Grupo que vendia maconha e comprava imóveis de luxo é preso em operação da PF

Não corre ninguém. Cinco pessoas foram presas pela Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério Público da Bahia (MP-BA), na manhã desta quarta-feira, dia 21/2, durante a Operação Kariri, que investiga organização criminosa envolvida em tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, a operação identificou uma família que se reestruturou na Cidade de Feira de Santana, na Bahia, após sair de Pernambuco, onde começou o plantio de cultivo ilícito de maconha.

De acordo com a Polícia Federal, três prisões foram cumpridas em Feira de Santana, uma em Brasília m e outra em São Paulo.

As investigações tiveram início em 2019, quando foi apreendida mais de uma tonelada da droga, além de roças de maconha erradicadas. Com isso, a PF conseguiu identificar o responsável pela organização e toda a cadeia da lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que o lucro do grupo era revertido em compra de imóveis de luxo, beneficiando a família e parentes próximos que forneciam contas bancárias para tentar ocultar o rastreio do dinheiro pela Polícia Federal.

Além disso, foram identificadas cinco fazendas pertencentes ao principal alvo da investigação e que constam em nome de terceiros.

Foram expedidos sete mandados de prisão e 20 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias e imóveis, que podem totalizar, aproximadamente, R$ 50 milhões.

Entre os imóveis estão seis de alto padrão e cinco fazendas, localizados na Bahia e em Pernambuco.

Aproximadamente 100 Policiais cumprem as ordens judiciais nas Cidades de Salvador, Feira de Santana, América Dourada, Morpará, Ibititá, Muquém de São Francisco, Brasília, Ibimirim (PE) e São Paulo.

A PF informou que os investigados podem responder pelos crimes de tráfico de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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Fotografia: Divulgação/ PF 

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