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Renan recebe Temer em reunião na véspera da votação do impeachment

terça-feira, maio 10th, 2016

Presidente do Senado, Renan Calheiros, durante sessão da Casa

Olha aí. Na véspera da votação do parecer favorável à continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente da República, Michel Temer, reúne-se com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Por volta das 3h da tarde, Temer deixou o Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, com destino à casa do presidente do Senado. A assessoria do vice não deu informações sobre o motivo do encontro. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima também participam da reunião.

 

Nesta tarde, Renan Calheiros deve anunciar como será o rito da sessão para análise da admissibilidade do processo de impeachment. O início da sessão está previsto para as 9h da manhã  desta quarta-feira,  dia 11.

O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessário voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado só vota em caso de empate.

Se for aprovado o parecer, o processo é oficialmente instaurado, e a presidente Dilma Rousseff será afastada por 180 dias. Com isso, Temer assume a Presidência. Se o relatório for rejeitado, o processo é arquivado, e Dilma segue à frente do Executivo.

Foto: Reprodução

Fonte: Agência Brasil

Renan se diz ‘constrangido’ por seguir processo de impeachment

terça-feira, maio 10th, 2016

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Será? O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), em conversa na segunda-feira, dia 9, com os senadores petistas Humberto Costa (PE), Paulo Rocha (PA) e Gleisi Hoffmann (PR), além de Vanessa Grazziotin, do PC do B-AM,  disse que a presidente Dilma Rousseff teve tempo suficiente para barrar o impeachment.

Renan teria destacado que Dilma teve quatro meses para conseguir 172 votos na Câmara (número suficiente para barrar o impeachment), e não conseguiu. Portanto, não seria ele que iria conseguir.

O senador afirmou ainda que se sentia ”constrangido” em levar a frente o afastamento de Dilma, mas  tinha que manter o rito.

As informações são do colunista da Folha de S. Paulo Leandro Colon.

Foto Reprodução