É muita grana. Pelo menos R$ 220 mil foram apreendidos pelo Departamento de Operações de Fronteira (DOF), em perfumes e cosméticos de origem Paraguaia, na Cidade de Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, na madrugada de domingo, dia 24.
O Departamento recebeu denúncia que um veículo poderia estar com drogas em um hotel da Cidade. Policiais foram ao local e se depararam com o carro da suspeita cheio de perfumes e cosméticos. No quarto da mulher havia mais mercadorias.
A motorista contou aos policiais que comprou a mercadoria no Paraguai e que levaria para Teresina, no Piauí, onde mora. Com ela foram encontrados 1442 frascos sem documentação fiscal. O caso foi registrado como contrabando ou descaminho pela Delegacia da Polícia Federal de Dourados. Fonte G1 MS
A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 1.100 pinos contendo substância análoga à cocaína dentro de uma mochila que estava em um ônibus de transporte interestadual de passageiros. Eles seguiam de São Paulo com destino a Campina Grande.
A droga, que estava pronta para venda final, foi localizada por volta das 11h30 desta quinta-feira, dia 14, no quilômetro oito da BR-116, divisa entre os estados da Bahia e Minas Gerais. Somados, os pinos pesavam 1,9 quilo.
A carga, que está avaliada em aproximadamente R$ 55.000, foi está armazenada na delegacia de polícia judiciária de Pedra Azul, em Minas Gerais. Todos os passageiros e o motorista foram identificados para posterior investigação.
Êta confusão. O cantor Tico Santa Cruz, ex-vocalista do Detonautas, foi retirado por policiais federais de um voo da Gol na manhã desta quarta-feira, dia 13, após discutir com funcionários da companhia.
O músico, que voaria de São Paulo para Maringá (Paraná), causou tumulto na aeronave após embarcar com atraso e sentar-se em um assento vazio. O músico foi informado de que o lugar tratava-se de uma poltrona conforto e que precisaria ter pago valor extra para poder viajar nela.
A discussão do cantor dentro da aeronave foi gravada por vários passageiros e alguns vídeos circularam pela internet. Santa Cruz, que tem sido um dos principais apoiadores da manutenção do governo Dilma Rousseff (PT), foi ironizado pelos passageiros. Um deles chegou a comentar que ele deveria viajar no “jatinho do Lula”.
Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagra a Operação Sapucaia na manhã desta quarta-feira, dia 13, que tem o objetivo de desarticular organização criminosa conhecida como Bonde do Maluco, que tem como principal atividade ilícita o tráfico de entorpecentes. Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão preventiva em diversos municípios baianos e também no Mato Grosso do Sul.
A operação é resultado de investigações realizadas entre os meses de fevereiro e dezembro de 2015. Durante esse período, foram apreendidas aproximadamente 6,5 toneladas de maconha. A maior apreensão realizada no curso da operação ocorreu no dia 11 de maio do ano passado, no município de Correntina, na Bahia, onde foram apreendidos 3.740 kg da droga, que estavam sendo transportados em um caminhão escoltado por dois “batedores”. Naquela oportunidade foram presos os principais chefes da quadrilha, além de outros dois traficantes. Como muitos dos investigados foram presos no decorrer das investigações, a maioria dos mandados está sendo cumprida nos próprios presídios aonde estão recolhidos.
A quadrilha é liderada por um conhecido assaltante de bancos do estado, que atualmente encontra-se radicado na cidade de Coronel Sapucaia, no Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai, razão pela qual a operação foi batizada Sapucaia. De lá o grupo mandava grandes quantidades de entorpecentes para abastecer o tráfico na Bahia, segundo a polícia. Os envolvidos serão indiciados pela prática dos crimes previstos nos artigos 33 e 35 da lei 11.343/06 (Lei de Drogas) e ficarão à disposição da Justiça Estadual.
Olha aí. A Polícia Federal (PF) deflagrou, na madrugada desta terça-feira, dia 12, a 28ª fase da Operação Lava-Jato. Até as 6h37, não havia detalhes sobre os mandados e onde estaria sendo realizada a nova etapa.
A nova etapa da investigação ocorre 12 dias depois da última fase, que ocorreu no dia 1º de abril e foi batizada de Carbono 14. A ação cumpriu 12 mandados judiciais em São Paulo, Osasco, Santo André e Carapicuíba.
Na 27ª fase, o empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC, e o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira foram presos. O ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e o jornalista Breno Altman, amigo do ex-ministro José Dirceu, foram conduzidos coercitivamente.
A Carbono 14 investiga crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, lavagem de dinheiro, além de corrupção ativa e passiva.
Olha aí. A Polícia Federal (PF ) realiza nesta sexta-feira, dia 1º, a 27ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Carbono 14, referência à investigação de fatos antigos. A ação tem como foco um esquema de lavagem de dinheiro por parte do Banco Schahin, que teria gerado prejuízos para a Petrobras. O banco, aliás, teria pagado propina até 2002 ao empresário José Carlos Bumlai.
De acordo com a PF, R$ 12 milhões foram solicitados por Bumlai à instituição. Desse valor, R$ 6 milhões foram enviados para o empresário Ronan Maria Pinto, um dos alvos da operação, que teria usado parte do dinheiro para comprar o jornal Diário do Grande ABC.
Viaturas da PF foram vistas na sede do jornal, em Santo André-SP.
Além de Ronan, outro alvo principal da operação é o ex-secretario-geral do PT Silvio Pereira. Ambos tiveram a prisão pedida pela força-tarefa.
Já o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o jornalista Breno Altman, colaborador do siteBrasil 247 e diretor do Portal Opera Mundi, foram levados para depor coercitivamente.
Os policiais cumprem 12 mandados: 2 de prisão temporária, 8 de busca e apreensão e 2 de condução coercitiva. A ação acontece nas cidades paulistas de Carapicuíba, Osasco, Santo André, além da capital, segundo as primeiras informações.
Polícia neles. A Polícia Federal e a Polícia Militar (Cipe Litoral Norte) de Feira de Santana apreenderam uma carreta bitrem tanque com aproximadamente três toneladas de maconha prensada na Cidade de Antônio Cardoso, com procedência de São Paulo. A apreensão aconteceu na madrugada desta quinta-feira, dia 24, logo depois de denúncias anônimas.
O veículo foi interceptado na Cidade de Antônio Cardoso e prenderam cinco cramunhões. Um deles era o motorista da bitrem de placa ETU-2614, do interior de São Paulo, um motorista de uma caçamba, outro preso era motorista do veículo Sandero de placa de São Paulo que escoltava a carreta como batedor, além um homem identificado como gerente do tráfico e um menor de idade. Segundo os policiais, a maconha seria transferida para uma caçamba e ficaria escondida sob carga de areia.
Os três veículos foram apreendidos e encaminhados para o Posto da Polícia Federal, na Avenida Maria Quitéria, em Feira de Santana. Conforme a Polícia Federal, essa foi maior apreensão de drogas em Feira de Santana, sendo a segunda maior no estado da Bahia. A primeira foi no ano passado na Cidade de Luis Eduardo Magalhães, onde foram apreendidas quase 4 toneladas de maconha. A Polícia não soube informar onde a droga seria armazenada.
Êta. A Polícia Federal indiciou o marqueteiro do PT, João Santana, a mulher dele, Mônica Moura, e mais seis pessoas investigadas na 23ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Acarajé.
O indiciamento está no relatório parcial apresentado no processo que tramita na Justiça Federal de Curitiba.
Para a Polícia Federal, há indícios de que o casal João Santana e Mônica Moura, que está preso desde o mês passado, tenham cometido crimes relacionados à ocultação de depósitos no exterior, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa.
Eles são suspeitos de ter recebido US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões por meio de empresas do engenheiro e operador financeiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014.
Zwi Skornicki também foi indiciado pela Polícia Federal. Agora, cabe ao Ministério Público decidir se oferece ou não denúncia aos investigados.
Êta. A Polícia Federal (PF) cumpre desde a madrugada desta terça-feira, dia 22, mandados da 26ª fase da Operação Lava Jato. A informação inicial é de que os mandados estariam sendo cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal.
A 25ª fase da operação foi deflagrada na segunda-feira, dia 21, pela polícia judiciária de Lisboa, em Portugal, e prendeu o operador financeiro Raul Schmidt Felippe Junior.
Ele estava foragido desde julho de 2015, e foi preso preventivamente. Esta foi a primeira operação internacional realizada pela Lava Jato e foi batizada pelas autoridades portuguesas de ‘Polimento’.
Schmidt é alvo da 15ª fase da operação e suspeito de envolvimento em pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Jorge Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró – que também foram presos na Lava Jato e estão detidos no Paraná. De acordo com a Polícia Federal do estado, Raul Schimidt é tido como sócio de Zelada.
Além de atuar como operador financeiro, Schmidt aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatal, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).
O governo decidiu buscar um novo diretor-geral para a Polícia Federal em até 30 dias após o episódio da gravação telefônica entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, informou o jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira, dia 21.
Segundo a reportagem, o atual diretor, Leandro Daiello, que está no cargo desde 2011, perdeu de vez a confiança do Planalto depois dessa gravação, que foi feita com autorização do juiz Sergio Moro.
Pela legislação em vigor, aprovada em 2014, o diretor-geral da PF deve fazer parte do quadro de delegados da instituição no mais alto nível da carreira. Esse ponto é chamando internamente de “classe especial”. O escolhido para substituir Daiello deverá vir daí.
A tarefa mais árdua de Eugênio Aragão, novo ministro da Justiça, está em identificar entre esses delegados alguém que aceite a missão. Isso porque o desgaste político da troca em meio à atual situação do país deverá ser bem alto, indica a Folha.
O governo, afirma o jornal, tem plena consciência das críticas que sofrerá ao confirmar a mudança de comando. Mas a avaliação geral é de que deve ter alguém de confiança sob seu controle, diante do risco cada vez mais alto de impeachment de Dilma pelo Congresso.
Falando à própria Folha no sábado, dia 19, Aragão causou certa polêmica ao dizer que, “se necessário, trocaria toda a equipe da PF em caso de vazamentos de informações”. Na entrevista, também afirmou que Daiello não estava completamente garantido no cargo de diretor-geral.
A relação entre o diretor-geral da Polícia Federal e o ministro da Justiça é de subordinação. Mas há sempre autonomia de atuação por parte do comandante da PF. Na Constituição não existe nenhum indicativo de que o ministro tem poder de ingerência na atuação funcional da corporação, mas sim o poder de determinar a previsão orçamentária e as diretrizes da polícia.
Êta. Segundo a Polícia Federal, uma empresa prestava irregularmente segurança para a equipe da novela “Velho Chico”, da Rede Globo, durante as gravações da trama na Ilha de Cajaíba, em São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano. Em operação realizada na manhã de terça-feira, dia 15, os policiais descobriram que o serviço era executado por uma empresa não autorizada pelo Departamento da Polícia Federal. No momento da operação, quatro vigilantes trabalhavam no local, mas de acordo com um segurança, 18 seguranças prestavam o serviço. Durante as gravações da novela, este número chegava a 40. A empresa foi autuada e notificada pela PF para suspender imediatamente o serviço.
Olha a bomba. O juiz Sérgio Moro retirou nesta quarta-feira, dia 16, o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo desta quarta, dia 16, com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou como ministro chefe da Casa Civil.
No despacho em que libera as gravações, Moro afirma que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-Presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.
Moro afirma, ainda, que alguns diálogos sugerem que Lula já sabia das buscas feitas pela 24ª fase da Operação Lava Jato no início do mês.
Conversa com Dilma
– Dilma: Alô
– Lula: Alô
– Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
– Lula: Fala, querida. Ahn
– Dilma: Seguinte, eu tô mandando o ‘Bessias’ junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!
– Lula: Uhum. Tá bom, tá bom.
– Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
– Lula: Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.
– Dilma: Tá?!
– Lula: Tá bom.
– Dilma: Tchau.
– Lula: Tchau, querida.
Ouça:
Influência
O juiz diz que algumas em algumas conversas se fala, aparenetemente, “em tentar influenciar ou obter auxílio de autoridades do Ministério Público ou da Magistratura em favor do ex-Presidente”. Moro ressalta, porém, que não há nenhum indício nas conversas, ou fora delas, de que as pessoas citadas tentaram, de fato, agido “de forma inapropriada”.
“Em alguns casos, sequer há informação se a intenção em influenciar ou obter intervenção chegou a ser efetivada”, observa o juiz.
Um dos casos citados por Moro faz referência à Ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF), “provalvemente para obtenção de decisão favorável ao ex-Presidente na ACO 2822”. Na ocasião, Weber negou pedido apresentado pela defesa do ex-presidente para suspender duas investigações sobre um triplex em Guarujá (SP) e um sítio em Atibaia (SP) ligados a ele.
“A eminente Magistrada, além de conhecida por sua extrema honradez e retidão, denegou os pleitos da Defesa do ex-Presidente”, afirmou Moro.
Outro ministro que também aparece nos diálogos é Ricardo Lewandowski. “Há diálogo que sugere tentativa de se obter alguma intervenção do Exmo. Ministro Ricardo Lewandowski contra imaginária prisão do ex-Presidente, mas sequer o interlocutor logrou obter do referido Magistrado qualquer acesso nesse sentido”, consignou o juiz.
Moro afirma também que há menção ao recém nomeado Ministro da Justiça Eugênio Aragão, sobre quem Lula diz que “parece nosso amigo”, mas de quem reclama porque “este não teria prestado qualquer auxílo”.
O juiz registra no despacho que registrou essas referências “apenas para deixar claro que as aparentes declarações pelos interlocutores em obter auxílio ou influenciar membro do Ministério Público ou da Magistratura não significa que esses últimos tenham qualquer participação nos ilícitos”. Para Moro, porém, isso “não torna menos reprovável a intenção ou as tentativas de solicitação”.
Envio ao STF
Ao fim do despacho, Moro informa que, diante da notícia de que Lula aceitou convite para ocupar o cargo de ministro chefe da Casa Civil, as investigações serão enviadas ao Supremo Tribunal Federal. O material deve ser enviado após a posse, que está marcada para terça-feira (22).
Êta. A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) cumprem mandados de prisão para desarticular uma quadrilha que desviava recursos públicos dos ministérios da Agricultura e do Turismo. O prejuízo estimado é de R$ 4 milhões.
A investigação teve início há três anos e envolve diretores de entidades não-governamentais, assessores e ex-políticos.
A operação ocorre em Pernambuco, Ceará, Distrito Federal e Rio de Janeiro, com 13 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão temporária e 1 de prisão preventiva.
O trabalho teve como base uma fiscalização da Controladoria Geral da União no processo de contratação de uma ONG e na execução dos convênios.
A operação verificou que recursos dos ministérios da Agricultura e do Turismo eram desviados por diretores da entidade e por um ex-assessor de um ex-deputado federal de Pernambuco, responsável pelas emendas parlamentares dos convênios.
Os crimes investigados são: formação de quadrilha, peculato ou apropriação indébita de recursos públicos e lavagem de dinheiro.
Largou a joça. Para um dos mais ferrenhos opositores do governo federal, deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), a operação da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta sexta-feira, dia 4, que pegou em cheio no ex-presidente Lula não foi recebida com surpresa. De acordo com líder tucano, os indicativos apontam que o Brasil vem sendo gerido por uma organização criminosa.
“Verdadeiramente não surpreende os brasileiros, porque toda investigação da Lava Jato já tinha indicação clara que chegaria na questão do ex-presidente Lula, face às denúncias de envolvimento com negociatas que aconteceram durante seu governo, e também após, com aquelas operações feitas no Instituto Lula”, relatou o parlamentar durante entrevista exclusiva ao apresentador Adelson Carvalho, no programa Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade.
Conforme Imbassahy, o suposto vazamento da delação de Delcídio do Amaral estarreceram a nação. Questionado pelo apresentador sobre a veracidade das acusações, o deputado disse que a relação estreita do senador com Lula e Dilma reforçam o teor da delação veiculada na quinta-feira, dia 3. “Deve ser verdade o que diz Delcídio, e tudo indica (que é verdade), porque pela relação intima com Dilma e Lula a gente constata, lamentavelmente, que o Brasil estava sendo governado por uma organização criminosa. As denúncias são gravíssimas”, avaliou.
Não corre ninguém. A Polícia Federal cumpre um mandado de condução coercitiva e cinco de busca e apreensão nesta sexta-feira, dia 4, na capital baiana, durante a 24ª fase da Operação Lava Jato. A ação também acontece no Rio de Janeiro e São Paulo.
Em Salvador, os policiais estiverami no condomínio Villaggio Panamby, no Horto Florestal. Esse seria o endereço do ex-executivo da OAS, Paulo Gordilho.
Há informações de que ele teria negociado a compra de móveis para o sítio do ex-presidente Luiz Lula da Silva, que foi conduzido coercitivamente para depor.
Segundo informações da TV Globo, Gordilho também teria acompanhado Lula e a mulher Marisa Letícia em uma visita ao apartamento tríplex no condomínio Solaris, no Guarujá.
A PF investiga se a OAS pagou uma reforma no imóvel. Lula nega que seja proprietário da residência e disse que chegou a visitar o local, mas desistiu da compra.
Policiais federais também cumprem mandados na sede da OAS, em Salvador.
Olha a bomba. A Polícia Federal iniciou a 24ª fase da Operação Lava Jato nesta sexta-feira, dia 4.De acordo com a PF, a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. O ex-presidente é alvo de um dos mandados de condução coercitiva e será obrigado a prestar esclarecimentos, segundo o delegado Igor Romário de Paula.
A operação foi batizada de “Aletheia” e é uma referência a uma expressão grega que significa “busca da verdade”. Po volta das 6h50, policiais estavam em frente ao Instituto Lula, em São Paulo.
Esta etapa é cumprida em três estados – São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva – quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.
De acordo com a PF, entre os crimes investigados nesta etapa estão corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros praticados por diversas pessoas no contexto de esquema criminoso revelado e relacionado à Petrobrás.
A pressão subindo. O cantor gospel e deputado federal Irmão Lázaro (PSC-BA) e seus familiares estariam sofrendo ameaças de morte. Conforme o site Bahia na Política, o parlamentar já registrou queixa-crime na Polícia Federal.
A filha do parlamentar, inclusive, já teria sido ameaçada até na escola. Lázaro é deputado de primeiro mandato em Brasília informou que nos próximos dez dias a PF divulgará os nomes dos responsáveis pelas ameaças.
Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagrou na manhã de terça-feira, dia 1, a Operação Samoa, com o objetivo de desarticular associação criminosa voltada para o tráfico de drogas, em cidades de Minas Gerais e de Mato Grosso.
Policiais federais deram cumprimento a 29 mandados judiciais: 14 mandados de busca e apreensão, 13 prisões temporárias e 2 conduções coercitivas, na cidade de Governador Valadares e em cidades do Mato Grosso.
De acordo com as investigações, um grande distribuidor de pasta base de cocaína agia na cidade mineira. Ele contava com diversos traficantes atuantes no município e com “laranjas”, para aquisição de veículos e para esconder a real propriedade dos bens, que posteriormente eram repassados para os fornecedores no estado de Mato Grosso. Foi possível identificar ainda os fornecedores da pasta base de cocaína que são nesse Estado.
As investigações ainda indicaram que os valores em dinheiro apreendidos pela Polícia Militar, em 29/10/2014, e os 127 kg de pasta base de cocaína apreendidos pela Polícia Federal, em 31/08/2015, pertenciam a um dos investigados do município mineiro.
Todos os investigados no inquérito policial estão sendo presos e indiciados. Eles responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico e alguns ainda lavagem de dinheiro, penas que somadas poderão atingir 35 anos de prisão.
Cramunhão da pesada. Acabou sendo preso na manhã desta terça-feira, dia 1º, um dos suspeitos de matar o policial federal, Wilson Teixeira Queiroz Neto na noite desta segunda, dia 29/2, na Cidade de Juazeiro, Norte da Bahia. Conforme informações da Polícia, a prisão do suspeito, conhecido como ‘Pinókio’, aconteceu na Cidade de Filadélfia, a 370 quilômetros da capital baiana, durante uma operação da PF.
A defesa do publicitário João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, pediu hoje (25) ao juiz federal Sérgio Moro a revogação de prisão decretada na 23ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na última segunda-feira. Eles estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Na petição, o advogado Fábio Tofic afirma que não há mais motivos para que o casal continue preso, sendo que eles admitiram, em depoimento à Polícia Federal, que receberam recursos lícitos em contas não declaradas no exterior, “admitiram erros” e autorizaram o acesso às suas movimentações bancárias.
“São empresários de renome do marketing político brasileiro e internacional, e, se cometeram algum pecado, foi o de receber recursos lícitos, fruto de trabalho honesto, em conta não declarada no exterior, crime que, nem mesmo neste egrégio juízo, costuma sujeitar o réu ao cumprimento de prisão antecipada”, diz a defesa.