POLÍTICA
POLÊMICA: Moro erra sigla ao criticar Enem e é alvo de críticas nas redes sociais
terça-feira, 7 de novembro de 2023
Deu ruim. O senador Sergio Moro (União) virou alvo de críticas nas redes sociais, após criticar a formulação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e errar a grafia do exame.
Em uma publicação na qual chamou a prova de “mal redigida”, o ex-juiz federal da operação Lava-Jato, chamou a prova de ENEN. “Tenho pena dos estudantes brasileiros. A prova do ENEN, além de abusar da doutrinação ideológica, é confusa e mal redigida. Qual é o problema em formular questões e respostas de forma clara, direta e objetiva?”, escreveu.
O posicionamento ganhou grande repercussão na redes sociais e foi comentado por políticos como o deputado federal André Janones (Avante): “Provas não são seu forte, né?”, ironizou o parlamentar em alusão às provas anuladas da operação Lava-Jato.
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Fotografia: Isac Nóbrega/PR
Após reunião com presidente e lideranças no Senado, Wagner diz que “vai aprovar” reforma tributária
terça-feira, 7 de novembro de 2023
As articulações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva coordenou uma reunião com líderes partidários da base do governo no Senado, na noite desta segunda-feira, dia 6/11. O objetivo foi traçar estratégias finais para a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma tributária, a PEC 45/2019. O texto está pautado para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa nesta terça-feira, dia 7/11, e também no plenário, no dia seguinte.
Estiveram no Palácio do Planalto os seguintes senadores: o relator Eduardo Braga (MDB-AM), Confúcio Moura (MDB-TO), Davi Alcolumbre (União-AP), Efraim Filho (União-PB), Fabiano Contarato (PT-ES), Jacques Wagner (PT-BA), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Weverton Rocha (PDT-MA), Otto Alencar (PSD-BA), Eliziane Gama (PSD-MA), além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). O encontro, que começou às 19h30, terminou um pouco antes das 23h.
“Cada votação tem um corpo a corpo, que a gente está fazendo desde de manhã. Conversamos com líderes da oposição, não dá pra dizer que é matéria do governo. Muitas coisas dessa reforma tributária já estavam sendo pensadas antes. Pessoalmente, estou muito confiante”, declarou o senador Jacques Wagner a jornalistas, após o encontro.
“Como disse o ministro Haddad, segundo o Banco Mundial, o sistema tributário brasileiro é o sétimo pior do mundo entre 190 países”, acrescentou o senador, reforçando que a PEC, por ter um longo período para sua entrada em vigor, vai além do atual governo e é uma medida de Estado.
Para ser aprovada em plenário, o governo precisa do mínimo de 49 votos. Jacques Wagner afirmou que a principal arma do governo é o convencimento. Outro acordo costurado entre governo e oposição é que o Congresso Nacional também analise, essa semana, os vetos do presidente Lula pendentes de análise, principalmente o marco temporal. A previsão é que o veto esteja na pauta da sessão do Congresso de quinta-feira (9).
“O [veto ao] marco temporal em algum momento vai ter que entrar. Não tem nenhum compromisso do governo de trabalhar pela derrubada, o compromisso é botar para votar. Quem tem que botar votos são eles”, afirmou o líder do governo no Senado.
Perguntado sobre se o governo tem votos suficientes para aprovar a reforma, Jacques Wagner evitou contabilizar, mas demonstrou confiança. “Eu não vou dizer quantos votos eu tenho, estou dizendo a vocês que eu vou aprovar a reforma tributária”, destacou o líder.
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Fonte: Agência Brasil
Fotografia: Divulgação/Alessandro Dantas/Senado
Otto Filho rebate Lídice da Mata: “Deve preocupar-se com o seu mandato”
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
Pegou ar. O deputado federal Otto Filho (PSD) rebateu o comentário da deputada Lídice da Mata (PSB), sobre seu voto em um projeto de lei que trata da tributação de super-ricos e de offshores. A parlamentar teria dito à imprensa na sexta-feira, dia 3/11, que estava surpresa com o posicionamento do deputado durante a votação da matéria, que teve o texto-base aprovado.
“Eu não vi o voto de ontem. Não tenho nem ideia do que foi, porque eu estava muito voltada para a votação, a votação não foi presencial só, então eu não vi o voto dele. É uma posição própria dele, a gente tem que respeitar”.
O filho do senador Otto Alencar então decidiu responder:”A deputada Lídice da Mata deve preocupar-se com o seu mandato e não com o meu trabalho. Afinal, tive aproximadamente o dobro da sua votação”, escreveu em uma rede social.
Otto Filho ainda continuou: “Enfrentei duramente o ex-presidente Bolsonaro e sempre apoiei Wagner, Rui, Jerônimo e Lula. No atual mandato votei 99% das vezes com o Governo Federal”.

Confira a publicação:
Enfrentei duramente o ex-pres. Bolsonaro e sempre apoiei Wagner, Rui, Jerônimo e Lula.
— Otto Alencar Filho (@OttoAlencarFilh) November 6, 2023
No atual mandato votei 99% das vezes com o Gov.Federal.
A dep. @lidicedamata deve preocupar-se com o seu mandato e não com o meu trabalho. Afinal, tive aproximadamente o dobro da sua votação.
Fotografia: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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Ministro da Educação descarta cancelar primeira fase do Enem após suposto vazamento de provas
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
Olha aí. O ministro da Educação, Camilo Santana, descartou, nesta segunda-feira dia 6/11, o cancelamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023, após o vazamento de imagens da prova no domingo, dia 5/11, primeiro dia de aplicação das provas. “De forma alguma”, disse, quando questionado sobre a possibilidade de cancelamento.
Camilo falou com a imprensa no Palácio do Planalto, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, a Polícia Federal (PF) investiga o caso. A imagem de uma prova de redação do Enem 2023 circulou nas redes sociais e em grupos do WhatsApp.
“Ontem, tivemos duas diligências da Polícia Federal em relação às imagens circuladas, uma em Pernambuco e outra aqui no Distrito Federal. Portanto, a Polícia Federal continua apurando e fazendo as investigações necessárias para identificar qualquer tipo de ilícito”, disse.
O ministro afirmou que o balanço da primeira etapa de provas foi positivo, com “ocorrências pontuais”. O primeiro dia de provas do Enem 2023 teve 4.293 candidatos eliminados por violações, como portar equipamento eletrônico, ausentar-se da sala antes do horário permitido (15h30), utilizar impressos e não atender orientações dos fiscais. Todas essas regras estão previstas no edital.
No próximo domingo, dia 12/11, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e de matemática.
O resultado do Enem é usado para ingresso nas universidades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou para bolsas em universidades privadas pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni). O exame também é usado para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação (MEC), programa que financia mensalidades em instituições privadas.
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Fotografia/ Fonte: Agência Brasil
Congresso é iluminado de azul como alerta para prevenção ao câncer de próstata
segunda-feira, 6 de novembro de 2023O que diz Rui Costa sobre gastos públicos
sábado, 4 de novembro de 2023
Olha aí. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, garantiu que o governo respeitará o teto de gastos previstos no arcabouço fiscal. A afirmação foi feita nesta sexta-feira, dia 3/11, após a reunião do presidente Lula com ministros de pastas ligadas ao novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Costa buscou explicar a declaração feita no início da reunião pelo presidente Lula, na qual ele defendeu o uso de todos recursos previstos no Orçamento para garantir a conclusão de obras de infraestrutura, saúde e educação.
Segundo Costa, exatamente por já estarem previstos, esses recursos não colocam em risco a meta de déficit zero.
“Li alguns textos da imprensa a partir dessa declaração do presidente. Acho que talvez não tenha ficado suficientemente claro, por mais debate que o país tenha feito. Os artigos tentam fazer um contraponto entre uma parte do governo que é gastadora e outra que é poupadora. Mas não há essa dicotomia porque não há nenhuma possibilidade de aumentarmos o gasto, porque o arcabouço não permite”, disse Rui Costa.
Segundo ele, o que o presidente defendeu “é a eficiência na execução do gasto público”. “Se tem uma escola que foi iniciada; um hospital que foi iniciado, eles têm de ser concluídos porque temos de servir a população. Não adianta ficar com o dinheiro no caixa do ministério e o povo sem escola; sem saúde; sem a estrada feita. Foi essa a palavra do presidente, o que não tem absolutamente nada a ver com elevação de gasto público”, acrescentou.
Lula disse mais cedo que as obras planejadas pelo governo para o país precisam avançar, mas “sem repetir possíveis equívocos” que porventura tenham sido identificados neste início de gestão. Lula acrescentou que é papel do Executivo melhorar a vida das pessoas, e que o governo assumiu o compromisso de “tirar o Brasil da letargia em que estava”.
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Fotografia/ Fonte: Agência Brasil
Câmara aprova projeto que aumenta penas para furto, roubo, latrocínio e outros crimes
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
Se ligue. A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira, dia 31/10, projeto de lei que aumenta as penas para os crimes de furto, roubo, receptação de produtos roubados, latrocínio (roubo seguido de morte) e outros. A proposta será enviada ao Senado.
O texto aprovado é um substitutivo do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) para o Projeto de Lei 3780/23, do deputado Kim Kataguiri (União-SP) e outros.
A pena geral de furto passa de reclusão de 1 a 4 anos para 2 a 6 anos, aumentando-se da metade se o crime é praticado durante a noite.
No caso do furto qualificado, cuja pena continua a mesma (2 a 8 anos), o relator incluiu novo caso: furto de equipamento ou instalação prejudicando o funcionamento de serviços de telecomunicações, energia elétrica, abastecimento de água, saúde e transporte público. Nessa qualificação seria enquadrado, por exemplo, o furto de fiação elétrica.
Já o furto por meio de fraude com o uso de dispositivo eletrônico, os golpes virtuais, tem pena aumentada de reclusão de 4 a 8 anos para 4 a 10 anos.
O texto também aumenta as penas de reclusão para outros furtos específicos:
- veículo transportado a outro estado ou para o exterior: de 3 a 8 anos para 4 a 10 anos; e
- gado e outros animais de produção: 2 a 5 anos para 4 a 10 anos.
Alfredo Gaspar cria ainda outros dois casos de furto com penas maiores: de animais domésticos, 4 a 10 anos; e de dispositivo eletrônico ou informático (celular, por exemplo), de 4 a 10 anos.
“Mais de 1 milhão de celulares foram roubados das pessoas simples. A legislação brasileira é muito branda quando se trata de proteger o patrimônio”, afirmou o relator.
Contrário ao projeto, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) criticou o aumento de penas. “Vendem a ilusão de que o aumento da pena desses crimes diminui a violência. Final da década dos anos 90, 100 mil encarcerados. Hoje, 700 mil encarcerados. Isso aumentou a sensação de segurança?”, questionou.
Roubo
Quanto ao crime de roubo, a pena geral de 4 a 10 anos passa para 6 a 10 anos, com aumento de 1/3 para duas novas situações semelhantes à do furto: equipamentos ou instalações ligadas a serviços públicos e roubo de dispositivo eletrônico ou informático.
Latrocínio
Quando o roubo ocorrer com violência e dela resultar lesão grave, a pena atual de 7 a 18 anos passará para 16 a 24 anos se o projeto virar lei.
No caso do latrocínio (roubo seguido de morte da vítima), o condenado pode pegar de 24 a 30 anos. Hoje a pena é de 20 a 30 anos.
“Meu avô foi vítima de latrocínio e em homenagem a ele eu quero deixar este projeto. Não é pobre que rouba, não. É mau-caráter que rouba, principalmente os mais pobres”, afirmou Kim Kataguiri.
Para o deputado Helder Salomão (PT-ES), o projeto cria uma equiparação entre penas de crimes contra o patrimônio e de crimes contra a vida. “É preciso que haja o combate à impunidade, mas o aumento de pena não é a solução para o aumento da criminalidade no País”, afirmou.
Receptação
O crime de receptação de coisa obtida por meio de um crime, que é quando alguém recebe para revender o bem, por exemplo, passa de 1 a 4 anos para 2 a 6 anos.
Quando a receptação for de animal de produção, a pena para esse crime passará de 2 a 5 anos de reclusão para 3 a 8 anos.
É criado ainda o crime específico de receptação de animal doméstico, com pena de 3 a 8 anos de reclusão.
O Código Penal passará a ter um novo caso de receptação qualificada, para os equipamentos ou instalações retiradas de serviços públicos (como fios retirados de linhas de trem). A pena será o dobro da pena geral de 2 a 6 anos de reclusão.
Fios de telefone
A pena por interromper serviço telefônico, telegráfico ou radiotelegráfico, atualmente de detenção de 1 a 3 anos, será de reclusão de 2 a 4 anos, com pena em dobro se o crime é cometido por ocasião de calamidade pública ou roubo ou destruição de equipamento instalado em torres de telecomunicação.
Estelionato
No crime de estelionato, com pena de 1 a 5 anos de reclusão, Gaspar introduz a tipificação específica de fraude bancária, definida como a cessão, gratuita ou com pagamento, de conta bancária para que nela transitem recursos destinados ao financiamento de atividade criminosa ou vindos dessa atividade.
Novo caso de estelionato qualificado é incluído para abranger os golpes aplicados por meio da internet ou redes sociais, como phishing (quando alguém clica em links falsos que roubam dados ou dinheiro), golpe do Pix e outros.
Assim, o condenado poderá pegar de 4 a 8 anos por esse tipo de fraude cometida com informações fornecidas pela vítima ou terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos, envio de e-mail fraudulento, duplicação de dispositivo eletrônico ou aplicação de internet ou qualquer meio análogo.
Representação
Por fim, o projeto de lei acaba com dispositivo introduzido em 2019 no Código Penal que condiciona o início da ação penal para o crime de estelionato à representação da vítima.
Assim, a representação não dependerá da iniciativa da vítima, podendo ser apresentada pelo Ministério Público em qualquer situação. Atualmente, isso ocorre somente se o crime for contra a administração pública; criança ou adolescente; pessoa com deficiência mental; ou maior de 70 anos de idade ou incapaz.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Fotografia: Divulgação
Governador Jerônimo Rodrigues envia projeto para aumentar alíquota do ICMS
segunda-feira, 30 de outubro de 2023Bruno Reis detona cancelamento da Fenagro: “Prejuízo enorme pra Cidade”
sexta-feira, 27 de outubro de 2023Mesmo com o cancelamento da Fenagro, Jerônimo descarta saída do secretário de agricultura
sexta-feira, 27 de outubro de 2023Gestão de Prefeitura tem admissão de pessoal considerada irregular
quinta-feira, 26 de outubro de 2023“Cancelar Fenagro com desculpa de falta de tempo pra organizar é absurdo”, detona Cacá Leão
quarta-feira, 25 de outubro de 2023A Frente Parlamentar da Agropecuária e o veto ao marco temporal das terras indígenas
terça-feira, 24 de outubro de 2023
Se ligue nessa. Deputados ligados ao agronegócio vão trabalhar pela derrubada dos vetos do presidente Lula à Lei 14.701/23, que trata da demarcação de terras indígenas, entre eles o veto ao marco temporal.
Lula manteve na íntegra apenas 9 dos 33 artigos aprovados pelo Congresso, os demais foram vetados em parte. O ponto central da proposta foi vetado: o chamado marco temporal das terras indígenas, que define que serão demarcadas apenas terras ocupadas pelos povos originários na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. A justificativa para o veto é que o Supremo Tribunal Federal já rejeitou a tese do marco temporal.
Outro tópico vetado foi o que permitia a exploração econômica das terras indígenas, inclusive em cooperação ou com contratação de não indígenas.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), disse que vai buscar a derrubada dos vetos. “É um desrespeito ao Congresso Nacional. Nós aprovamos na Câmara e no Senado com ampla vantagem, extremamente contundente nas duas Casas. Esse veto dito parcial é praticamente um veto total, o que importa do projeto foi vetado”, criticou.
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que agora é preciso buscar diálogo entre Executivo e Legislativo. “O presidente vetou aqueles pontos que considera inconstitucionais conforme avaliação do Supremo Tribunal Federal. Qual a saída pra isso? Nós vamos sentar, vamos discutir com todas as lideranças, e vamos buscar uma solução negociada, é isso que nós temos que fazer. Não acredito que isso vá gerar qualquer dificuldade na relação do presidente Lula com o Congresso Nacional. Diálogo e construção de alternativas, é isso que nós vamos fazer com relação a esses vetos”, garantiu.
Os vetos são analisados pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta de deputados e senadores. Para que sejam derrubados, é preciso o voto de 257 deputados e 41 senadores.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias
Fotografia: Divulgação/Câmara dos Deputados
Valdemar diz que PL será contrário às pautas econômicas do PT sobre aumento de impostos
domingo, 22 de outubro de 2023
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em entrevista ao Poder360 na sexta-feira, dia 20/10, declarou que a legenda se posiciona contrária ao apoio das propostas de tributação de fundos exclusivos e offshores, que estão em discussão no Congresso como parte das medidas propostas pelo governo do PT com o objetivo de aumentar a arrecadação fiscal.
“Não discutimos isso ainda, mas tenho certeza de que não vamos apoiar. Somos totalmente contra o aumento de impostos, enquanto eles querem aumento. Nós temos que prestigiar quem dá emprego, que estimular que esse pessoal invista mais no país. Com essas decisões do PT, tem muita gente que está levando o dinheiro para fora, quando eles falam em querer taxar herança, isso é um negócio que tem que ser muito bem-visto, amanhã levam todas as empresas para fora, cria uma empresa lá fora que é dona da empresa aqui, acabou. Acho muito difícil passar essas medidas”, explicou.
Ao ser questionado sobre a postura de Lula em relação ao confronto entre Israel e Hamas, ele classificou como “um desastre” e afirmou que não há justificativa para tal comportamento. “Ninguém pode defender isso aí, o que aconteceu em Israel é um crime. Isso é uma loucura, às vezes você vê gente do PT defendendo esse pessoal. A direita não aceita isso de jeito nenhum. Não há justificativa para uma covardia dessas. E isso é um erro, porque essas pessoas não podem ser prestigiadas em lugar nenhum, eles não podem ser prestigiados”, disse.
Além disso, Costa Neto disse haver dificuldades no governo do PT e criticou o aumento dos ministérios para 38 durante o governo Lula, o que segundo ele, gera custos significativos. “Isso custa uma fortuna, eles estão com déficit. Nós entregamos o país com superávit. Quando chegou no final do governo Bolsonaro tudo estava em ordem, todo mundo feliz com Paulo Guedes, todo o comércio, indústria, os empresários, todos contentes”, declarou. E lembrou que na pandemia, o ex-chefe do Executivo garantiu empregos para todos os 5.568 municípios e estados brasileiros. “Bolsonaro optou por dar emendas para o deputado levar para o município e não dar o cargo e isso favoreceu muito as cidades”, lembrou.
O trabalho de Michelle Bolsonaro à frente do PL Mulher também foi outro assunto destacado pelo presidente do PL durante a entrevista. “A Michelle está empenhada para trazer mais mulheres para a política, nós tivemos agora, nesse pouco tempo, 40 mil filiações de mulheres no partido e isso está crescendo dessa maneira porque a Michelle é um fenômeno”, enfatizou ao elogiar o empenho da ex-primeira-dama para engajar mais mulheres na política.
Ele também salientou que Michelle e o presidente de Honra do PL, Jair Bolsonaro, serão influentes cabos eleitorais nas próximas eleições municipais de 2024. “Acho que vamos passar de mil prefeitos, e com o trabalho de Bolsonaro e Michelle, nós vamos ter condição de fazer muito mais, em cidades que não tem segundo turno ele define uma eleição porque ele tem os votos firmes”, frisou Valdemar.
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Fonte: PL
Fotografia: Beto Brata/Divulgação/PL
Deputados cobram do Ibama a volta das autorizações para caça a javalis
sábado, 21 de outubro de 2023
Se ligue. Os deputados Marcos Pollon (PL-MS) e Ismael Alexandrino (PSD-GO) pediram ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a retomada urgente do Sistema Integrado de Manejo de Fauna (Simaf).
O presidente da Associação Brasileira de Caçadores, Rafael Salerno, afirmou que a suspensão temporária do Simaf poderá prejudicar o controle da população de javalis. Salerno estima que são hoje 3 milhões deles espalhados pelo País.
O sistema do Ibama está parado desde julho, quando o Decreto 11.615/13 alterou as regras sobre armas de fogo no Brasil. Entre as novidades está o modelo de autorização do órgão ambiental para a caça excepcional.
Agora, os caçadores deverão anexar ao pedido feito no Ibama a permissão dos donos das propriedades onde a atividade será executada. Isso não existia, e havia atrito entre caçadores e fazendeiros que criticavam eventuais invasões.
“O Simaf é antigo e está defasado, precisamos de um novo”, disse a diretora de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, Livia Martins. Segundo ela, uma atualização do sistema já foi pedida, mas não há prazo para entrega.
Fauna exótica
O assunto foi analisado nesta quinta-feira (19) na Câmara dos Deputados, em debate da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural sobre os impactos da fauna exótica na agropecuária brasileira.
O javali (Sus scrofa), um porco selvagem nativo da Europa, da Ásia e da África, foi introduzido na América do Sul no início do século 20, tornando-se espécie exótica invasora. O cruzamento com outros animais originou, por exemplo, o javaporco.
Atualmente, o javali é considerado responsável por prejuízos à produção agrícola, por riscos sanitários especialmente na suinocultura e por danos à fauna e à flora nativas, além de favorecer processos erosivos e assoreamento de corpos d’água.
Críticas e alertas
“O fato de o órgão ambiental não ter uma política focada no controle do javali, ou então criar problemas em vez de soluções, contribui para o avanço da espécie”, disse Rafael Salerno. Para ele, caçadores prestam serviço de utilidade pública.
“Essa é uma questão de Estado e não de governo”, ressaltou Marcos Pollon, ao cobrar dos envolvidos o enfrentamento da situação sem restrições ideológicas. “Precisamos do Ibama para solucionar esse problema com urgência”, afirmou.
“Olhando para a Covid-19 e os impactos dela – sanitários, econômicos e sociais –, não podemos menosprezar os riscos de que uma espécie exótica invasora transmita doenças que poderão ficar fora de controle”, disse Ismael Alexandrino.
Outras participações
Na audiência pública, o coordenador da vigilância sobre doenças animais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Guilherme Takeda, e o consultor do Instituto Pensar Agropecuária, João Carlos Carli, defenderam o manejo do javali.
O Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali no Brasil, criado em 2017 com a previsão de captura e abate da espécie, perdeu a vigência em janeiro de 2022. O governo avalia uma nova versão, sem data definida.
Participaram ainda do debate o chefe da divisão de controle de armas da Polícia Federal, Humberto Brandão, e o chefe da Divisão de Regulação da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, coronel Rodrigo Bordeaux.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Fotografia: Vinícius Loures/Divulgação/Câmara dos Deputados
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domingo, 15 de outubro de 2023Câmara aprova moções de repúdio aos ataques do grupo Hamas
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
Se ligue. A Câmara dos Deputados aprovou um pacote de 17 moções de repúdio contra as mortes e os ataques que ocorrem desde sábado entre o grupo Hamas e o Estado de Israel. Foram 312 votos a favor das moções e nenhum voto contrário.
A primeira moção apresentada (Req 3458/23) é de autoria do 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), mas ele alertou que todas as moções aprovadas continuarão com seu conteúdo específico.
Os parlamentares também realizaram 1 minuto de silêncio para as vítimas de ambos os lados, a pedido do deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG). “Tenho certeza de que esse minuto de silêncio abrange todas as pessoas mortas nesses ataques, independentemente do lado”, disse Marcos Pereira.
Mais de 1.800 pessoas morreram desde os ataques ocorridos no último sábado, sendo 2 brasileiros: Ranani Nidejelski Glazer, de 23 anos de idade, e Bruna Valeanu, de 24 anos. Ambos foram vítimas de ataque do grupo Hamas a uma festa rave no sul de Israel, que resultou em pelo menos 260 mortos. Entre as moções aprovadas estão as que expressam pesar pela morte dos dois.
Protesto
Os deputados contrários apenas aos ataques do Hamas protestaram em Plenário contra a votação em globo das 17 moções porque os votos de todos os deputados aprovaram todas as moções, independentemente de cada qual concordar ou não com o conteúdo específico de cada uma.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Fotografia: Divulgação