Em boa hora. Pela primeira vez desde julho de 2020, a ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTIs) para covid-19 ficou abaixo de 60% em todas as unidades federativas do país, divulgou sexta-feira, dia 25/3, o Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados se referem apenas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no período de 6 a 19 de março, e os pesquisadores consideram que o cenário é de otimismo.
Apesar desse dado, o boletim pede que seja mantida a atenção às ações de vigilância em saúde e aos cuidados de prevenção. “Consideramos prudente a manutenção do uso de máscaras para determinados ambientes fechados, com grandes concentrações de pessoas (a exemplo dos transportes coletivos) ou abertos em que haja aglomerações”, recomenda a Fiocruz.
Os pesquisadores reforçam que a vacinação possibilitou a redução de casos graves e fatais de covid-19 no Brasil e no mundo, e pedem reforço nos dois extremos da pirâmide etária. Enquanto idosos devem receber as doses de reforço disponíveis para sua idade, os responsáveis pelas crianças devem levá-las para completar o esquema de duas doses.
Estabilidade
O boletim informa que a tendência de queda nos indicadores de incidência e mortalidade da covid-19 perdeu velocidade, o que pode indicar um período em que a transmissão da doença vai se manter estável, em taxas ainda consideradas altas.
Nas semanas analisadas, foram registradas médias de 42 mil casos e 570 óbitos diários, com quedas de 32% e 35% em relação à quinzena anterior. A Fiocruz pondera que, na semana de 6 a 12 de março, houve um pequeno aumento no número de casos, que pode ter resultado das festas e viagens no período de carnaval, da flexibilização do uso de máscaras e da realização de eventos de massa que têm ocorrido em algumas cidades. Na semana seguinte, esses valores tornaram a cair.
Polêmica da máscrara. O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), reafirmou nesta sexta-feira, dia 25/3, que é a favor da retirada das máscaras de proteção contra a covid-19. Segundo o gestor municipal, a Prefeitura aguarda um aval do Governo do Estado para retirar a obrigatoriedade do utensílio.
Torcendo pelo momento de tirar a máscara, Bruno disse: “Temos condições de tirar as máscaras em todos os ambientes. Já passamos essa posição para o Governo do Estado. Vocês sabem que tem um decreto estadual que se sobrepõe ao decreto municipal, mas o Governo do Estado já tem por parte da Prefeitura a autorização para retirar as máscaras. Não faz mais sentido, a partir do início de abril, a gente continuar usando máscaras”, detonou o prefeito.
Expectativa. O relaxamento de medidas protetivas contra a covid-19, como o uso de máscaras em locais fechados de forma irrestrita, é prematuro, revela boletim do Observatório Covid-19, divulgado na sexta-feira, dia 11/3, no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os pesquisadores afirmam que as próximas semanas serão fundamentais para entender a dinâmica de transmissão da doença e que ainda não é possível avaliar o efeito das festas e viagens no período do carnaval.
“Flexibilizar medidas como o distanciamento físico (controlado pelo uso do passaporte vacinal) ou o abandono do uso de máscaras de forma irrestrita colabora para um possível aumento, e não nos protege de uma nova onda”, afirma o boletim. “Atualmente, o ideal é voltarmos ao padrão do início da pandemia, quando recomendávamos fortemente o uso de máscaras, higienização de mãos e evitar as aglomerações”, destaca.
O texto afirma, ainda, que as medidas de mitigação tomadas até então para controlar a pandemia ocorreram de forma tardia, quando as ondas de contágio já haviam se instalado, e não de forma proativa, para impedir que se formassem.
“Isto significa dizer que o custo humano para chegarmos ao patamar atual foi a perda de 650 mil pessoas, desnecessariamente. Dito isso, reforçamos que o relaxamento prematuro das medidas protetivas, assim como não investir na motivação da população sobre a vacinação, significa abandonar a história de tantas vidas perdidas”, destacam os pesquisadores. “Portanto, é importante garantir que as medidas de relaxamento sejam adotadas em tempo oportuno, sob risco de retrocesso nos ganhos obtidos no arrefecimento da pandemia”.
O potencial de transmissibilidade da variante Ômicron, que tem uma capacidade muito maior de escapar dos anticorpos produzidos por infecções ou duas doses das vacinas, ressaltou a importância da dose de reforço para todos os adultos, enfatiza a Fiocruz.
“Durante a onda da Ômicron, os países que têm maiores parcelas da população com dose de reforço apresentaram uma redução substancial das hospitalizações em relação aos casos confirmados de covid-19. No Brasil, a dose de reforço já foi aplicada em 31,2% da população. O esquema em duas doses se encontra em um patamar de 73%. É fundamental, portanto, avançar na cobertura vacinal com as três doses para a população elegível até o momento (adultos acima de 18 anos)”, acrescenta o boletim.
Os pesquisadores citam, também, um estudo recente que sugere que o uso de máscaras deve ser mantido por duas a dez semanas após a meta de cobertura vacinal ser atingida, entre 70% e 90%. Com o surgimento da variante Ômicron e sua maior capacidade de escape dos anticorpos, o boletim afirma que as máscaras ficaram ainda mais importantes.
“A vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e prevenir mortes e sofrimento, é fundamental que se mantenha um conjunto de medidas combinadas até que o patamar adequado de cobertura vacinal da população alvo seja alcançado”, acrescenta a publicação.
Casos e óbitos
O cenário atual é de descida nas curvas de casos e óbitos após o pico da variante Ômicron no Brasil. A Fiocruz alerta, porém, que a redução da incidência após o pico sempre ocorre de forma mais lenta que a subida da curva.
O boletim informa, também, que os dados registrados entre 20 de fevereiro e 5 de março mostram uma queda de 48% nos novos casos e de 33% na média móvel de mortes, na comparação com a quinzena anterior. Mesmo assim, ainda são registradas, em média, 570 vítimas de covid-19 no país por dia.
Além da queda nos casos, a Fiocruz mostra que também há uma ligeira redução no índice de positividade dos testes RT-PCR para covid-19. Devido a isso, a expectativa é que as próximas semanas mantenham a redução dos indicadores que mais preocupam a população e os serviços de saúde: a mortalidade e a internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por covid-19.
Os leitos de unidade de terapia intensiva para pacientes com a doença estão fora da zona de alerta em todas as unidades da federação, exceto Santa Catarina. Isso significa que nenhum outro estado há mais de 60% das vagas ocupadas com pacientes graves. Já no Sistema Único de Saúde catarinense, o percentual está em 79%.
Quarta dose
O boletim ressalta que metade dos óbitos ocorre atualmente em pessoas com no mínimo 78 anos, o que indica sua maior vulnerabilidade às formas graves e fatais da covid-19. Diante disso, os pesquisadores defendem a necessidade de aplicação de uma quarta dose neste grupo, seis meses após a aplicação da dose de reforço.
Além disso, a Fiocruz aponta um crescimento na proporção de crianças com covid-19 em relação ao total de infectados. “A maior vulnerabilidade das crianças, provocada principalmente pela baixa adesão deste grupo à vacinação, compromete igualmente o grupo que se encontra no extremo oposto da pirâmide etária”, dizem os pesquisadores.
O boletim da Fiocruz levantou que 12 estados apresentam mais de 80% da população vacinada com a primeira dose, 15 têm mais de 70% da população com segunda dose e, em 11 estados, a vacinação de terceira dose está acima de 30%.
O Piauí é o estado com a vacinação mais avançada em primeira dose com 91%. Já na segunda e na terceira doses, o estado de São Paulo apresenta os maiores percentuais: 82% e 45%.
Olha aí. A Bahia registrou, nas últimas 24h, 117 novos casos de Covid-19 e mais três mortes pela doença. O número de casos ativos no estado está em 3.665. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab) nesta segunda-feira 7/3.
Desde o início da pandemia até o momento, 29.381 pessoas morreram por Covid no estado. A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto caiu para 31% e a de leitos pediátricos está em 86%.
Vacinação – Até o momento temos 11.429.835 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.401.231 com a segunda dose ou dose única e 3.948.457 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 632.874 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 15.108 já tomaram também a segunda dose.
A Bahia registrou, nas últimas 24h, 2.140 novos casos de Covid-19 e mais 33 óbitos pela doença. O número de casos ativos no estado caiu para 4.774. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab) nesta sexta-feira 4/3.
Desde o início da pandemia até o momento, 29.336 pessoas morreram por Covid no estado.
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto caiu para 33% e os leitos pediátricos também reduziu para 90%.
Vacinação – Até o momento temos 11.416.882 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.388.848 com a segunda dose ou dose única e 3.859.976 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 611.857 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 12.903 já tomaram também a segunda dose.
Olha aí. A Bahia registrou, nas últimas 24h, 1.578 novos casos de Covid-19 e mais 43 óbitos pela doença. Com isso, o número de casos ativos no estado está em 5.062. Os dados são de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab) na quinta-feira 3/3.
Desde o início da pandemia até o momento, 29.303 pessoas morreram por Covid no estado.
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto caiu para 37%, enquanto os leitos pediátricos cresceu para 95%.
Vacinação – Até o momento a Bahia tem 11.413.277 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.383.984 com a segunda dose ou dose única e 3.812.061 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 600.143 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 12.903 já tomaram também a segunda dose.
Olha aí. Os pontos itinerantes de testagem contra a Covid-19 em Salvador foram encerrados na sexta-feira 25/2, após a prefeitura afirmar que houve queda estabilizada do número de pessoas contaminadas na capital baiana. Mas Bruno Reis alerta: “Não significa que a doença acabou na cidade”.
A estratégia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) percorreu os bairros de Paripe, Boca do Rio, Bonfim, Brotas, São Caetano, Pernambués, Itapuã e Pituba. A ação realizou quase 11 mil testes para detecção da doença, dos quais 3,9 mil apresentaram o diagnóstico positivo.
“Mas isso não significa que a doença acabou na cidade, por conta da reversão dos leitos exclusivos. O coronavírus ainda está aí e temos que continuar tomando todos os cuidados para que ele não volte a crescer. Essa é uma responsabilidade de todos nós, e não só da Prefeitura. Precisamos ter consciência disso e continuar seguindo as normas sanitárias e os protocolos de segurança”, acrescentou o prefeito Bruno Reis.
O serviço de testagem seguirá nas unidades básicas de saúde. Cerca de 40 postos atendem a população com aproximadamente 100 exames ofertados em cada um. A SMS divulga a lista diariamente no site saude.salvador.ba.gov.br.
Muita atenção. Nove unidades da federação e 15 capitais ultrapassaram o patamar de 80% de leitos de terapia intensiva para covid-19 ocupados no Sistema Único de Saúde (SUS). O mapeamento é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira, dia 10/2, com nota técnica que considera esses locais como situação de alerta crítico para internações.
A análise da Fiocruz classifica como fora da zona de alerta os estados e capitais com menos de 60% dos leitos ocupados. Quando a taxa atinge 60% ou mais e fica abaixo dos 80%, o alerta é considerado intermediário. Acima de 80%, a situação é considerada de alerta crítico.
Os pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz destacam a persistência de taxas de ocupação de leitos de UTI em níveis críticos nos estados e capitais do Nordeste e Centro-Oeste e no Espírito Santo. Já Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo parecem seguir na tendência de queda do indicador, avaliam.
As nove unidades da federação que apresentam pior situação são Tocantins (81%), Piauí (87%), Rio Grande do Norte (89%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (87%), Mato Grosso do Sul (92%), Mato Grosso (81%), Goiás (80%) e Distrito Federal (99%).
As 15 capitais são Porto Velho (91%), Rio Branco (80%), Palmas (81%), Teresina (taxa não divulgada, mas estimada superior a 83%), Fortaleza (85%), Natal (percentual estimado de 81%), João Pessoa (81%), Maceió (82%), Belo Horizonte (82%), Vitória (89%), Rio de Janeiro (86%), Campo Grande (99%), Cuiabá (81%), Goiânia (91%) e Brasília (99%).
Apenas cinco capitais e sete estados são considerados fora da zona de alerta, com menos de 60% dos leitos ocupados. As capitais são: Manaus (58%), Boa Vista (56%), São Luís (55%), Florianópolis (68%) e Porto Alegre (56%). Já os estados são: Amazonas (58%), Roraima (56%), Maranhão (51%), Paraíba (52%), Minas Gerais (42%), Rio de Janeiro (59%) e Rio Grande do Sul (57%).
Vacinação
A Fiocruz vê com preocupação a disseminação da variante Ômicron para áreas do país que registram baixas coberturas vacinais e menos recursos assistenciais, o que pode aumentar o número de vítimas da doença. “Como temos sublinhado, a elevadíssima transmissibilidade da variante Ômicron pode incorrer em demanda expressiva de internações em leitos de UTI, mesmo com uma probabilidade mais baixa de ocorrência de casos graves”, afirma o texto.
Diante disso, as recomendações dos pesquisadores são avançar na vacinação, principalmente de crianças de 5 a 11 anos, além de endurecer medidas como a obrigatoriedade do uso de máscara e a exigência de passaporte vacinal.
A fundação tem reafirmado reiteradamente em suas notas técnicas que pessoas vacinadas até a dose de reforço têm risco reduzido de agravamento da doença, apesar de essa possibilidade continuar a existir principalmente entre pessoas de idade avançada ou com comorbidades. Dados de autoridades sanitárias locais têm indicado que os não vacinados são maioria entre os casos de internação e óbitos. Um levantamento divulgado na segunda-feira, dia 7/2, pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, mostra que 82% das mortes registradas na unidade nos últimos três meses são de pessoas que não concluíram a vacinação.
A Bahia registrou 5.684 novos casos de Covid-19 e 64 mortes pela doença nas últimas 24 horas. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) na terça-feira 8/2.
Ainda segundo o levantamento da pasta, a Bahia contabilizou 28.289 casos ativos. Desde o início da pandemia, 28.345 pessoas morreram no estado em decorrência da Covid e 1.424.629 tiveram a infecção confirmada.
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto está em 73% na Bahia. Já os leitos pediátricos estão com ocupação de 77%.
Vacinação
Até o momento, a Bahia tem 11.256.242 pessoas vacinadas com a primeira dose, 9.943.114 com a segunda dose ou dose única e 2.897.085 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 267.763 crianças já foram imunizadas.
Testou positivo. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, informou na terça-feira, dia 8/2, que testou positivo para Covid-19. Através de postagem nas redes sociais, ela acrescentou que está com sintomas leves e que cancelou todos os compromissos presenciais dos próximos dias. A ministra está com o ciclo completo de vacinação contra a doença.
Positivou. O procurador-geral da República, Augusto Aras, testou positivo para covid-19, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR) por meio de nota. Ele já tomou três doses de vacina contra a doença e encontra-se assintomático, segundo o órgão. Em decorrência do teste positivo, Aras não participou da sessão de abertura do ano legislativo no Congresso Nacional, na quarta-feira, dia 2/2.
O diagnóstico foi descoberto por meio de exame de rotina, informou a PGR. Aras segue trabalhando remotamente, de casa. A princípio, o afastamento se dará até o fim desta semana, conforme recomendação médica, acrescentou o órgão.
A Bahia atingiu 26.681 casos ativos da Covid-19 nesta quinta-feira 27/1 número mais alto desde o início de 2021. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
O boletim epidemiológico desta quinta ainda indica que foram registrados 7.608 novos casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,57%) e 4.883 recuperados (+0,38%) e 29 óbitos.
Desde o início da pandemia, 1.339.384 casos de Covid-19 foram confirmados e 27.866 pessoas pessoas morreram em decorrência da doença.
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto está em 71% na Bahia. Já os leitos pediátricos estão com ocupação de 93%.
Autorização liberada. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que autorizou as companhias aéreas Gol e a Azul a reduzirem o número de comissários em voos devido aos casos de tripulantes afastados por covid-19 e gripe. A medida atendeu aos pedidos feitos pelas próprias empresas. A Latam também fez a solicitação à agência e deve ser autorizada ainda nesta semana a realizar o mesmo procedimento.
De acordo com a Anac, as companhias devem informar a cada 15 dias a relação de voos que operaram com número reduzido de comissários, além de dados gerais sobre o voo. O órgão também informou que está monitorando medidas tomadas pelas empresas para dar assistência aos consumidores nos casos de cancelamentos de voos.
“A agência ressalta que vem estudando medidas no âmbito regulatório com o objetivo de minimizar impactos na malha aérea em decorrência do aumento de casos provocados por doenças respiratórias, que têm causado o afastamento de profissionais que atuam no setor”, informou a Anac.
Em nota à Agência Brasil, a Gol informou que não cancelou nenhum voo devido à falta de tripulantes. Segundo a empresa, a autorização para redução de comissários foi solicitada de forma preventiva para evitar cancelamentos de voos programados para os próximos dias no caso de eventuais afastamentos de funcionários.
“A Gol reforça que seguirá programando seus voos a serem realizados por aeronaves Boeing 737-800 e 737 MAX 8, com capacidade para 186 passageiros, para quatro comissários. A redução para três comissários será feita apenas em casos de extrema necessidade para os voos que tiverem no máximo 150 passageiros. Desta forma, nenhum cliente será afetado. Até o momento, a Gol operou apenas um voo com três comissários em aeronave que viajou com 130 clientes a bordo”, explicou a empresa.
A Azul declarou que a autorização da Anac é um instrumento para auxiliar a empresa devido ao aumento no número de dispensas médicas. A companhia informou ainda que os clientes impactados por cancelamentos estão sendo notificados sobre as mudanças, realocados em voos da própria Azul e recebendo assistência necessária.
“A Azul destaca que somente fará uso desta autorização em casos de extrema necessidade para garantir o cumprimento de suas operações, sem prejuízo à segurança de voo”, declarou.
Em 1º de janeiro, voltaram a valer as antigas regras para alteração e cancelamento de voos. Com o término da validade da Lei nº 14.174/2021, as regras que estavam em vigor durante o auge da pandemia de covid-19 não serão mais aplicadas em função do fim da flexibilização. Está em vigor a Resolução nº 400/2016 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Com o cancelamento de voos, passageiros que compraram bilhetes têm direito à restituição. Segundo o Procon de São Paulo, o consumidor deve ser reacomodado em outro voo, receber o reembolso integral da passagem em até sete dias ou optar pela remarcação da data da viagem sem qualquer custo.
Muito cuidado. A Capital Baiana registrou 22 novos casos de covid-19 e nenhuma morte pela doença em 24 horas. Os dados são do boletim da Secretaria Estadual da Saúde, divulgados sábado, dia 1º do ano de 2022.
No total, Salvador já registrou 239.388 infectados pela doença. Destes, 316 encontram-se ativos e 8.101 tiveram óbito confirmado. A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto subiu para 57% e a pediátrica se mantém em 95% pelo terceiro dia consecutivo.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 405 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%) e 373 recuperados (+0,03%). O boletim epidemiológico desta quarta-feira 29/12 também registra 17 óbitos. Dos 1.270.022 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.240.819 já são considerados recuperados, 1.707 encontram-se ativos e 27.496 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.681.932 casos descartados e 260.493 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4 óbitos confirmados por Covid-19, de acordo com boletim da Secretaria estadual da Saúde (Sesab). Desde o início da pandemia, o total de óbitos é de 27.421.
Os dados, no entanto, ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. Com os sistemas e banco de dados do Ministério da Saúde fora do ar há sete dias, o boletim epidemiológico tem sido divulgado apenas de forma adaptada.
O problema é consequência do ataque aos dados do Ministério na última sexta-feira (10). A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
Misericórdia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na tarde da terça-feira, dia 30/11, que vão enviadas para análise laboratorial as amostras de dois brasileiros que, em análise preliminar, apresentaram resultado positivo para a variante Ômicron do novo coronavírus. A testagem foi realizada pelo laboratório Albert Einstein.
O caso positivo investigado é de um passageiro vindo da África do Sul e que desembarcou no aeroporto internacional em Guarulhos, São Paulo, no dia 23. O passageiro portava resultado de RT-PCR negativo e ia voltar para o país africano no dia 25 e ia fazer novo teste, acompanhado de sua mulher, para poder embarcar. Nesse novo teste os dois testaram positivo para a covid-19 e foi feita a comunicação ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo.
O laboratório Albert Einstein fez o sequenciamento genético das amostras e notificou a Anvisa sobre os resultados positivos e informou hoje que tratava-se da nova variante.
“Diante da identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, a Rede CIEVS, ligada ao Ministério da Saúde, deve monitorar casos de acordo com o sistema de vigilância vigente no Brasil, para avaliação das condições de saúde e direcionamento dos indivíduos aos serviços de atenção à saúde, bem como para adoção das medidas de prevenção e controle da covid-19”, destacou a Anvisa em nota.
A entrada do passageiro no país foi anterior à edição da portaria Interministerial que proibiu, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela África do Sul.
Medida necessária. O Brasil vai fechar as fronteiras aéreas com seis países da África diante de uma nova variante de coronavírus, informou na sexta-feira, dia 26/11, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Segundo ele, a restrição afetará, a partir da próxima segunda-feira, dia 29/11, os passageiros oriundos da África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia).
“O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Uma portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira”, publicou o ministro no Twitter.
A nova variante do coronavírus identificada na África do Sul, batizada de ômicron, foi declarada nesta sexta uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Avançando ainda mais. O Brasil ultrapassou, na manhã de sábdo, dia 13/11, a marca de 350 milhões de doses de vacina contra a covid-19 distribuídas para aplicação por Estados, Municípios e o Distrito Federal. A marca foi divulgada pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o painel informativo atualizado pela pasta, a vacina mais distribuída até o momento foi a desenvolvida pelo consórcio de laboratórios internacionais Pfizer/BioNTech, com 132,8 milhões de doses. Em seguida vêm os imunizantes de Fiocruz/AstraZeneca (118,2 milhões), Butantan/Sinovac (100,9 milhões) e Janssen (4,8 milhões).
Das doses distribuídas, 294,2 milhões já foram aplicadas, de acordo com os dados oficiais. Com isso, 156,7 milhões de pessoas receberam ao menos uma dose de vacina, o equivalente a 70% da população, informou a Saúde. Dessas, 126,2 milhões completaram o esquema vacinal com duas doses ou dose única (Janssen).
O ministério atribui aos números da vacinação a melhora no quadro epidemiológico da covid-19 no Brasil. Pelos dados oficiais, desde abril houve queda de 90% na média de casos, que se encontra em 10,4 mil (média de novas notificações dos últimos 14 dias).
No caso dos óbitos, o Brasil tem média móvel de 216,36 (últimos 14 dias). Pelos números oficiais divulgados na noite de sexta-eira, dia 12/11. o país havia registrado 267 mortes provocadas pela covid-19 nas 24 horas anteriores à divulgação.
E tome vacina. Para garantir a segunda dose e o reforço na imunização de milhões de brasileiros, o Ministério da Saúde envia mais 6,7 milhões de vacinas Covid-19 para todos os estados e Distrito Federal. Os entes federativos recebem as remessas nos próximos dias, a partir da sexta-feira, dia 12/11.
Nesta distribuição, 5,3 milhões de doses da Pfizer são destinadas para segunda dose da população, respeitando o intervalo recomendado de 8 semanas. Outras 1,1 milhão de doses são para dose de reforço dos profissionais de saúde, que fazem parte do público prioritário para essa etapa da campanha. O Ministério da Saúde encaminha, ainda, mais 341 mil doses da Astrazeneca para estados que solicitaram o quantitativo para completar o esquema vacinal da população.
Para garantir a aplicação das doses, 2,4 milhões de diluentes também são encaminhados para todos os estados e Distrito Federal. O insumo é necessário para a vacina da Pfizer. Os detalhes dessa distribuição estão no 65º Informe Técnico, disponível aqui.
Essa é a segunda distribuição desta semana. Na última terça-feira (9), os estados e Distrito Federal receberam mais de 1,2 milhão de vacinas Covid-19.
Os reflexos da maior campanha de vacinação da história do país aparecem todos os dias no cenário epidemiológico. Desde o pico da pandemia, registrado em abril, a média móvel de casos e óbitos caiu mais de 90%.
Até agora, o Brasil aplicou 282,9 milhões de vacinas Covid-19. Mais de 156,7 milhões receberam a primeira dose, o equivalente a 88% da população-alvo, de 177 milhões de brasileiros. Já 126,2 milhões completaram o esquema vacinal, o que corresponde a 71% do público-alvo. Para a Campanha de 2022, o Governo Federal prevê mais de 350 milhões de doses.