Até agora nada. O PSL e o DEM ainda não apresentaram oficialmente ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o pedido para fundirem as siglas e criarem a União Brasil.
A razão, de acordo com a cúpula das legendas, é que o processo ainda está no cartório de títulos e documentos, só depois é encaminhado ao tribunal.
Uma vez que chegue à corte, a expectativa é a de que a fusão seja homologada até dezembro. Deputados de ambos os partidos aguardam o momento para conseguirem migrar para outras siglas de interesse.
Olha aí. O DEM e o PSL aprovaram nesta quarta-feira, dia 6/10, nas respectivas convenções, a fusão das legendas, a criação e o estatuto de um novo partido: o União Brasil. A sigla, que vai adotar o número 44 nas urnas, deve ter a maior bancada na Câmara dos Deputados e deve crescer o número de representantes no Senado Federal.
Atualmente, a maior bancada da Câmara é a do PSL, com 54 deputados. Já o DEM, a 11ª maior, tem 28 integrantes. Com a fusão, o União Brasil passa, em um primeiro momento, a contar com 82 parlamentares.
Esse número é quase o dobro dos deputados da bancada do PP, o quarto maior da Casa. O partido do atual presidente da Câmara deputado Arthur Lira, conta com 42 parlamentares. O PT, segundo maior partido, tem 53 representantes. Segundo fontes da imprensa nacional, a fusão do DEM com o PSL terá R$ 160 milhões em valores do fundo partidário.
Avançando. A executiva nacional do Partido Social Liberal (PSL), aprovou na terça-feira, dia 28/9, por unanimidade, a convocação de uma convenção conjunta com o DEM para oficializar a fusão entre os partidos. O evento está previsto para quarta-feira, dia 6/9, em Brasília. Recentemente, o DEM tomou decisão semelhante, também por unanimidade.
O que se sabe, é que as cúpulas de DEM e PSL querem oficializar a união das legendas até outubro e estimam que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve levar de três a quatro meses para homologação. O futuro partido, entretanto, deve precisar de tal confirmação até abril de 20220 para disputar o pleito.
A prioridade. ACM Neto, presidente nacional dos Democratas (DEM), afirmou em entrevista ao canal de TV CNN na segunda-feira, dia 27/9, que a fusão com o Partido Social Liberal (PSL) tem como prioridade “lançar um candidato à Presidência da República”.
Perguntado, Neto respondeu: “É obvio que o nosso desejo é que o novo partido nasça como o maior e o mais importante do Brasil, não apenas em número de parlamentares, mas em governadores para 2022, e a possibilidade de ter um projeto nacional próprio. Mas a prioridade do partido será lançar um candidato a Presidência da República”, falou.
Será? Mesmo com o DEM ocupando cargos no primeiro escalão no Governo do presidente Jair Bolsonaro, o presidente nacional do partido, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que o novo partido resultado da fusão com o PSL não vai integrar a base de sustentação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração foi dada na noite de quinta-feira, dia 23/9, em conversa com a imprensa durante inauguração da Cidade da Música, no Bairro do Comércio, na Capital Baiana. Atualmente o Democaratas conta com dois quadros na Esplanada dos Ministérios: Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura).
O presidente Jair Bolsonaro assinou sua carta de desfiliação do PSL. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (19), pela advogada do presidente, Karina Kuffa, que se reuniu com ele no Palácio do Planalto.
“Hoje vai ser feito o protocolo formal do pedido de desfiliação partidária do presidente da República”, disse Kuffa. O documento será entregue à direção nacional do PSL e também registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), estado onde o presidente tem seu domicílio eleitoral.
Bolsonaro e seu grupo político anunciaram a criação de uma nova legenda, a Aliança pelo Brasil. Um evento na próxima quinta-feira (21), às 10h, em Brasília, vai celebrar a fundação do partido, com apresentação do estatuto, do programa e de seus membros fundadores. Mas para que possa ser oficialmente registrado, será necessária a coleta de 500 mil assinaturas, em pelo menos nove estados. E as rubricas ainda precisam ser validadas, uma a uma, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Até lá, o presidente ficará sem partido. Para poder disputar as eleições municipais de 2020, a Aliança pelo Brasil terá que ter o registro aprovado no TSE até o mês de março. Segundo o advogado Admar Gonzaga, que também participou da reunião com Bolsonaro, é possível garantir o registro da legenda nesse prazo.
“Vocês não têm ideia da avalanche de apoiamentos que temos recebido de pessoas querendo se engajar. É uma coisa, assim, emocionante. Estamos convictos de que faremos um grande trabalho. Agora, nem tudo depende de nós. Temos meios para fazer em 140 dias, eu mesmo já fiz um partido em 190 dias, com muito menos recursos e o apoio magnífico que tem o presidente da República e os leais ao presidente”, afirmou.
As instruções para a coleta de assinaturas serão informadas no site da nova legenda. Os advogados de Bolsonaro ainda pretendem obter uma autorização do TSE para que a coleta de assinaturas possa se dar por meio digital, apesar de não haver precedente no âmbito do TSE. “Nenhum dos meios [de coleta de assinaturas] nos causa preocupação em relação ao tempo, porque com a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, a gente consegue, sem dúvida nenhuma, registrar esse partido antes das eleições municipais”, disse Karina Kuffa. Conforme Agência Brasil
Vixe. Na entrevista que concedeu à TV Record exibida no domingo, dia 3/11, o presidente da República Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a crise no PSL e a probabilidade de deixar o partido.
O presidente falou: “Eu posso sair do partido. Eu quero apenas uma determinação: transparência. Mais nada. Eu não estou brigando por recurso do fundo partidário”, afirmou.
Perguntado se fica ou não no PSL, o presidente da República respondeu: “80% para sair e 90% para criar um novo partido, que vai começar do zero. Sem televisão, sem fundo partidário, sem nada”.
Disse não. ACM Neto , prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM afirmou, disse no domingo, dia 20/10, que nunca foi cogitada a ida do presidente da República Jair Bolsonaro para o DEM. Ao falar em entrevista à imprensa na celebração à Santa Dulce dos Pobres, na Arena Fonte Nova, ACM Neto ainda negou uma suposta fusão do DEM com o PSL.
Ao ser questionado, Neto respondeu: “Nós temos um partido coeso e bem posicionado no Brasil. Não tem sentido se envolver nesta confusão que se estabeleceu dentro do PSL e do grupo do presidente da República”, disse ele em referência às polêmicas que envolveram o partido do presidente Bolsonaro.
O presidente do PSL e deputado federal Luciano Bivar (PE) é um dos alvos da Operação Guinhol, deflagrada nesta teça-feira, dia 15/10, pela Polícia Federal (PF). Mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), estão sendo cumpridos em endereços residenciais e comerciais do parlamentar, como sua casa em Jaboatão dos Guararapes (PE).
Segundo a PF, o objetivo é buscar provas que possam ajudar na investigação de supostos crimes eleitorais praticados por integrantes do PSL. A suspeita é que os investigados teriam “ocultado/disfarçado/omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do Fundo Partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres, após verificação preliminar de informações que foram fartamente difundidas pelos órgãos de imprensa nacional”.
Bivar ainda não se manifestou sobre a ação policial. Seu advogado, Ademar Rigueira, divulgou nota em que afirma que a operação está “fora de contexto”. Na nota, Rigueira acrescenta que o inquérito que investiga as suspeitas de uso indevido dos recursos do Fundo Partidário já se estende há dez meses, sem que, segundo ele, as autoridades tenham encontrado indícios de fraude no processo eleitoral.
“A busca [e apreensão de documentos] é uma inversão da lógica da investigação, vista com muita estranheza pelo escritório [de defesa], principalmente por se vivenciar um momento de turbulência política”, diz ainda Rigueira, na nota.
O nome da Operação Guinhol faz referência a um marionete, personagem do teatro de fantoches criado no século 19, diante da possibilidade de candidatas terem sido utilizadas exclusivamente para movimentar transações financeiras escusas.
Procurado, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco não se manifestou por se tratar de inquérito que corre em segredo de justiça. Fonte: Agência Brasil
Tá fora. O PSL decidiu, por unanimidade, expulsar nesta terça-feira, dia 13/8, o deputado federal Alexandre Frota (SP). A decisão foi tomada depois de reunião do comando da sigla em Brasília e anunciada pelo presidente do Luciano Bivar.
Nos últimos dias, Alexandre Frota fez críticas publicamente ao governo e o presidente da República, Jair Bolsonaro e chegou a declarar que estava decepcionado com a falta de articulação do presidente com os parlamentares.
Foto: Michel Jesus/Divulgação/Câmara dos Deputados
Blindagem. O deputado estadual Capitão Alden (PSL), concedeu entrevista ao apresentador Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade nesta terça-feira, dia 9/7. O parlamentar falou da atuação das atividades na política e temas polêmicos e projetos.
Segundo Alden, uma preocupação dele, se refere à segurança dos policiais civis e militares baianos. Por isso, o aliado do presidente Bolsonaro, apresentou o projeto de lei 23.127/2019, que tem como objetivo, obrigar o Governo da Bahia blindar viaturas operacionais. “A princípio seriam viaturas de especializadas e viaturas de áreas de divisa da Bahia com outros Estados”, definiu o parlamentar.
Ainda segundo Capitão Alden, o projeto já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e está em trâmite para apreciação do governador Rui Costa. Depois, segue para votação em plenário.
Encontro marcado. O Partido Social Liberal (PSL) na Bahia divulgou que o encontro estadual do partido vai ser realizado na Cidade de Feira de Santana no dia 6 de julho. No mesmo dia será feita a filiação de pré-candidatos que devem concorrer em Feira de Santana. O partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, é comandado na Bahia pela deputada federal Dayane Pimentel, que tem base eleitoral na Cidade.
Sob nova direção. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, toma posse nesta segunda-feira, dia 10/6, como presidente do diretório paulista do PSL.
Recentemente, o parlamentar enfrentou um movimento de oposição liderado por colega na Câmara dos Deputados, que contesta a forma como Eduardo foi escolhido e promete “colocar fogo” no partido durante a gestão de um dos “filhos do presidente”. O pano de fundo seria disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2020.
Olha aí. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez elogios a deputada federal Dayane Pimentel (PSL-BA), após criticar o posicionamento da bancada baiana no Senado na votação da Medida Provisória 871/2019, que cria programas de combate a fraudes no sistema previdenciário. O texto foi aprovado por 55 votos a 12.
“12 (doze) votos contra o combate às fraudes do INSS (MP 871), sendo que desses 12 (doze) senadores; 3 (TRÊS) são os senadores da Bahia. VERGONHA!”, escreveu a parlamentar no Twitter. “Tenho certeza que a Professora Dayane seria uma ótima senadora!”, disse o titular do MEC.
A parlamentar agradeceu: “Muito obrigada pela deferência, grande Ministro. Irei lhe visitar essa semana, aprender mais com o senhor e me inspirar em sua trajetória para fazer um trabalhão cada dia mais digno. Conte comigo. Forte abraço”.
Vixe. Enquanto participava de palestra no Brazil Forum UK 2019, o prefeito de Salvador, (DEM), fez piada se referindo ao texto compartilhado pelo presidente da República Jair Bolsonaro em grupos de WhatsApp, que afirmava que “o Brasil, fora desses conchavos, é ingovernável”.
Durante a palestra, Neto disse: “Não existe governo ingovernável”. “O povo quer ver compromisso, seriedade e trabalho”. Falando como presidente do DEM, ACM Neto disse que seu partido tem “compromisso com avanço das agendas de reformas econômicas e de redução da desigualdade”. Segundo ele, o objetivo é aprovar medidas para reduzir a desigualdade, “sem viés ideológico, sem radicalismos e sem desperdiçar energia com o que não precisa.”
A pressão subiu. Alberto Pimentel, secretário-geral do PSL na Bahia, informou, nesta quarta-feira, dia 8/5, que a deputada estadual Talita Oliveira (PSL), foi destituída da presidência do PSL Mulher. A medida teria sido tomada depois de avaliação dando conta de que, com atuação política improdutiva, a parlamentar teria focado na criação de factóides com a intenção de atacar a atual executiva estadual.
“Comunicamos via imprensa porque essa é a forma de “diálogo” que a deputada estadual escolheu”, detonou Alberto Pimentel. Quanto a declaração da parlamentar publicada na imprensa de que não haveria aliança entre DEM e PSL na Bahia e que a Secretaria de Trabalho, Esporte e Lazer de Salvador (SEMTEL) seria da deputada federal Dayane Pimentel e não do partido, o secretário de ACM Neto frisou que a deputada estadual não colabora com o partido e que, inclusive, apropriou-se de postos sem a devida oficialização.
Vixe. Talita Oliveira (PSL), deputada estadual, detonou o projeto presentado pelo também deputado Hilton Coelho (PSOL) na Assembleia Legislativa da Bahia, para mudar o nome da estação Acesso Norte do metrô da Capital Baiana para Marielle Franco.
“O deputado Hilton Coelho quer prestar homenagem a sua ex-correligionária alterando o nome de uma estação de metrô em Salvador. Agora quando você pegar seu transporte, poderá esperar pelo ônibus ou metrô na “Estação Marielle Franco”. É quase como dizer que estará aguardando na frente do diretório do PSOL”, bradou a deputada em sua página no Instagram.
“Não pretendo entrar no mérito do lamentável incidente que tirou a vida da ex-vereadora. Mas qual foi a relação de Marielle com o nosso estado? Quais foram seus serviços prestados em prol dos baianos? Um parlamentar precisa ter cautela e prezar pelo respeito à Bahia e ao seu povo na hora de propôr homenagens. Nossos heróis devem ser lembrados pela sua contribuição e legado deixados à Bahia. Nomes de locais públicos não devem estar a serviço de narrativas e símbolos meramente ideológicos ou partidários”, detonou.
Oxente. O vereador Claudio Donizete Duarte (PSL), de Belo Horizonte, foi preso nesta terça-feira 2/4, acusado de ficar com parte dos salários dos servidores do seu gabinete. Segundo o site Tribuna do Interior, além dele, Luiz Carlos de Souza Cordeiro, o chefe de gabinete, também foi detido.
De acordo com a Polícia Civil, um funcionário recebia salário de R$ 11 mil e ficava com apenas R$ 1 mil. A investigação aponta que o restante era repassado para o parlamentar por meio do chefe de gabinete.
O delegado chefe da Divisão Especializada de Investigação de Fraudes e Crimes contra a Administração Pública, pediu a indisponibilidade de bens do vereador e o afastamento cautelar dele das funções no Legislativo.
Mandou recado. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta quinta-feira, dia 14/2, que as suspeitas de que, nas últimas eleições, o PSL repassou recursos eleitorais a candidatos “laranjas” são investigadas. De acordo com Moro, a apuração foi determinada pelo presidente da República Jair Bolsonaro e disse que as responsabilidades serão definidas.
“O presidente Jair Bolsonaro proferiu uma determinação e ela está sendo cumprida. Os fatos vão ser apurados e, após as investigações, eventuais responsabilidades vão ser definidas”, disse o ministro após participar, em Brasília, de evento organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
De acordo com informações publicadas na imprensa, o PSL é suspeito de repassar recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) a candidaturas de “laranjas”.
Em entrevista concedida à TV Record, Bolsonaro disse que apoia a investigação sobre filiados ao PSL, legenda do presidente, por suspeita de terem atuado de forma irregular.
O presidente reiterou que é uma “minoria” dentro do partido que está sob suspeita e que a Polícia Federal foi encarregada de acompanhar o caso. “O partido tem de ter consciência. Não são todos, é uma minoria. Logo depois da minha eleição, eu dei carta branca para apurar qualquer tipo de crime de corrupção e lavagem de dinheiro”, disse. Fonte: Agência Brasil
Última pesquisa. O Instituto Datafolha divulgou neste sábado, dia 27/10, pesquisa que aponta Jair Bolsonaro com 55% dos votos válidos, contra 45% de Fernando Haddad.
Segundo o Instituto, nos votos totais, o candidato Bolsonaro aparece com 47%; Haddad, com 39%. Brancos e nulos somam 8%; não souberam responder, 5%.