Posts Tagged ‘AGRO’

Carrapatos causam perdas de quase 2 milhão de toneladas de carne ao Brasil, diz Fundação

terça-feira, novembro 12th, 2024

Misericórdia, senhor. O Rio Grande do Sul conta com, aproximadamente, 12 milhões de cabeças de gado. Por conta do clima úmido e perfil genético do rebanho, majoritariamente composto por taurinos, as infestações de carrapatos são mais frequentes.

Segundo a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), o impacto é significativo, visto que animais livres de parasitas podem ganhar até 40 quilos a mais em 26 semanas de pastejo.

A entidade aponta que, extrapolando esses dados para o rebanho nacional, estima-se uma perda de 1 milhão e 700 mil toneladas de carne bovina por ano, o que representa cerca de 15% da produção nacional.

Siga @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fonte: Canal Rural

Fotografia: Reprodução

Expointer da retomada mostra força do agro gaúcho e supera R$ 8 bilhões em negócios

terça-feira, setembro 3rd, 2024

Sucesso total. A 47ª Expointer, considerada a Expointer da retomada, após a tragédia meteorológica, mostrou a resiliência e perseverança do Rio Grande do Sul ao bater recorde no volume de negócios. A feira movimentou R$ 8.100.265.792,24 em seus nove dias, número 1,41% superior ao registrado no ano de 2023.

O número de visitantes foi de 662 mil até as 10h30 de domingo (1º/9). As vendas e leilões de animais experimentaram um aumento de quase 50%, com R$ 18.985.280 comercializados. O Pavilhão da Agricultura Familiar registrou recorde de vendas, chegando a R$ 10.880.097, número superior em 25,44% ao do ano passado. O setor automobilístico também teve aumento de 25% no volume de vendas, ficando com R$ 592.045.000. Máquinas e Implementos Agrícolas registraram R$ 7,39 bilhões em intenções de negócios, 0,57% a mais que em 2023.

O governador Eduardo Leite destacou a recuperação do setor agropecuário, que contribui para a reconstrução do Estado. “Os números por si só demonstram a importância da realização desta feira. Mas essa edição da Expointer tem um efeito moral no ânimo e na confiança da nossa população, que nos dá certeza de que estamos construindo um Estado ainda mais forte. Agradeço a todos os copromotores que se somaram na decisão do governo de realizar a feira, uma decisão tomada ainda no momento mais crítico da crise, e que mostra, diante desses resultados que alcançamos, a força e a fibra dos nossos produtores”, afirmou o governador Eduardo Leite.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, apresentou os números da Expointer e destacou o movimento de superação que foi necessário para que ela se realizasse. “O local onde estamos agora estava completamente inundado quando resolvemos continuar planejando a Expointer. A sociedade gaúcha mostrou que esta é a feira da superação, uma extraordinária demonstração da força do Rio Grande do Sul”, disse. A próxima edição da Expointer já tem data definida: será de 30 de agosto a 7 de setembro de 2025.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, destacou o perfil diversificado dos expositores desta edição do Pavilhão da Agricultura Familiar, que contou com 217 mulheres, 126 jovens e 69 estreantes entre os expositores. “Muitas das pessoas que estão aqui precisaram começar do zero, após grandes perdas causadas pelas enchentes. A inclusão, inovação e qualificação são os pilares que guiam a criação da agroindústria familiar gaúcha. Neste ano, celebramos 25 anos do pavilhão, um marco histórico, repleto de lançamentos que evidenciam a criatividade da nossa agroindústria familiar”, destacou Covatti.

A subsecretária do Parque de Exposições Assis Brasil, Elisabeth Cirne-Lima, ressaltou que os números apresentados são um testemunho do trabalho dedicado à realização de uma feira do porte da Expointer, logo após a tragédia meteorológica experimentada pelo Estado. “Os números falam por nós e mostram o que vemos, andando pelo Parque. Além do governo e dos copromotores, tivemos os parceiros de fora do Estado nos ajudando a fazer essa feira grande”.

Entidades copromotoras destacam superação

Domingos Velho Lopes, vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul): 

“Essa Expointer ficará na história porque tivemos números robustos. De 365 mil propriedades rurais, o Rio Grande do Sul teve 202 mil das propriedades afetadas pelas enchentes, e mesmo assim houve 40% de aumento na tomada de crédito”.

Eugênio Zanetti, vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS): 

“Não tínhamos a expectativa de ser uma Expointer que quebrasse recordes, mas temos muito a agradecer. Para muitas agroindústrias familiares, a Expointer representa mais de 50% do faturamento de um ano inteiro. Conseguimos mostrar que temos a esperança nos olhos, que vamos sair dessa situação e recuperar nosso Estado da melhor forma possível”.

Marcos Tang, presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) e representando a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC):

“Nós, criadores, entendemos e atendemos ao chamado, e viemos: com nosso investimento, trouxemos um pedaço de nossas propriedades para a Expointer e mostramos o que fazemos de melhor. Os números são bons porque temos garra para vencer”.

Tarciso Minetto, gerente de relações institucionais do Sistema da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do     Estado do Rio Grande do Sul – Ocergs-Sescoop/RS: 

“Fizemos uma Expointer da superação, graças à articulação entre as entidades e confederações envolvidas em sua organização. No sistema, tivemos R$ 525 milhões de crédito entre os cooperados, número similar ao do ano passado, de R$ 530 milhões”. 

Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers): 

“Há 75 dias, tínhamos lama em grande parte do parque de máquinas. Conversei com colegas industriais para que, mesmo sem perspectiva de venda, viessem para a Expointer, porque precisamos dar apoio moral e levantar o nosso Estado. Sou um homem otimista, mas não imaginava que pudéssemos chegar onde chegamos”.

Leonardo Pascoal, prefeito de Esteio: 

“Saímos com água na cintura deste parque há poucas semanas atrás. Só o fato de haver a Expointer já é motivo de alegria, imagina com esses números. Tivemos a criação de 2.231 empregos temporários dentro do Parque, é uma feira de oportunidades para todos”. 

Fonte: Ascom/Expointer

 Fotografia: Divulgação/Expointer

CNA levanta debate sobre leis e normas trabalhistas com membros do MTE

sexta-feira, agosto 23rd, 2024

Importante encontro. O presidente da Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social da CNA, Humberto Miranda, se reuniu, na quinta-feira, dia 22/8, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Humberto Miranda assumiu recentemente a presidência da Comissão e realizou a primeira reunião no Ministério.

“Temos que discutir as questões trabalhistas, as normas e as leis que precisam, a cada momento serem aperfeiçoadas em prol do desenvolvimento do agro. O setor gera muito emprego e muita renda e é preciso esse diálogo contínuo dos produtores rurais brasileiros, por meio da CNA, com o ministro do Trabalho”, alinhavou Miranda, que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb).

O ministro Luiz Marinho também destacou a importância da atuação conjunta com o Sistema CNA/Senar para levar, cada vez mais, informação e conhecimento sobre questões trabalhistas aos produtores e trabalhadores rurais em todo o país.

Participaram do encontro o coordenador da Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social, Rodrigo Hugueney, o assessor jurídico Welber Santos, e a assessora jurídica da Faeb, Fernanda Fernandes.

Pelo ministério, acompanharam a reunião o secretário de Inspeção do Trabalho, Luiz Felipe Brandão de Mello, e os assessores Raimundo José da Silva e Ivonete Motta.

Siga @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia/fonte: CNA

Citricultura avança e gera mais de 45 mil empregos; saiba onde foi

terça-feira, agosto 20th, 2024

Olha aí. Mesmo em um cenário adverso, em meio às mudanças climáticas e significativa incidência de greening nos pomares, a citricultura paulista mantém destaque no cenário nacional e internacional.

Responsável por 90% do volume exportado pelo País, segundo os dados da safra 2023/24, SP foi responsável por gerar 45.112 vagas de emprego no Estado de São Paulo, uma alta de 10% em comparação a safra anterior. As informações são da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

“O combate ao greening no Estado de São Paulo tem exigido muito de nossos técnicos, das cooperativas, e associações do setor, mas, principalmente, tem exigido dos produtores de nosso Estado. Esses dados chegam na hora certa, para que possamos ver que realmente estamos fazendo a diferença trabalhando juntos”, comentou o secretário Guilherme Piai.

Os dados foram compilados pela Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), que revelaram também cenário positivo em nível nacional, que fechou a safra 2023/2024 com crescimento de 2,22% na geração de empregos, totalizando 57.368 de novos cargos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Ou seja, 78% dos empregos gerados pela citricultura estão no estado de São Paulo.

“A citricultura é um importante setor gerador de empregos, que colabora com contratações ao longo do ano, com todas as proteções legais aos trabalhadores em regiões que são carentes de vagas formais, o que gera renda e desenvolvimento para o interior de São Paulo”, explica o diretor-execitvo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

Fonte: Seagri/SP

Siga @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia: Divulgação

Exportações do agronegócio brasileiro atingem mais 80 bilhões de dólares no semestre

quinta-feira, julho 18th, 2024

Força do AGRO. As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15 bilhões e 200 milhões em junho de 2024, um aumento do valor das exportações comparado ao mês de maio/2024, que atingiu 15 bilhões e 20 milhões de dólares. 

As exportações brasileiras de grãos subiram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões de toneladas em junho de 2024 (+0,7%). Além do incremento do volume exportado de grãos, houve aumento na quantidade exportada de: açúcar de cana (+335,1 mil toneladas); celulose (+182,8 mil toneladas); algodão não cardado nem penteado (+100,1 mil toneladas); farelo de soja (+84,0 mil toneladas); café verde (+64,6 mil toneladas). Com base nesses dados, o índice de quantidade apurado para as exportações do agronegócio ficou positivo em 4,5%. 

“O aumento nas sexportações no primeiro semestre de 2024 reflete não só a excelência dos nossos produtos, mas também o resultado dos recordes nas aberturas de mercado e o constante diálogo com outros países. O incentivo do governo e o apoio do setor e das associações têm sido fundamentais para esse crescimento, demonstrando a força e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional, bem como a qualidade e o rigoroso controle sanitário dos nossos produtos”, destacou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa. 

Já no período acumulado dos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio somaram US$ 166,20 bilhões, o que representou crescimento de 2,4% em relação aos doze meses imediatamente anteriores. Entre julho de 2023 e junho de 2024, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras, 0,2 ponto percentual acima da participação verificada entre julho de 2022 e junho de 2023. 

DESTAQUES DOS PRODUTOS DO AGRO BRASILEIRO 

No primeiro semestre de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor de US$ 82,39 bilhões. Esse é o segundo maior valor registrado para a série histórica. 

Neste período, os cinco principais setores do agronegócio brasileiro se destacaram significativamente nas exportações. O complexo soja liderou, alcançando US$ 33,53 bilhões, representando 40,7% do total exportado pelo agronegócio. Em seguida, o setor de carnes exportou US$ 11,81 bilhões, equivalentes a 14,3% das exportações do agronegócio. O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, correspondendo a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, representando 10,1%. Por fim, o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% das exportações. Juntos, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro. 

O setor de carnes, segundo maior exportador, apresentou um crescimento de 1,6% em comparação a 2023, atingindo US$ 11,81 bilhões. A carne bovina destacou-se, representando 48,1% do valor exportado, com US$ 5,14 bilhões, um aumento de 18,3%. A quantidade de carne bovina in natura exportada foi recorde, totalizando 1,14 milhão de toneladas, um crescimento de 29,1%. 

O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações aumentarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, um aumento de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas. 

Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9%, somando US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões, um aumento de 19,5%. A quantidade exportada de celulose também atingiu um recorde para o primeiro semestre, com quase 10 milhões de toneladas, um crescimento de 3,1%. 

O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um crescimento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior. 

Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, um aumento de 24%.

Siga @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia/fonte: MAPA

Ex-presidente Bolsonaro faz desfile pela Agrishow ao lado de Tarcísio e Caiado

segunda-feira, abril 29th, 2024

Com o povo. O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro fez um desfile em cima de um carro aberto pela maior feira do agro brasileiro, a Agrishow, nesta segunda-feira, dia 29/4. 

O ex-presidente subiu na caçamba de uma caminhonete junto com os governadores de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e do Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). O tour pelas ruas do evento, realizado a céu aberto, começou ás 11h e durou quase 1 hora. 

Um grupo de apoiadores seguiu o carro ao longo da feira. Pelo caminho, alguns frequentadores da feira subiram em tratores e colheitadeiras para tirar fotografias. Houve gritos de “mito” e “volta, Bolsonaro”. 

Antes de começar o cortejo, o ex-presidente Bolsonaro esteve ao lado de Tarcísio em um anúncio de R$1bilhão e 400 milhões de investimentos do Governo do Estado para o setor agro.

Siga @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia: Reprodução/Redes Sociais

Senar Bahia abre 3 mil vagas em cursos gratuitos na área do agronegócio

quarta-feira, abril 3rd, 2024

Capacitação no agro. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural na Bahia (Senar), abriu três mil vagas gratuitas em capacitações. São 42 opções de cursos online com foco na preparação de mão de obra para o mercado do agronegócio.

Os cursos disponíveis são:

  1. Agregação de Valor na Avicultura Caipira
  2. Agricultura de Precisão em Diferentes Culturas
  3. Agropecuária Digital
  4. Alternativas alimentares na avicultura caipira
  5. Aquisição, Transporte e Armazenamento de Defensivos Agrícolas em Propriedades Rurais
  6. Armazenamento de Grãos em Sacarias
  7. Armazenamento de Grãos em Silo Vertical
  8. Armazenamento de grãos em silo-bolsa
  9. Assuntos Gerais na Suinocultura
  10. Boas Práticas Agropecuárias para Queijarias Artesanais
  11. Captura de Abelhas Sem Ferrão
  12. Componente Animal nos Sistemas de ILPF
  13. Comportamento do Fogo
  14. Comunicação Eficaz para Negócios Rurais
  15. Correção da Acidez do Solo
  16. Cuidados com Tuberculose, Brucelose e Tripanossomose em Bovinos
  17. Cuidados e Manejos com as Camas do Sistema Compost Barn
  18. Cultivo do Cacau em Sistemas Sustentáveis
  19. Cultivo e Produção de Hortas
  20. Eficiência na Gestão do Rebanho de Corte
  21. Excel Básico
  22. Farmácia veterinária na propriedade rural
  23. Formas de Intervenção nas Pastagens
  24. Gestão de Indicadores Técnicos: Bovinocultura de Leite
  25. Inseminação Artificial em Tempo Fixo
  26. Manejo Racional e Bem-estar de Bovinos
  27. Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar
  28. Metodologias Ativas na Prática
  29. Particularidades dos Sistemas de ILPF nos Biomas Brasileiros
  30. Políticas Públicas para o Desenvolvimento Rural
  31. Prevenção a Incêndios Florestais
  32. Prevenção de Acidentes com Máquinas Agrícolas – NR 31.12
  33. Prevenção de Acidentes e Melhoria na Qualidade de Vida
  34. Prevenção e Primeiros Socorros no Uso de Defensivos Agrícolas
  35. Procedimentos Legais para Habilitação e Uso de Drones
  36. Procedimentos Legais para Habilitação e Uso de Drones
  37. Produção de Silagem de Grão de Milho Reidratado
  38. Produção de Silagem de Grão Úmido de Milho
  39. Proteção de Nascentes
  40. Rastreabilidade Vegetal
  41. Recria Intensiva a Pasto
  42. ⁠Energia Fotovoltaica

Segundo o SENAR-Bahia, as aulas acontecem pela plataforma EaD e podem ser acessadas até pelo celular.

As inscrições devem ser feitas diretamente no portal ead.senarbahia.org.br

Siga @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia/fonte: SENAR-BAHIA

Colheita da soja no Oeste da Bahia se aproxima da metade da área plantada

segunda-feira, março 25th, 2024

Ritmo acelerado. A colheita da soja continua forte no extremo Oeste da Bahia, nesta reta final de março. Na última semana, novas áreas iniciaram a atividade devido às condições favoráveis para operação, mesmo com a ocorrência de pancadas isoladas de chuva. Ainda assim, predominam períodos ensolarados nas Cidades, informa o mais recente boletim de safra divulgado pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Para a soja, a previsão é que a colheita permaneça pujante e acelerada durante esta semana, de acordo com as principais zonas de distribuição pluviométrica. Há previsões apontando para pancadas isoladas de chuva neste fim de semana. Até o momento, as avaliações parciais estão apontando rendimentos satisfatórios, mesmo levando em consideração as adversidades enfrentadas no estabelecimento da semeadura no início da safra.

Com a colheita de soja em andamento, é possível trazer dados parciais da operação na Região Oeste da Bahia. A expectativa para esta semana é que sejam colhidas novas áreas, chegando a um total de 851 mil hectares, aproximadamente 50% do total da área plantada na safra 2023/24. 

De acordo com a publicação, vale destacar que uma pequena fração de áreas está iniciando o período reprodutivo em janela tardia. A pressão de pragas e doenças tem contribuído para condições fitossanitárias desfavoráveis para o final do ciclo. A presença dessas pragas pode comprometer o rendimento e a qualidade da produção em condições pontuais.

As áreas de milho verão já estão na iminência de colheita. As primeiras áreas já começaram a ser colhidas no Rosário, Distrito de Correntina. As demais lavouras estão se encaminhando para o final de ciclo. Em avaliações parciais, os dados preliminares de colheita apontam desempenho regular.

Números – De acordo com a Aiba, a área plantada de soja cresceu 6,5% em relação à safra anterior, mas a produção deve ter queda de 3,1%, chegando a 7,246 milhões de toneladas. Milho e o milho irrigado devem ter queda média na área de 38% cada um, com redução parecida na produção, queda média de 37%. Já o algodão terá 10% de aumento na área  e 5% de aumento na produção, chegando a 1 milhão e meio de tonelada.

Siga @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia: Divulgação 

Conab aponta crescimento da safra de grãos da Bahia

sábado, março 2nd, 2024

Agro baiano. O mais recente levantamento da safra 2023/2024 no Estado da Bahia, conduzido pela Companhia Nacional de Abastecimento através da Superintendência Regional, revela projeções encorajadoras, porém desafiadoras, para os agricultores baianos. Segundo os dados divulgados em janeiro, a área cultivada deve atingir 3,77 milhões de hectares, um ligeiro aumento de 0,4% em relação ao período anterior.

As estimativas para safra atual apontam para a produção de 12,1 milhões de toneladas de grãos e fibras, sendo que esta produção dividida em 59,9% de soja, 20,5% de milho, 12,7% de algodão em caroço, 3,1% de sorgo e 2,6% de feijão, 0,8% de mamona e 0,5% de trigo.

Além disso, os dados revelam mudanças substanciais nas culturas prioritárias, com um aumento de 17% na área destinada ao cultivo do sorgo e de 10% na cultura da mamona, em detrimento do milho e da soja. Essa adaptação reflete a necessidade dos agricultores em lidar com as condições climáticas adversas.

Durante a avaliação da safra em janeiro, que abrangeu diversas Cidades e Regiões do Estado, como o Extremo Oeste, Centro Norte, Centro Sul, Nordeste e Vale do São Francisco, observou-se um quadro positivo de chuva, com variação entre 150 mm e 400 mm em diferentes áreas produtoras de grãos. Essas precipitações impulsionaram o andamento do plantio e do replantio, além de contribuir para a recuperação das áreas anteriormente afetadas pelo estresse hídrico.

Siga @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia/fonte: SEAGRI

A Frente Parlamentar da Agropecuária e o veto ao marco temporal das terras indígenas

terça-feira, outubro 24th, 2023

Se ligue nessa. Deputados ligados ao agronegócio vão trabalhar pela derrubada dos vetos do presidente Lula à Lei 14.701/23, que trata da demarcação de terras indígenas, entre eles o veto ao marco temporal.

Lula manteve na íntegra apenas 9 dos 33 artigos aprovados pelo Congresso, os demais foram vetados em parte. O ponto central da proposta foi vetado: o chamado marco temporal das terras indígenas, que define que serão demarcadas apenas terras ocupadas pelos povos originários na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. A justificativa para o veto é que o Supremo Tribunal Federal já rejeitou a tese do marco temporal.

Outro tópico vetado foi o que permitia a exploração econômica das terras indígenas, inclusive em cooperação ou com contratação de não indígenas.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), disse que vai buscar a derrubada dos vetos. “É um desrespeito ao Congresso Nacional. Nós aprovamos na Câmara e no Senado com ampla vantagem, extremamente contundente nas duas Casas. Esse veto dito parcial é praticamente um veto total, o que importa do projeto foi vetado”, criticou.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que agora é preciso buscar diálogo entre Executivo e Legislativo. “O presidente vetou aqueles pontos que considera inconstitucionais conforme avaliação do Supremo Tribunal Federal. Qual a saída pra isso? Nós vamos sentar, vamos discutir com todas as lideranças, e vamos buscar uma solução negociada, é isso que nós temos que fazer. Não acredito que isso vá gerar qualquer dificuldade na relação do presidente Lula com o Congresso Nacional. Diálogo e construção de alternativas, é isso que nós vamos fazer com relação a esses vetos”, garantiu.

Os vetos são analisados pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta de deputados e senadores. Para que sejam derrubados, é preciso o voto de 257 deputados e 41 senadores.

SIGA @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Fotografia: Divulgação/Câmara dos Deputados

PIB do agronegócio baiano ultrapassa R$ 30 bilhões no 2º trimestre de 2023

terça-feira, setembro 19th, 2023

Números importantes. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 32 bilhões e 700 milhões no segundo trimestre de 2023, representando 28,8% do PIB estadual para o período. Os dados foram divulgados pelo órgão estadual na segunda-feira, dia 18/9.

A participação é inferior à verificada no mesmo trimestre de 2022, quando era equivalente a 32% do PIB total baiano. De acordo com a SEI, a perda de participação se dá, sobretudo, por uma retração significativa nos preços dos produtos agropecuários.

Na comparação entre os valores do 2º trimestre de 2023 com o 2º trimestre de 2022, houve uma retração nominal de 6,1%, o que equivale a R$ 2 bilhões e 100 mihões a menos entre os trimestres. Mesmo sendo o mais importante neste trimestre, o agregado da agropecuária registrou a maior queda de participação no PIB total ao recuar de 18,1% para 14,8%; na sequência vem o de distribuição e comercialização, com 31,0%, o da indústria de processamento, com 11,3%, e o de insumos, com 6,2%.

SIGA @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia: Mateus Pereira/Divulgação/GOVBA

Bahia pode produzir 12 milhões de toneladas de grãos em 2023

sábado, agosto 12th, 2023

Agro em alta. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de julho de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 12,1 milhões de toneladas (t), o que representa um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,53 milhões de hectares (ha), com avanço de 4,5% em relação à safra de 2023. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,44 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,3% maior na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, que representa expansão de 29,1% em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 25,0%, para 363 mil hectares, em relação à safra de 2023.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,9 milhão de hectares.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,3% em relação à estimativa da safra anterior de 700 mil hectares.

A lavoura do feijão pode sofrer um recuo de 2,1%, totalizando 238,8 mil toneladas. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,47 milhões de toneladas, queda de 2,3% em relação à safra 2022. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 121,0 mil toneladas, apontando uma queda de 4,0%.

Para o café, está prevista a colheita de 193,2 mil toneladas, 17,3% abaixo do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 69,5 mil toneladas, com variação anual negativa de 30,8%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 123,7 mil toneladas, 7,0% abaixo do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (913,8 mil toneladas), laranja (634,3 mil toneladas) e uva (65,5 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 1,0%, -2,9% e 7,8%. O levantamento ainda indica uma produção de 938,3 mil toneladas de mandioca (9,6%), 331,8 mil de batata-inglesa (-6,3%); e 179,6 mil toneladas de tomate (0,9%).

SIGA @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fonte: Ascom/SEI

Fotografia: Divulgação

Lula diz que agronegócio tem “problema ideológico” com o governo dele

sexta-feira, junho 16th, 2023

Olha aí. O presidente Lula afirmou que o agronegócio, que “nunca antes na história desse país foi tão bem tratado”, tem um “problema ideológico” com o governo dele. As declarações do presidente foram feitas nesta quinta-feira, dia 15/6, em entrevistas a rádios do Estado de Goiás, Estado para onde o presidente viaja na sexta, dia 16/6.

“Tenho noção do que nós fizemos (para o agronegócio). O problema deles conosco é ideológico, não é problema de dinheiro a mais no Plano Safra. Não quero saber se produtor rural gosta de mim ou não”, alinhavou Lula.

SIGA @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia: Divulgação/MST

Bahia Farm Show inicia venda online de ingressos

quarta-feira, maio 17th, 2023

Se ligue. Os ingressos para a Bahia Farm Show 2023, considerada a maior feira de tecnologia agrícola e de negócios do Norte e Nordeste do Brasil, já podem ser comprados através do por R$25 no site da Bahia Farm Show. Parte do valor arrecadado será destinado para o Hospital do Oeste, localizado na Cidade de Barreiras, maior unidade pública de saúde da Região Oeste da Bahia.

Com o tema “O agro sem fronteiras”, a 17ª edição da Bahia Farm Show acontece entre os dias 6 e 10 de junho, na Cidade de Luís Eduardo Magalhães, no Extremo Oeste da Bahia. No último ano, o evento reuniu cerca de 100 mil pessoas e arrecadou R$ 7 bilhões e 900 milhões. A expectativa para esta edição é contar com a presença de mais de mil marcas e atrair um público mais uma vez, superior a 100 mil visitantes.

SIGA @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia: Divulgação


Exportações de produtos do agronegócio ultrapassam US$ 10 bilhões em janeiro

quarta-feira, fevereiro 22nd, 2023

Força do agro. As exportações do agronegócio atingiram US$ 10 bilhões E 230 milhões em janeiro deste ano, alta de 16,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é o primeiro ano em que o valor das exportações do setor ultrapassa os US$ 10 bilhões para os meses de janeiro. Com esta cifra, as vendas externas do agronegócio representaram 44,4% do valor total exportado pelo Brasil.

Segundo a SCRI, o valor recorde ocorreu devido ao incremento dos preços médios de exportação (+10,5%) e da quantidade embarcada (+5,5%).

Os produtos exportados que mais se destacaram nesse primeiro mês do ano foram o milho, as carnes (bovina, suína e de frango) e o açúcar.

As importações do agronegócio registraram US$ 1,54 bilhão, em janeiro deste ano, elevação de 38,3% na comparação com janeiro de 2022 (US$ 1,12 bilhão). O valor não compreende insumos utilizados na produção agropecuária, como fertilizantes, defensivos, peças e equipamentos.

Milho

O milho, que é o principal produto de exportação do setor de cereais, farinhas e preparações, foi responsável por US$ 1,8 bilhão: incremento de 166,4% na comparação com janeiro anterior. De acordo com a SCRI, o volume exportado também foi recorde para os meses de janeiro, com 6,2 milhões de toneladas.

Alguns fatores influenciaram este resultado: ritmo lento da colheita de soja, que viabilizou a logística de transporte para o cereal; a continuidade do conflito na Ucrânia, que reduziu a produção de um importante fornecedor mundial de milho, e a demanda da China, a partir da autorização para comercialização em novembro do ano passado.

Carnes

As vendas externas de carnes atingiram quase US$ 2 bilhões, também recorde para os meses de janeiro. A carne bovina correspondeu a US$ 848 milhões e o volume exportado foi de 182 mil toneladas. A China continua como a maior importadora desta proteína, com aquisição de 57% do valor exportado (US$ 483 milhões). Outros importantes mercados foram Estados Unidos, União Europeia, Chile, Hong Kong e Egito.

A carne de frango também obteve desempenho favorável com volume recorde e alto preço médio de exportação: US$ 839 milhões e 409 mil toneladas. Os principais destinos foram China, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

Segundo a SCRI, a oferta de carne de frango no mundo foi afetada pela incidência de gripe aviária em grandes regiões produtoras. Este fato possibilitou o forte aumento da quantidade exportada pelo Brasil e influenciou a formação do preço internacional da proteína.   

Já a carne suína somou US$ 210 milhões, em janeiro deste ano, valor também recorde para os meses de janeiro.  A China comprou mais da metade desse valor. 

A forte demanda chinesa por proteína animal foi determinada pelo período de celebração do Ano Novo Lunar chinês, que se iniciou no fim de janeiro.

Açúcar 

As vendas externas de açúcar totalizaram US$ 870 milhões, alta de 68%. Os destaques foram os seguintes mercados: Argélia, Nigéria, Marrocos, Egito e China.

Soja

O complexo soja (grãos, farelo e óleo) exportou US$ 1,5 bilhão, recuo de 26,6%. O setor foi influenciado pela baixa disponibilidade de soja em virtude do ritmo lento da colheita, devido ao volume de chuvas. Mesmo assim, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção recorde de 152,9 milhões de toneladas do grão, no último levantamento divulgado neste mês de fevereiro. 

O volume exportado de soja em grãos ficou em 840 mil toneladas (-66%).  Desse total, a China adquiriu 61% ou 509 mil toneladas. Rússia, Tailândia e Vietnã também foram grandes importadores da soja brasileira.

O farelo de soja somou US$ 765 milhões exportados e o óleo de soja, US$ 267 milhões. Ambos resultados recordes para janeiro.

SIGA @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia/fonte: MAPA

Agronegócio brasileiro exportou quase US$ 150 bilhões em 2022

sábado, dezembro 24th, 2022

Orgulho nacional. O agronegócio brasileiro exportou, segundo os últimos dados do Ministério da Agricultura, US$ 148 bilhões, em 2022 e, segundo o chefe da assessoria especial de assuntos estratégicos da pasta, Guilherme Bastos é exportado aquilo que não é consumido no Brasil.  Bastos foi entrevistado na sexta-feira, dia 23/12, no programa A Voz do Brasil.

“Se há um problema de gente ainda com insegurança alimentar, é um problema de uma composição de uma malha de programas sociais que devem acessar essas pessoas, mas em termos de produção nós produzimos o suficiente para abastecer o mercado interno e também exportar. E se exportamos, é por alguma questão. Tem preço competitivo, que atrai o mercado internacional para comprar os nossos produtos, qualidade no produto, e com isso nós continuamos acessando e abrindo cada vez mais mercados”, disse Bastos. 

A China é o principal mercado dos produtos agropecuários brasileiros, respondendo por 1/3 das exportações, e, segundo Bastos, foram abertos mais de 200 mercados em mais de 50 países.

Bastos também comentou sobre a questão da sustentabilidade na agricultura brasileria. “O ministério tem trabalhado as ferramentas para que você possa promover essa rastreabilidade dentro das cadeias produtivas, estamos trabalhando também com indicadores socioambientais, para disponibilizar isso para a sociedade, para que as certificações possam ser facilitadas e habilitadas. Esse não é um processo… O pessoal esquece da dimensão continental não só do Brasil, como da nossa agropecuária, então é um processo que tem uma cadência.”

Ele destacou também o plano safra de R$ 340 bilhões que foi colocado à disposição da agropecuária brasileira, sendo 70% destinado para a agricultura familiar. “Isso é muito mal interpretado, [com as pessoas] achando que é recurso público. Desse volume, o que você tem de recurso público efetivamente colocado são R$ 12,4 bilhões, que é exatamente o volume de recurso que vai para pagar a diferença da taxa de juros do mercado com a taxa de juros acordada no Plano Safra”.

Fonte: Agência Brasil

Fotografia: Reprodução

Aterro sanitário é entregue na Capital do Agro, Luis Eduardo Magalhães

quarta-feira, novembro 16th, 2022

Inaugurado. O prefeito da Cidade de Luis Eduardo Magalhães, Extremo Oeste da Bahia, Júnior Marabá, desativou na terça-feira, dia 15/11, o funcionamento do lixão da Cidade e entregou o aterro sanitário, que fica localizado a quase 20 quilômetros do Centro do Município. A previsão de entrega era para dois anos e foi cumprida pelo gestor. 

“Estamos entregando para a população, neste dia 15 de novembro, uma obra que me comprometi concluir em dois anos, após a eleição. Não menti prometendo “tirar” o lixão em três meses, pois sabíamos que isso era impossível. Com o início da operação do aterro sanitário, o lixão não vai receber mais nenhum tipo de resíduo e toda área será recuperada, através de um PRAD – Plano de Recuperação de área Degradada, que já está sendo licitado”, afirmou o gestor. 

Com investimento de R$ 14 milhões, a Central de Gerenciamento de Resíduos Sólidos possui uma área composta por uma bacia de chorume, três estações de secagem e uma célula principal com revestimento para receber os resíduos. A construção da estrada de acesso, que está em andamento, receberá um investimento de mais R$11 milhões. 

SIGA @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fotografia: Divulgação/

Conab prevê novo recorde na produção de grãos em mais de 300 milhões de toneladas na safra 2022/23

sábado, outubro 8th, 2022

Alta produtividade. A produção brasileira de grãos pode atingir 312,4 milhões de toneladas na safra 2022/23. Se confirmado, o volume supera em 41,5 milhões de toneladas o recorde obtido na temporada recentemente finalizada, quando foram colhidos 270,9 milhões de toneladas. É o que aponta o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2022/23 divulgado, na quinta-feira, dia 6/10, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o documento, a área destinada para o plantio apresenta um crescimento de 2,9% em relação ao ciclo 2021/22, sendo estimada em 76,6 milhões de hectares. “Vale ressaltar que no Brasil, considerando a sua vasta extensão territorial, há o cultivo de três safras em períodos distintos. Assim, para todas as culturas são utilizados, aproximadamente, 52,6 milhões de hectares”, reforça o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

Dentre os produtos, destaque para soja e milho que juntos devem registrar uma produção de 279,3 milhões de toneladas. No caso da soja, os agricultores brasileiros devem destinar uma área de 42,89 milhões de hectares, um crescimento de 3,4% se comparada com a safra passada. A semeadura do grão ocorre dentro da janela nos principais estados produtores e chega a 4,6% da área, com o maior índice registrado no Paraná (9%), seguido de Mato Grosso (8,9%) e de Mato Grosso do Sul (6%). Com o avanço da área, a estimativa da Conab para a produção da oleaginosa é de 152,4 milhões de toneladas.

Para o milho 1ª safra, é esperada uma redução de 1,5% na área a ser cultivada, devido à elevação dos custos bem como a uma migração para cultivos mais rentáveis. O plantio está avançado no Sul do país, onde as precipitações frequentes e bem distribuídas favorecem o seu desenvolvimento inicial, apesar das baixas temperaturas registradas que retardaram a emergência em algumas regiões. “Nos três estados do Sul, onde a semeadura já está avançada, os produtores estão atentos para possível incidência de ataques de cigarrinha, principalmente com o aumento das temperaturas nos próximos meses”, comenta a superintendente de Informações da Agropecuária da Companhia, Candice Romero Santos.

Mesmo com a menor área, é esperado que a colheita do cereal na primeira safra apresente um aumento de 14,6%, sendo estimada em 28,69 milhões de toneladas. O bom resultado se deve a expectativa de recuperação da produtividade no atual ciclo. Somando as três safras do cereal em toda a temporada 2022/23, a Conab estima uma produção de 126,9 milhões de toneladas.

Importantes produtos para o mercado interno, arroz e feijão também tendem a apresentar queda na área plantada. Ainda assim, a estimativa é de uma produção de arroz em 10,8 milhões de toneladas, enquanto a da leguminosa deve atingir 2,96 milhões de toneladas, o que garante o abastecimento no país. “O feijão é uma cultura de ciclo curto, o que apresenta uma vantagem para o produtor que consegue adequar o seu plantio dentro de uma janela menor, sem ter que renunciar à produção de outros grãos ainda no mesmo ano-safra. Nesse cenário, o Brasil possui três épocas distintas de plantio, favorecendo assim uma oferta constante do produto ao longo do ano”, destaca o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen.

Para o algodão, a expectativa é que sejam destinados 1,63 milhão de hectares para o cultivo da fibra, crescimento de 1,9% da área semeada na safra 2022/23 quando comparada com a safra anterior, resultando em uma produção da pluma de 2,92 milhões de toneladas.

Para as culturas de inverno, as lavouras se encontram em fase de colheita ou estágio avançado de desenvolvimento. Principal produto semeado, o trigo já está colhido em 22,4% da área plantada no país. Com expectativa de um novo recorde, a Conab projeta a produção do cereal em 9,4 milhões de toneladas, volume 22% maior que na safra anterior.

Mercado 

As primeiras projeções da Conab para a safra 2022/23 apontam incremento nos estoques finais de milho (20%), algodão (17%), feijão (31%) e soja (45%) comparados à safra 2021/22. No que se refere ao consumo interno, o levantamento aponta estabilidade no consumo de arroz e feijão, leve incremento na demanda por algodão (2%) e um aumento no consumo de milho e de soja, de 6,2% e 5% respectivamente.

Para o trigo, as estimativas da balança comercial foram ajustadas neste 1º levantamento, reduzindo as importações de 6,3 milhões para 6,1 milhões de toneladas e elevando as vendas externas de 200 mil toneladas para 2,7 milhões de toneladas. Com a consolidação dos dados, o país deve encerrar a safra em agosto de 2023 com estoque de passagem de 1,19 milhão de toneladas.

Para a soja, em 2023, destacam-se as estimativas de exportações do grão em 95,87 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 22,5% em relação ao projetado para 2022. “Este acréscimo é motivado por uma maior oferta brasileira do grão na safra 2022/23, aliado a uma elevação na demanda mundial e a uma previsão de redução das exportações dos Estados Unidos”, reforça o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta da Conab, Allan Silveira. Já para o óleo, a perspectiva é de diminuição das exportações (de 2,1 milhões de toneladas em 2022 para 1,8 milhão de toneladas em 2023), dada a expectativa de maior produção de biodiesel e de que a Argentina retorne com mais força ao mercado exportador de óleo de soja em 2023.

Situação semelhante ocorre com as estimativas de exportação do milho: com a projeção de uma maior produção e de uma demanda externa aquecida, a Conab estima que 45 milhões de toneladas sairão do país via portos, o que representa uma elevação de 21,6% das exportações do cereal em 2023.

As informações completas sobre o 1° Levantamento da Safra de Grãos 2022/23 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no Portal da Conab. Já mais detalhes sobre os efeitos do clima nas safras são disponibilizados regularmente nas edições do Monitoramento das Condições das Lavouras e no Boletim de Monitoramento Agrícola da Conab.

SIGA @sitehoradobico NO INSTAGRAM

Fonte: Ministério da Agricultura

Fotografia: Reprodução

Roma defende paz no campo e detona Governo do Estado; confira agora

domingo, julho 10th, 2022

Mandou recado. O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defendeu a paz no campo na visita que fez no sábado, dia 9/7, às Cidades de Itamaraju e a Teixeira de Freitas, no Extremo Sul da Bahia. Em encontro com empresários do agronegócio de Itamaraju, Roma salientou a necessidade de que seja respeitado o direito de propriedade de quem produz na região do Extremo Sul e garantiu que, se for eleito governador, terá atuação mais firme contra atos de invasão de terras.

“Essa paz no campo que pregamos necessita também da participação firme do Governo do Estado, que tem deixado correr solta a violência em todos os locais. Quem produz precisa ter a tranquilidade de que suas terras serão preservadas, que não perderão nem a produção nem seu maquinário por conta da ação de vândalos”, disse Roma. Em Itamaraju, Roma foi acompanhado pela pré-candidata ao Senado, Dra. Raíssa (PL). No domingo, dia 10/7, o pré-candidato a governador visita a Cidade de Rafael Jambeiro, pela manhã e, à tarde, a agenda será na Cidade de Várzea da Roça.

“O estado da Bahia, sem dúvida nenhuma, terá alguém que está conectado, que tem inspiração e vocação para o agro”, declarou o pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Já em Teixeira de Freitas, Roma visitou clube de atiradores e teve encontro com a Frente de Mulheres de Teixeira de Freitas.

“A participação feminina na política é fundamental, é uma bandeira nossa. Um exemplo disso é a atuação da nossa pré-candidata a senadora, a Doutora Raíssa, que tem deixado muito marmanjo tremendo, já vendo o que vai acontecer em 2 de outubro”, disse o ex-ministro da Cidadania. Em Teixeira, o pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) também se reuniu com produtores rurais.

Fotografia: Max Haack/Divulgação/Assessoria

Mulheres do campo são foco de cursos oferecidos pela Embrapa

domingo, abril 17th, 2022

Iniciativa louvável. A produção de Plantas Alimentícias Não Convencionais, ou simplesmente PANCs, é um dos sete cursos gratuitos voltados para mulheres do campo. As capacitações são oferecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Embrapa) e têm carga horária entre 8 horas e 30 horas.

Entre as capacitações constam conteúdos sobre hortas em pequenos espaços, produção de hortaliças, plantas aromáticas e condimentares, cultivo de batata-doce e criação de abelhas sem ferrão ministrados por profissionais da Embrapa Hortaliças (Brasília, DF) e Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). O participante terá 30 dias para conclusão do curso, a contar a partir da data da sua inscrição.

A iniciativa integra o projeto Qualifica Mulher, do MMFDH, que visa à capacitação profissional. Os cursos fazem parte de uma parceria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Programa

Criado em 2020, o Qualifica Mulher beneficiou mais de 105 mil mulheres pelo país. O programa tem a proposta de formar uma rede de parcerias com o Poder Público e instituições privadas. O intuito é fomentar ações de qualificação profissional, trabalho e empreendedorismo para geração de emprego e renda para as mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Os eixos de atuação do projeto contemplam o “Qualifica Capacita – qualificação e capacitação profissional”, “Qualifica Empreende – capacitação para o empreendedorismo” e “Qualifica Concretiza – caminho à empregabilidade e incentivo ao microcrédito para empreendedoras”.

Fotografia: Divulgação/Embrapa