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Governadores, Anvisa e vacinas contra a covid

terça-feira, dezembro 8th, 2020

Após confirmar que a Bahia vive uma segunda onda do novo coronavírus, o governador Rui Costa participou, nesta terça-feira 8/12, junto com gestores de outros estados, de uma reunião virtual com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A principal reivindicação dos governadores é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove e registre as vacinas com a maior rapidez possível.


Rui contou que o ministro confirmou que o Brasil fará a aquisição das vacinas, à medida que elas forem aprovadas e registradas pela Anvisa. “Por isso, nosso principal pleito é que esse registro seja feito com celeridade, assim que os laboratórios solicitarem, já que o Brasil, assim como outras nações, deve utilizar mais de uma vacina para imunizar a população. A Pfizer, por exemplo, acenou com a disponibilização de 70 milhões de doses para o Brasil, em um primeiro momento, sendo que cada indivíduo precisa de duas doses, e essa quantidade não cobre todos os brasileiros”, explicou o governador.


Rui também comentou que há atualmente 11 mil pessoas com vírus ativos na Bahia. “A taxa de transmissão segue crescendo e a elevação, ainda que pequena, no número de mortes, nos preocupa. A doença já está em todos os 417 municípios e uma contaminação desenfreada pode levar os serviços de saúde a um colapso. Em função disso, determinei que a Secretaria de Segurança Pública monitore propostas e convites para a realização de aglomerações, em ambientes fechados ou públicos, a fim de impedir a realização desses eventos. Além do que, também instruí o órgão a abrir processos criminais, na medida em que os responsáveis por essas aglomerações sejam identificados, não importando se são pousadas, boates ou até mesmo um cidadão com o som do carro alto ligado”, conclui.

Fotografia/Fonte: Secom GOVBA

Anvisa amplia número de voluntários para testar vacina de Oxford

quarta-feira, setembro 16th, 2020

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou ampliar para 10 mil pessoas o número de participantes dos testes com a vacina de Oxford no Brasil. Inicialmente os testes no país previam a participação de 5 mil pessoas. 

A vacina recebeu este nome por ser desenvolvida em um consórcio com pesquisadores da universidade inglesa de Oxford. O laboratório por trás dos testes é o também britânico AstraZeneca.

Além do acordo para aquisição e fabricação do imunizante no país, o Brasil é uma das nações onde os testes estão sendo realizados. A instituição responsável por conduzir as análises com voluntários brasileiros é a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Até o momento, os testes eram realizados em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. Com a ampliação do número de participantes, o imunizante será testado também no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte.

A agência reguladora permitiu também que o consórcio amplie a faixa etária dos participantes do ensaio clínico. Com isso, serão incluídos entre o rol de voluntários pessoas com idades acima de 69 anos.

Acordo

O governo federal fechou um acordo para a aquisição de insumos visando a fabricação da vacina no Brasil. Pelo plano inicialmente adotado, seriam adquiridos princípios ativos para 30 milhões de doses até o início do ano que vem e a transferência de tecnologia para a fabricação pela Fundação Oswaldo Cruz de mais 70 milhões de unidades do imunizante no ano que vem.

Há uma semana, o laboratório AstraZeneca suspendeu os testes com a vacina, em razão de reações adversas em um voluntário na Inglaterra. No sábado 12/9, a Autoridade Sanitária do Reino Unido autorizou a retomada dos testes e ontem o estudo recomeçou também no Brasil.

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

Secretário de saúde e equipe são barrados pela Anvisa no Aeroporto Internacional de Salvador

quinta-feira, março 19th, 2020

Olha aí. A ação de medição de temperatura que seria realizada em passageiros vindos de São Paulo e Rio de Janeiro no Aeroporto Internacional de Salvador foi barrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na manhã desta quinta-feira, dia 19/3. O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas e sua equipe tiveram acesso negado pelos agentes aeroportuários na área de embarque do terminal. Em decorrência da decisão do órgão federal, o secretário informou que o governador Rui Costa acionará a Justiça Federal para que a ação seja realizada.

Segundo Fábio Vilas-Boas, o credenciamento da equipe para acesso ao aeroporto foi feito na quarta-feira, dia 18/3, junto à Anvisa, que é o órgão responsável, mas a inspeção sanitária foi negada. “A Anvisa proibiu a entrada da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde no desembarque interno do aeroporto onde iríamos abordar todos os passageiros provenientes de São Paulo e Rio de Janeiro para a simples aferição da temperatura e verificação de sintomas respiratórios. É uma ação inócua e que não traz risco para a população. Lamentavelmente, a Anvisa adotou essa postura”.

Ainda de acordo com o secretário não há justificativa técnica para o impedimento da inspeção e a mesma não impacta em atraso na operação de desembarque, já que o procedimento de medição é realizado em cinco segundos. A ação também seria realizada nos aeroportos de Ilhéus e Porto Seguro. “Aqui, nós iríamos orientar as pessoas que estivessem com febre para que fossem isolados e colhido material para detecção de presença de coronavírus. Iríamos solicitar telefone e endereço dessas pessoas e elas ficariam em isolamento de até 12 horas, que é o prazo para que o resultado ficasse pronto”, explicou Fábio.

Ação judicial

O secretário estadual da Saúde revelou que o governador Rui Costa determinou, ainda na manhã desta quinta-feira, que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) dê entrada em uma liminar na Justiça Federal  solicitando a liberação para realizar a inspeção sanitária. A previsão é de que até o final da manhã a PGE consiga protocolar o pedido de liminar. “Após a concessão dessa liminar, reitero que a equipe da Sesab irá retornar até ao aeroporto de Salvador para realizar a inspeção que visa apenas a proteção das pessoas”, concluiu Fábio Vilas-Boas. Fonte: Secom/GOVBA

Fotos: Alberto Coutinho/Divulgação/GOVBA

Anvisa proíbe venda de três suplementos vitamínicos

quinta-feira, junho 4th, 2015

Anvisa proíbe vendas de três suplementos vitamínicos

Olha aí. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu na última quarta-feira, dia 3, a importação, distribuição e comercialização de um suplemento de cafeína para atletas da marca Green Coffee Beads, produzido pelo laboratório Arnold Nutrition e importado e distribuído pela Nutribands. De acordo com a Agência Brasil, na decisão foi comprovada divulgação irregular do produto por meio do site da empresa, no qual são atribuídas propriedades terapêuticas e medicamentosas não permitidas pela legislação, como queima e bloqueio de gordura e ação termogênica. Ainda segundo a Agência Brasil, outros dois suplementos vitamínicos tiveram fabricação, distribuição e comercialização suspensos pela Anvisa. O No Xplode, fabricado pela Probiótica Laboratórios, foi proibido pela agência reguladora, pois o produto apresenta em sua composição cálcio arginato e magnésio arginato, substâncias cuja segurança não estão comprovadas. Já o Monster Extreme Black, fabricado pelo mesmo laboratório do No Xplode, foi suspenso pelo fato de ter em sua composição magnésio arginina quelato e cálcio arginina quelato, substâncias cuja segurança não foram comprovadas perante a Anvisa.

 

Foto: Reprodução