O Ministério da Saúde informou no sábado 30/1, que deve receber em meados de fevereiro entre 10 e 14 milhões doses da vacina produzida pela AstraZeneca-Oxford contra a covid-19. A pasta recebeu uma carta do consórcio internacional Covax Facility com as informações sobre o repasse de doses. O grupo faz parte de uma aliança global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso ao imunizante.
O Brasil é um dos 191 países que fazem parte da Covax Facility. Em setembro do ano passado, duas medidas provisórias editadas pelo presidente Jair Bolsonaro garantiram os recursos para que o país participasse do consórcio.
O governo federal também possui parceria direta com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford para produção de vacinas, por meio da Fundação Osvaldo Cruz, e com o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac.
Avançando. O Ministério da Saúde confirmou na sexta-feira, dia 29/1, a opção de compra de mais 54 milhões de doses da vacina contra a covid-19 CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Em vídeo divulgado pela assessoria do ministério, o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, comunicou o posicionamento e declarou que vai haver esforços para agilizar o registro definitivo do imunizante.
“Estamos solicitando o cronograma à Fundação Butantan para podermos celebrar o contrato já na semana que vem. E também solicitando a antecipação do registro junto à Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para iniciarmos a vacinação em massa da população brasileira”, disse.
No contrato entre o ministério e o Instituto Butantan, por meio de sua fundação, a pasta havia adquirido um lote inicial de 46 milhões, com possibilidade de compra das mais 54 milhões de doses, totalizando 100 milhões ainda neste ano.
O ministério teria até maio para comunicar a opção de compra, mas nos últimos dias, o Instituto Butantan oficiou o ministério solicitando que o posicionamento fosse dado logo de modo a permitir um melhor planejamento da fabricação de imunizantes pelo órgão.
Com 117.734 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) até as 14 horas desta quarta-feira 27/1, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. Dos 417 municípios, 27 já aplicaram mais de 90% das vacinas distribuídas (Apuarema, Itagi, Itaguaçu da Bahia, Itanagra, Itapé, Jaborandi, Maiquinique, Riacho de Santana, Sapeaçu, Teofilândia, Várzea da Roça, Jitaúna, Contendas do Sincorá, Bom Jesus da Lapa, Igaporã, Mairi, Bom Jesus da Serra, Presidente Dutra, Catolândia, Queimadas, Almadina, Morro do Chapéu, Serra Dourada, Ipupiara, América Dourada, Canápolis e Itapebi).
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel.
Em entrevistas à imprensa na manhã desta quarta-feira 27/1, o governador Rui Costa comentou a busca para conseguir novas vacinas e imunizar a população baiana contra a Covid-19. “Se depender do Estado da Bahia, teremos outras vacinas disponíveis. Estamos buscando alternativas para vacinarmos os baianos o mais rápido possível. Ontem entramos em contato com o fabricante de uma outra vacina chinesa, a Sinopharm, a fim de saber da disponibilidade para a compra. Essa é uma vacina que já concluiu os estudos e recebeu a aprovação definitiva para uso do órgão regulador chinês e está num estágio ainda mais avançando que a Coronavac, já aplicada no Brasil”, explicou.
Rui criticou a postura da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao criar dificuldades para o uso da vacina russa Sputnik V sem o aval de técnicos do órgão – como pediu o governo da Bahia em documento ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu não consigo entender essa insensibilidade com a vida humana da direção da Anvisa. Isso revolta a todos nós, porque estamos presenciando o sofrimento de pais, mães e filhos perdendo seus entes queridos que não conseguem entender tamanha insensibilidade de uma agência que deveria cuidar da vida humana.
O governador lembrou o incidente acontecido em março de 2020, quando a Anvisa barrou uma ação de medição de temperatura que seria realizada em passageiros vindos de São Paulo e Rio de Janeiro no Aeroporto Internacional de Salvador. “É um fato que demonstra como tem sido a postura da agência durante a pandemia, de pouco valor e respeito à vida humana, numa posição muito mais corporativa do que preocupada com a vida das pessoas”.
Mentira desfeita. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, confirmou nesta terça-feira, dia 26/1, que nunca aconteceu impasse diplomático ou político com a China para a liberação de vacinas ou insumos para produção dos imunizantes. Ela destacou o papel do embaixador chinês Yang Wanming, “muito receptivo desde o primeiro momento” no esclarecimento do assunto. “Não vi nenhum viés político, foi um problema técnico”, falou.
O Instituto Butantan prevê a chegada de 5,4 mil litros de insumos necessários para a produção da vacina CoronaVac ao Brasil até o dia 3 de fevereiro. A informação foi dada em entrevista coletiva nesta terça-feira, dia 26/1, logo após o governo paulista se reunir virtualmente com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. A CoronaVac é uma vacina contra o novo coronavírus produzida em uma parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, esses 5,4 mil litros serão suficientes para produzir em torno de 8,6 milhões de doses da vacina. Ele explicou que mais 5,6 mil litros deverão chegar ao país em breve, o suficiente para produzir mais 8,6 milhões de doses. Após chegarem ao país, essas vacinas serão produzidas e envasadas, além de passar por um processo de qualidade que deve durar em torno de 20 dias. Só então elas são liberadas para a vacinação.
“Uma dose de vacina tem 0,62 ml”, explicou Dimas Covas. “Na verdade, uma dose da vacina aplicada corresponde a 0,50 ml. Mas, pela regulamentação internacional, temos que colocar 0,62 ml no frasco. Então, um frasco que tenha 10 doses, se houver precisão na hora de retirada de 0,50 ml, um frasco pode render não só dez, mas 12 doses. Se houver grande observação de quem aplica a vacina, não houver desperdício, teremos a possibilidade de, com um frasco de dez doses imunizar 12 pessoas”, explicou Dimas Covas.
Pelo contrato estabelecido entre o Instituto Butantan e a Sinovac, o Brasil irá receber, até abril, 46 milhões de doses da vacina, quantidade que pode se expandir para até outras 54 milhões de doses, caso haja interesse do Brasil. Até este momento, o Instituto Butantan já recebeu 10,8 milhões de doses, sendo que mais de 6 milhões delas já estão sendo empregadas na vacinação no país.
Participando da entrevista coletiva, de forma virtual, o embaixador ressaltou a parceria entre Brasil e China e falou da importância da vacina para conter a pandemia do novo coronavírus. “Vacinas são uma arma para conter a pandemia e garantir a saúde do povo e não instrumento político”, disse. “A situação da pandemia é incerta. Haverá demanda urgente e de longo prazo pelas vacinas”, acrescentou.
Um novo lote de vacinas contra a Covid-19 chegou à Bahia às 10h40 de domingo 24/1. Desta vez, 119.500 doses do imunizante desenvolvido pela universidade de Oxford, em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca, desembarcaram no aeroporto internacional de Salvador, de onde seguiram para a sede do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer). A distribuição para as cidades do interior começou na tarde de domingo 24/1.
Uma vez que a segunda dose da vacina de Oxford pode ser tomada em até 90 dias, o Estado vai adotar a estratégia de usar todas as vacinas que chegaram neste domingo, como explicou o titular da Secretaria da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas. “Por possuir resposta imunológica precoce ampla, garantindo que se possa esticar o prazo de aplicação da segunda dose para 90 a 120 dias à frente, isso permitirá que apliquemos todas as doses sem que seja preciso guardar 50%, como ocorreu com a CoronaVac”, detalhou o secretário.
No Graer, foi montada uma estrutura para recebimento e armazenamento temporário de vacinas, que conta com refrigeradores e, também, com os cuidados de técnicos da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). É neste local que é feita a contagem e a separação para viabilizar o envio de doses para todo o território estadual.
A chegada do novo lote acontece após a liberação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é responsável pela análise e etiquetamento das duas milhões de doses importadas do Instituto Serum da Índia, um dos centros produtores da vacina de Oxford-AstraZeneca. Já o envio para os estados brasileiros foi feito pelo Ministério da Saúde.
O voo procedente da Índia que trouxe 2 milhões de vacinas da AstraZeneca contra a covid-19 ao Brasil chegou por volta das 17h30 de sexta-feira 22/1, no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos.
Para o recebimento da carga, estão presentes no local os ministros da Saúde Eduardo Pazuello, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria. De lá, as vacinas serão encaminhadas para o Rio de Janeiro.
A carga vinda da Índia foi transportada em voo comercial da companhia Emirates. Após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio.
De acordo com a Fiocruz, assim que chegarem à instituição, as vacinas passarão por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.
A previsão é que esse processo seja realizado até manhã de sábado 23/1, por equipes treinadas em boas práticas de produção. As vacinas devem ser liberadas para distribuição no período da tarde.
As primeiras doses da vacina contra a Covid-19 já foram enviadas pela Sesab para os 417 municípios baianos. Do total de cidades, 417 já iniciaram a vacinação. Até às 14h de sexta-feira 22/1, 56.827 doses já haviam sido aplicadas em profissionais de saúde, indígenas aldeados, idosos em instituições de longa permanência e pessoas com deficiência. Para ter acesso ao quantitativo por município, clique aqui.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu na quinta-feira 21/1, com representantes da União Química, laboratório brasileiro que participa do consórcio envolvido na produção da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.
De acordo com a Agência, o grupo à frente da vacina russa ainda não entrou com o pedido de autorização emergencial. As organizações participantes do consórcio já divulgaram a intenção de entrar com a solicitação.
Mas, acrescenta a nota da Anvisa, o laboratório demonstrou interesse em apresentar a solicitação, o que colocaria a possibilidade real de uma terceira vacina ser oferecida no país. Atualmente a Anvisa já forneceu a autorização para uso emergencial para as vacinas da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz e do Instituto Butantan/Sinovac.
A Anvisa informou que a União Química também não apresentou novos documentos. No domingo (17), a agência havia recusado o envio de material do consórcio apontando a insuficiência do cumprimento de requisitos.
O Fundo de Investimento Direto Russo, integrantes do consórcio da Sputnik V, emitiu nota na segunda-feira (18) rebatendo as informações de que teria havido uma recusa e afirmando que se tratou apenas da solicitação de informações adicionais.
Uma nova reunião deverá ser marcada entre a Anvisa e os representantes da vacina russa para avançar na discussão sobre o pedido de autorização para uso em caráter emergencial no Brasil. Mas a agência não adiantou data.
Quatro milhões de seringas adquiridas pelo Governo da Bahia para uso durante a vacinação da Covid-19 chegaram a Salvador nesta quinta-feira 21/1. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), esse é o primeiro lote da compra de 19,8 milhões realizada no mês de dezembro. Os itens estão armazenados no almoxarifado da Sesab em Simões Filho e serão distribuídos para todo o estado.
Serão entregues ainda mais quatro milhões de seringas em fevereiro e o restante nos meses de abril, maio e junho. A Bahia já tem em estoque 10,2 milhões de seringas e agulhas.
Ainda dentro do plano de vacinação do estado, a Bahia possui 234 câmaras frias e 70 freezers, possibilitando armazenar simultaneamente 3,5 milhões de doses da vacina. Também já foram licitados 100 ultracongeladores que chegam a temperaturas de até -86° C para as vacinas de RNA. Estão previstas 5.114 salas de vacina em todo o estado e envolvimento de 50 mil profissionais de saúde.
Iniciada na terça-feira 19/1, a vacinação contra a Covid-19 na Bahia já contabilizou 19.166 doses aplicadas. Esse número corresponde aos dados enviados por 306 municípios até as 14h desta quarta-feira 20/1. Deste total de imunizados, 17.649 são profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no combate à doença.
Outras 1.291 doses foram aplicadas em idosos institucionalizados, 28 em indígenas aldeados e 198 em pessoas com deficiência. Os dados correspondem às primeiras doses aplicadas.
O município de Salvador é o que aplicou um maior número de doses, 4486 no total, seguido de Santo Antônio de Jesus, que já vacinou 1 mil pessoas, Lauro de Freitas (391) e Vitória da Conquista (372).
Para ver a lista completa dos municípios que alimentaram a base de dados, clique aqui. Diariamente, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) divulgará esses dados nos boletins da Covid-19.
Êta. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) admitiu que poderá haver atraso na produção da vacina contra a covid-19 causado pela falta do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Em nota divulgada nesta terça-feira (19), a Fiocruz explicou que ainda aguarda a confirmação do insumo-base para a fabricação das vacinas.
“Embora ainda dentro do prazo contratual em janeiro, a não confirmação até a presente data de envio do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) poderá ter impacto sobre o cronograma de produção inicialmente previsto de liberação dos primeiros lotes entre 8 e 12 de fevereiro”, informou a Fiocruz.
Segundo a fundação, o cronograma de produção será detalhado assim que a data de chegada do insumo estiver confirmada. “Ainda que sejam necessários ajustes no início do cronograma de produção inicialmente pactuado, a Fiocruz segue com o compromisso de entregar 50 milhões de doses até abril deste ano, 100,4 milhões até julho e mais 110 milhões ao longo do segundo semestre, totalizando 210,4 milhões de vacinas em 2021”, diz a nota.
A Fiocruz produz a vacina em conjunto com a AstraZeneca.
Maria Angélica de Carvalho Sobrinha, 53 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 em Salvador. Enfermeira intensivista do Hospital Couto Maia, ela recebeu a primeira dose da Coronavac nas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), no Largo de Roma, em uma solenidade histórica que aconteceu na manhã desta terça-feira 19/1, e que marcou o início da campanha de vacinação contra o novo coronavírus na capital baiana.
Estiveram presentes no ato o prefeito Bruno Reis, o governador Rui Costa e os secretários municipal e estadual de Saúde, Leo Prates e Fábio Villas Boas, respectivamente, entre outras autoridades. Também receberam as doses da Coronavac Lícia Pereira Santos, de 86 anos, paciente de longa duração das Osid; Uenderson Araújo, 30 anos, médico do Samu de Salvador; e Deisiane Tuxá, 31 anos, enfermeira no município de Rodelas e representante de comunidade indígena.
“Esse é um dia em que renovamos as nossas esperanças na vida. Não poderíamos iniciar a vacinação em outro lugar que não fosse aqui, nas Osid, por todo simbolismo e tudo que a nossa Santa Dulce representou para nós, baianos e soteropolitanos. Durante sua vida, ela salvou milhares de pessoas, o que é o objetivo dessa campanha: salvar milhões de vidas”, disse Bruno Reis.
Ele lembrou que as Osid possuem idosos e profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a Covid, ou seja, parte do público alvo da primeira fase da campanha de vacinação, segundo recomendação do Ministério da Saúde. Com a remessa de cerca de 42 mil doses da Coronavac enviada pelo governo federal, 21 mil idosos abrigados em instituições de longa permanência do município e trabalhadores de saúde que atuam diretamente no combate ao novo coronavírus serão imunizados em duas aplicações, num intervalo de 14 dias entre elas.
“Nesse momento, ainda não vamos iniciar a vacinação nos postos de saúde, porque não temos doses suficientes da vacina para isso. Dessa forma, a estratégia da Prefeitura será ir até esse público prioritário nas instituições de longa permanência e unidades de saúde que atuam diretamente no enfrentamento à Covid-19. Esperamos que mais remessas da vacina cheguem logo para intensificarmos a campanha, pois Salvador está pronta para isso”, afirmou o prefeito, lembrando que o município dispõe de todos os insumos e estrutura para a imunização.
Sputnik – Na solenidade, Bruno Reis agradeceu ao governo federal pelo envio das cerca de 42 mil doses da Coronavac, bem como ao Estado pela rápida distribuição da vacina, que desembarcou no final da noite de ontem (18) na capital baiana. O prefeito, no entanto, disse que a vacinação precisa ser acelerada com o envio de mais doses, e apoiou a ação do governo do Estado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a vacina russa Sputnik possa ser distribuída no Brasil.
“A aquisição de vacinas é hoje um problema mundial. Por isso, a Prefeitura se associa ao Estado nessa luta e também está disposta a utilizar recursos próprios para a aquisição da Sputnik. Somente com a imunização das pessoas vamos conseguir retomar a normalidade. Graças à pandemia, Salvador, que estaria vivendo agora o seu melhor verão, teve que se reinventar”, declarou Bruno Reis.
Segundo o governo do Estado, o Brasil pode receber 10 milhões de doses da Sputnik, vacina que, embora já esteja sendo aplicada em países como a Argentina, não foi liberada pela Anvisa. Por isso, o Estado ingressou com uma ação no STF, que tem como relator o ministro Ricardo Lewandowski.
“Esperamos que o STF acate nosso pedido para que possamos acelerar a vacinação com o uso da Sputnik, por meio da parceria com um laboratório brasileiro. Temos contrato com esse laboratório, mas não há qualquer obstáculo para que a própria União possa assumir a importação dessas vacinas. O ideal é que a gente possa usar várias vacinas”, disse Rui Costa.
Campanha – A expectativa da Prefeitura é imunizar hoje (19) cerca de 2,5 mil pessoas entre idosos abrigados nas Osid, além dos trabalhadores que atuam na Base Central do Samu 192, no Pau Miúdo, na UPA e Gripário de Pirajá/Santo Inácio, bem como na UPA e Gripário Barris, na UPA e Gripário Brotas, no Hospital Municipal de Salvador (HMS) e no abrigo Dom Pedro II.
Para o início da estratégia no município, o governo federal encaminhou cerca de 42 mil doses da Coronavac. Esse quantitativo tem a capacidade de proteger cerca de 21 mil pessoas, uma vez que o imunizante prevê uma dose de reforço após 14 dias da primeira aplicação.
Para essa primeira remessa, está previsto a imunização dos idosos abrigados em instituições de longa permanência do município e trabalhadores da saúde que atuam na rede de urgência e assistência direta aos pacientes com o novo coronavírus (UPAs, Gripários, Samu 192 e hospitais, incluindo os de campanha).
A estratégia utilizada para essa primeira remessa será através de 11 equipes volantes nos próprios locais selecionados. Por isso, a população não deve se direcionar a nenhum ponto de vacinação neste momento. A programação segue recomendação de informe técnico emitido pelo Ministério da Saúde.
Um cronograma será construído diariamente na capital, de acordo com a disponibilidade de vacinas. A cada nova remessa encaminhada ao município, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ampliará a imunização dos grupos prioritários. Entre o público considerado prioritário, a Prefeitura espera vacinar, nos 12 distritos sanitários da cidade, 571.847 pessoas.
Olha aí. As Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal se preparam para iniciar, ainda nesta segunda-feira, dia 18/1, a vacinação contra o novo coronavírus (covid-19) com o uso da vacina CoronaVac. A previsão é que a vacinação comece às 5 da tarde.
De acordo com o Ministério da Saúde, serão distribuídos aos estados 6 milhões de doses da vacina CoronaVac. Durante a manhã, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) partiram de Guarulhos (SP) em direção a algumas capitais para entregar a vacina.
Aviões comerciais também estão sendo utilizados na entrega da vacina. Também há previsão de distribuição de vacinas por via terrestre.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de vacinas e a expectativa de vacinação por região estão assim divididos:
Número de pessoas a serem vacinadas em cada região: Norte: 337.332 Nordeste: 683.924 Sudeste: 1.202.090 Sul: 357.821 Centro-Oeste: 273.393
Quantidade de doses enviadas por região: Norte: 708.440 Nordeste: 1.436.160 Sudeste: 2.524.360 Sul: 751.440 Centro-Oeste: 574.160
Agora vai. O prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM), confirmou nesta segunda-feira, dia 18/1, que a vacinação na Capital Baiana, vai começar na terça-feira, dia 19/1. Na redes sociais, o gestor municipal acrescentou que as primeiras doses serão aplicadas nas Obra Sociais Irmã Dulce. As doses da CoronaVac devem chegar às 6 da noite em Salvador, para a distribuição entre as Cidades da Bahia.
Largou a joça. O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou nesta segunda-feira, dia 18/1, que a Coronavac é uma vacina do Brasil, não do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
“Apesar da vacina. Apesar, não, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária} aprovou não tem o que discutir mais…”, afirmou o presidente no início de sua conversa com os apoiadores. “Está liberada a aplicação no Brasil. A vacina é do Brasil, não é de nenhum governador, não, é do Brasil”, provocou.
O Ministério da Saúde inicia, na manhã desta segunda-feira 18/1, a distribuição das vacina contra a covid-19 para todos os estados. A previsão do governo federal é iniciar a imunização na quarta-feira 20/1.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e governadores dos estados estão no Centro de Distribuição Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), de onde partirá a carga de cerca de 44 toneladas.
De acordo com o Ministério da Defesa, o transporte das seis milhões de doses da vacina do Instituto Butantan, será feito por aeronaves da Força Aérea Brasileira.
Logística
A logística de distribuição das vacinas será realizada por aviões e caminhões, compondo estes últimos uma frota de 100 veículos com áreas de carga refrigeradas, que até o final de janeiro aumentarão em mais 50. Toda frota possui sistema de rastreamento e bloqueio via satélite.
Aprovação pela Anvisa
No domingo, 17/1, os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac e da vacina da Oxford no país.
A sede do Grupamento Aéreo da Polícia Militar será o ponto de guarda das doses de vacinas que chegarão à Bahia. O local foi escolhido de maneira estratégica, com o objetivo de facilitar a distribuição do material em todo o estado, de maneira mais rápida.
Camaras frigoríficas já estão na sede da unidade. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), municípios distantes mais de 300 quilômetros da capital baiana terão as doses enviadas por aeronaves. As demais devem ser entregues por meio terrestre com escolta da Polícia Militar para garantir a segurança no deslocamento.
Na tarde desta sexta-feira 15/1, o secretário da SSP, Ricardo Mandarino, participou de uma reunião com representantes da pasta de todo o Brasil e do Ministério da Saúde.
“Deixamos claro que estamos prontos para abrigar e escoltar a tão esperada vacina”, afirmou o gestor baiano. Toda a logística está preparada de forma conjunta e terá as participações das quatro forças de segurança.
Definição. Depois da aprovação pela Anvisa para uso emergencial das vacinas coronavac e de Oxford neste domingo, dia 17/1, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), e o secretário municipal da Saúde (SMS), Leo Prates, viajam para Brasília na segunda-feira, dia 18/1. Segundo o prefeito, o objetivo da viagem é acompanhar de perto o processo de distribuição.
“A recomendação da Anvisa pelo uso emergencial das vacinas Coronavac e AstraZeneca é a primeira vitória nessa missão de imunização da população brasileira”, classificou o prefeito de Salvador. “Não podemos perder tempo no início da vacinação”, completou Bruno Reis, em publicação no Twitter.
A Capital Baiana já tem plano de imunização elaborado e aguarda a chegada das doses para iniciar a vacinação. A expectativa do secretário Leo Prates é de começar em até 72 horas a vacinação em Salvador a partir da chegada das doses na Cidade.