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Petrobras aumenta preço dos combustíveis

segunda-feira, fevereiro 8th, 2021

Segura o bolso. A Petrobras anunciou nesta segunda-feira 8/2, um aumento de cerca de 8% no preço da gasolina a ser vendido pelas refinarias para as distribuidoras. Com isso, o preço médio do litro do combustível subiu R$ 0,17 e passará a ser de R$ 2,25 a partir desta terça-feira 9/2.

Já o óleo diesel aumentou cerca de 6% (R$ 0,13 por litro) e passará a custar R$ 2,24 também a partir desta terça-feira 9/2.

O GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de botijão, também terá aumento no preço: cerca de 5% (R$ 0,14 por kg). Com o reajuste do preço, o gás de botijão passará a custar 2,91 por kg (ou R$ 37,79 por 13 kg).

“Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, informa nota divulgada pela empresa.

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

Alívio no bolso: Petrobras reduz preços de gasolina e diesel

terça-feira, outubro 27th, 2020

A Petrobras divulgou na segunda-feira 26/10, novos reajustes para o preço dos combustíveis nas refinarias. O preço da gasolina terá queda de 5%, enquanto para o diesel (S10 e S500), a redução será de 4%. Os novos valores passam a vigorar a partir desta terça-feira 27/10.

De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, com a redução de 4,0% (ou R$ -0,07 por litro), o preço médio do diesel da Petrobras para as distribuidoras passa a ser de R$ 1,69 por litro. No acumulado do ano, a redução do preço é de 27,3 %.

Já para a gasolina, com a redução de 5% (ou R$ -0,09 por litro), o preço médio da Petrobras para as distribuidoras passa a ser R$ 1,66 por litro. No acumulado do ano, a redução chega a 13,7 %.

A gasolina teve 35 reajustes em 2020, até agora, sendo 16 aumentos e 19 reduções. Para o diesel, foram 28 reajustes no total, dos quais 13 foram aumentos e 15 diminuições de preços.

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

Presidente da Transpetro renuncia ao cargo

sábado, agosto 22nd, 2020

Cristiane Elia de Marsillac renunciou ao cargo de presidente da Transpetro (Petrobras Transporte S.A), onde era também conselheira, por questões pessoais. O diretor financeiro da empresa, Gustavo Santos Raposo, assumiu a presidência. 

Em nota, a Petrobras e o Conselho de Administração da Transpetro agradeceram a dedicação de Cristiane e os avanços e reestruturações realizadas em sua administração. A companhia é uma subsidiária da Petrobras e atua na área de transporte e logística de combustíveis, abrangendo importação e exportação de petróleo e derivados, gás e etanol.

O que é e o que faz a Transpetro

A  empresa  atua de forma  global e opera de forma integrada 14 mil quilômetros de oleodutos e gasodutos, 47 terminais estrategicamente localizados e mais de 50 navios. Armazena e transporta petróleo e seus derivados, etanol, gás e biocombustíveis, incluindo as atividades de importação e exportação.

A companhia interliga as diversas regiões produtoras de petróleo, refinarias, terminais e bases de distribuição e efetua serviço de transporte e logística para diversas distribuidoras e para a indústria petroquímica.

Criada em 12 de junho de 1998, a Transpetro está hoje estruturada em duas áreas de negócios: dutos e terminais e transporte marítimo. No exterior, atua por intermédio da Transpetro International BV (TI BV). 

A empresa armazena e transporta petróleo e derivados, biocombustíveis e gás natural aos pontos mais remotos do Brasil. São bilhões de litros de combustíveis que passam anualmente por uma rede de 7.719 km de oleodutos, 7.155 km de gasodutos, 20 terminais terrestres, 27 terminais aquaviários e uma frota com 57 navios petroleiros.

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

João Roma solicita audiência pública com Petrobras e Sebrae na Comissão das Startups

terça-feira, fevereiro 18th, 2020

O deputado federal João Roma (Republicanos-BA) Roma solicitou a realização da primeira audiência pública da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o chamado marco legal das startups (Projeto de Lei Complementar 146/19). Presidente do colegiado, Roma pede em seu requerimento que sejam convidados representantes da Petrobras e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O tema do encontro é: “Compra pública, pesquisa, desenvolvimento e inovação: Medidas para facilitar as compras públicas de produtos de startups, além da revisão dos recursos obrigatórios em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I)”.

“Petrobras e Sebrae firmaram um acordo que envolve investimentos de até R$ 60 milhões nos próximos cinco anos em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizados por micro e pequenas empresas inovadoras em parceria ou não com ICTs, para solucionar desafios críticos da indústria de óleo, gás e energia. Assim, propomos que sejam ouvidos em audiência pública para contribuírem com o debate nesta Comissão”, afirmou o deputado.

A parceria entre Petrobras e Sebrae, cujo objetivo é incentivar o desenvolvimento de startups e pequenas empresas inovadoras, prevê o lançamento contínuo de editais de chamada pública de projetos e desafios de inovação, com recursos oriundos na cláusula de investimento em P,D&I da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Roma justificou seu requerimento também ao fazer referência a Lei que regulamenta as licitações e contratos da administração pública (8.666/93): “É preciso flexibilizar a legislação de licitação para que esta abrace as Startups de forma que seja possível fomentar a criação dessas empresas, importante ecossistema que vai proporcionar inovação, desenvolvimento econômico e geração de empregos, fazendo o nosso país avançar e crescer. Além disso, o requerimento traz a revisão dos recursos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e inovação, medida importante que favorece o surgimento dessa modalidade de negócio”, disse.

Na semana passada, o colegiado aprovou o plano de trabalho apresentado pelo deputado Vinicius Poit (Novo-SP), relator da matéria. O plano prevê a realização de seis audiências públicas entre os meses de março e abril para ouvir especialistas do setor, tanto do setor privado quanto da administração pública, incluindo o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. Conforme Ascom

Foto: Julio Dutra/Divulgação

Petrobras arrenda fábricas que estavam paralisadas no Nordeste

sexta-feira, novembro 22nd, 2019

A Petrobras arrendou na quinta-feira, dia 21/11, as fábricas de fertilizantes nitrogenados da Bahia e de Sergipe para a empresa Proquigel Química S.A, que terá o controle das unidades por um período de dez anos, renováveis por mais dez. O arrendamento inclui também os terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu, na Bahia. O negócio envolve R$ 177 milhões.

De acordo com a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara, o arrendamento das unidades vai permitir que as fábricas de fertilizantes, que estavam paralisadas, voltem a operar, gerando novos empregos e atraindo investimentos para os estados da Bahia e de Sergipe.

“Nosso planejamento estratégico concentra investimentos na produção de óleo e gás no Brasil. Ao focarmos nas atividades principais da empresa, estamos também abrindo espaço para que novas empresas surjam e comecem a investir em novos segmentos. Isso trará benefícios tanto para Bahia, quanto para Sergipe, pois abre novas perspectivas para as economias locais. A expectativa é que todos os envolvidos ganhem com o negócio”, explicou Anelise, em nota.

A Proquigel é subsidiária da Unigel, cujas principais linhas de produtos são: acrilonitrila, metacrilato, produtos para mineração e fertilizantes, sendo a maior produtora nacional de sulfato de amônio. A Unigel é uma empresa 100% brasileira e uma das maiores indústrias petroquímicas do país, atuando nos negócios de estirênicos, acrílicos e fertilizantes. Possui unidades industriais tanto no Brasil como no México. Sua base de clientes abrange diversos setores industriais como: papel e celulose, têxtil, eletrônicos, embalagens, eletrodomésticos, construção civil, automotivo, agronegócios, mineração e indústria química, sendo atuantes no Brasil e no exterior.

Unidades arrendadas

A Fábrica da Bahia é uma unidade de fertilizantes nitrogenados com capacidade de produção total de ureia de 1.300 toneladas por dia. Também comercializa amônia, gás carbônico e agente redutor líquido automotivo (Arla 32). A unidade de Sergipe tem capacidade de produção total de ureia de 1.800 toneladas por dia. Também comercializa amônia, gás carbônico e sulfato de amônio (também usado como fertilizante). Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Petrobras e estatais chinesas arrematam maior bloco do pré-sal

quarta-feira, novembro 6th, 2019

O maior bloco oferecido nesta quarta-feira, dia 6/11, no Rio de Janeiro, no leilão dos excedentes da Cessão Onerosa do pré-sal foi arrematado com o lance mínimo por um consórcio formado pela Petrobras e as estatais chinesas Cnodc e Cnooc. Cessão onerosa é o excedente do volume de petróleo e gás que a União cedeu à Petrobras

A Petrobras havia manifestado preferência pelo bloco e teve participação de 90% no consórcio, no qual atuará como operadora. As duas companhias da China participaram com 5% cada uma.

Nos leilões do Regime de Partilha, os lances são avaliados conforme o percentual de excedente em óleo que é oferecido à União. No caso do bloco de Búzios, era pedido um mínimo de 23,24%, participação que foi a oferecida pelo consórcio vencedor.

Dinheiro será repartido

Somente o bloco de Búzios renderá R$ 68,194 bilhões, que serão pagos até o dia 27 de dezembro.

O dinheiro será repartido entre o estado produtor, o Rio de Janeiro, e entre os municípios, unidades da federação, a União e a própria Petrobras, que precisa ser ressarcida pelo contrato de Cessão Onerosa, assinado em 2010.

A estatal também arrematou o bloco de Itapu, o outro pelo qual havia manifestado preferência. Nesse caso, a estatal brasileira não formou consórcio e ofereceu sozinha o bônus de assinatura de R$ 1,76 bilhão. O percentual de excedente em óleo foi de 18,15%, o lance mínimo que era exigido.   Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

MP faz operação contra roubo de combustível da Petrobras

terça-feira, novembro 5th, 2019

Equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil cumprem nesta terça-feira, dia 5/11, sete mandados de prisão e 12 de busca e apreensão contra acusados de integrar uma organização criminosa que rouba petróleo e derivados de dutos da Petrobras, no Rio de Janeiro.

A Operação Sete Capitães é feita nos municípios de Carapebus, Quissamã e Macaé.  Entre os integrantes da quadrilha, estão um policial militar, lotado no 32º Batalhão (Macaé), e dois vigilantes da empresa Transpetro, contratada pela Petrobras para fazer a segurança patrimonial dos dutos da empresa na região.

Todos são acusados de organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e furto qualificado.

Através de quebra de sigilo bancário e de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, as investigações mostraram que o combustível roubado é levado para uma empresa no município de Rolândia, no Paraná. Fonte: Agência Brasil

Foto: Divulgação/Transpetro

Petroleiros suspendem início de greve

sábado, outubro 26th, 2019

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu suspender a greve que estava programada para iniciar na madrugada deste sábado, dia 26/10, a partir de 0h. A decisão ocorreu após a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que acenou com a possibilidade de determinar a aceitação de parte das demandas da categoria junto à Petrobras.
 
Entre as alterações propostas pelo tribunal estão a maior participação dos empregados na assistência à saúde, valor agora limitado a 30%, a necessidade de negociação com o sindicato para estabelecer turnos de 12 horas, uma nova política de horas extras e a extensão do acordo às empresas subsidiárias da Petrobrás.
 
De acordo com a FUP, o movimento grevista ficará suspenso até 1º de novembro – data final para a conclusão das assembleias estaduais da categoria que vão apreciar a proposta mediada pelo TST.  Segundo a FUP, o movimento de paralisação poderá ser retomado, caso a Petrobras não acate o acordo mediado pela Justiça Trabalhista.

Dos 18 sindicatos de petroleiros existentes em todo o país, 13 são filiados à FUP. Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Prepare o bolso: Gás de cozinha fica mais caro

terça-feira, outubro 22nd, 2019

O gás de cozinha residencial (GLP) aumentará 5% nas distribuidoras e o GLP industrial e comercial 3%, a partir da meia-noite desta terça-feira (22). O anúncio foi feito pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) em nota à imprensa e confirmado pela Petrobras.

Os aumentos são médias, pois o valor terá variação, para maior ou menor, dependendo da área de distribuição nacional, segundo o Sindigás. O preço para o consumidor final poderá ser diferente, pois as distribuidoras acrescem ao percentual de aumento os custos com mão de obra, logística, impostos e margem de lucro.

“O Sindigás informa que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras, na tarde de hoje [21], sobre o aumento no preço do GLP residencial (embalagens de até 13kg) e empresarial (destinado a embalagens acima de 13 kg). O aumento passa a valer a partir de amanhã, dia 22 de outubro, nas unidades da petroleira. De acordo com as informações recebidas da Petrobras, o aumento do GLP residencial oscilará entre 4,8% e 5,3%, e o aumento do GLP empresarial entre 2,9% e 3,2%, dependendo do polo de suprimento”, informou o Sindigás.

O último aumento de GLP praticado pela Petrobras foi no dia 5 de agosto. Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Petrobras e as demissões

quinta-feira, setembro 26th, 2019

A Petrobras informou nesta quinta-feira, dia 26/9, que lançou um novo Programa de Desligamento Voluntário (PDV), voltado para funcionários que trabalham no segmento corporativo da empresa. Esse foi o terceiro PDV lançado neste ano pela estatal, com o objetivo de reduzir seu quadro de pessoal.

O primeiro PDV foi direcionado aos empregados que devem se aposentar até junho de 2020. O outro PDV foi voltado para empregados de unidades da empresa que estão em processo de desinvestimento.

De acordo com a Petrobras, os três programas preveem as mesmas vantagens legais e indenizações.

“A companhia busca criar condições para que os profissionais façam a melhor escolha, mantendo sempre o seu comprometimento com a ética, a transparência e com os mais elevados níveis de segurança e eficiência das operações”, diz a nota divulgada pela empresa. Fonte: Agência Brasil

Foto: Divulgação

Detonou: ACM Neto lamenta fechamento da Petrobras na Bahia e culpa PT

quarta-feira, setembro 11th, 2019

Largou a joça. ACM Neto (DEM), prefeito de Salvador, lamentou nesta quarta-feira, dia 11/9, o encerramento das atividades da Petrobras na Bahia e no Nordeste. O prefeito atribuiu a culpa da situação ao Partido dos Trabalhadores (PT), que, segundo o gestor municipal, “usou e abusou do poder” e “permitiu que a Lava Jato se instalasse no coração da Petrobras, a principal empresa brasileira”.

Foto: Hora do Bico

Governo avalia novas medidas para reduzir preço do gás de cozinha

sábado, agosto 3rd, 2019

Com a promessa de derrubar o preço do gás natural em até 40%, a nova política para o setor precisará de medidas adicionais para que a redução chegue à cozinha do brasileiro. Estudo divulgado nesta semana pelo Ministério da Economia lista três medidas para melhorar a competitividade do preço aos consumidores residenciais.

Produzido pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap) da pasta, o documento defende o fim da política que concentrou o mercado de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nos botijões de até 13 quilogramas (kg). A medida pode ser implementada ainda neste mês.

O documento também pede que o Conselho Nacional de Política Econômica (CNPE) recomende à Agência Nacional do Petróleo (ANP) um posicionamento sobre duas medidas anunciadas pelo governo: a liberação da venda fracionada de gás de cozinha e o enchimento de um mesmo botijão por diferentes marcas.

“Entende-se que essas mediadas constituem o ponto de partida para um processo de abertura efetiva do mercado de GLP à multiplicidade de agentes em todos os elos da cadeia, de modo a proporcionar benefícios aos consumidores em decorrência do aumento da concorrência”, destacou o documento. “Nesse sentido, a Secap visa contribuir com a discussão, para que os benefícios advindos do choque de energia barata também possam ser auferidos pelos consumidores residenciais do botijão de gás de cozinha”, diz o documento.

Fim de restrições

Prevista para ser decidida na reunião do CNPE no fim deste mês, a primeira medida pretende acabar com a política de preços diferenciados e com as restrições de mercado para botijões de gás de até 13 kg. Presentes em 72% do mercado nacional de gás, esses botijões têm o uso proibido em motores, no aquecimento de saunas e piscinas, em caldeiras industriais e em veículos.

Segundo o estudo, essa política barra a entrada de novos agentes no mercado e desestimula a concorrência. Para o Ministério da Economia, não existem provas de que os preços subsidiados para botijões de até 13 kg favoreçam apenas os mais pobres. Segundo a pasta, a população com renda mais elevada apropria-se do benefício. Na avaliação da secretaria, o fim das restrições não resultaria em aumento de preços, mas em aumento de competitividade.

Fracionamento

Em relação ao enchimento fracionado de recipientes, o documento informou que as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para o abastecimento a granel de GLP aplica-se a todos os tipos de recipientes e volumes, sem normas específicas para o enchimento do botijões de 13 kg. Para a secretaria, a venda fracionada pode criar novos modelos de transporte e de compra do gás, resultando em preços mais baixos para o consumidor.

“É possível que, com o fracionamento, venha a existir um modelo de negócios, a exemplo do Uber Eats e iFood que compra alimentos de quaisquer restaurantes e entregam em domicílio, provisionando gás para o consumidor (de qualquer peso) residencial, a partir de qualquer ponto de abastecimento normatizado por meio de regras ABNT”, ressaltou o relatório.

Troca de botijões

Em relação ao fim da proibição de que um botijão de uma distribuidora seja retornado e enchido por outra, o Ministério da Economia alega que a medida permite a entrada de mais agentes no mercado de distribuição. Isso porque a necessidade de destrocar vasilhames de marcas diferentes da distribuidora antes do enchimento aumenta os custos, beneficiando empresas grandes.

Segundo a pasta, os países que derrubaram a restrição à troca de botijões viram a concorrência aumentar. “Em Portugal, por exemplo, não era permitida a troca de botijões, mas após investigação do órgão de defesa do consumidor, constatou-se que tal prática resultava em falta de competição no mercado, a tal ponto de seus preços serem injustificadamente superiores aos praticados na Espanha”, destacou o estudo.

O Ministério da Economia recomendou mais estudos sobre a prática, com a possibilidade de criação da figura de um Trocador Independente de Botijões, empresa que atuaria com regulação do governo e com remuneração pré-definida (recebendo quantia fixa) para encher botijões de marcas distintas.

Foto: Reprodução

Petrobras tem lucro líquido recorde em bilhões no 2º trimestre

sexta-feira, agosto 2nd, 2019

A Petrobras informou que registrou lucro líquido de R$ 18,9 bilhões no segundo trimestre deste ano, um recorde histórico. Nota divulgada pela estatal informa que o resultado representa aumento de 368% em relação ao lucro líquido do primeiro trimestre do ano (R$ 4 bilhões) e 87% na comparação com o segundo trimestre de 2018 (R$ 10,1 bilhões).
 
A principal explicação para o lucro foi a conclusão da venda de 90% da participação da Petrobras na Transportadora Associada de Gás S.A.(TAG), no valor de R$ 33,5 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões foram usados para liquidar dívida da transportadora com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 
Também contribuíram para o resultado o aumento do preço internacional do petróleo e a valorização do dólar frente ao real.
 
O Ebitda ajustado – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou em R$ 32,7 bilhões no trimestre, um aumento de 19% em relação ao primeiro trimestre. O resultado foi impactado pelos preços mais elevados do petróleo, o maior volume de venda de diesel e o incremento nas margens da gasolina, nafta e gás natural.

Dívida líquida

O fluxo de caixa livre foi positivo pelo 17º trimestre consecutivo, somando R$ 11,3 bilhões. Já a dívida líquida manteve sua trajetória de queda em US$ 83,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 12% em relação ao trimestre anterior.
 
Os investimentos somaram US$ 2,6 bilhões, sendo 82% em atividades de exploração e produção. “Apresentamos um bom resultado financeiro no segundo trimestre, beneficiado principalmente pela venda da TAG, com lucro líquido alcançando um recorde histórico de R$ 19 bilhões. Continuaremos nossa trajetória de geração de valor, com foco nos ativos de maior retorno, como o pré-sal, e busca incessante para redução de custos”, disse o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, através da nota.
 
Segundo a Petrobras, a produção de petróleo e gás natural da empresa alcançou 2,63 milhões de barris de óleo equivalente por dia no segundo trimestre, um aumento de 3,8% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Somente nos campos do pré-sal, a produção cresceu 12,7%, com 1,17 milhão de barris de petróleo por dia. Agência Brasil

Foto: Divulgação

Lava Jato devolve mais de R$ 400 milhões à Petrobras

sexta-feira, julho 26th, 2019

A força-tarefa da Operação Lava Jato devolveu, na quarta-feira, dia 26/7, R$ 424 milhões à Petrobras. O valor é referente ao pagamento de parcelas dos acordos de leniência realizados com empresas investigadas e que confessaram participação nos desvios ocorridos na estatal.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a Petrobras já recebeu R$ 3 bilhões recuperados por meio da atuação do órgão em acordos de delação premiada, leniência e renúncias voluntárias de recursos desviados por investigados na operação.

A primeira fase da Lava Jato ocorreu em 17 de março de 2014. Até o momento, foram realizadas 61 fases. De acordo com o levantamento mais recente do MPF, a operação já resultou em 244 condenações de 159 pessoas. As penas somam mais de 2 mil anos de prisão por diversos crimes, entre eles, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Lava Jato: Braskem paga R$ 265 milhões para Petrobras

terça-feira, junho 11th, 2019

A Petrobras informou que recebeu da empresa petroquímica Braskem, braço do grupo Odebrecht, o valor aproximado de R$ 265 milhões, resultado do acordo de leniência firmado com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU).  A Brasken é investigada no âmbito da Operação Lava Jato.

A Braskem já devolveu R$ 564 milhões à Petrobras. Desse total, R$ 363 milhões foram pagos no dia 7 de dezembro de 2017 e R$ 201 milhões em 8 de agosto de 2018. Nesse caso, foi em consequência de acordo de leniência firmado com o Ministério Público Federal (MPF). Até agora, as devoluções da Braskem somam aproximadamente R$ 828 milhões.

Segundo a Petrobras, o montante de recursos transferidos em decorrência dos acordos de colaboração, acordos de leniência e repatriações, realizados em decorrência da Operação Lava Jato ultrapassa R$ 3,5 bilhões.

“A Petrobras reafirma seu compromisso de seguir adotando as medidas cabíveis, em busca do adequado ressarcimento dos prejuízos decorrentes dos ilícitos praticados”, informou a estatal em nota. Agência Brasil

Foto: Reprodução

Petroleiros fazem protesto na sede da empresa em Salvador

quarta-feira, abril 24th, 2019

Êta. Um grupo de petroleiros realizam uma manifestação na manhã desta quarta-feira 24/4, em frente ao prédio sede da Petrobras, no bairro da Pituba, em Salvador.

Segundo o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindpetro-BA), o ato tem objetivo de marcar a posição da categoria em defesa do Fundo de Pensão Petros, da Assistência Médica Suplementar (AMS) e contra a privatização da Petrobras e a saída da estatal da Bahia.

De acordo com o sindicato, a direção da Petrobras teria a intenção de reduzir ou até mesmo acabar com as unidades da estatal na Bahia, podendo prejudicar cerca de 15 mil trabalhadores indiretamente contratado pela estatal.

A categoria também reivindica o receio sobre a perda da AMS, devido a uma possível privatização da Petrobras.

Em nota, a Petrobras esclareceu que não está de saída da Bahia. A estatal também informou que reconhece o direito legítimo de manifestação dos colaboradores e reitera que mantém diálogo permanente junto aos seus representantes.

 

 

 

Foto: Divulgação | Sindpetro

Atenção: Petrobras aumenta preço do diesel nas refinarias

quarta-feira, abril 17th, 2019

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, anunciou aumento de R$ 0,10 por litro de diesel nas refinarias. Segundo ele, a política de preços da estatal acompanhará a variação do combustível no mercado internacional, mas a periodicidade dos reajustes não será imediata. O valor do diesel subirá dos atuais R$ 2,14 para R$ 2,24, em média, nos 25 pontos de distribuição no país.

Castello Branco anunciou o reajuste em entrevista à imprensa às 18h50 desta quarta-feira (17), na sede da companhia, no centro do Rio. Ele afirmou que nem o presidente Jair Bolsonaro sabia com antecedência do reajuste.

“Eu confio muito no presidente Bolsonaro. Não houve interferência, por mínima que seja. Não sofri interferência nenhuma, zero”, garantiu Castello Branco.

Ele reiterou não ter havido qualquer ingerência do Executivo no adiamento do reajuste do diesel, que chegou a ser anunciado na semana passada, mas depois a companhia adiou o aumento.

“O presidente Bolsonaro não pediu nada. Apenas me alertou sobre os riscos que representava uma greve dos caminhoneiros. Fiz uma reunião com os diretores para suspender o reajuste de preços para uma reavaliação. Todos nós sofremos com a greve dos caminhoneiros. Fui favorável a sustar o reajuste dos preços”, contou o presidente da estatal.

Castello Branco disse que o reajuste em R$ 0,10 nas refinarias não significa que o valor será automaticamente acrescido nas bombas, pois o preço do diesel vendido pela Petrobras representa apenas 54% do valor final do produto, ao qual é acrescido margens de lucro das distribuidoras, das revendas, dos impostos e da mão-de-obra.

“A expectativa é que a variação na bomba seja menor que R$ 0,10”, disse, que considerou baixo o risco de haver uma greve de caminhoneiros no país: “Não existe eliminação de risco [de greve]. Sempre existe o risco. Acho que o risco de uma greve é baixo”. Agência Brasil

 

 

Fotos: Reprodução

Bolsonaro diz que quer entender custo para reajuste do diesel

sexta-feira, abril 12th, 2019

O presidente Jair Bolsonaro questionou nesta sexta-feira, dia 12/4, o reajuste de 5,7% no preço do óleo diesel anunciado na quinta-feira, dia 11/4, pela Petrobras. Bolsonaro disse que conversará com a direção da empresa para conhecer melhor a composição de custos do combustível no país. Ele negou qualquer tipo de intervenção do governo na estatal. A petroleira adiou o aumento.

“Eu não vou ser intervencionista, não vou praticar a política que fizeram no passado, mas eu quero os números da Petrobras. Tanto é que na terça-feira convoquei todas da Petrobras para me esclarecer porque 5,7% de reajuste, quando a inflação projetada para este ano está abaixo de cinco. Só isso, mais nada. Se me convencerem, tudo bem. Se não me convencerem, nós vamos dar a resposta adequada para vocês”, afirmou em entrevista a jornalistas logo após inaugurar o novo terminal internacional do Aeroporto de Macapá.

O presidente disse que há preocupação com reajuste dos combustíveis pelo impacto no setor de transporte de cargas, afetando diretamente os caminhoneiros. “E eu estou preocupado com o transporte de carga no Brasil, com os caminhoneiros. São pessoas que realmente movimentam as riquezas de Norte a Sul, de Leste a Oeste, que têm que ser tratadas com o devido carinho e consideração. E nós queremos um preço justo para o óleo diesel”, acrescentou.

Sobre o adiamento do reajuste, o vice-presidente Hamilton Mourão julga ser “um fato isolado e justamente pelo momento em que estamos vivendo”. “Tenho visto alguns dados da pressão que havia do lado dos caminhoneiros. Bolsonaro está buscando a melhor solução para esse problema”, disse em entrevista à rádio CBN.

Política de preços

Em comunicado à imprensa, a Petrobras informou que, “em consonância com sua estratégia para os reajustes dos preços do diesel divulgada em 25/3/2019, revisitou sua posição de hedge e avaliou ao longo do dia, com o fechamento do mercado, que há margem para espaçar mais alguns dias o reajuste no diesel”. A empresa disse ainda que manterá o alinhamento do combustível com o Preço de Paridade Internacional (PPI). Por causa do adiamento no reajuste, as ações ordinárias (direito a voto) e preferenciais (prioridade na distribuição de dividendos) da Petrobras registravam queda superior a 7% na Bolsa de Valores de São Paulo, na tarde dessa sexta-feira.

No mês passado, a Petrobras havia anunciado que o reajuste no preço do diesel nas refinarias, que corresponde a mais da metade do preço final do produto nas bombas, seria alterado em prazos não inferiores a 15 dias. A medida atendia a uma reclamação dos caminhoneiros contra reajustes semanais no preço do diesel.

 

Roberto Castello Branco aceita convite para comandar a Petrobras

segunda-feira, novembro 19th, 2018

Olha aí. O economista Roberto Castello Branco aceitou o convite para ser presidente da Petrobras. A informação foi confirmada pela assessoria do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira 19/11.

Segundo informações da imprensa, Castello Branco vai substituir o atual presidente da estatal, Ivan Monteiro.

Castello Branco já ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale, fez parte do Conselho de Administração da Petrobras e desenvolveu projetos de pesquisa na área de petróleo e gás.

 

 

 

 

Foto: Reprodução

A terra tremeu: Delação de Palocci detona Dilma, Lula e o PT

segunda-feira, outubro 1st, 2018

O juiz federal Sérgio Moro retirou hoje (1º) o sigilo de parte dos autos de delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci nas investigações da Operação Lava Jato. No documento, de 12 páginas, datado de 13 de abril de 2018, Palocci afirma que as campanhas do PT em 2010 e 2014 custaram R$ 1,4 bilhão e teriam sido financiadas majoritariamente com recursos ilícitos. Também detalha um processo de atuação não lícita por trás das negociações do governo, da Petrobras e do Congresso. “Houve desonestidade em toda a estrutura do PT e em todas as suas lideranças”, afirmou.

O ex-ministro acrescenta ainda que, ao longo dos quatro governos do Partido dos Trabalhadores, houve negociações “corriqueiras” de emendas legislativas em troca de propinas. Ele estima que das mil medidas provisórias editadas, neste período, em pelo menos 900 teria havido o que chamou de “tradução de emendas exóticas em propina”.

Palocci detalha ainda a reunião, no início de 2010, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-presidente Dilma Rousseff, então ministra, e o então presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Conforme ele, na conversa, Lula teria orientado Gabrielli a encomendar “a construção de 40 sondas para garantir o futuro político do país e do Partido dos Trabalhadores com a eleição de Dilma Rousseff, produzindo-se os navios para exploração do pré-sal e recursos para a campanha que se aproximava”. Antonio Palocci disse que, com a descoberta do pré-sal, “Lula passou a ter ideias mirabolantes”.

Nomeações

Em outro trecho da delação, na página 6, o ex-ministro destaca que a nomeação de Jorge Zelada para a diretoria de Internacional da Petrobras foi resultado de um suposto acordo entre o MDB de Minas Gerais, comandado pelo deputado federal Fernando Diniz, já falecido, com apoio do presidente Michel Temer, então presidente do PMDB (hoje MDB); do ex-ministro Henrique Eduardo Alves e do ex-deputado federal Eduardo Cunha.

Segundo Palocci, na reunião foi promovida “a celebração de um contrato de SMS na área internacional com a Odebrecht”, estabelecendo uma “larga margem para propina”. De acordo com ele, o acordo previa cerca de 5% do valor total de US$ 800 milhões, o equivalente a US$ 40 milhões.O ex-ministro disse que os valores foram considerados tão elevados que, logo depois, o contrato foi reduzido de US$ 800 milhões para US$ 300 milhões.

Indicações na Petrobras

Segundo Pallocci, as notícias de que Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento da Petrobras, e Renato Duque, diretor de Serviços da estatal, “estavam envolvidos em diversos crimes no âmbito de sua diretorias” provocaram uma reunião, em fevereiro de 2007, entre Lula e Palocci no Palácio da Alvorada. De acordo com o ex-ministro, Lula indagou quem era o responsável pelas nomeações de ambos. Palocci disse que respondeu que “ele [Lula] mesmo tinha indicado”.

O ex-ministro disse que era hábito do ex-presidente cobrar explicações sobre decisões que ele próprio havia determinado. “Era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua decisão”, diz o relato. “A intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa”.

Palocci encerra este trecho da delação, na página 5, informando que, apesar de ciente das irregularidades e dos ilícitos, o ex-presidente não tomou providências para demitir os suspeitos de corrupção. Anteriormente, no início da delação, Palocci havia informado que o governo petista não se preocupava e não se interessava em saber “do ganho pessoal” dos diretores da Petrobras, desde que “houvesse abastecimento financeiro dos partidos politicos”.

Mensalão

O esquema do “mensalão”, apontado como o maior escândalo do governo Lula, começou a partir do rompimento do acordo entre PT e PTB, segundo Palocci. O ex-ministro disse que o “compromisso” de repassar R$ 20 milhões para o PTB não foi preservado. O PT pagou apenas R$ 4 milhões.

Na página 7 da delação, o ex-ministro diz: “A existência dos compromissos e a ausência do cumprimento integrais das avenças foi o principal motivo pelo qual se desencadeou o mensalão”. De acordo com ele, a corrupção “é baixa em partidos políticos” que nunca ocuparam a base governista.

Palocci é categórico ao afirmar sobre o que norteou as relações políticas no período investigado pela Lava Jato, envolvendo pagamentos de propinas e loteamento de cargos políticos para sustentação da base partidária no Congresso. “Os ilícitos permearam todas essas relações”.

Delação e prisão

Os depoimentos dados por Antonio Palocci à Polícia Federal (PF) estavam em segredo de Justiça, mas o juiz Sérgio Moro decidiu dar publicidade a alguns trechos por entender que não há risco às investigações da ação penal a que o ex-ministro responde na Operação Lava Jato.

O ex-ministro da Fazenda está preso desde setembro de 2016. Ele se coloca como executor dessa rede de propinas apenas no governo Lula, e nomeia outros petistas, como ex-ministros José Dirceu e Guido Mantega, além dos ex-tesoureiros Delúbio Soares, Paulo Ferreira e João Vaccari – todos já presos ou investigados pela Lava Jato – , como responsáveis por tratar de “doações de grande porte”.

Palocci foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da operação.

O ex-ministro fechou os termos da delação com delegados responsáveis pelas investigações da Lava Jato após os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) rejeitarem o acordo. A decisão foi tomada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, nesta semana, validou autorização legal para que delegados das polícias Civil e Federal possam negociar delações premiadas, conforme previsto na Lei de Organizações Criminosas.

Outro lado

Segundo a defesa do ex-presidente Lula, o juiz Sérgio Moro juntou ao processo, por iniciativa própria, o depoimento prestado por Antonio Palocci na condição de delator “com o nítido objetivo de tentar causar efeitos políticos para Lula e seus aliados, até porque o próprio juiz reconhece que não poderá levar tal depoimento em consideração no julgamento da ação penal. Soma-se a isso o fato de que a delação foi recusada pelo Ministério Público.” A defesa alega ainda que a hipótese acusatória foi destruída pelas provas constituídas nos autos, inclusive por laudos periciais.

Para defesa de Lula, Palocci mentiu para obter benefícios que vão da redução de sua pena, com a possibilidade de “perdão judicial” – e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas bancárias.

Por meio de nota, o Partido dos Trabalhadores disse que não comenta “delações mentirosas, sem credibilidade e negociadas em troca de benefícios penais e financeiros”.

O Palácio do Planalto informou que “conforme esclarecido anteriormente, a indicação de Jorge Zelada foi do PMDB de Minas Gerais, e não houve participação do presidente na escolha do nome. Agência Brasil

 

 

 

 

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