Misericórdia. Pelo menos três mil famílias que moram na Zona Rural da Cidade de Angical, no Oeste da Bahia, ficaram isoladas depois a barragem de Ouriçangas transbordou na sexta-feira, dia 23/1, e destruiu uma das pontes usadas pelas comunidades. Essa seria a terceira vez que a barragem se rompe.
A Prefeitura de Angical informou que máquinas emprestadas pelo Governo do Estado, trabalham para reverter a situação. Segundo a imprensa local, o executivo municipal afirmou que tenta abrir uma nova estrada que possibilite conectar as comunidades que estão isoladas. Contudo, segundo os moradores, o novo caminho ampliaria em cerca de 15 a 20 quilômetros o acesso diário às áreas de zona rural.
Segundo o secretário de Infraestrutura de Angical, Edson Silva de Matos, em 2023, foi feito um reforço na ponte, porém com o peso acumulado das águas, não foi possível evitar o rompimento.
A Prefeitura aproveitou para informar que aguarda a chegada de uma equipe técnica do Governo do Estado, para fazer vistoria na estrutura, com objetivo de garantir a resolução definitiva do problema.
Os estragos causados pelas fortes chuvas e a previsão de novas precipitações levou o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, a determinar o fechamento de comportas das barragens de Ituporanga e de José Boiteaux. Em todo o estado, 82 municípios estão em situação de emergência.
No sábado, dia 7/10, a Defesa Civil estadual confirmou a segunda morte. A vítima foi um homem da Cidade de Palmeira (SC). Na quarta-feira, dia 4/10, foi registrado o óbito de um outro homem em Rio do Oeste (SC).
Em muitas Cidades, os bombeiros estão resgatando moradores com uso de botes infláveis. Ainda não foi divulgada pelo governo catarinense uma estimativa do total de desabrigados.
Os locais mais afetadas pela chuva que atinge o Estado de Santa Catarina nos últimos dias são o Vale do Itajaí, o Planalto Norte e a Oeste, além de áreas próximas à divisa com o Rio Grande do Sul. Prognósticos técnicos que apontam que, com a chuva prevista para este domingo, DIA 8/10, os rios possam atingir níveis expressivos de 14 metros. Novas precipitações também são esperadas para o decorrer da semana, embora com menos força.
O governo orienta que a população que mora em áreas de risco deixe suas residências e busquem abrigo seguro. Efetivos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram destacados para atuar com helicópteros e outros equipamentos. O estado do Paraná também enviou reforços. O governo catarinense pediu ainda apoio ao Exército Brasileiro.
A barragem de Serra da Palha, que abastece cerca de 25 mil habitantes da Cidade de Coaraci e Distritos da Cidade da Região Sul da Bahia, foi recuperada e ampliada pelo Governo do Estado da Bahia. A entrega da represa foi realizada na terça-feira, dia 11/4, pelo governador em exercício, Geraldo Júnior, e pela secretária de Infraestrutura Hídrica e Saneamento do Estado, Larissa Moraes. A obra teve um investimento de mais de R$ 800 mil.
A obra de recuperação envolveu melhorias na estrutura do barramento de pedra, para atender 70% da demanda diária do sistema de abastecimento. Para a ampliação, o Estado, através da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) e da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), aumentou o armazenamento de água bruta na área de captação, abriu acessos de 720 metros quadrados e de 144 metros cúbicos, o último por escavação em rocha; construção do corpo da barragem em alvenaria de pedra, além de outros trabalhos de recuperação. O sistema possui agora 6,31 quilômetros de adutora.
Atualmente, Coaraci possui duas captações de água: uma por gravidade, no Riacho Serra da Palha, e uma flutuante, no Rio Almada. Segundo a secretária da SIHS, Larissa Moraes, a obra é a garantia da ampliação da oferta hídrica para a cidade. “Agora, no período de seca, conseguimos fazer uma reserva para que a população tenha acesso à água e, no período de chuva, a barragem serve justamente para amenizar os efeitos, que às vezes são muito fortes, como as enchentes na cidade”.
O rompimento de uma tubulação na Barragem do Atalho, em Brejo Santo (CE), matou três pessoas na tarde de segunda-feira 8/2, por volta das 16h30. A tubulação se rompeu durante a realização de testes no sistema da barragem, as vítimas trabalhavam nos testes operacionais da tomada d’água do reservatório.
No momento do acidente, 20 trabalhadores estavam no local. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, informações preliminares indicam que a estrutura da barragem não foi afetada e que não há vazamentos. “A população que vive nas proximidades da estrutura está segura e não corre riscos”, informou o ministério, em nota. O reservatório tem capacidade de 100 milhões de m³, mas o volume atual era de 90 milhões de m³.
De acordo com a pasta, será feita uma perícia para averiguar as causas e responsabilidades pelo acidente. O ministério acrescentou que todo apoio será dado às famílias das vítimas. O Secretário Nacional de Segurança Hídrica, Sérgio Costa, irá ao local nesta terça-feira 9/2, para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias. Costa será acompanhado pelo Consórcio Operador e equipe técnica do ministério.
Susto retado. Uma barragem de rejeitos de uma empresa de mineração se rompeu na tarde de quarta-feira 2/12, na cidade de Jacobina, no interior da Bahia. O acidente chegou a atingir alguns veículos que estavam estacionados próximos ao local, mas sem nenhum dano mais grave.
De acordo com a Jacobina Mineração e Comércio (JMC), o deslizamento teria ocorrido por volta das 14h na área de estoque da barragem de rejeitos da empresa. O local atingido serve como área de apoio para o armazenamento do material solido, utilizado em obras de alteamento.
Apesar do ocorrido, a JMC informou em nota que os demais equipamentos continuaram em operação. “Importante reforçar que essa pilha de estoque não tem nenhuma influência na estrutura de segurança da barragem de rejeitos. A barragem da JMC continua segura e operando normalmente”, escreveu a empresa.
Por fim, foi informado que as prováveis causas do deslizamento ainda serão investigadas e que a JMC se coloca à disposição para esclarecer a situação.
O risco de uma barragem se romper obrigou parte dos moradores de uma comunidade da Cidade de Alegre, no Espírito Santo, a cerca de 200 quilômetros de Vitória, a deixar suas casas no último final de semana.
Em nota, a Statkraft Energias Renováveis, empresa responsável pela barragem da Pequena Central Hidrelétrica Francisco Grós, também conhecida como Barragem São João, informou que está monitorando a situação. A empresa recomendou que os moradores do distrito de São João do Norte não retornem para suas residências até que os técnicos terminem a inspeção, que ocorre nesta segunda-feira, 27. Somente após concluída a vistoria da estrutura é que a empresa e as autoridades locais decidirão se suspendem o estado de emergência.
O risco de rompimento da estrutura devido à elevação do nível de água em função das fortes chuvas que atingem parte da Região Sudeste desde o último dia 17 motivou a empresa e a prefeitura de Alegre a acionarem o plano de emergência. O alerta vermelho foi acionado na tarde do último sábado, quando a prefeitura divulgou pelas redes sociais mensagens para que os moradores das áreas próximas à barragem deixassem suas casas.
“Não é risco de enchente, mas sim de rompimento da barragem”, alertou a prefeitura, determinando a evacuação total da área sob impacto do empreendimento. “Procurem os pontos altos indicados pela Defesa Civil”, orientou o Poder Executivo municipal.
Foto: Divulgação/Governo do Estado do Espírito Santo
Famílias que viviam em áreas evacuadas devido ao risco de ruptura de quatro barragens da Vale ainda não têm prazo para retornarem a suas casas. Em alguns casos, pode levar anos. Segundo informou a mineradora, a reocupação de algumas regiões só deverá ocorrer após as estruturas, que se encontram no nível de alerta 3, forem rebaixadas para nível de alerta 1. Isso pode ocorrer durante a descaracterização da barragem, processo que levará entre três e cinco anos, dependendo de cada caso.
“O objetivo da Vale é que todas as barragens e diques com método de alteamento a montante estejam descaracterizadas ou com fator de segurança adequado, em um prazo de pelo menos três anos, de forma a não oferecer nenhum risco às pessoas e ao meio ambiente e atendendo aos requisitos legais. As comunidades localizadas na zona de autossalvamento permanecerão evacuadas de suas casas enquanto o nível de alerta da estrutura estiver em 2 ou 3”, informou a mineradora.
O método de alteamento a montante é o mesmo associado às duas recentes tragédias da mineração brasileira. Na ruptura de uma estrutura em Mariana (MG) pertencente à Samarco, joint-venture da Vale e da BHP Billiton, 19 pessoas morreram em novembro de 2015. Em janeiro deste ano, um novo rompimento levou mais de 250 pessoas à morte, dessa vez ocorrido em Brumadinho (MG) em uma mina da Vale.
Quatro dias após esse segundo episódio, a Vale prometeu descaracterizar nove barragens construídas pelo método de alteamento a montante, incluindo quatro que estão no nível de alerta 3. Mais cinco foram incluídas no pacote e uma delas já teve sua descaracterização concluída , isto é, foram feitas obras para garantir sua estabilização e intervenções para reincorporar a área ao relevo e ao meio ambiente.
As quatro barragens que estão no nível de alerta 3 são: B3/B4, no distrito de Macacos em Nova Lima (MG); Sul Superior, em Barão de Cocais (MG); e Forquilha I e Forquilha III, ambas em Ouro Preto (MG), próximo ao limite com Itabirito (MG). O nível 3 é o alerta máximo, acionado quando há risco iminente de ruptura. Por esta razão, foram evacuadas áreas situadas na chamada zona de autossalvamento, que seriam alagadas em caso de ruptura.
Contenção
Para proteger comunidades e minimizar o impacto ambiental em caso de rompimento, a Vale incluiu no processo de descaracterização a construção de estruturas de contenção. Elas teriam a função de reter os rejeitos que vazassem em uma eventual tragédia. A maior delas é um muro de concreto de 60 metros de altura por 350 metros de extensão, que ficará a 11 quilômetros da jusante das barragens Forquilha I e Forquilha III.
A previsão é de que todas estas obras de contenção estejam concluídas em 2020. Em negociação com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ficou acertado que uma auditoria externa contratada deve fiscalizar algumas das intervenções.
Paralelamente, a Vale promete ampliar o uso do processamento a seco. Trata-se de um processo que não envolve o uso de água e, portanto, não utiliza barragens. Em maio, um aporte R$11 bilhões foi anunciado para os próximos cinco anos. De acordo com a mineradora, cerca de 60% de sua produção nacional atual recorre ao processamento a seco e a meta é chegar a até 70% em todo o país.
No Sistema Norte, situado no Pará, cerca de 80% das quase 200 milhões de toneladas produzidas pela Vale em 2018 teria sido obtida por esse processo. Em Minas Gerais, no entanto, 32% da produção é feita pelo processamento a seco.
Evacuados
Em setembro, a Vale informou que mais de 430 famílias estavam morando em hotéis ou em casas alugadas pela mineradora. Só em Brumadinho, eram 115. O número é maior ainda em Macacos, onde 125 famílias estão fora de suas casas, e em Barão de Cocais, que chega à 196. Além de assegurar moradia temporária para os desalojados, a Vale é responsável por manter benefícios, conforme acordos celebrado para cada localidade.
Em Barão de Cocais, por exemplo, o MPMG obteve em julho o compromisso da Vale de garantir pagamentos emergenciais às pessoas retiradas de suas casas. O valor, a ser repassado mensalmente a um representante de cada família, envolve um salário mínimo por adulto, meio salário mínimo por adolescente e um quarto de salário mínimo por criança. Os repasses estão assegurados inicialmente por um ano e não poderão ser descontados de indenizações individuais a serem futuramente calculadas.
Vocações econômicas
A Vale também lançou o Plano de Desenvolvimento de Territórios Impactados que prevê ações integradas em Macacos, Barão de Cocais e Itabirito. Com investimento total de R$ 190 milhões, ele é voltado para promover bem-estar social e estimular as vocações econômicas de cada uma das localidades.
Os recursos serão direcionados para as áreas de turismo, infraestrutura, educação, saúde, meio ambiente e capacitação profissional. Em Macacos, por exemplo, está prevista a capacitação de trabalhadores que atuam no turismo, a urbanização da área central e a restauração da Igreja de São Sebastião das Águas Claras, construída em 1718.
Em Barão de Cocais, o desassoreamento de cursos d’água para minimizar o risco de enchentes na cidade e outras melhorias da infraestrutura urbana estão entre os planos. Equipamentos públicos também serão reformados e criados em Itabirito.
Outras mineradoras
As evacuações vêm ocorrendo desde a tragédia de Brumadinho (MG), que resultou em mais de 250 mortes em janeiro desse ano. A medida foi adotada no entorno de barragens não apenas da Vale, mas também de outras mineradoras.
Em Itatiaiuçu (MG), a Arcelor Mittal realocou 185 moradores que viviam próximos a uma barragem da Mina de Serra Azul. Desde fevereiro, as famílias estão residindo em imóveis alugados pela empresa e recebem mensalmente um auxílio emergencial, conforme previsto em um acordo negociado com os atingidos e com o MPMG. Segundo a Arcelor Mittal, a barragem está inativa desde 2012 e terá sua estrutura reforçada para posterior descomissionamento.
Em agosto, a Emicon Mineração e Terraplanagem recebeu o prazo de 72 horas da Justiça para evacuar uma região rural em Brumadinho onde vivem nove famílias. As casas onde elas moram poderiam ser atingidas caso se rompesse uma barragem sob responsabilidade da empresa. Não há estudos recentes que assegurem a ausência de riscos relacionados à estrutura.
A decisão foi cumprida. Ela estabeleceu que os custos da mudança e do aluguel de um novo imóvel para as famílias são de responsabilidade da Emicon. A mineradora informou na ocasião que as medidas previstas na determinação judicial são preventivas enquanto estudos estão sendo concluídos. De acordo com ela, estavam em andamento trabalhos e estudos sobre a estabilidade das estruturas. Além disso, a Emicon avalia que a barragem não tem qualquer semelhança em tamanho, volume e potencial de dano com a que se rompeu em Brumadinho. Conforme Agência Brasil
Desaparecida. Uma jovem que trabalha como modelo, está desaparecida desde quando caiu em uma barragem da Cidade de Ponto Novo, no Norte da Bahia. Segundo o Corpo de Bombeiros, ela desapareceu depois de cair de uma moto aquática, no sábado, dia 9/11.
Ainda segundo os bombeiros, o piloto da moto aquática fugiu do local. Não há informações sobre a identidade dele.
As buscas pela jovem foram iniciadas na manhã desta segunda-feira, dia 11/11. Ela é natural da Cidade de Jacobina, distante 70 quilômetros de Ponto Novo.
Parafernália. A sirene da barragem de Pituaçu, localizada na Capital Baiana, foi acionada de maneira acidental na madrugada desta sexta-feira, dia 26/7. Moradores das redondezas ficaram apavorados com o barulho e saíram às pressas de casa
Conforme informações do diretor da Defesa Civil de Salvador, Sósthenes Macêdo, as pessoas começaram a sair das casas ainda na madrugada.
“Houve um acionamento acidental e nossa equipe foi acionada no fim da madrugada, por volta das 4h. Os moradores já estão em casa”, afirmou Sósthenes. Uma equipe da Codesal está no local.
A barragem de Pituaçu pertence a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa). A estatal confirmou o incidente.
Muito serviço. As unidades do Corpo de Bombeiros da Bahia que atuam em Coronel João Sá – município vizinho a Pedro Alexandre – já vistoriaram, até a quinta-feira, dia 18/7, 521 imóveis da zona urbana da Cidade e fizeram a sangria de duas barragens. O grupo está na Cidade desde o rompimento da barragem do Quati, na Zona Rural da Cidade de Pedro Alexandre, desde o dia 12/7, e integra uma equipe com profissionais da Defesa Civil, agentes de saúde e outros órgãos municipais.
Duas barragens situadas em Pedro Alexandre tiveram os volumes de água reduzidos de forma controlada pelas equipes. Outras duas represas situadas em uma propriedade privada devem ser esvaziadas.
O grupo também já analisou e liberou 309 imóveis para limpeza e ocupação. Outras 65 casas foram interditadas e 147 ainda estão sendo avaliadas. Propriedades da zona rural também devem ser verificadas.
O coordenador da operação em Coronel João Sá, capitão BM Albert Mascarenhas, revelou que nesta sexta-feira, dia 19/7,cestas básicas, alimentos e água doados para as famílias atingidas estão sendo distribuídos. “Também fizemos visitas em abrigos para tirar dúvidas e dar informações dos moradores afetados pela enchente e ajudamos no cadastramento da população”, detalhou.
De acordo com o comandante-geral do CBM, coronel Francisco Luiz Telles de Macêdo, o grupo permanecerá na Cidade até a finalização dos trabalhos. “Se necessário, uma nova equipe de profissionais substituirá o grupo que está no município”, garantiu o oficial.
Em vistoria realizada no sábado, dia 13/7, o Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil do Estado descartaram o risco de rompimento da barragem localizada no povoado de Boa Sorte, em Pedro Alexandre. Na sexta-feira, dia 12/7, técnicos do Governo do Estado orientaram 80 famílias a deixarem suas residências, por precaução, em razão do risco iminente que existia de rompimento do equipamento.
Até o momento, segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, 400 pessoas estão desabrigadas e 1.500 desalojadas, em decorrência da cheia do Rio do Peixe, que provocou o rompimento da Barragem do Quati, localizada em Pedro Alexandre, e que também atingiu o município Coronel João Sá. O Governo do Estado continua realizando ações nos municípios, com o objetivo de oferecer assistência aos moradores.
Todas as barragens e aquíferos da região estão sendo monitorados, com o apoio da atuação de 79 bombeiros militares. Além disso, a Defesa Civil está fazendo visitas técnicas em diversas ruas e verificando as casas atingidas, para avaliação de interdição ou condenação das estruturas físicas.
O governador Rui Costa sobrevoou e visitou o nordeste baiano, na manhã deste domingo (14), para acompanhar os trabalhos realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar e Defesa Civil, após o rompimento da Barragem do Quati, na cidade de Pedro Alexandre, na última quinta (11), devido às fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias. Acompanhado do senador Otto Alencar, Rui também esteve em Coronel João Sá, município que também foi atingido.
“Mais uma vez, vim fazer uma visita à região para acompanhar as medidas que estão sendo tomadas. A ação principal é cuidar das pessoas. Garantir que os moradores afetados sejam alcançados e ajudados, que o alimento chegue para quem está precisando neste momento e que sejam identificadas as pessoas que necessitam ser deslocadas para um alojamento provisório”, afirmou Rui, durante visita a Pedro Alexandre. Sobre o trabalho preventivo para evitar novas ocorrências como o rompimento da Barragem do Quati, o governador destacou que estão sendo realizadas medidas imediatas para garantir a segurança de outros equipamentos deste tipo. “O tempo aqui está se estabilizando e isso ajuda a diminuir os níveis de água. Nessa região, há milhares de equipamentos como este que rompeu. Alguns chamam de barreiros, outros de passagem d’água. São pequenos pontos de água acumulada, na grande maioria das vezes, construídos e administrados pelos próprios moradores e associações de produtores dos municípios. O Governo do Estado está trabalhando para ajudar a garantir a segurança dessas outras barragens do entorno. Além disso, queremos oferecer capacitação para os moradores que administram essas barragens na região, para que eles possam gerir os equipamentos de forma adequada”. Ainda de acordo com Rui, o Estado está disponibilizando maquinário para ajudar no escoamento da água em outras áreas. “Estamos com dois helicópteros fazendo voos baixos na região, mesmo em propriedades particulares, para avaliar a situação. Engenheiros e especialistas estão sobrevoando para identificar lugares que precisam de algum tipo de intervenção, e estamos mandando maquinário para ajudar a escoar a água nessas áreas e evitar qualquer novo acidente”, explicou.
O próximo passo do Governo do Estado será no apoio para o reparo de danos das duas cidades. “Na próxima semana, vamos entregar ao Ministério do Desenvolvimento Regional um planejamento de reparos e reconstrução da infraestrutura desses municípios, principalmente das moradias”, destacou Rui Costa. A visita neste domingo foi acompanhada por representantes e técnicos da Defesa Civil municipal e estadual, do Corpo de Bombeiros e da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb). Secom
Setenta e nove bombeiros militares da Bahia já estão nos municípios de Coronel João Sá e Pedro Alexandre. A tropa atua no resgate às pessoas que estão desalojadas ou desabrigadas, após enchente. As equipes, compostas também por mergulhadores, fazem buscas nas áreas atingidas.
Cinco caminhonetes 4×4, um microônibus, botes, boias, coletes, roupas de neoprene e cordas fazem parte do material levado para os locais atingidos.
O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) mantém outros militares de prontidão para seguirem para as cidades atingidas em caso de necessidade.
“Estamos atuando com força total, dando suporte à população. Ficaremos com efetivo reforçado na região por tempo indeterminado”, informou o comandante-geral do CBMBA, coronel BM Francisco Telles.
Solidariedade. Enquanto inaugurava a obra de contenção de encosta no Bom Juá, nesta sexta-feira, dia 12/7, o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), se solidarizou com a população das Cidades baianas de Pedro Alexandre e Coronel João Sá depois do incidente envolvendo a barragem do Quati, na Zona Rural da Cidade de Pedro Alexandre na quinta-feira, dia 11/7, deixando centenas de desabrigados.
O prefeito ACM Neto colocou a Defesa Civil de Salvador à disposição das duas prefeituras do interior. “Independentemente de questões políticas ou partidárias, nesse momento todos têm que se unir e ajudar. A Defesa Civil de Salvador está à disposição para oferecer suporte técnico, caso isso seja desejado. Eu fiquei de coração partido e todos precisam estar juntos para que a população das duas cidades supere esse gravíssimo episódio”, disse.
“Ainda não se sabe ao certo o que aconteceu com a barragem, mas seja o que for as imagens mostram a consequência da chuva nessas duas cidades. Me solidarizo aos prefeitos das duas cidades, pois sei como é difícil administrar municípios pequenos. Mas fica principalmente a minha torcida para que a população possa superar esse momento tão dramático. Rezamos para que não existam vítimas fatais”, acrescentou o prefeito.
ACM Neto lembrou que foi representante dos dois municípios quando era deputado federal, e frisou que, já como prefeito, sabe “o que é viver e sofrer com as chuvas, pois Salvador também sofre com isso todos os anos, pois existem áreas de risco na cidade”.
“As cenas que vimos pela TV nesses dois municípios acontecem muito em vários lugares do Brasil e do mundo. Isso é um efeito da natureza, mas o homem tem sua parcela de responsabilidade. O homem tem a incumbência de fazer todo esforço para evitar consequências graves desses efeitos da natureza. Por isso eu defendo sempre o crescimento de forma sustentável”, salientou. Fonte: SECOM/PMS
Olha aí. O senador Otto Alencar (PSD) lamentou a situação da barragem do Quati, na Zona Rural da Cidade de Pedro Alexandre, no Nordeste da Bahia, na quinta-feira, dia 11/7, que deixou centenas de desabrigados na Cidade de Coronel João Sá.
“Conversei com o prefeito de Pedro Alexandre, Pedro Gomes Filho, e me coloquei à disposição para o que ele precisar. Ele decretou estado de emergência e está fazendo o que é possível, junto com o governo do estado. Graças a Deus, não tivemos vítimas, os prejuízos foram materiais”, disse o senador.
Pai do céu. Uma barragem transbordou nesta quinta-feira 11/7, e causou pânico aos moradores do povoado de Quati, que fica na Zona Rural da Cidade de Pedro Alexandre e da Cidade de Coronel João Sá, no Nordeste da Bahia. Segundo informações da Defesa Civil da Cidade.
De acordo com informações da imprensa, a Prefeitura de Pedro Alexandre – que fica perto da divisa com o estado de Sergipe – decretou estado de calamidade e emergência após Cidade ter sido invadida pela água.
Já a Cidade de Coronel João Sá, também na Bahia, foi fortemente atingida pela água da barragem que deixou centenas de desabrigados.
O trajeto do rio entre as duas Cidades é de cerca de 80 quilômetros. Não há informações da velocidade da água, mas há confirmação de risco de invasão de casas e de prejuízos materiais por toda a Cidade.
A Defesa Civil continua monitorando a movimentação do talude norte da mina de Gongo Soco, da mineradora Vale, em Barão de Cocais (MG), a 100 quilômetros de Belo Horizonte. A previsão da Agência Nacional de Mineração (ANM) era de que o rompimento ocorreria até sábado, dia 25/5.
De acordo com Juvenal Caldeira, secretário municipal do Desenvolvimento Econômico da cidade e membro efetivo da Defesa Civil municipal, o risco de rompimento do talude, que funciona como uma parede de contenção, segue no nível 3, o mais alto.
“O receio de toda a cidade é que o talude venha descer”. Segundo ele, o temor é que isso “cause vibração e afete a montanha”, o que pode impactar a barragem Sul Superior, 1,5 quilômetro abaixo da contenção. A movimentação do talude chegou a 20 centímetros em alguns pontos, um centímetro acima do observado anteriormente.
Caldeira assinala que 400 pessoas que vivem nas comunidades de Socorro, Tabuleiro, Piteira e Vila do Congo, que eventualmente podem ser afetadas, já foram retiradas. A população da Barão de Cocais participou de dois simulados para emergência. Os 16 postos de saúde da cidade estão equipados com geradores de energia, em caso de suspensão do fornecimento de luz, e há sete caminhões pipa com água potável à disposição da população.
Abaixo da barragem Sul Superior, a cerca de um quilômetro, estão sendo montados blocos de granito dentro de telas. Além disso, teve início o trabalho de terraplanagem para erguer um novo muro de contenção de 35 metros de altura, 400 metros de extensão na parte superior, com 10 metros de espessura e aterrado cinco metros abaixo do nível do solo. A construção deverá levar até um ano. Esse novo muro é um ponto anterior às comunidades cujos moradores foram removidos. Fonte: Agência Brasil
A Justiça do Trabalho de Minas Gerais determinou que a empresa Vale inicie, de imediato, o pagamento de pensão aos parentes de empregados falecidos e desaparecidos no acidente de Brumadinho. A decisão, da juíza Renata Lopes Vale, da 5ª Vara do Trabalho de Betim, desta quarta-feira (3), também obriga a manutenção do pagamento de planos de saúde para empregados próprios e terceirizados e seus parentes e a contratação de planos para quem não os tinha à época do rompimento da barragem da Mina Córrego Feijão, ocorrido no dia 25 de janeiro deste ano.
“Desse modo, visando a afastar o risco de dano aos trabalhadores atingidos e sobreviventes, bem como aos familiares de todos os obreiros vitimados pela tragédia noticiada, determino à ré que…inicie o pagamento de pensionamento mensal aos dependentes dos empregados próprios e terceirizados falecidos em razão do rompimento da barragem, em valor equivalente a 2/3 da remuneração percebida por este, a partir do mês de abril/2019, mediante inclusão na folha de pagamento da empresa, com quitação a partir do quinto dia útil do mês de maio/2019, sob pena de multa de R$ 50.000,00 por cada descumprimento, aplicável mensalmente até que seja implantado o pensionamento”, diz a magistrada.
A decisão foi referente à ação civil pública (ACP) em que o Ministério Público do Trabalho (MPT) pede a reparação dos danos sofridos pelos atingidos pelo rompimento da barragem de rejeitos, que resultou na morte e no desaparecimento de 308 pessoas, conforme os dados oficiais divulgados até o momento.
A juíza ordena também que a Vale custeie o atendimento médico e psicológico dos empregados próprios ou terceirizados sobreviventes que estavam trabalhando no local do desastre no dia e de seus dependentes. Da mesma forma, determina que a empresa proceda ao ressarcimento das despesas com o custeio de atendimento médicos e psicológico já realizado pelos empregados próprios ou terceirizados sobreviventes que estavam trabalhando no local do desastre.
Resposta da Vale
Procurada, a mineradora divulgou nota afirmando que ainda não tinha sido notificada da decisão judicial. “Sobre a notícia de decisão judicial da 5ª Vara do Trabalho, a Vale informa que ainda não foi formalmente notificada e, caso tal decisão se confirme nesses termos, apenas ratifica os acordos celebrados entre a empresa e o Ministério Público do Trabalho nos dias 15 e 22 de fevereiro”, diz o texto. Agência Brasil
As autoridades de resgate interromperam temporariamente na manhã deste domingo 27/1, as buscas por sobreviventes do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo autoridades locais, há risco de rompimento de uma outra barragem na região. Uma sirene foi acionada por volta das 5h30, e moradores da parte baixa da cidade começaram a deixar as suas casas em direção à parte mais alta.
Foi detectado um aumento dos níveis de água nos instrumentos que monitoram a barragem VI, de acordo com a Vale.
O rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da Vale, ocorreu no início da tarde da última sexta-feira 25/1. Há ao menos 34 mortos, 81 desabrigados e 23 feridos em hospitais, segundo os bombeiros.
A chuva que cai na Cidade de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, alagou ruas na segunda-feira, dia 12/3. Segundo a imprensa local, casas e estabelecimentos comerciais ficaram alagados pela quantidade e força da água. Moradores disseram houve desabamento de muros de casas. A Cidade não registrava chuva há quase um ano, conforme informou um morador. O Rio Jiquiriçá transbordou e elevou o nível de uma barragem.