Polícia pra cima. Ação conjunta entre a Polícia Federal, Ministério do Trabalho e Emprego e Polícia Rodoviária Federal, realizada na quarta-feira, dia 22/2, identificou cerca de 180 trabalhadores submetidos a condição análoga à de escravo, mantidos em um alojamento, na Cidade de de Bento Gonçalves/RS.
Conforme depoimentos, os trabalhadores foram recrutados em outros estados, principalmente na Bahia, por uma empresa prestadora de serviços de apoio administrativo. Um dos trabalhadores relatou que todos os funcionários estavam sem receber salários, contraiam empréstimos mediante cobrança de juros abusivos e que estavam com a sua liberdade de locomoção restringida pela falta de pagamento, além de sofrerem agressões físicas.
O responsável pela empresa foi preso em flagrante e conduzido à Polícia Federal por redução à condição análoga a de escravo e encaminhado ao Sistema Penitenciário.
O MTE busca o ressarcimento pela empresa dos valores referentes aos salários e verbas rescisória devidas aos trabalhadores para o posterior retorno às cidades de origem.
A pressão subiu. A Polícia Federal iniciou, nesta quinta-feira 5/5, uma operação para investigar fraudes em licitações nas áreas da Educação e Saúde na Cidade de Ibititá, no interior da Bahia. Cinco mandados de prisão temporária e 31 de busca e apreensão são cumpridos em Salvador e outras seis Cidades do interior do estado, incluindo a própria Ibititá.
Segundo a PF, a Operação Rochedo investiga denúncias de licitação fraudulentas entre os anos de 2013 a 2020. Duas pessoas foram afastadas de cargos públicos, mas a Polícia Federal ainda não detalhou quem são esses servidores, nem a participação deles no crime.
Essas investigações apontam que houve um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos federais repassados, em Ibititá. Além dos dois servidores públicos, também estão envolvidos com o crime empresários, um advogado, contadores e “laranjas” – que são pessoas usadas nos esquemas para ocultar bens ilícitos.
De acordo com a PF, a organização criminosa desviou mais de R$ 7 milhões, de recursos públicos do Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Também foram desviadas verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e de recursos destinados ao combate da pandemia de Covid-19.
Além das licitações fraudulentas, a polícia também afirma que houve superfaturamento de contratos, com extensão para lavagem de dinheiro. Só no período de 2013 a 2016, uma única empresa de construção civil firmou 15 contratos superfaturados com a prefeitura de Ibititá, no valor de R$ 11 milhões.
Depois disso, essa empresa repassou parte significativa dos valores para empresas constituídas em nome de “laranjas” do ex-prefeito. Três empresas do mesmo grupo familiar dele também foram contratadas irregularmente.
Esse dinheiro era usado para injetar capital em empresas de fachada controladas pelo ex-prefeito, pagar as despesas pessoais dele e comprando veículos e imóveis para “laranjas” vinculados a ele. A reportagem tenta contato com os envolvidos na investigação.
Mandados de busca e apreensão também são cumpridos em Camaçari, João Dourado, Irecê, Uibaí e Lapão. Na capital, a PF esteve em um condomínio de luxo no bairro de Patamares. No endereço, os agentes não encontraram ninguém, por isso pediram o auxílio de um chaveiro para entrar no apartamento e cumprir o mandado judicial.
A pressão subiu. A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Paraná deflagrou nesta quinta-feira 3/2, duas operações – a Sucessão e a Fluxo Capital – com o objetivo de desarticular organização criminosa que atua com lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.
A primeira delas é sequência da Operação Spectrum, na qual foi preso Luiz Carlos da Rocha, mais conhecido como “Cabeça Branca”. De acordo com a PF, trata-se de “um dos maiores traficantes de drogas do Brasil”. As ações de hoje estão focadas no cumprimento de medidas judiciais contra familiares do traficante, que teriam ajudado na lavagem de dinheiro obtido de forma ilícita.
A Operação Fluxo Capital visa “desmantelar organização criminosa responsável pela lavagem de dinheiro por meio de movimentações milionárias, com utilização de laranjas, empresas de fachada e contadores”.
Ao todo, 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária estão sendo cumpridos em seis estados, além de sete mandados de busca e apreensão no Paraguai, com a ajuda do Ministério Público do país.
“O controle da movimentação do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio, instalados no Paraguai”, informa a PF.
As investigações indicam que o grupo que auxiliava o traficante Cabeça Branca a lavar dinheiro tinha relações também “com diversas organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas”.
Empresas controladas direta ou indiretamente por apenas um dos investigados chegou a movimentar cerca de R$ 4 bilhões. Além disso, foram apreendidos cerca de R$ 12 milhões em espécie durante as investigações.
Segundo a PF, foram deferidos o sequestro de imóveis, bloqueio de valores em contas bancárias, a suspensão das atividades das empresas envolvidas e das licenças profissionais dos contadores investigados.
PF. A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, dia 15/12, operação para desmontar um esquema de fraudes, exigências e pagamentos de propinas a agentes políticos e servidores públicos decorrentes de procedimento de licitação para obras no Estádio Castelão, em Fortaleza, Capital do Ceará, entre os anos de 2010 e 2013. Entre os alvos das buscas estão o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, e o irmão dele, o ex-governador do Ceará e atual senador Cid Gomes.
Segundo a imprensa local, oitenta policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, em domicílios investigados nas Cidades de Fortaleza, Meruoca e Juazeiro do Norte, no Ceará, São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA). As buscas têm como objetivo apreender mídias digitais, aparelhos celulares e documentos.
“As investigações tiveram início no ano de 2017, sendo identificados indícios de esquema criminoso envolvendo pagamentos de propinas para que uma empresa obtivesse êxito no processo licitatório da Arena Castelão e, posteriormente, na fase de execução contratual, recebesse valores devidos pelo Governo do Estado do Ceará ao longo da execução da obra de reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do Estádio Castelão. Apurou-se indícios de pagamentos de 11 milhões de reais em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas”, diz a PF através de nota.
Não corre ninguém. A Polícia Federal (PF) deflagrou na quarta-feira 17/11, a Operação “Mesa Farta”, para combater o desvio de recursos públicos federais noa Cidade de Riachão das Neves, no interior da Bahia.
Segundo as investigações, agentes púbicos da cidade do oeste baiano agiam numa organização criminosa para desviar o dinheiro público. Os dados apontam que aproximadamente R$ 1,4 mi, oriundos de dois fundos públicos e da Saúde, foram apropriados de maneira dolosa, ou seja, com intenção dos agentes.
As verbas provieram do FNAS (Fundo Nacional de Assistência Social), FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e do SUS (Sistema Único de Saúde).
A Polícia Federal identificou que a organização criminosa contratou uma empresa de fachada para operar as ações, através de licitações. Caso sejam condenados, os suspeitos podem ficar presos por até 10 anos.
Ao todo, PF cumpriu em Riachão das Neves quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região. Além de fraudes na licitação, as investigações apontam os crimes de lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva.
A Polícia Federal (PF) cumpre 19 mandados de busca e apreensão em uma operação lançada nesta sexta-feira 27/8, contra um esquema de empresas de fachada usadas para ocultar dinheiro de origem ilegal. As ações foram realizadas na Grande São Paulo e no interior do estado.
Segundo a polícia, empresários e suas famílias negociavam imóveis, aeronaves e embarcações usando o nome de outras pessoas como “laranjas”. Essas operações, de acordo com a investigação, tinham como objetivo ocultar dinheiro ganho com o contrabando de cigarros, sonegação de impostos e adulteração de combustíveis.
A PF diz que já identificou a sonegação de pelo menos R$ 25 milhões em impostos. Nesse valor estariam inclusos os impostos não pagos com o contrabando de 4 milhões de maços apreendidos pela polícia.
Pra cima deles. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira 24/8, uma operação para coibir a venda de drogas pela internet. A Operação Frutas Exóticas cumpre dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Feira de Santana, no centro-norte baiano, e Curitiba (PR), no âmbito de uma investigação sobre o recebimento de correspondências pelos Correios contendo substâncias entorpecentes em seu interior.
No último mês de maio, a Polícia Federal conseguiu interceptar uma correspondência que seria entregue em Feira de Santana, com as substâncias conhecidas como maconha e haxixe. Na ocasião, três indivíduos foram identificados como destinatários da encomenda e confessaram que a adquiriram através de contato com o responsável por um perfil de uma rede social, que contava com mais de 26 mil seguidores.
Foram apreendidos os aparelhos celulares dos compradores, e com a análise de seu conteúdo conseguiu-se identificar o responsável pela venda do entorpecente, na cidade de Curitiba, além de outras pessoas que poderiam estar negociando a droga em Feira de Santana.
Os investigados irão responder pelos crimes de tráfico de drogas.
Não corre ninguém. A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quinta-feira 17/6, dois mandados de prisão temporária e outros quatro de busca e apreensão em uma operação de combate às fraudes em benefícios emergenciais, em Salvador.
Segundo a PF, esses mandados estão vinculados a três inquéritos, que investigam indícios de fraude em ao menos 98 contas. Essas fraudes geraram um prejuízo de R$ 60.600 aos cofres públicos. Esse montante pode ser ainda maior, porque a análise dos valores foi feita em um período de oito dias.
A operação, denominada Sexta Parcela, foi iniciada para recuperar os valores fraudados. Outros 31 mandados de busca, um de prisão preventiva e 12 de sequestro de bens são cumpridos no Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Roraima e São Paulo.
No total, a Sexta Parcela já bloqueou R$ 410 mil por determinação judicial. Além dessa operação, outras 98 já foram feitas pela PF para combater fraudes em benefícios emergenciais. Em um dos casos, uma organização criminosa gerou um prejuízo de R$ 580 mil aos cofres públicos.
As investigações são feitas a partir da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE). Participam dela a Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.
Polícia em ação. A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira 18/5, a Operação Solis para combater uma organização criminosa especializada na lavagem de dinheiro proveniente dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e casas de prostituição. De acordo com a PF, o líder do grupo criminoso movimentou mais de R$ 1,6 milhão no sistema bancário. Ele ostentava, entre outros bens, carros de luxo, jets ski e casas na praia.
Para lavar o dinheiro oriundo das atividades criminosas, os traficantes utilizavam empresas, uma delas fictícia, com o objetivo de dar aparência de legalidade aos negócios e a ostentação de bens e valores frutos dos crimes praticados.
“Uma das formas utilizadas na lavagem de dinheiro é o recebimento de valores nas casas de prostituição mediante máquinas de cartão de crédito vinculadas a empresas do ramo de cosméticos e energia solar”.
Cerca de 90 policiais federais cumprem nove mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão em três estados, no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
De acordo com a PF, o nome da operação, Solis, é uma referência ao Sol, estrela central do nosso sistema planetário, pois é dessa forma que atua o principal investigado desse grupo criminoso, buscando todos os holofotes, ostentando veículo de alto padrão para ser o centro das atenções na pequena Cidade de Boa Vista da Aparecida, no Paraná. Além disso, o crime de lavagem de dinheiro é realizado por meio de uma empresa do ramo de energia solar.
Não corre ninguém. A Polícia Federal iniciou nesta terça-feira 27/4, segunda fase da Operação Nocivum, para desarticular um grupo criminoso que fraudava benefícios previdenciários na Bahia. Mandados estão sendo cumpridos na cidade de Dias D’Ávila, região metropolitana de Salvador
A primeira fase foi deflagrada no dia 12 de março, quando dois mandados de busca foram cumpridos. De acordo com a PF, essa nova fase foi iniciada a partir da análise do material apreendido na fase anterior. Nesses documentos, a polícia identificou a possível participação de outras pessoas nos crimes investigados.
A pressaA Polícia Federal (PF) cumpre nesta sexta-feira 23/4, seis mandados de prisão e 14 ordens de busca e apreensão contra suspeitos de participar de uma quadrilha especializada em furtos a caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal. As ações acontecem na capital paulista e em Vitória da Conquista, na Bahia.
Segundo a PF, as investigações apontam que o grupo agia em diversas partes do país, mas tinha São Paulo como base. Em agosto do ano passado, um homem acusado de participar da quadrilha foi preso em Sorocaba, no interior paulista. Em seguida, foram presas mais seis pessoas que, segundo a polícia, participaram de furtos em outras cidades do estado.
As investigações também acontecem desde janeiro deste ano no Rio Grande do Sul. De acordo com a PF, o grupo fez ações em nove agências da Caixa Econômica na Serra Gaúcha, assim como na região metropolitana de Porto Alegre e no litoral do estado.
Em março e abril, a PF informou ter prendido mais onze pessoas que também seriam integrantes do grupo em Vitória da Conquista e em Pernambuco.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira 26/3, a Operação Camarote, por meio da qual investiga “suposta importação” e “administração irregular de vacinas” que teria ocorrido na garagem da empresa de viação Saritur, em Belo Horizonte (MG).
As suspeitas de que a vacina teria sido aplicada irregularmente no local surgiram após a divulgação de um vídeo, em matéria publicada no site da revista Piauí.
Quatro mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos por determinação da 35ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, com o objetivo de “angariar provas acerca dos fatos noticiados”.
De acordo com a PF, a suspeita é de que houve importação irregular e receptação de vacinas contra covid-19, o que configuraria a prática dos delitos segundo o Código Penal, tanto pelos importadores como pelos que teriam recebido a vacina. O delito poderá ser agravado caso tenha ocorrido antes de a lei que aprova o uso da vacina ter entrado em vigor ou caso ela tenha sido aplicada antes de seu registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Minas com Bahia. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira 18/3, a Operação Kindergarten, que visa reprimir fraudes em licitações e o desvio de recursos públicos destinados à Educação repassados pela União ao município de Barreiras, no interior da Bahia.
São cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nos municípios baianos de Barreiras, São Desidério e Salvador, além de Belo Horizonte, Contagem e Divinópolis, em Minas Gerais.
De acordo com informações da PF, as investigações que deram origem à operação foram iniciadas no ano de 2020, com base em informações apresentadas pelo Ministério Público Federal. O inquérito indica a contratação fraudulenta de um consórcio formado por empresas sem estrutura operacional para a reforma de escolas municipais.
Após atuação conjunta da Polícia Federal com o Ministério Público Federal, identificou-se a contratação de outras empresas do ramo de Engenharia, por meio de procedimentos licitatórios fraudulentos, com indícios de superfaturamento, para a elaboração de projetos executivos, reformas e construção de escolas.
Os responsáveis pelas condutas delitivas investigadas responderão pelos crimes de fraude a licitação, falsidade ideológica, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa, crime de responsabilidade e lavagem de dinheiro.
Não corre ninguém. A Operação Onzenário da Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão temporária na manhã desta quinta-feira 3/12, em Salvador (BA), Fortaleza (CE) e São Paulo (SP). De acordo com o órgão, estão sendo cumpridos, além das prisões, 26 mandados de busca e apreensão e o bloqueio das contas dos suspeitos.
A ação apura fatos ocorridos entre 2008 e 2014, quando, supostamente, houve um complô criminoso entre agentes públicos estaduais, ex-gestores de instituições financeiras e empresários que atuaram no direcionamento ilícito de operações de crédito consignados em folha dos servidores do Governo do Estado do Ceará.
As suspeitas surgiram a partir da investigação de capitais obtidos de forma criminosa em prejuízo dos servidores públicos estaduais, através de investimentos, aquisições imobiliárias e simulação de aquisição de cotas de sociedade empresarial em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
As investigações indicam a participação de um Secretário de Estado da Casa Civil do Estado do Ceará e do seu genro, gestor de uma das empresas que movimentou R$ 600 milhões nas operações de créditos sob investigação, alvo de um dos mandados de prisão.
Os materiais apreendidos na operação seguem em análise pela Polícia Federal, que visa aprofundar detalhes acerca da atuação individual dos suspeitos.
Não corre ninguém. A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira 29/9, uma operação (S.O.S.) que investiga supostos desvios de recursos da saúde. Foram expedidos 76 mandados de prisão, 12 deles pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e 64 pelas Varas de Birigui e Penápolis (SP), e 278 de buscas no Pará, Goiás, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e em Mato Grosso do Sul.
Dois secretários do governo do Pará foram presos (secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, e Secretário de Transportes), além do assessor do governador. Houve buscas no gabinete do governador, mas ele não é alvo de mandado, porque o pedido contra o governador não foi autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em nota, o governo do Pará informou que apoia qualquer investigação que busque proteger o dinheiro público. Em São Paulo, há buscas na Câmara Municipal da capital, contra o funcionário do gabinete de um vereador, e na Secretaria Estadual de Saúde.
De acordo com a PF, a investigação mira 12 contratos firmados entre o governo do Pará e organizações sociais para administração de hospitais públicos do Pará, inclusive os hospitais de campanha criados por causa da pandemia da Covid-19 (novo coronavírus). Os contratos somam R$ 1,2 bilhão. Além da Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e o Ministério Público e a Polícia Civil de São Paulo participam da operação.
E aí? O prefeito da Cidade de Jequié, interior da Bahia, Sérgio da Gameleira deve ser afastado do cargo nesta terça-feira 15/9, após a Operação Guia de Papel da Polícia Federal. Ao todo, são cumpridos dez mandados de busca e apreensão e seis de medidas cautelares diversas da prisão. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Intitulada Guilda de Papel, a operação combate crimes de fraude à licitação, fraude a direitos trabalhistas e desvio de verbas públicas na prefeitura de Jequié.
De acordo com a PF, as investigações começaram em 2019 a partir de denúncias feitas por vereadores. Segundo os edis, uma “Cooperativa” teria vencido uma licitação para o fornecimento de mão de obra terceirizada para prestação de serviço para diversas secretarias do município de Jequié. No entanto, a aludida “Cooperativa” na verdade seria uma empresa intermediadora de mão de obra, travestida de Cooperativa. A tal entidade estaria cobrando do município valores bastante superiores aos pagos para os prestadores de serviço, inclusive verbas fictícias, além de estar cobrando pela prestação de serviços de pessoas que jamais teriam integrado os quadros da Cooperativa.
Ainda de acordo com a PF, uma análise do Pregão Presencial 016/2018 apurou que o município celebrou com a “Cooperativa” um contrato de R$ 29,2 milhões para o fornecimento de profissionais para todas as secretarias do município.
A Polícia Federal (PF) cumpre sete mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira, dia 14/7, como parte da investigação contra o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) por crimes eleitorais. As ações estão sendo feitas em São Paulo e Brasília, pela chamada Operação Dark Side a primeira fase da Operação Lava Jato em conjunto com a Justiça Eleitoral.
Segundo as investigações, existem indícios de que Paulo Pereira, o Paulinho da Força Sindical, recebeu R$ 1,7 milhão em doações eleitorais não contabilizadas em 2010 e 2012. Os pagamentos foram, de acordo com a PF, através da simulação de serviços de advogados e também em dinheiro vivo, com o apoio de doleiros. Em 2012, houve ainda, segundo a apuração policial, o repasse de dinheiro da entidade sindical ao escritório de advocacia.
As informações foram repassadas por executivos do grupo JBS em acordo de colaboração premiada com a Justiça. A quebra dos sigilos bancários e informações repassadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras reforçaram os indícios. Segundo as investigações, um dos sócios do escritório de advocacia usado para dissimular o recebimento dos recursos tem como um dos sócios o genro do parlamentar.
Está sendo apurada ainda a prática do crime de lavagem de dinheiro e se houve continuidade dos crimes após 2012. Os investigados na ação de hoje podem responder por falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
Em nota, Paulinho disse que “desconhece os fatos apurados” e que soube das invesgitações “pela imprensa”. “Caso os mandados digam de fato respeito a alegado caixa dois dos anos de 2010 e 2012, a partir da delação da JBS, conforme notícias veiculadas, o deputado lamenta o ocorrido na data de hoje tendo em vista que já são passados 10 anos desde os fatos apontados, sendo que suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral”. Fonte: Agência Brasil
Por determinação do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira, dia 21/10, a Operação Grand Bazaar, visando desarticular um “esquema criminoso de pagamentos de vantagens indevidas a parlamentar federal por pessoas envolvidas em fraudes a fundos de pensão”.
Ao todo, 18 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Curitiba (PR), São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Segundo a PF, a investigação começou em 2018, após a colaboração premiada “de um importante operador financeiro que atuou em diversas fraudes desvendadas pelas Operações Cui Bono e Patmos”, ambas datadas de 2017.
Em nota, a Polícia Federal informou que as fraudes foram investigadas também por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que funcionou na Câmara dos Deputados em 2015 e 2016. Nos mandados expedidos pelo ministro do STF Celso de Melo, que estão sendo cumpridos nesta manhã, consta o nome do deputado Sérgio de Souza (MDB-PR).
Corrupção na Caixa Econômica
A Operação Cui Bono apurou esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal, envolvendo a liberação de mais de R$ 3 bilhões em empréstimos. Entre os denunciados estão o ex-deputado Eduardo Cunha e os ex-ministros Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima, bem como o analista financeiro Lucio Funaro e o ex-vice-presidente da Caixa, Fábio Cleto.
Os crimes teriam ocorrido entre 2011 e 2015, período no qual Geddel Vieira Lima foi vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa. Ex-operador financeiro de Eduardo Cunha, o analista Lucio Funaro delatou o esquema em acordo de colaboração premiada.
Já a Operação Patmos investigou uma suposta tentativa do ex-presidente Michel Temer em comprar o silêncio de Eduardo Cunha, quando já preso pela PF, de forma a evitar que ele fizesse uma delação premiada. A denúncia foi feita a partir de um diálogo com Temer, gravado por Joesley Batista – um dos donos da empresa JBS.
Por meio de nota, a PF informou que, no âmbito da Operação Grand Bazaar, foi identificado um “ciclo de lavagem de dinheiro” que envolvia a remessa de recursos desviados dos fundos de pensão para empresas de fachada nos Estados Unidos.
“Com a confirmação do recebimento de valores em contas indicadas no exterior, operadores disponibilizavam recursos em espécie no Brasil, a fim de que fossem entregues em endereços vinculados a supostos intermediários do parlamentar federal, tanto em residências em Brasília, como em hotéis em São Paulo”, diz a nota.
Cerca de 100 policiais federais cumprem os mandados judiciais nos endereços dos investigados, dentre eles autoridades públicas, beneficiários dos recursos, operadores financeiros, um advogado e empresários que teriam pago vantagens indevidas ao parlamentar em troca de proteção na citada CPI. Foto: Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) no Paraná realizou de quinta-feira, dia 6/6, para sexta-feira, dia 7/6, várias apreensões de veículos com carregamento de cigarros contrabandeados do Paraguai. A primeira delas, ocorreu na noite dessa quinta-feira na PR-491, perto de Marechal Cândido Rondon.
Os policiais suspeitaram de uma ambulância e saíram em perseguição. O motorista, ao perceber a presença da PF, abandonou o veículo e fugiu através de uma plantação de milho. Ao fazer uma busca na ambulância, os agentes encontraram grande quantidade de cigarros contrabandeados do Paraguai.
Outra apreensão aconteceu na manhã desta sexta-feira na BR-163, também em Marechal Cândido Rondon. Durante uma abordagem de um caminhão-baú, com placa de Umuarama, os policiais descobriram cerca de 900 caixas de cigarros também contrabandeados do Paraguai. O motorista conseguiu fugir pela mata antes da chegada dos agentes.
Em mais uma ação hoje, também em Marechal Cândido Rondon, uma equipe da PF apreendeu mais um caminhão-baú com uma carga de 400 caixas de cigarros contrabandeados. O motorista conseguiu fugir antes que os policiais chegassem ao local onde ele abandonou o veículo.
Os dois caminhões e a ambulância e toda carga de cigarros apreendida foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra e, em seguida, para a Inspetoria da Receita Federal.
Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira 16/4, a operação Three Hills, que tem como objetivo a repressão de fraudes em licitações e desvio de verbas públicas na Cidade de Lafaiete Coutinho, no interior da Bahia. Foram expedidos sete mandados de busca e apreensão, que serão cumpridos em Lafaiete Coutinho e Salvador, com pelo menos 30 policiais federais em atuação.
As investigações que originaram a ação foram iniciadas em 2016, após a PF receber a denúncia de que uma pessoa jurídica teria vencido todas as licitações para o fornecimento de combustível para a Cidade de Lafaiete Coutinho, entre 2010 e 2016, que pertenceria ao então gestor municipal, mas estaria em nome de “laranjas”.
Foi comprovado que o posto de combustíveis era administrado por um servidor da prefeitura, que chegou a ser responsável pela conferência do recebimento de combustíveis, em relação a dois procedimentos licitatórios. Este também foi presidente da Comissão de Licitação em um certame e pregoeiro designado pelo prefeito do município em outro certame.
Da documentação relativa às citadas licitações, foi verificado que, até 2013, os editais dos certames foram publicados apenas no Diário Oficial do Município de Lafaiete Coutinho e, por consequência, só se apresentavam aos Pregões Presenciais a empresa investigada. Embora se tratasse de modalidade que deve garantir ampla concorrência, com participação mínima de três concurseiros, só aparecia a empresa investigada.
Além dos fatos anteriores, também é analisado pela PF, indícios de superfaturamento com relação ao preço do combustível comercializado pelo posto para este município em questão. Os responsáveis pelas condutas delitivas investigadas serão indicados pela prática dos crimes previstos no art. 1º, inciso I do Decreto-Lei nº 201/67 (apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio), no art. 288 do Código Penal (associação criminosa e nos arts. 90 (frustrar ou fraudar) e 96 (fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública), inciso I da Lei nº 8.666/93.
O nome desta operação remete à tradução para o idioma inglês do antigo nome de Lafaiete Coutinho (Três Morros).