Haja café. Com menos de um mês de governo, o presidente em exercício, Michel Temer, pelo visto, quer ficar de olhos bem abertos em relação à polêmicas de seu novo ministério. Para ajudar nesse quesito, a Presidência da República reservou R$ 10 mil para a compra de 2 mil pacotes de café torrado e moído de primeira qualidade. Cada embalagem possui 500 gramas, em embalagens alemanizadas, alto vácuo ou vácuo puro. Fonte: Contas Abertas
Repúdio. O presidente da República interino, Michel Temer, divulgou nota nesta sexta-feira, dia 27, em que repudia “com a mais absoluta veemência o estupro da adolescente no Rio de Janeiro”.
“Repudio com a mais absoluta veemência o estupro da adolescente no Rio de Janeiro. É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse.
O ministro da Justiça convocou reunião com os secretários de segurança pública de todo país, nesta terça-feira, quando tomaremos medidas efetivas para combater a violência contra a mulher.
Vamos criar um departamento na Polícia Federal tal como fiz com a delegacia da mulher na Secretaria de Segurança Pública do governo Montoro, em São Paulo. Ela vai agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo país.
Nosso governo está mobilizado, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, para apurar as responsabilidades e punir com rigor os autores do estupro e da divulgação do ato criminoso nas redes sociais”. completa.
Será? Assim que assumiu o posto de ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer, o presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, telefonou para o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e “abriu as portas” para o diálogo.
“Temos posições políticas divergentes e vamos continuar tendo. Não precisa você capitular, mudar, qualquer coisa assim, mas estarei a sua disposição para encaminhar os pleitos da Bahia. Os canais estão abertos”, teria dito o peemedebista ao petista, conforme a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde.
Expectativa. Deputados e senadores aprovaram na madrugada desta quarta-feira, dia 25, em sessão conjunta no Congresso, o projeto de lei que reduz a meta fiscal de 2016 e autoriza o governo federal a fechar o ano com um déficit (prejuízo), de até R$ 170 bilhões e 500 milhões nas contas públicas. Se confirmado esse déficit ao final do ano, será o pior resultado da série histórica que teve início em 1997. A aprovação foi por votação simbólica (sem a contagem de votos no painel eletrônico) após mais de 16 horas de sessão.
Essa aprovação era considerada essencial pela equipe econômica do governo do presidente Michel Temer porque, sem essa permissão para fechar o ano com déficit, várias despesas teriam que ser cortadas, o que afetaria investimentos e programas sociais.
O presidente interino Michel Temer disse que o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá, que pediu afastamento nesta segunda-feira, dia 23, continuará auxiliando o governo no Congresso após deixar o cargo. Jucá é senador pelo PMDB de Roraima.
Em nota divulgada no começo da noite, Temer agradeceu Jucá pelo trabalho desempenhado no ministério, para o qual havia sido nomeado no último dia 12.
“Registro o trabalho competente e a dedicação do ministro Jucá no correto diagnóstico de nossa crise financeira e na excepcional formulação de medidas a serem apresentadas, brevemente, para a correção do déficit fiscal e da retomada do crescimento da economia. Conto que Jucá continuará, neste período, auxiliando o governo federal no Congresso de forma decisiva, com sua imensa capacidade política”, disse o presidente interino na nota.
Depois de 11 dias à frente da pasta, Jucá pediu nesta segunda-feira, dia 23, para deixar o Ministério do Planejamento após a divulgação, pelo jornal Folha de S.Paulo, de uma conversa dele com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que o ex-ministro sugere um “pacto” para tentar barrar a Operação Lava Jato.
Jucá negou a intenção de obstruir as investigações e disse que o pacto para ‘conter a sangria” citado na conversa se referia aos problemas econômicos do país e não às investigações da Lava Jato.
Voltou atrás. Neste sábado, dia 21, o ministro da Educação, Mendonça Filho, comunicou que o presidente em exercício Michel Temer decidiu recriar o Ministério da Cultura (Minc).
Marcelo Calero, anunciado na última quarta-feira, dia 18, como secretário nacional de Cultura, será empossado como ministro. Com a decisão, a Cultura deixa de ser uma secretaria e não será mais subordinada ao Ministério da Educação. Em nota à imprensa, Calero comentou a medida de Temer e afirmou que ela mostra o “protagonismo” do setor.
O ministro da educação, Mendonça Filho, expôs em sua conta no microblog Twitter, que a recriação do Ministério da Cultura será feita por meio de Medida Provisória e que a posse do novo ministro será na terça-feira, dia 25. Ainda segundo o ministro, que disse ter conversado com Temer, o compromisso do governo com a cultura é “pleno”.
Olha aí. Vicentinho Alves, senador (PMDB-TO), notificou, às 11h27 desta quinta-feira, dia 12/5, o vice-presidente Michel Temer sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias. Conforme acordo com deliberação da Mesa Diretora do Senado, Temer recebe agora o título de presidente interino. Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União. “A missão está cumprida tanto perante a presidente Dilma como também junto aqui ao vice-presidente Michel Temer”, disse Vicentinho Alves.
Êta. A assessoria do presidente interino, Michel Temer (PMDB) confirma os nomes dos novos ministros. Até o momento são 21 titulares. A pasta de Minas e Energia continua indefinida.
A posse dos novos ministros está confirmada para 3h da tarde desta quinta-feira no Palácio do Planalto. Em seguida, Temer deve fazer um pronunciamento.
O peemedebista também participará, às 7h da noite, da posse do ministro Gilmar Mendes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Confira os nomes do Ministério Temer
Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Gilberto Kassab
Ministro da Defesa
Raul Jungmann
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Romero Jucá
Ministro-chefe da Secretaria de Governo
Geddel Vieira Lima
Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
Sérgio Etchegoyen Ministro das Cidades Bruno Araújo
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Blairo Maggi
Ministro da Fazenda
Henrique Meirelles
Ministro da Educação e Cultura
Mendonça Filho
Ministro-chefe da Casa Civil
Eliseu Padilha
Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário
Osmar Terra
Ministro do Esporte
Leonardo Picciani
Ministro da Saúde
Ricardo Barros
Ministro do Meio Ambiente
José Sarney Filho
Ministro do Turismo
Henrique Alves
Ministro das Relações Exteriores
José Serra
Ministro do Trabalho
Ronaldo Nogueira de Oliveira
Ministro da Justiça e Cidadania
Alexandre de Moraes
Ministro dos Transportes Portos e Aviação Civil
Mauricio Quintella
Ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)
Fabiano Augusto Martins Silveira
Na luta. Dilma Rousseff continua no Palácio da Alvorada depois da decisão do Senado que a afastou da presidência por até 180 dias. Ela deve se pronunciar às 10h e – até agora – não existe movimentação na residência oficial da petista.
No Palácio do Planalto, a expectativa é pela chegada de Dilma, que deve assinar o ofício e seguir em caminhada – junto com manifestantes – até o Alvorada.
No Jaburu, Michel Temer – que deve fazer um pronunciamento às 4h da tarde – também não falou nada e aguar o ofício que o nomeará como o presidente da República.
Olha aí. Na véspera da votação do parecer favorável à continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente da República, Michel Temer, reúne-se com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Por volta das 3h da tarde, Temer deixou o Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, com destino à casa do presidente do Senado. A assessoria do vice não deu informações sobre o motivo do encontro. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima também participam da reunião.
Nesta tarde, Renan Calheiros deve anunciar como será o rito da sessão para análise da admissibilidade do processo de impeachment. O início da sessão está previsto para as 9h da manhã desta quarta-feira, dia 11.
O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessário voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado só vota em caso de empate.
Se for aprovado o parecer, o processo é oficialmente instaurado, e a presidente Dilma Rousseff será afastada por 180 dias. Com isso, Temer assume a Presidência. Se o relatório for rejeitado, o processo é arquivado, e Dilma segue à frente do Executivo.
Êta. A maioria dos brasileiros opta por realização de novas eleições para a solução da crise política, segundo uma pesquisa divulgada pelo Ibope na segunda-feira, dia 25.
De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados disseram que a melhor forma de superar o caos político atual seria que Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) deixassem o governo, para que novas eleições fossem convocadas.
Outros 25% afirmaram que o melhor seria Dilma continuar o mandato, mas com um novo pacto entre governo e oposição.
Apesar da baixa popularidade da presidente, que enfrenta um processo de impeachment no Congresso, a rejeição de Temer é muito maior: apenas 8% por cento afirmaram que o ideal seria que o vice- presidente assumisse.
Sobre a aprovação do governo atual, 49% disseram que não estão “nada satisfeitos”, enquanto 34% declararam estar “pouco satisfeitos” – só 12% aprovam a gestão de Dilma.
Foram ouvidas 2.022 pessoas, em 142 municípios, entre os dias 14 e 18 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Retou. Rui Costa, governador da Bahia, pegou ar com o impeachment da presidente Dilma e defendeu o seu vice, João Leão, para criticar o vice-presidente da República, Michel Temer. Em meio a entrega de unidades do ‘Minha Casa Minha Vida’, com participação da presidente Dilma Rousseff, o gestor baiano elogiou Leão e disse que ele “não é traíra”. “Esse vice tem palavra. Esse vice não é traidor. Esse vice tem caráter e não apunhala pelas costas. Esse vice é amigo de verdade, não amigo da onça”, disparou Rui em seu discurso.
Pura beleza. A atriz da Globo, Cláudia Ohana, decidiu aderir à brincadeira do “Bela, recatada e do lar”, que viralizou após publicação da revista Veja se referindo à mulher do vice-presidente Michel Temer.
No perfil oficial do Instagram, Cláudia aparece seminua, apenas de calcinha fio dental e com seios à mostra para dar sua contribuição ao meme. “Não resisti de postar mais uma, um pouco mais recatada”, brincou ela. O clique faz parte do ensaio que a atriz fez para a revista “Playboy”, em 2008, em que foi capa pelas lentes de André Passos.
Não demorou e os seguidores de Ohana elogiaram a imagem. “Linda”, disse um. “Espetáculo de mulher”, comentou outro. “Maravilhosa”, comentou mais um.
Misericórdia. Em função da publicação da revista Veja se referindo à mulher do vice-presidente da República Michel Temer como “Bela, recatada e do lar” ter virado meme na web, diversos famosos publicaram na web imagens com a frase adotando às características dadas pela publicação à Marcela Temer.
Uma dessas foi a rapper de Curitiba, que estará em Salvador no dia 6 de maio. A cantora posou de calcinha em seu perfil oficial do Instagram e aproveitou para fazer uma referência à maconha. “Tirei essa foto (talvez sem sentido pra vcs) pra dizer q tbém sou #belarecatadaedolar e que #4h20 é muito tarde!”, escreveu ao aparecer na imagem acendendo um isqueiro.
Manifestantes do movimento Levante Popular da Juventude fizeram um ato na manhã desta quinta-feira, dia 21, em frente à residência do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Temer assumiu a presidência temporariamente, pois a presidente Dilma Rousseff viajou para os Estados Unidos nesta manhã.
Carregando cartazes com imagens de Temer, instrumentos musicais, coreografias e gritos de “Não vai ter golpe”, os manifestantes protestaram entre as 08h e as 09h da manhã. Eles deixaram o local em um ônibus.
Segundo Larissa Sampaio, uma das integrantes do movimento, o ato foi destinado a chamar a atenção para o que chama de golpe contra a presidente da República, Dilma Rousseff.
“Nesse último período, em que há um golpe em curso, a gente viu que algumas pessoas têm sido centrais na articulação desse golpe. Aproveitamos o dia 21 de abril, dia do assassinato de Tiradentes para denunciar Temer, que tem sido um dos principais articuladores do golpe”, disse.
“Estamos aqui para denunciar ele [Temer] e o QG [quartel-general] do golpe, porque ele tem feito da casa dele o espaço de articulação de novos ministérios, antes mesmo de o governo ter sofrido ou não o impeachment”, acrescentou ela.
“Ele está agindo como presidente, lançando planos políticos, dizendo o que vai fazer, articulando ministérios, ou seja, se isso não for golpe, precisamos refazer nossos dicionários e a nossa história, porque isso se configura, na história do Brasil e na América Latina, como um golpe”.
Êta. A presidente Dilma Rousseff declarou guerra aberta ao vice-presidente da República, Michel Temer, a quem classificou de conspirador e um dos chefes do que chama de golpe do impeachment, em um duro discurso no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, dia 12, sem mencionar seu nome em nenhum momento.
“Ontem utilizaram a farsa do vazamento para difundir a ordem unida da conspiração”, disse Dilma em evento sobre educação, ao se referir a áudio vazado na véspera no qual Temer faz um discurso como se o impeachment de Dilma já tivesse sido aprovado pela Câmara dos Deputados.
“Ontem ficou claro que existem sim dois chefes do golpe que agem em conjunto e de forma premeditada”, acrescentou a presidente, numa alusão a Temer e ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), ambos do PMDB.
Êta. O vice-presidente da República, Michel Temer, já está com o discurso pronto para assumir o Palácio do Planalto caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada do cargo.
Em um áudio de quase 15 minutos enviado a um grupo no WhatsApp de parlamentares do PMDB e de aliados, Temer diz que está fazendo um pronunciamento à nação.
Ouça:
A gravação foi disponibilizada pelo jornalFolha de S.Paulo.
A assessoria de Michel Temer confirmou a veracidade do áudio e disse que se trata de um exercício que o vice enviou “por acidente” aos aliados.
A análise do processo de impeachment, no entanto, ainda não terminou na comissão especial e a votação em plenário está prevista somente para domingo.
Crise política. O vice-presidente Michel Temer disse que é “muito procurado”, mas não promove negociações de cargos em um possível governo, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Congresso. Temer declarou que não trata “sequer do assunto, do que possa ou não possa acontecer”.
Eleito e reeleito na chapa de Dilma Rousseff, Michel Temer é o primeiro na linha sucessória, e assumirá a Presidência caso os parlamentares aprovem o impeachment por crime de responsabilidade, em tramitação no Congresso Nacional.
Ele é também presidente nacional do PMDB, partido que nesta semana anunciou rompimento com o governo e determinou entrega dos cargos que a legenda possui no Executivo federal.
Temer participou nesta quinta-feira (31) de um encontro fechado com conselheiros do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, em São Paulo.
Antes de fazer uma palestra, focada na área econômica, ele quis esclarecer notícias veiculadas sobre o que faria caso assumisse a Presidência. Parte das declarações de Temer foram reproduzidas em sua conta pessoal no Twitter.
Em resposta a rumores de que promoveria um “abafa” da Operação Lava Jato, o vice-presidente afirmou que “jamais haveria de influenciar em outro poder”.
“Dizer que eu poderia interferir em processo judicial, levado adiante em função da posição do Ministério Público, isso jamais eu faria”, afirmou, lembrando sua formação jurídica e de sua biografia como deputado constituinte.
“Outro registro que quero fazer é que eu estaria negociando cargos, recebendo parlamentares e partidos para fazer negociação de cargos. Sou muito procurado, mas não trato desse assunto. Não trato sequer do assunto, do que possa ou não possa acontecer”, disse Temer.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (24) o Projeto de Decreto Legislativo 295/15, que reduz os subsídios da presidenta Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer e dos ministros de Estado. A medida, proposta pelo governo, reduz em 10% os subsídios que passam de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23. A matéria será enviada ao Senado.
Ao propor a redução, Dilma argumentou que, diante da crise econômica internacional e de seus reflexos no cenário nacional, é necessário a redução de gastos públicos. Cálculos do próprio governo indicam economia de R$ 1,69 milhão com a redução ao ano.
A despedida. O vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, compareceu ao enterro do ex-deputado federal, Afrisio Vieira Lima, na tarde desta segunda-feira, dia11. Muito comedido, o peemedebista não falou com a imprensa e apenas definiu sua relação com o ex parlamentar em poucas palavras.
“Foi um dos meus conselheiros. É uma perda muito grande para a família e para a política “.
Os filhos, Geddel E Lúcio Vieira Lima, também preferiram não falar com a imprensa. O corpo foi enterrado no fim da tarde desta segunda-feira no cemitério Campo Santo. Afrisio Vieira Lima faleceu aos 86 anos.