Olha aí. A Bahia ocupa a 9ª posição no ranking das maiores taxas de mortalidade infantil do Brasil, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, publicado na sexta-feira, dia 29/11, aponta que, em 2023, a cada mil nascimentos, aproximadamente 14,5 crianças com menos de 1 ano de idade faleceram no Estado.
A pesquisa também revelou uma redução de 0,6 pontos em comparação a 2022, quando a taxa era de 15,1 mortes a cada mil nascimentos. No entanto, a média da Bahia ainda é superior à média nacional, que registrou 12,5 óbitos na mesma categoria.
Apesar do índice elevado no levantamento, a Bahia conseguiu reduzir a taxa de mortalidade infantil em quase três vezes nos últimos 23 anos, acompanhando uma tendência positiva observada em todo o Brasil. Em 2000, o estado ocupava a 6ª posição, com 40,8 mortes a cada mil nascimentos.
Ovo em alta. A produção de ovos de galinha alcançou 1 bilhão 160 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2024, um aumento de 9,8% em relação ao mesmo trimestre em 2023 e de 5,6% em relação ao trimestre anterior, alcançando novo recorde na série histórica.
“A produção de ovos também foi recorde por ser uma proteína com preços acessíveis e ter uma alta demanda no mercado interno. O aumento foi mais expressivo na produção de ovos voltados para alimentação humana”, pontuou Viscardi.
Foram produzidas 103 milhões e 380 mil dúzias de ovos a mais em comparação com o 2º trimestre de 2023. Mais da metade das granjas, 1.094 (54,5%), produziram ovos para o consumo, respondendo por 82,4% do total de ovos produzidos, enquanto 913 granjas (45,5%) produziram ovos para incubação, respondendo por 17,6% do total de ovos produzidos.
Ganhou terra. O território brasileiro aumentou em 72,2 quilômetros quadrados (km²) em 2022. A constatação é de levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na quarta-feira, dia 29/3, no Rio de Janeiro. O estudo ajustou o total da área do País para 8.510.417,771 km².
Segundo o IBGE, o aumento do território deve-se a novos delineamentos de fronteira internacional em trechos do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O aprimoramento, complementa o IBGE, decorre da realidade física dos rios da região e está em conformidade com dados fornecidos pelas Comissões Demarcadoras de Limite do Ministério da Relações Exteriores.
Municípios
O IBGE também divulgou, hoje, mapas atualizados com os novos limites de 174 municípios brasileiros. As mudanças na divisão político-administrativa dessas cidades aconteceram entre 1º de maio de 2021 e 31 de julho de 2022.
Segundo o instituto, as atualizações resultam da publicação de nova legislação, decisão judicial e relatórios/pareceres técnicos confeccionados pelos órgãos estaduais responsáveis pela divisão político-administrativa de cada estado e encaminhados ao IBGE.
O Estado com maior número de mudanças nos limites municipais foi o Rio Grande do Sul (61 municípios), seguido por Pernambuco (50) e Paraná (47).
Também houve alterações em Mato Grosso (seis), Maranhão e Rio Grande do Norte (três em cada), além de Tocantins e Goiás (dois em cada). Informações sobre as alterações podem ser conferidas nosite do IBGE.
Olha pra isso. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. O índice ficou abaixo dos 10,06% acumulados em 2021, segundo dados divulgados na terça-feira, dia 10/1, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação acumulada de 2022 foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 11,64% no ano, acima dos 7,94% de 2021. Também tiveram impacto importante os gastos com saúde e cuidados pessoais, que ficaram 11,43% mais caros. O grupo de despesas vestuário, por sua vez, teve a maior variação no mês: 18,02%.
Os transportes ajudaram a frear o IPCA de 2022, ao registrar deflação (queda de preços) de 1,29% no ano. Esse grupo de despesas havia acumulado inflação de 21,03% no ano anterior.
O grupo comunicação também fechou o ano com deflação: -1,02%. Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação no ano: artigos de residência (7,89%), despesas pessoais (7,77%), educação (7,48%) e habitação (0,07%).
Dezembro
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,62% em dezembro. A taxa ficou acima do 0,41% do mês anterior mas abaixo do 0,73% de dezembro de 2021.
A maior alta de preços do mês veio do grupo saúde e cuidados pessoais (1,60%), que também teve o maior impacto na inflação oficial no período. Os itens com maior impacto nesse grupo foram produtos de higiene pessoal (3,65%), em especial os perfumes que, com uma alta de 9,02% tiveram o maior impacto individual no IPCA.
Com uma inflação de 0,66%, os alimentos e bebidas tiveram o segundo maior impacto na inflação oficial de dezembro, puxados pelas altas de preços de produtos como tomate (14,17%), feijão-carioca (7,37%), cebola (4,56%) e arroz (3,77%).
Nenhum grupo de despesas apresentou queda de preços no mês. Mas grupos como transporte e habitação tiveram mais baixas que em novembro. Os transportes tiveram taxa de 0,21% em dezembro, abaixo do 0,83% de novembro, devido às quedas de preços da gasolina (1,04%), óleo diesel (2,07%) e gás veicular (0,45%).
As altas de preços do etanol (0,48%), das passagens aéreas (0,89%) e dos pedágios (3%) mantiveram os transportes com inflação.
Habitação passou de 0,51% em novembro para 0,20% em dezembro, devido às altas menos intensas, em dezembro, de itens como aluguel residencial (0,40%) e energia elétrica residencial (0,20%).
Pânico da violência. Mais da metade dos brasileiros se sentem inseguros de andar sozinhos à noite nas ruas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, feita no último trimestre de 2021 e divulgada na terça-feira, dia 7/12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de pessoas que se sentem inseguras ou muito inseguras para sair às ruas depois que o sol se põe chega a 51,7%.
A maior sensação de insegurança foi observada na Região Norte, onde o percentual chega a 60,4%. No Sul,a sensação é menor, atingindo 38,1% das pessoas. Nas demais regiões, os percentuais são: Nordeste (54,4%), Sudeste (53,1%) e Centro-Oeste (50,4%).
“É um período associado a menor fluxo de pessoas, a ruas mais vazias, menos iluminadas. Isso é um fator gerador de medo e insegurança”, diz a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito.
O percentual de brasileiros inseguros durante o período diurno é menor: 20,3% dos brasileiros têm medo de andar sozinhos nesse horário. Na média, a sensação de insegurança em qualquer hora do dia atinge 28,8% dos brasileiros.
A pesquisa também ouviu dos entrevistados se eles se sentiam seguros dentro e fora de casa. Aqueles que têm sensação de segurança dentro do domicílio chegam a 89,5%. Aqueles que se sentem seguros em seu bairro caem para 72,1% e aqueles que dizem sentir segurança ao circular pela cidade como um todo despencam para 54,6%.
Quando analisadas as zonas urbana e rural, o percentual de sensação de segurança dentro de casa é praticamente o mesmo (89,5% para a cidade e 89,6% para o campo). Mas quando analisada a sensação em relação ao bairro e à cidade, há divergências.
Na zona urbana, as pessoas que dizem se sentir seguras no bairro são 70,2% e, na cidade como um todo, 52,8%. Na zona rural, a sensação de segurança no bairro atinge 84,3% das pessoas, enquanto aqueles que se sentem seguros na cidade como um todo são 66,5%.
As mulheres, em geral, se sentem mais inseguras que os homens. Aquelas que sentem seguras em casa são 88,6%, no bairro, 69,5% e na cidade, 51,6%. Por outro lado, os percentuais para os homens são de 90,5%, 75% e 58%, respectivamente.
As vítimas de roubos e furtos também demonstram menos segurança. Enquanto entre as pessoas que não sofreram roubo no último ano, 71,6% se sentem seguras, entre as vítimas de roubo, a proporção daqueles que se sentem seguros cai para 37,6%.
Os maiores riscos de vitimização percebidos pelos brasileiros são ser assaltado ou ter seus carros, motos ou bicicletas furtados. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistas percebem risco alto ou médio de ser assaltado nas ruas, 38,1% de ser assaltado no transporte coletivo, 37,2% de ter carro, moto ou bicicleta roubado/furtado e 29,5% de ser roubado dentro de seu domicílio.
Momento importante. O turismo nacional faturou R$ 17,6 bilhões em agosto deste ano, maior movimentação do setor para o mês desde 2015. No acumulado dos últimos 12 meses, houve aumento de 32,9%, de acordo com o levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os segmentos, o destaque foi o transporte aéreo, com crescimento anual de 72,8%. Na comparação com o mesmo período de 2019, anterior à pandemia de covid-19, o setor cresceu 19,9%.
De acordo com a FecomercioSP, a retomada da demanda pelas famílias por viagens e a inflação no setor foram fatores que impulsionaram o crescimento em 30,6% em agosto. No acumulado do ano, o crescimento ocorreu porque tanto as famílias quanto as empresas têm retomado o planejamento de viagens e movimentado toda a cadeia, de forma a aquecer segmentos de lazer e corporativo.
Segundo os dados, mesmo com o aumento de 50% das passagens aéreas em um ano, as vendas continuam subindo, com o número de passageiros transportados em agosto chegando a 7,29 milhões de pessoas. O número é 30% maior que o registrado no oitavo mês de 2021 e se aproxima dos 7,9 milhões contabilizados no mesmo período de 2019.
O grupo de meios de hospedagem e alimentação teve alta de 23,1%. Os transportes terrestres (ônibus intermunicipal, interestadual e internacional) e os trens turísticos e similares registraram um faturamento 16,8% maior. As demais elevações foram vistas nos grupos de atividades culturais, recreativas e esportivas (13,3%) e no transporte aquaviário (16,5%). De acordo com a pesquisa, a inflação para o turista subiu 24,35% em um ano.
A presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, disse que os resultados positivos são evidências da relevância que o turismo tem no orçamento familiar e das empresas, apesar da inflação. “A clara relação entre disponibilidade de recursos e realização de viagens e eventos deve ser levada em conta nas futuras políticas estaduais e federal para que os efeitos negativos da pandemia sejam substituídos por mais empregos e maior arrecadação”, afirmou.
Reagiu. A produção industrial brasileira subiu 0,6% em julho, após cair 0,3% em junho deste ano. Com isso, o setor ainda se encontra 0,8% abaixo do patamar pré-pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020, e 17,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Na comparação anual, a queda foi de 0,5% e a perda acumulada no ano é de 2%. Em 12 meses, a indústria acumula retração de 3%.
Os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) foram divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o gerente da Pesquisa, André Macedo, apesar da perda acumulada no ano, é possível observar melhora ao logo do período.
“O setor industrial ao longo do ano de 2022 vem mostrando uma maior frequência de resultados positivos. São cinco meses de crescimento em sete oportunidades. Nesses resultados, observa-se a influência das medidas governamentais de estímulo e que ajudam a explicar a melhora registrada no ritmo da produção. Mas vale destacar que ainda assim a produção industrial não recuperou as perdas do passado”.
Atividades
Em julho, 16 atividades pesquisadas tiveram queda e outras dez registraram alta. A maior influência positiva veio do setor de produtos alimentícios, com a alta de 4,3%. Macedo pontua que foi o terceiro mês seguido de avanço nessa atividade industrial, que acumula ganho de 7,3%.
“Esse crescimento foi bastante disseminado entre os principais itens dessa atividade. Desde o açúcar que tem uma alta importante para esse par de meses, até carnes bovinas, suínas e de aves, além dos laticínios e dos derivados da soja”.
Também tiveram crescimento as indústrias de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 2% em julho após recuar 1,3% no mês anterior; e indústrias extrativas, que subiu 2,1%, acumulando expansão de 5% em dois meses.
As principais quedas ocorreram em máquinas e equipamentos, que caiu 10,4% em julho e 3,8% em junho; outros produtos químicos tiveram redução de 9% e acumulam perda de 17,3% em três meses; e veículos automotores, reboques e carrocerias registraram -5,7%, resultado que elimina parte do crescimento de 10% acumulado em maio e junho de 2022.
Categorias econômicas
Entre as quatro grandes categorias econômicas, duas avançaram na passagem de junho para julho. A maior elevação veio de bens intermediários (2,2%) que, com isso, eliminou a perda acumulada nos dois meses anteriores. Os bens de consumo semi e não duráveis subiram 1,6%, após queda de 0,9% em junho.
As quedas vieram dos produtores de bens de consumo duráveis (-7,8%), interrompendo dois meses seguidos em que acumulou alta de 10,2%; e de bens de capital (-3,7%), intensificando a queda de 1,9% registrada em junho.
De acordo com Macedo, o saldo negativo da indústria ocorreu pelas restrições de ofertas de insumos e componentes eletrônicos para a produção do bem final, além do cenário econômico que reprime a demanda doméstica e a piora nas condições dos empregos gerados no mercado de trabalho.
“São juros e inflação em patamares mais elevados. Isso aumenta os custos de crédito, diminui a renda disponível por parte das famílias e faz com que as taxas de inadimplência permaneçam em patamares mais elevados. Mesmo com a redução das taxas de desocupação nos últimos meses ainda se percebe um contingente elevado de trabalhadores fora desse mercado de trabalho e uma piora nas condições de emprego que são gerados”.
Comparação anual
Na comparação com julho de 2021, a principal influência negativa foi na atividade outros produtos químicos, que caiu 9,9% pressionada pela menor fabricação dos itens adubos ou fertilizantes, fungicidas para uso na agricultura, tintas e vernizes para construção, ureia e polietileno de alta e de baixa densidade.
De acordo com o IBGE, também impactaram o índice as atividades de máquinas e equipamentos (-9,3%), indústrias extrativas (-3,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13%) e produtos de metal (-9,2%).
Entre os ramos da indústria, contribuíram negativamente para o índice os produtos de minerais não metálicos (-4,8%), produtos de madeira (-13,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-7,7%), metalurgia (-2,7%), móveis (-14,8%), produtos têxteis (-10%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,7%) e o ramo de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-10,1%).
Dez atividades registraram expansão, sendo as principais influências os segmentos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (8,6%), com o aumento na produção dos itens óleos combustíveis, óleo diesel, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e querosenes de aviação; e produtos alimentícios (4,3%), com a maior produção de açúcar cristal, biscoitos e bolachas, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e carnes de suínos congeladas.
Pra valer. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou sgunda-feira, dia 1°/8, oficialmente, o Censo 2022, no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, no Rio de Janeiro.
A cerimônia contou com a presença de representantes no Brasil do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Astrid Bant; do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Federico Martinez Monge; da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Socorro Tabosa; e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), José Ribeiro.
Todos fizeram suas apresentações vestidos com o colete e o boné, que estão sendo usados pelos recenseadores e destacaram a importância da pesquisa demográfica. “Esse projeto contribuirá para o conhecimento da realidade brasileira”, disse Astrid Bant.
Federico Martinez, do Acnur, lembrou que o censo também vai identificar o número de migrantes que vivem no Brasil. “No total, segundo informações oficiais do governo brasileiro residem no país quase 500 mil pessoas refugiadas, solicitantes da condição de refugiadas e apátridas. São pessoas vindas de mais de 121 países”, informou.
Além dos estrangeiros que moram no país, o diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, destaca que, pela primeira vez, o levantamento vai entrevistar quilombolas, além de indígenas. Segundo ele, para entrar nas terras indígenas, um grupo de recenseadores passou por um período de quarentena para evitar a contaminação dos povos tradicionais.
“É tão importante ter o mapeamento dessa população indígena, quilombola, refugiados, e demais outras tantas camadas da população brasileira, que o IBGE está levantando um questionário especial para os quilombolas, um tratamento específico para as terras indígenas. É um desafio grande porque tem que fazer um questionário com intérpretes durante as entrevistas. Fazer censo no Brasil não é para amador”, disse no evento de lançamento.
O presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, veio a Brasília para acompanhar a entrevista do censo ao presidente Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República.
Desafios
Em um vídeo exibido na cerimônia de abertura, Rios Neto parodiou a música Expresso 2222, de Gilberto Gil. Ele disse que, naquele momento, estava partindo o expresso 2022, saindo direto do Museu do Amanhã, na Praça Mauá, para todo o território brasileiro, visitando todos os municípios.
“Estou muito realizado com esse início da operação. É o início de novos desafios e tenho certeza que este sentimento não é só meu. É de todas as ibegeanas e ibegeanos, todos aqueles que diretamente trabalharam no censo desde o início do seu planejamento, lá em 2015, e enfrentaram as agruras de dois adiamentos, as disputas, mas chegamos no melhor censo que a gente podia imaginar pelo menos no início”, relatou.
Rios Neto acrescentou que nos próximos três meses de coleta, haverá novos desafios que serão superados. “Sim, teremos adversidades, mas também, sim, estamos preparados para superá-las, porque já superamos enormes barreiras para chegar neste ponto”, disse.
“São três meses de coleta: agosto, setembro e outubro. Depois, a apuração até que, com certeza, chegaremos no final de dezembro com os primeiros resultados preliminares”, assegurou.
Se ligue. A produção industrial fechou o ano de 2021 com alta de 3,9%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) divulgada na quarta-feira, dia 9/2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado do mês de dezembro, o ano passado fechou com crescimento em 9 dos 15 locais analisados.
“O ano de 2021 fechou no positivo, mas foi volátil durante os meses. No primeiro semestre, a trajetória foi mais crescente, e o ganho acumulado chegou a ser de 13%. Mas, no segundo semestre, houve perda de fôlego e a produção teve sequência de quedas”, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida. Na passagem de novembro para dezembro, as produção industrial apresentou expansão em 10 dos 15 locais pesquisados.
Destaques
Em 2021, os destaques ficaram para os resultados de Santa Catarina (10,3%), Minas Gerais (9,8%) e Paraná (9%), os primeiros em crescimento absoluto, além de São Paulo (5,2%), a maior influência na expansão apresentada em 2021, muito devido ao tamanho e ao peso do parque industrial paulista.
Onze das 18 atividades da indústria paulista cresceram no ano, com destaque para o setor de veículos, onde caminhões, automóveis e caminhão-trator para reboques tiveram os aumentos mais relevantes. “O setor de máquinas e equipamentos, com aumento na produção de escavadeiras, rolamentos para equipamentos industriais e carregadoras-transportadoras, também contribuiu”, afirmou Almeida.
Segundo o IBGE, no estado catarinense, o setor de vestuário impulsionou o crescimento, com aumento na produção de camisas e blusas femininas de malha e na produção de vestido de malha. A metalurgia também colaborou, com alta em artefatos e peças de ferro fundido.
Setores
O setor metalúrgico também contribuiu em Minas Gerais, segunda influência positiva nacional. A metalurgia mineira apresentou aumento na produção de ferronióbio e na siderurgia. O setor extrativo também foi relevante para a indústria mineira em 2021, com maior produção de minério de ferro, mas a principal influência foi o setor de veículos, onde caminhão-trator para reboques e veículos para transportes de mercadorias impulsionaram a produção da atividade.
O Paraná teve a terceira maior expansão no absoluto e foi também a terceira maior influência no resultado anual nacional. Puxado pelo setor de máquinas e equipamentos, a indústria paranaense teve aumento na produção de máquina para colheita e nos tratores agrícolas. Também o setor de veículos, com aumento na produção de caminhão trator para reboques e caminhões e automóveis, contribuiu para o aumento no estado.
Rio Grande do Sul (8,8%), Amazonas (6,4%), Espírito Santo (4,9%) e Rio de Janeiro (4%) também registraram taxas positivas maiores do que a média nacional (3,9%), enquanto Ceará (3,7%) completou o conjunto de locais com avanço na produção no índice acumulado no ano.
Recuo
A Bahia apontou o recuo (-13,2%) mais elevado no índice acumulado do ano. “Efeito direto da saída de uma montadora de veículos do estado, em janeiro do ano passado, o que afetou o ano inteiro”, disse o analista da pesquisa.
O setor de derivados do petróleo também pressionou negativamente o resultado da indústria baiana, onde houve queda na produção de óleos combustíveis, óleo diesel, naftas para petroquímicas, parafina e querosene.
A Região Nordeste (-6,2%) e os estados de Goiás (-4,0%), Pará (-3,7%), Mato Grosso (-1%) e Pernambuco (-0,4%) também apresentaram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-dezembro de 2021.
Se ligue. O desemprego recuou para 13,7% em junho, último mês do trimestre móvel iniciado em abril. O percentual foi atingido depois de ficar em 15,1% em março. Já a taxa de desocupação dessazonalizada, que exclui os efeitos das variações sazonais do conjunto de dados temporais de junho (13,8%), é a menor apurada desde maio de 2020.
Os números estão no estudo, divulgado na segunda-feira, dia 27/9, no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele analisou o desempenho recente do mercado de trabalho, com base na desagregação dos trimestres móveis da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e em informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.
A pesquisa do Ipea mostrou, ainda, que o crescimento recente das contratações tem ocorrido, principalmente, em setores que empregam relativamente mais mão de obra informal. Entre eles, estão o da construção, que registrou alta anual da população ocupada em 19,6%, a agricultura (11,8%) e os serviços domésticos (9%).
Agro é vida. O total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzido no país este ano deve atingir 263,1 milhões de toneladas. A safra nacional de grãos para 2021 deve ficar 9 milhões de toneladas acima da safra de 2020, com crescimento de 3,5% em relação ao ano passado, que já havia sido recorde na série histórica da pesquisa que teve início na década de 70.
As informações constam do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado nesta quinta-feira, dia 11/3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação à estimativa de janeiro, a soja teve ligeiro aumento (0,1%) e continua batendo recordes, devendo alcançar 130,4 milhões de toneladas. O milho caiu um pouco (-0,2%), mas continua em patamares recordes em relação aos anos anteriores, devendo chegar a 103,5 milhões de toneladas.
Em relação a 2020, a produção de soja deve ser 7,3% maior, com aumento de 3,1% na área a ser colhida; e a de milho 0,3% maior, com aumento de 3,4% na área a ser colhida.
“Embora o plantio da soja tenha atrasado este ano em função da estiagem, a partir de dezembro, com a volta das chuvas as lavouras se recuperaram na maior parte do país e a produtividade da leguminosa deve ser elevada. Os preços estão bastante favoráveis no mercado internacional e a demanda continua alta, por isso os produtores continuam ampliando as áreas de plantio dessa commodity pelo país”, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.
Segundo ele, os produtores estão preocupados com as condições climáticas, pois estão previstos grandes volumes de chuvas em importantes regiões produtoras, o que pode atrasar ainda mais a colheita e comprometer a qualidade dos grãos.
“As reduções nas estimativas do milho estão associadas à menor produtividade estimada para a cultura, devido à falta de chuvas no decorrer do ciclo da 1ª safra. A produção do milho vem, a cada ano, dependendo mais da produção de 2ª safra, mas essa vem crescendo à medida que a tecnologia de produção avança no campo. Atualmente, em alguns estabelecimentos agropecuários, já é comum o plantio do cereal concomitante à colheita, otimizando, assim, a janela de plantio da safra e possibilitando maior segurança climática durante o ciclo da cultura”, disse Barradas.
Em relação a janeiro, houve aumentos ainda nas estimativas da produção do trigo (16,8% ou 965,8 mil toneladas), do café canephora (12,1% ou 98,1 mil toneladas), da cevada (9,0% ou 32,9 mil toneladas), da aveia (2,2% ou 21,3 mil toneladas), do café arábica (1,6% ou 30,6 mil toneladas), do milho de 2ª safra (0,3% ou 262,8 mil toneladas) e da soja (0,1% ou 117,2 mil toneladas).
Segundo o IBGE, são esperadas quedas na produção do arroz (-0,1% ou 8,8 mil toneladas), do feijão 3ª safra (-0,1% ou 810 toneladas), do feijão 2ª safra (-0,7% ou 8,6 mil toneladas), do tomate (-1,2% ou 46,0 mil toneladas), do milho 1ª safra (-1,7% ou 441,3 mil toneladas) e do feijão 1ª safra (-3,6% ou 46,8 mil toneladas).
As regiões Sul e Nordeste tiveram acréscimos em suas estimativas de 14,1% e 0,9%, respectivamente. A primeira deve produzir 31,7% do total de grãos do país e a segunda, 8,7% do total. Já o Centro-Oeste, maior região produtora do país, que responde por 45,8% da safra nacional, teve decréscimo em sua estimativa (-0,9%), bem como o Sudeste (-0,6%) e o Norte (-2,2%)”, afirmou o IBGE. Fonte: Agência Brasil
A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada nesta quarta-feira, dia 15/7. Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.
“É uma taxa que vem baixando ao longo do tempo”, diz a analista da pesquisa Adriana Beringuy. Em 2016, era 7,2%. “O analfabetismo está mais concentrado entre as pessoas mais velhas, uma vez que os jovens são mais escolarizados e, portanto, vão registrar indicador menor”, acrescenta.
Apesar de ter registrado queda, os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em 2018, eram 18,6% e, em 2016, 20,4%.
Reduzir a taxa de analfabetismo no Brasil está entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, que estabelece o que deve ser feito para melhorar a educação no país até 2024, desde o ensino infantil, até a pós-graduação. Pela lei, em 2015, o Brasil deveria ter atingido a marca de 6,5% de analfabetos entre a população de 15 anos ou mais. Em 2024, essa taxa deverá chegar a zero.
“A gente percebe que chegou em 2019 com a taxa nacional próxima à meta de 2015, é como se estivéssemos quatro anos atrasados nesse atendimento”, diz Adriana.
Desigualdades
Além das diferenças entre as idades, o levantamento mostra que existem desigualdades raciais e regionais na alfabetização no Brasil. Em relação aos brancos, a taxa de analfabetismo é 3,6% entre aqueles com 15 anos ou mais. No que se refere à população preta e parda, segundo os critérios do IBGE, essa taxa é 8,9%. A diferença aumenta entre aqueles com 60 anos ou mais. Enquanto 9,5% dos brancos não sabem ler ou escrever, entre os pretos e pardos, esse percentual é cerca de três vezes maior: 27,1%.
As regiões Sul e Sudeste têm as menores taxa de analfabetismo, 3,3% entre os que têm 15 anos ou mais. Na Região Centro-Oeste a taxa é 4,9% e na Região Norte, 7,6%. O Nordeste tem o maior percentual de analfabetos, 13,9%.
Entre os que têm 60 anos ou mais, as taxas são 9,5% na Região Sul; 9,7% no Sudeste; 16,6% no Centro-Oeste; 25,5% no Norte; e 37,2% no Nordeste.
A Região Nordeste foi a única a apresentar leve aumento da taxa de analfabetismo entre 2018 e 2019. Entre os mais jovens, a taxa praticamente se manteve, variando 0,03 ponto percentual. Entre os mais velhos, a variação foi de 0,33 ponto percentual.
Segundo o IBGE, a maior parte do total de analfabetos com 15 anos ou mais, 56,2% – o que corresponde a 6,2 milhões de pessoas – vive na Região Nordeste e 21,7%, o equivalente a 2,4 milhões de pessoas, no Sudeste.
Anos de estudo
A Pnad Contínua Educação mostra que, em média, o brasileiro estuda 9,4 anos. O dado é coletado entre as pessoas com 25 anos ou mais. Esse número aumentou em relação a 2018, quando, em média, o tempo de estudo no Brasil era de 9,3 anos. Em 2016, de 8,9.
Com relação à cor ou raça, segundo o IBGE, “a diferença foi considerável”, mostra o estudo. As pessoas brancas estudam, em média, 10,4 anos, enquanto as pessoas pretas e pardas estudam, em média, 8,6 anos, ou seja, uma diferença de quase dois anos entre esses grupos, que se mantém desde 2016.
As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste têm médias de anos de estudo acima da nacional, com 10,1; 9,7; e 9,8 anos respectivamente. As regiões Nordeste e Norte ficaram abaixo da média do país, com 8,1 anos e 8,9 anos, respectivamente.
A proporção daqueles com 25 anos ou mais que concluíram o ensino médio passou de 47,4% em 2018 para 48,8% em 2019. Entre os brancos, esse índice é maior, 57%. Entre os pretos e pardos, 41,8%. De 2016 para 2019, essa diferença, de acordo com o IBGE, caiu um pouco, “porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para esses grupos”.
O IBGE pondera que, apesar dos avanços, mais da metade, o equivalente a 51,2%, da população de 25 anos ou mais no Brasil não completaram a educação escolar básica.
Os dados da Pnad Contínua Educação do IBGE são referentes ao segundo trimestre de 2019. Fonte: Agência Brasil
A produção da indústria nacional cresceu em 13 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de dezembro para janeiro, quando o setor registrou alta de 0,9% depois de dois meses de quedas consecutivas.
As taxas positivas, divulgadas nesta quinta-feira, dia 12/3, na Pesquisa Industrial Mensal Regional, são as maiores desde junho de 2018, quando a indústria começou a se recuperar da greve dos caminhoneiros, iniciada em maio daquele ano.
O destaque no mês foi o estado de São Paulo, maior parque industrial do país, que cresceu 2,3% e puxou a alta do indicador. “A indústria paulista vem de dois meses negativos, em que acumulou queda de 3,7%. O resultado de janeiro foi o mais alto desde agosto de 2019 (3,2%). Essa alta foi impulsionada pelos setores de veículos automotores, máquinas e equipamentos e metalurgia”, disse, em nota, o analista responsável pela pesquisa, Bernardo Almeida.
Segundo o IBGE, o Rio de Janeiro teve a segunda maior influência positiva sobre o índice, com alta de 3,9%, impulsionada pelos setores de veículos e derivados de petróleo. “Com isso, a indústria fluminense eliminou o recuo registrado em dezembro (-3,9%)”, afirmou Almeida, acrescentando que o resultado foi o maior desde julho do ano passado.
O analista destacou também o crescimento de 10,3% na produção industrial na Bahia. “O resultado teve a terceira maior influência no índice, e é o maior desde junho 2018, quando chegou a 16,3%. A indústria baiana conseguiu, com a alta de janeiro, eliminar as perdas dos três meses anteriores, quando acumulou recuo de 5,5%. Os principais setores foram os produtos químicos, veículos automotores e derivados do petróleo”, disse Almeida.
Em contrapartida, as indústrias do Pará (-4,2%) e de Mato Grosso (-2,3%) recuaram em janeiro. “No Pará, a queda foi a mais intensa desde setembro de 2019, devido ao setor extrativo, e eliminou o crescimento de 2,7% em dezembro. Já Mato Grosso registrou a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 7,2%”, informa o IBGE.
A taxa de desocupação no país fechou o trimestre encerrado em novembro em 11,2%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo, divulgado na sexta-feira, dia 27/12, considera desocupadas as pessoas que estão sem emprego, mas que buscaram efetivamente um trabalho nos 30 dias anteriores à coleta dos dados. O levantamento aponta que 11,9 milhões de pessoas compõem a população desocupada.
Segundo o IBGE, a taxa de desocupação caiu 0,7 ponto percentual no trimestre de junho a agosto, que ficou em 11,8% e foi inferior 0,4 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2018, de 11,6%.
A população desempregada teve redução em ambas as comparações, de menos 5,6%, ou 702 mil pessoas a menos, em relação ao trimestre de junho a agosto, e de menos 2,5%, 300 mil pessoas a menos, em relação ao mesmo trimestre de 2018.
Em relação à população ocupada, o levantamento mostra que são 94,4 milhões, novo recorde da série histórica iniciada em 2012. A população ocupada cresceu 0,8%, com mais 785 mil pessoas trabalhando em relação ao trimestre anterior e 1,6%, mais 1,5 milhão de pessoas, em relação ao mesmo trimestre de 2018.
“Em termos de ocupação, a gente tem o ano de 2019 com crescimentos sucessivos da população ocupada. Em novembro, a gente chega a 94,4 milhões de pessoas ocupadas com várias atividades absorvendo trabalhadores, como indústria, comércio, serviços. Isso é bastante positivo”, disse a gerente da Pesquisa Adriana Beringuy.
Carteira assinada
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem incluir trabalhadores domésticos, chegou a 33,4 milhões, crescimento de 1,1%, ou seja, mais 378 mil pessoas com carteira assinada em relação ao trimestre anterior e 1,6%, mais 516 mil pessoas, ante o mesmo trimestre de 2018. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, de 11,8 milhões de pessoas, ficou estatisticamente estável em ambas as comparações.
Segundo Adriana Beringuy, o aumento dos trabalhadores com carteira assinada foi impulsionado pelas contratações no comércio. “O comércio teve uma contratação importante no trimestre que se encerrou em novembro. Esta é uma época em que esse setor costuma contratar mais em virtude das datas festivas”.
De acordo com o IBGE, “o número de trabalhadores por conta própria, novo recorde na série histórica, chegou a 24,6 milhões de pessoas, e cresceu nas duas comparações: 1,2% (mais 303 mil pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e 3,6% (mais 861 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018”.
O rendimento médio real habitual de R$ 2.332 no trimestre terminado em novembro de 2019 não teve variação significativa em nenhuma das comparações.
A pesquisa também indica que 65,1 milhões de pessoas não estão trabalhando, nem procurando trabalho. Esse dado mostra estabilidade tanto em relação ao trimestre de junho a agosto de 2019 quanto em relação ao mesmo trimestre de 2018. Fonte: Agência Brasil
A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2019 em 240,7 milhões de toneladas, ou seja, 6,3% acima da produção do ano passado. De acordo com a previsão de setembro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgada nesta quinta-feira, dia 10/10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra deve ser 0,4% maior do que a estimada na pesquisa de agosto.
Entre os produtos que devem puxar essa alta está o milho, uma das três principais lavouras de grãos do país, cuja produção deve crescer 23,1% de 2018 para 2019.
Outros grãos que deverão ter alta neste ano são o algodão herbáceo (39%), o feijão (2,9%), o sorgo (14,6%) e o trigo (3,1%). Por outro lado, duas das principais lavouras devem fechar o ano em queda: soja (-4,3%) e arroz (-12%).
A área colhida de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 63,1 milhões de hectares, ou seja, 3,5% a mais do que em 2018.
Outros produtos
Além dos grãos, o IBGE estima a produção de outras lavouras importantes, como a cana-de-açúcar, principal produto agrícola do país, que deve fechar o ano com queda de 1,2%, e o café, que deverá ter queda de 16%. Também devem ter quedas o tomate (-2%), a batata-inglesa (-0,3%) e a uva (-11%).
Por outro lado, devem ter alta na safra deste ano a banana (5,1%), a laranja (6,3%) e a mandioca (3,5%). Fonte: Agência Brasil
A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2019 com um crescimento de 5,9% em relação ao ano anterior. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país deve ter uma safra recorde de 239,8 milhões de toneladas neste ano, ou seja, 13,3 milhões a mais do que em 2018.
No levantamento anterior, realizado em julho, a estimativa era um pouco menor, de 239,7 milhões de toneladas, ou 5,8% a mais do que no ano anterior.
De acordo com o IBGE, a alta de 5,9% deve ser puxada pela produção de milho, que deve crescer 21,5% em relação ao ano anterior. As outras duas grandes lavouras de grãos devem ter queda: soja (-3,9%) e arroz (-12,7%).
Entre as outras lavouras de grãos em que se estima produção acima de 1 milhão de toneladas, deverão fechar o ano com alta o algodão (32,4%), o sorgo (13,9%) e o trigo (9,5%). O feijão, por outro lado, deve ter queda de 1,1% no ano.
Outros produtos
O LSPA também estima a produção de outros produtos agrícolas importantes. A maior lavoura do país, a de cana-de-açúcar, deve ter queda de 1,4%. Também são esperados recuos nas produções de café (-13%), laranja (-1%), tomate (-4,3%) e uva (-10,5%). Por outro lado, são esperados avanços nas produções de banana (3,8%), batata-inglesa (0,8%) e mandioca (4,1%). Fonte: Agência Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (1º) detalhes sobre o Censo Demográfico 2020. O questionário básico, a ser aplicado em cerca de 71 milhões de domicílios, conta com nove blocos, subdivididos em 26 questões. Já o questionário da amostra, mais detalhado, tem 17 blocos, subdivididos em 76 questões. Por ser mais extenso, ele será aplicado em cerca de 7,1 milhões domicílios particulares permanentes do país.
Para o diretor de pesquisas do IBGE, Eduardo Rios Neto, o questionário básico contempla aspectos centrais, como a contagem de domicílios e da população, incluindo análises por idade e sexo. “Além disso, a gente manteve a pergunta sobre mortalidade, uma pergunta que havia dúvidas no debate [durante a preparação dos questionários] e, por causa da centralidade do envelhecimento populacional, preservou-se”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Rios Neto comentou que ficou fora do questionário a pergunta sobre emigração. Houve mudanças também no que se refere à renda. “Em 2010, ela foi colocada para todos os indivíduos da população e, em 2000, era só para a pessoa responsável pelo domicílio. Então, isso faz uma diferença – coletar de três a quatro pessoas para uma pessoa. Agora, em 2020, optou-se por coletar pela pessoa responsável”, observou.
O diretor negou que a redução tenha sido por questão econômica. “A razão disso foi para encurtar o tempo de entrevista do questionário básico. Se comentou que a razão seria econômica, mas a razão principal é para facilitar coletas alternativas, principalmente em domicílios de difícil contato”, pontuou.
De acordo com Rios Neto, houve cortes também no questionário da amostra. “Em 2010, ele sofreu algumas alterações que prejudicaram. Por exemplo: o cálculo dos anos de estudo. Não era possível calcular os anos de estudo das pessoas. Em 2010, se calculava as faixas, mas não se conseguia saber, por pessoa, os anos concluídos. Parece uma bobagem, mas acabou prejudicando um número grande de análises que deveriam ter sido feitas. Então, em 2020 a educação permite fazer o cálculo de anos de estudos”, comparou.
Com relação a retirada de quesitos relacionados a bens duráveis, como televisão, geladeira e automóveis, o argumento, de acordo com o diretor, é que outras pesquisas do IBGE já fornecem esse tipo de informação. “Elas [as informações] são obtidas trimestralmente nas PNAD [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios]. Toda a bateria de bens de consumo é pesquisada pelo IBGE”.
O diretor admitiu que houve uma grande controvérsia sobre a retirada do item valor de aluguel do censo. “Esse item não foi coletado também sob o mesmo argumento – de que é coletado trimestralmente na PNAD contínua. Nada que uma boa análise técnica não possa resolver”, concluiu.
Temas
O Censo 2020 vai pesquisar, entre outros, temas como características dos domicílios, identificação étnico-racial, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento.
O diretor elogiou a versão final dos questionários no que se refere à renda dos brasileiros. “A gente conseguiu manter a renda de trabalho, a de não trabalho e a de todos os trabalhos para quem tem mais de uma renda. A de não trabalho significa Bolsa Família e qualquer tipo de transferência ou, para uma pessoa rica, a transferência de capital. Nisso, ficou mais simplificado do que em 2010, quando o censo detalhava muito e gastava muito tempo na entrevista”.
Rios Neto acrescentou que, no Censo 2020, foi incluído o item natureza da união, permitindo preservar parte da questão que tratava de estado civil e que foi retirada. “Na natureza da união, a gente fica sabendo se a pessoa está unida no civil e no religioso, só no religioso ou em união consensual. Essa parte tinha sido retirada e conseguimos trazer de volta”.
“Na minha avaliação, a despeito de muita gente ter enfatizado o contrário, o questionário da amostra demonstra muito bem que todas as variáveis demográficas, a mortalidade, a fecundidade e a migração estão bem contempladas e um grande número de variáveis socioeconômicas associadas com a educação e a renda também estão contempladas”, completou.
Censo experimental
Em outubro deste ano, o IBGE vai aplicar os questionários básico e da amostra numa espécie de censo experimental a ser realizado no município de Poços de Caldas (MG). “Será um ensaio geral do censo em um município só. Vamos enfatizar na logística”.
O Censo 2020 vai coletar informações em todos os 5.570 municípios brasileiros. Cerca de 180 mil recenseadores serão contratados, em regime temporário, por meio de processos seletivos, em todos os 27 estados do país. Entre os meses de agosto a outubro de 2020, os recenseadores vão visitar os domicílios de modo a retratar os principais aspectos da população brasileira, estimada em 213 milhões de habitantes.
“Aceitei o desafio do cargo exatamente porque estava com medo de chegarmos a um impasse e eu achava que era possível ter uma solução de compromisso que, se não fosse aquela que contemplasse todas as perguntas que todo mundo queria, pelo menos, garantisse que o censo fosse cumprido no prazo e com qualidade.”
“Estou seguro que essa qualidade está garantida. Quer dizer que 100% das demandas foram atendidas? Não. Seria mentira se eu falasse que sim. Mas diria que a gente está com 80% das demandas atendidas – inclusive levando em conta a tendência mundial de cada vez mais ter pesquisas menores. A gente foi até conservador no número de cortes”. Agência Brasil
Desigualdade histórica. Uma pesquisa do IBGE detectou que mais de seis milhões de famílias moravam em lares emprestados por terceiros em 2017. Esse número era de quase 6 milhões no ano anterior.
Com o orçamento curto por conta da crise financeira, aumentou no Brasil o percentual de domicílios cedidos, ou seja, condição popularmente conhecida como “morar de favor”. A pesquisa foi divulgada na quinta-feira, dia 26/4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Infestação de bandidos. Marginais estão aterrorizando criadores de gado de Cidades do Recôncavo da Bahia e Região Metropolitana de salvador e outras Regiões. Os criadores estão amedrontados com os constantes furtos de gado praticados por quadrilhas que vêm aterrorizando e barbarizando a região. De acordo com fazendeiros, os ataques têm se intensificado nos últimos meses, quando pelo menos 300 animais foram furtados ou roubados dos pelos bandidos. Esse tipo de crime se chama de abigeato.
Segundo a Polícia Civil, os ataques têm se concentrado na Zona Rural das Cidades de Santo Amaro, São Sebastião do Passé e Terra Nova, Amélia Rodrigues e Teodoro Sampaio.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dá conta de que a Bahia possui o nono maior rebanho do Brasil, com mais 10 milhões de cabeças de gado.
Em vídeo publicado no Twitter, o presidente Michel Temer disse hoje (1º) que a queda no desemprego, divulgada ontem (31), é “uma boa notícia”. Influenciada pelo aumento da informalidade no mercado de trabalho, a taxa de desemprego no país caiu 0,8 ponto percentual, em relação ao trimestre encerrado em abril, e fechou o período maio a julho deste ano em 12,8%.
“Uma das boas notícias diz respeito ao desemprego. Há grande preocupação dos trabalhadores brasileiros com o desemprego no nosso país. Mas, nesses 90 dias, conseguimos 720 mil vagas. Portanto, diminuiu o desemprego em 720 mil vagas”, afirmou Temer, em sua conta na rede social.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indica ainda que o país tem 13,3 milhões de desempregados.
No trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, a taxa de desemprego havia sido de 13,6%. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, houve alta de 1,2 ponto percentual na desocupação.
Os dados representam queda de 5,1% no desemprego frente ao trimestre anterior (menos 721 mil pessoas). Mas, em relação ao mesmo trimestre de 2016, o desemprego cresceu 12,5% (mais 1,5 milhão de pessoas). Agência Brasil