US$ 10,22 bilhões) foi 25% superior aos de abril de 2019 (US$ 8,18 bilhões).

O recorde foi obtido em função, principalmente, do incremento dos embarques da soja em grão que cresceram 73,4%, com 16,3 milhões de toneladas, ou quase 7 milhões de toneladas a mais nesse mês em relação ao do ano anterior. A China foi o principal mercado importador do produto brasileiro, com a compra de 11,79 milhões de toneladas ou 72,3% da quantidade total exportada.

A receita das vendas da soja em grão, em abril deste ano, saltou de US$ 3,30 bilhões (abril/2019) para US$ 5,46 bilhões (abril/2020), crescimento de US$ 2,16 bilhões.

No contexto de crise internacional do Covid-19, houve forte crescimento da demanda por soja brasileira, com antecipação das exportações do produto, explica a nota da Balança Comercial do Agronegócio, elaborada pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Essa elevação aliada à redução da demanda pelos demais produtos da balança comercial (-27,1%) ajudou a aumentar a participação dos produtos do agronegócio no total exportado pelo Brasil. A participação do agronegócio nas exportações brasileiras no mês estudado atingiu o patamar recorde de 55,8%. Em abril de 2019, a participação foi de 42,2%.

Por outro lado, as importações de produtos do agronegócio caíram de US$ 1,21 bilhão (abril/2019) para US$ 1,01 bilhão (abril/2020), recuo de 16,7%.

Acumulado do ano  

No primeiro quadrimestre deste ano, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 31,40 bilhões, alta de 5,9% em relação ao mesmo período no ano anterior. O crescimento das exportações do setor resultou no aumento da quantidade embarcada, com alta de 11,1%, enquanto o índice de preço sofreu redução de 4,7%.

De acordo com a nota da SCRI, as vendas externas representaram o melhor resultado do acumulado entre janeiro e abril na série histórica e foram responsáveis por quase metade das exportações totais brasileiras (46,6%).

As importações, por sua vez, alcançaram US$ 4,57 bilhões (- 4,5%). Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio foi superavitário em US$ 26,83 bilhões no período.

Soja em grão e carne bovina

As exportações de soja em grãos alcançaram recorde para a série histórica no quadrimestre tanto em valor (US$ 11,50 bilhões), quanto em quantidade (33,66 milhões de toneladas), apesar da queda de 4,2% no preço médio do produto.

A China foi responsável por 73,4% das aquisições do grão brasileiro no primeiro quadrimestre de 2020, com aumento de 26,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A carne bovina foi o principal produto entre as carnes no quadrimestre, sendo responsável por 45,3% do valor exportado. As vendas de carne bovina in natura registraram recorde histórico para o quadrimestre em valor (US$ 2,13 bilhões) e quantidade (469,76 mil toneladas). A China representou quase metade das exportações brasileiras do produto no período (49,6%), sendo o mercado que mais contribuiu para o crescimento de 26,5% em relação a 2019. Fonte: Ministério da Agricultura

Com recorde de expositores, começa a Bahia Farm Show nesta terça (28)

terça-feira, maio 28th, 2019

A partir desta semana, a Bahia se transformará na capital brasileira do agronegócio. Com abertura oficial marcada para esta terça-feira (28), em Luís Eduardo Magalhães, a Bahia Farm Show 2019 vem marcada pelo otimismo da safra agrícola, inauguração de um novo pavilhão coberto e número recorde de 260 expositores que levarão o que há de mais novo em tecnologia para o setor agrícola. Com a estrutura toda pronta para receber o público, a feira terá acesso liberado, das 9h às 13h, para que os visitantes possam prestigiar a abertura, que será conduzida pelo presidente da Bahia Farm e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Celestin

o Zanella, e contará com a presença do vice-governador, João Leão, e do governador do Tocantins, Marcelo Carlesse. A feira agrícola é a segunda maior em volume de negócios por visitante, sendo considerada a maior do Norte/Nordeste do Brasil.

Depois de finalizada a colheita de soja, sendo considerada a segunda maior da história do Oeste da Bahia, e as boas perspectivas para o fim do ciclo do algodão e do milho, a expectativa é que a feira

supere os R$ 1,8 bilhão em volume de negócios da última edição. Para Zanella, a feira vem crescendo ao longo dos anos se tornando a maior referência em tecnologia para os agricultores da Bahia e da área de abrangência do Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. “Mais do que volume de negócios, estamos focados em trazer as novidades e reunir toda o setor agrícola, agentes financiadores públicos e privados, poder público, empresas privadas, consultores, para que os agricultores possam incorporar as melhores tecnologias e o estabelecimento de regras justas para que os agricultores possam atingir as melhores produtividades. A Bahia Farm representa todo este desenvolvimento tecnológico vivenciado nos últimos 15 anos pelo setor agrícola”, afirma.

Durante a solenidade de abertura, serão assinados os convênios do Fundo para o Desenvolvimento Sustentável e Integrado da Bahia (Fundesis), uma parceria do Instituto Aiba e Banco do Nordeste (BNB) que vai destinar um total de R$ 1,2 milhão para contribuir para a atuação de 24 instituições com projetos sociais em oito municípios do Oeste da Bahia. Com 100% das áreas comercializadas, a edição comemorativa de 15 anos da Bahia Farm Show terá como principal novidade a ampliação da sua infraestrutura com o novo galpão do pavilhão coberto, que tem cerca de 1500 metros quadrados e capacidade para 62 novos expositores. O que contribuiu com um incremento de 30% do número de novas empresas e marcas dentro da feira.

Para os visitantes, a feira vai trazer dois novos espaços, que vão abrigar pela primeira vez as entidades ligadas à Segurança Pública do Estado, e outro específico com a comercialização de produtos dos agricultores das associações de pequeno e médio portes. No campo das palestras e dos debates, a Bahia Farm vai realizar o tradicional Fórum do Canal Rural, com o tema “Plantio Direto como Vetor da Agricultura Sustentável”, e pela primeira vez o 1º Seminário Mulheres do Agro, além de uma programação com mais de 35 eventos, incluindo o Leilão de Gado da Bahia Farm Show e a sessão itinerante da Assembleia Legislativa da Bahia. A previsão é que circulem nos cinco dias de evento cerca de 70 mil pessoas. Para ter acesso à feira para conferir a exposição das tecnologias, debates e eventos realizados dentro do Complexo Bahia Farm será cobrado o ingresso de R$15,00, sendo parte revertida para o Hospital do Oeste, por meio do programa “Ingresso Solidário”. Ascom Bahia Farm Show

Foto: Divulgação