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Médicos do STF dizem que Prisco não precisa de prisão domiciliar

sexta-feira, maio 16th, 2014

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Não conseguiu. A junta médica formada por dois servidores do Supremo Tribunal Federal concluiu que o estado de saúde do vereador Marco Prisco (PSDB), que liderou o movimento grevista da Polícia Militar da Bahia, em abril deste ano, não exige tratamento hospital ou domiciliar. O relatório médico foi feito por encomenda do ministro Ricardo Lewandowski, que analisa um pedido de defesa de Prisco para que ele cumpra prisão domiciliar.
“Após avaliação da história clínica, exame físico, exames complementares e pareceres especializados que se encontram apensos ao prontuário, concluímos que o paciente não apresenta, no momento, evidência de cardiopatia que exija tratamento hospitalar ou domiciliar.”, dizem os médicos.
Na semana passada, o vereador sofreu um infarto no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, e está internado em um hospital público de Brasília. De acordo com boletim médico divulgado nesta quinta-feira, dia 15, pela Secretaria de Saúde, o estado de saúde de Prisco é estável.
Marco Prisco foi preso em na Costa do Sauípe, Mata de São João, na sexta-feira santa, dia 18 de abril, mas foi transferido para a Papuda, porque a ordem judicial determinou que ele deve ficar recolhido em instituição prisional federal. Prisco é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia e vereador pelo PSDB em Salvador. Ele liderou um movimento grevista dos policiais militares da Bahia, que foi encerrado no dia 17 de abril. A prisão do vereador, no entanto, foi motivada por outra greve, também encabeçada por ele.

Foto: Divulgação

Presidente do STF determina que José Genoino volte para o Presídio da Papuda

quarta-feira, abril 30th, 2014

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Mensalão. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou nesta quarta-feira, dia 30, que o ex-deputado federal José Genoino volte para o Presídio da Papuda, no Distrito Federal. Genoino cumpre prisão domiciliar temporária desde novembro do ano passado. Nesta semana, um novo laudo do Hospital Universitário de Brasilia (HUB) concluiu que o estado de saúde do ex-parlamentar não é grave. Ele foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

O novo laudo médico concluiu que o estado de saúde do ex-deputado continua estável, assim como no primeiro laudo pericial, feito em novembro do ano passado. “Constata-se mais uma vez, em reforço à impressão emitida na avaliação anteriormente conduzida, a persistência de condições clínicas caracterizadas como não graves e o definido sucesso corretivo curativo da condição cirúrgica do paciente”, afirmaram os cardiologistas.

Segundo os médicos, o quadro de saúde de Genoino não justifica tratamento diferenciado. “Não se expressa no momento a presença de qualquer circunstância justificadora de excepcionalidade e diferenciada do habitual para a situação médica em questão, visando ao acompanhamento e tratamento do paciente em apreço”, diz o laudo.

Genoino teve prisão decretada em novembro do ano passado e chegou a ser levado para a Papuda. Mas, por determinação de Barbosa, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar temporária. Durante o período em que ficou na Papuda, o ex-deputado passou mal e foi levado para um hospital particular.

Foto: Reprodução

Fonte: Agência Brasil

STF nega liberdade a Marco Prisco

quarta-feira, abril 23rd, 2014

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Êta. O ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Ricardo Lewandowski rejeitou nesta quarta-feira, dia 23, pedido de liberdade feito pelo vereador baiano Marco Prisco, um dos líderes da greve da Polícia Militar da Bahia que ocorreu na Semana Santa.
Marco Prisco está preso desde o dia 18 de abril no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e foi detido em prisão preventiva para “garantia da ordem pública”.
Além de vereador, Prisco é diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra). A defesa de Marco Prisco argumentou que a prisão é ilegal porque a greve na Bahia já terminou.
Ao analisar o caso, o ministro Ricardo Lewandowski destacou que a prisão foi decretada porque “o paciente, líder do movimento paredista em 2012, articulava mais uma vez a deflagração de outra greve, o que poderia ocasionar graves transtornos à população, a exemplo do que ocorreu naquele ano”.
Lewandowski frisou ainda que a Costituição “veda a greve de militares, uma vez que ela representa grave ameaça ao próprio regime democrático”.

Foto: Reprodução