Posts Tagged ‘Geddel’

Geddel teria sido vaiado durante eleição de condomínio

segunda-feira, fevereiro 26th, 2024

Pegou ar. O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) teria recebido uma vaia na eleição de síndico, na noite de sábado, 24/2, no Condomínio Interlagos, onde tem casa. Quem assistiu à cena viu o emedebista ficar impaciente na fila de espera para votar on-line (a eleição é híbrida).

Quando a mesa disse que a casa dele estava no nome de uma empresa, Geddel teria se irritado, reclamado e chegou a pedir para a esposa pegar o IPTU para comprovar a propriedade do imóvel.

Após a confusão, os responsáveis pela eleição localizaram o nome do ex-ministro, que bradou remotamente, finalizando: “Pensei que tivessem me desapropriado”. Em resposta, o emedebista recebeu uma sonora vaia dos outros moradores, que estavam no salão do clube do condomínio.

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Fotografia: Agência Brasil 

Geddel anuncia apoio do MDB à candidatura de Antônio Brito para Prefeitura de Salvador

terça-feira, dezembro 12th, 2023

Olha a pressão. O MDB declarou apoio ao deputado federal Antonio Brito (PSD) na segunda-feira, 11/12, e anunciou que retira a candidatura do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), a prefeito de Salvador. 

O anúncio foi feito pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, que é membro da Executiva do MDB da Bahia, através de uma publicação no Instagram.

“Li hoje a entrevista do amigo senador Otto Alencar, onde ele reafirma a candidatura de Antonio Brito a Prefeitura de Salvador. Como observador da cena no MDB, já que influência não exerço, posso afirmar que, se esse é o caminho para acabar essa novela e a base de Jerônimo subir a colina unida na festa do Bonfim, o MDB retira a legítima pretensão do vice-governador Geraldo Júnior e declara imediato apoio a Tony Brito”, escreveu Geddel. 

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Fotografias: Reprodução/Internet 

Geddel na área e de volta à política baiana; saiba aqui

quarta-feira, março 30th, 2022

Reapareceu. O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), compareceu, na tarde desta quarta-feira, dia 30/3, o evento que anunciou o nome de Geraldo Júnior (MDB) como pré-candidato a vice-governador na chapa liderada por Jerônimo Rodrigues (PT).

Políticos ouvidos pelo Hora do Bico, dizem que Geddel foi o responsável, ao lado do senador Jaques Wagner (PT) e do irmão dele, ex-deputado Lúcio Vieira Lima (MDB), pela articulação que levou o MDB de volta ao grupo petista.

Fotografia: Reprodução/Informe Baiano

“Ciro é um picareta que contratou um ex-presidiário”, detona Geddel

sexta-feira, fevereiro 18th, 2022

Pressão, pressão. O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), condenado por manter um bunker com R$ 51 milhões em malas de dinheiro e que ganhou liberdade na semana passada após cumprir um terço da pena, decidiu rebater os ataques do presidenciável Ciro Gomes (PDT) que, para desconstruir Lula, criticou “aquele daquelas malas”.

“Ô Lula, a Dilma governou exatamente com a base que você construiu pra ela. Você nomeou o Geddel Vieira Lima, aquele daquelas malas. Pois bem, Lula, você nomeou o Geddel ministro da Integração Nacional, cargo que eu ocupei. A Dilma nomeou o mesmo Geddel vice-presidente da Caixa Econômica Federal. E agora todo mundo tem que esquecer? OK, você cometeu um erro, tá se desdizendo, tá pedindo desculpas… Não, Lula, você está com a mesma gente, agora, de novo. Nós vamos agora aceitar essa contradição?”, disse Ciro, segundo a revista Veja.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, ao rebater as críticas, Geddel acusou Ciro de não ter “autoridade moral nem política” para falar dele. “Ele é um picareta que contratou um ex-presidiário (João Santana) e dedo-duro para fazer a cabeça dele e do Brasil”, disse.

“Ciro não tem autoridade moral nem política para falar de mim. Ele é um picareta que contratou um ex-presidiário (João Santana) e dedo-duro para fazer a cabeça dele e do Brasil. Que incoerência é essa? O resultado das pesquisas mostra o que o povo brasileiro pensa dele. Eu tenho vivido com muito pudor diante das dificuldades. Mudei muito, apanhei muito, mas não me tornei um covarde. Portanto não vou permitir que picaretas sem autoridade moral ou coerência venham falar de mim”.

Fotografia: Agência Brasil

STF concede regime semiaberto ao ex-deputado Geddel Vieira Lima

sábado, setembro 11th, 2021

Conseguiu. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin concedeu na sexta-feira, dia 10/9, ao ex-deputado federal Geddel Vieira Lima direito ao regime semiaberto de cumprimento de pena.

Geddel foi condenado no caso dos R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal dentro de caixas e malas em um apartamento em Salvador ligado ao ex-deputado. O caso ocorreu em 2017, e a defesa de Geddel alegou que o valor decorria da “guarda de valores em espécie”.

Ao decidir a questão, Fachin entendeu que o ex-parlamentar preenche os requisitos legais e atendeu ao pedido da defesa para ter direito ao benefício.

“Preenchidos os requisitos subjetivo e objetivo e comprovado o recolhimento do valor definido a título de multa penal, defiro a Geddel Quadros Vieira Lima a progressão ao regime semiaberto”, decidiu o ministro.

Fonte: Agência Brasil

Fotografia: Reprodução

Geddel deixa prisão domiciliar para realizar exames

quarta-feira, janeiro 20th, 2021

Olha aí. A defesa de Geddel Vieira Lima informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-ministro vai ter que deixar a prisão domiciliar para a realização de exames em Salvador nesta quarta-feira 20/1.

O emedebista está em prisão domiciliar desde junho de 2020, fazendo uso de tornozeleira eletrônica, após deixar a Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde cumpria pena de 14 anos e 10 meses.

Geddel foi condenado no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento no bairro da Graça na capital baiana.

Fotografia: Divulgação

Geddel Vieira Lima consegue prisão domiciliar

quarta-feira, julho 15th, 2020

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, concedeu prisão domiciliar ao político Geddel Vieira Lima. 

Toffoli argumenta na decisão, que a medida tem como objetivo manter a “integridade física e psíquica” de Geddel, por conta do coronavírus. O ministro determina ainda monitoramento por tornozeleira eletrônica.  

Geddel foi preso no dia 3 de julho de 2017, na capital baiana. Ele foi enviado ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde ficou até dezembro de 2019, quando foi transferido para presídio em Salvador. 

Leia a íntegra da decisão: 

O demonstrado agravamento do estado geral de saúde do requerente, com risco real de morte reconhecido , justifica a adoção de medida de urgência para preservar a sua integridade física e psíquica , frente à dignidade da pessoa humana (CF, art. 1°, III). Por essas razões, à luz do princípio do poder geral de cautela, defiro o requerimento da defesa, convertendo-se a execução da pena do paciente em prisão domiciliar humanitária com monitoração eletrônica, pelo período de duração da Recomendação nº 62 do CNJ, renovada por mais 90 (noventa dias), em sessão plenária daquele Conselho, ocorrida em 12/6/2020. Ressalvo que essa decisão excepcional não prejudica posterior reexame do juiz natural da causa, o ilustre Ministro Edson Fachin, inclusive quanto ao período de duração da prisão domiciliar humanitária . Comuniquem-se, com urgência , pelo meio mais expedito, ao Juízo da 2ª Vara de Execução Penal da Comarca de Salvador e à Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização estadual para que disponibilize de imediato o equipamento de monitoração eletrônica. Até que se efetive as comunicações pelos meios formais, serve a presente decisão como mandado.

Fotografia: Reprodução

Geddel é transferido para presídio em Salvador

sexta-feira, dezembro 20th, 2019

Na boa terra. O ex-ministro e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima, foi transferido na manhã desta sexta-feira, dia 20/12, do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para o Centro de Observação Penal (COP), bairro da Mata Escura, em Salvador.

A transferência de presídio foi autorizada pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo tribunal Federal (STF), em decisão doa dia 6/12. A transferência atendeu a um pedido da defesa de Geddel Vieira Lima.

Foto: Reprodução

Supremo condena Geddel a 14 anos de prisão e Lúcio a 10 anos

quarta-feira, outubro 23rd, 2019

Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou na terça-feira, dia 22/10, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, por lavagem de dinheiro, no caso relacionado aos R$ 51 milhões em espécie encontrados em um apartamento na capital baiana, Salvador, em 2017. Por estes fatos, Geddel está preso há dois anos.

A pena dos condenados será definida pelos ministros após o intervalo da sessão. Votaram pela condenação, os ministros Edson Fachin, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia.

No julgamento, os ministros também condenaram Geddel e Lúcio pelo crime de associação criminosa. O ex-assessor de Lúcio Vieira, Job Brandão, e o empresário Luiz Fernando Costa Filho, sócio da construtora que recebeu investimentos de Geddel, foram absolvidos das acusações. 

Denúncia

A denúncia foi apresentada ao STF pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge. Na acusação, ela sustentou que o dinheiro apreendido seria proveniente de esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal investigados em outras ações penais. Geddel foi vice-presidente do banco. Outra parte teria sido acumulada por Lúcio Vieira Lima, que teria se apropriado de parte do salário do ex-assessor parlamentar Job Brandão.

Além do dinheiro encontrado, mais R$ 12 milhões teriam sido lavados por Geddel e Lúcio por meio de investimentos em imóveis de alto padrão em Salvador, em empreendimentos da empresa Cosbat, administrada por Luiz Fernando Machado.

Defesas

No início do julgamento, o advogado Gamil Föppel, representante da família, disse que Geddel está preso há dois anos e que o Ministério Público Federal nunca se conformou com a liberdade do ex-ministro. O advogado também criticou a perícia feita pela Polícia Federal (PF), que não teria seguido os trâmites legais ao encontrar fragmentos de digitais de Geddel em um saco de plástico que continha dinheiro.

“Tenho absoluta certeza que, se respeitadas as regras processuais, não há outra alternativa senão absolver todos os réus de todas as imputações que foram feitas”, disse.

A defesa de Job Brandão disse que ele não tinha consciência da ilicitude do dinheiro movimentado pela família de Geddel. Segundo o advogado, Brandão era somente um cumpridor de ordens ao receber recursos em dinheiro ou guardá-los.

A defesa do empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho afirmou que ele não tinha ciência da procedência ilícita dos recursos que foram aplicados pela família na empresa. Segundo o advogado César Faria, o empresário, quando recebeu dinheiro em espécie, registrou os valores na contabilidade da empresa e depositou no banco, não tendo intenção de ocultá-los. Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Celso de Mello vota por condenar Geddel no caso dos R$ 51 milhões

quarta-feira, outubro 9th, 2019

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o segundo a votar pela condenação do ex-ministro Geddel Vieira Lima e de seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, pelo crime de lavagem de dinheiro no caso dos R$ 51 milhões em dinheiro encontrados em um apartamento em Salvador.

Celso de Mello, entretanto, ainda não concluiu seu longo voto sobre o caso, de 218 páginas, que começou a proferir na terça-feira, dia 8/10. Ainda resta ao ministro ler a parte relativa a outros crimes de lavagem de dinheiro, ligados a operações de compra de imóveis pelos irmãos.

Além disso, o ministro ainda não abordou a acusação pelo crime de associação criminosa, também imputado aos irmãos pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o que deve ser feito na próxima terça-feira (15), quando está marcada a próxima sessão da Segunda Turma do STF, onde ocorre o julgamento.

No caso do crime de lavagem de dinheiro relativa aos R$ 51 milhões propriamente ditos, Celso de Mello, que é revisor da ação penal do caso e, por isso, o segundo a votar, seguiu integralmente o relator, ministro Edson Fachin, que na semana passada também concluiu pela condenação de ambos pelo crime.  

“O cotejo das provas permite concluir com segurança” que os irmãos Vieira Lima tiveram a intenção de ocultar no apartamento “a incrível soma de 51 milhões de reais, a fim de posteriormente reintroduzir essa soma, esse valor, na economia formal”, configurando assim a lavagem de dinheiro, diz Celso de Melo.

O julgamento foi suspenso e deve ser retomado na semana que vem com o restante do voto do revisor, no qual ele deve se manifestar também a respeito dos outros réus no caso: o assessor parlamentar Job Vieira Brandão e o empresário Luiz Fernando Machado.

Além de Celso de Mello e Edson Fachin, faltam votar os demais ministros da Segunda Turma do STF: Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. 

Denúncia

A denúncia foi apresentada ao STF pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge. Na acusação, ela sustentou que o dinheiro apreendido seria proveniente de esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal investigados em outras ações penais. Geddel foi vice-presidente do banco.

Outra parte do dinheiro teria sido acumulada por Lúcio Vieira Lima por meio do crime de peculato, em que o parlamentar se apropriou de parte do salário do ex-assessor parlamentar Job Brandão.

Além do dinheiro encontrado, outros R$ 12 milhões teriam sido lavados por Geddel e Lúcio por meio de investimentos em imóveis de alto padrão em Salvador, em empreendimentos da empresa Cosbat, administrada por Luiz Fernando Machado.

Defesas

Na semana passada, durante a primeira parte do julgamento, o advogado Gamil Föppel, representante da família Vieira Lima, questionou uma perícia feita pela Polícia Federal (PF) que encontrou digitais de Geddel em um dos sacos com dinheiro. Segundo o advogado, ao identificar os vestígios, os peritos não seguiram os trâmites legais adequados. 

“Tenho absoluta certeza que, se respeitadas as regras processuais, não há outra alternativa senão absolver todos os réus de todas as imputações que foram são feitas”, afirmou.

A defesa de Job Brandão disse que ele não tinha consciência da ilicitude do dinheiro movimentado pela família de Geddel. Segundo o advogado, Brandão era somente um cumpridor de ordens ao receber recursos em dinheiro ou guardá-los.

A defesa do empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho afirmou que ele não sabia da procedência ilícita dos recursos que foram aplicados pela família na empresa. Segundo o advogado César Faria, o empresário, quando recebeu dinheiro em espécie, registrou os valores na contabilidade da empresa e depositou no banco, não tendo intenção de ocultá-los. Agência Brasil

Foto: Valter Campanato/Divulgação/Agência Brasil

Geddel vai para área de segurança máxima da Papuda

quinta-feira, julho 19th, 2018

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal decidiu nesta quinta-feira 19/7,  determinar a transferência do ex-senador Luiz Estevão e do ex-ministro Geddel Vieira Lima para o bloco de segurança máxima da Penitenciária da Papuda, em Brasília.

A medida foi tomada pela Justiça após a operação da Polícia Civil do Distrito Federal, que, no domingo 17/7, encontrou indícios de privilégios concedidos aos presos. Na operação, mais de 30 agentes encontraram chocolate, tesoura e cinco mini pen drives na cela do ex-senador.

Ao decidir a questão, a juíza Leila Cury entendeu que os acusados não podem ficar em celas próximas durante o procedimento de apuração do caso. Para a magistrada, há indícios de que Luiz Estevão “vem exercendo liderança negativa”, após ter sido flagrado duas vezes com objetos proibidos.

“Há indícios de que ele vem exercendo liderança negativa no ambiente em que atualmente está recolhido, pois, através de alguma das hipóteses acima elencadas (ou eventualmente de qualquer outra sequer imaginada) ele já foi flagrado, pelo menos duas vezes, na posse de objetos proibidos, tudo estando a indicar que, se não for imediatamente realocado em outro local, além de dificultar a efetiva apuração dos fatos, pode vir a conseguir novamente outros privilégios. ”, decidiu a juíza.

Luiz Estevão foi condenado a 31 anos de prisão pelo desvio, na década de 1990, de R$ 169 milhões na execução da obra da sede do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. Geddel foi preso preventivamente em 8 de setembro do ano passado, depois de serem encontrados R$ 51 milhões dentro de malas e caixas de papelão no imóvel de um amigo, próximo a sua residência. A apreensão foi possível devido a uma denúncia anônima.

 

 

 

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Polícia apreende barras de chocolate em cela de Geddel

segunda-feira, junho 18th, 2018

Viu aí? A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu, no domingo 17/6, barras de chocolate e anotações na cela que abriga o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (MDB). O político baiano está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

A Polícia informou que as buscas ocorreram após denúncia de um detento, de que os políticos estariam receberiam “regalias” na prisão.

O advogado de Geddel Vieira Lima, Gammil Föppel, disse à TV Globo que “estranha, mais uma vez, a defesa técnica não saber da operação antes da imprensa”. A defesa de Luiz Estevão também disse desconhecer as buscas, e não quis se pronunciar.

 

 

 

 

 

Foto: Reprodução

Polícia Federal confirma que Geddel esteve em local de entrega de propina

quarta-feira, junho 13th, 2018

Geddel Vieira Lima (MDB), ex-ministro, esteve no mesmo local em que o operador de propina do MDB, Lúcio Funaro, disse ter entregue propina, de acordo com o G1.

A confirmação foi feita depois que o celular do ex-ministro foi rastreado por antena de telefonia móvel no local, nas datas e nos horários em que o doleiro dizia ter levado malas de dinheiro ao baiano.

Segundo a Polícia Federal, Geddel estava nas proximidades do aeroporto de Salvador onde, de acordo com Funaro, havia um hangar usado pelo emedebista para receber o dinheiro. O rastreamento foi um dos motivos que levaram a a PF a indiciar ex-ministro por corrupção na Operação Cui Bono, que investiga fraudes na liberação de empréstimos da Caixa Econômica Federal.

Os investigadores descobriram a localização de Geddel porque ele usou o celular para fazer ligações, boa parte delas para o deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ), que usava Funaro como operador de propinas, segundo as investigações.

A revelação está no relatório da Operação Cui Bono remetido na semana passada à Justiça Federal em Brasília, ao qual a TV Globo teve acesso.

 

 

 

Foto: Reprodução

STF torna Geddel, irmão e mãe réus no caso dos R$ 51 milhões

quarta-feira, maio 9th, 2018

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na terça-feira (8), por unanimidade, pelo recebimento da denúncia por lavagem de dinheiro e associação criminosa contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima; seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA); e a matriarca da família, Marluce Vieira Lima, de 84 anos.

O caso está relacionado aos R$ 51 milhões em espécie encontrados no apartamento de um amigo de Geddel em Salvador. Ele foi preso preventivamente em 8 setembro do ano passado, três dias após o dinheiro ser encontrado. Posteriormente, um fragmento de impressão digital encontrado no material apreendido foi apontado pela Polícia Federal como sendo do ex-ministro.

Fachin afirmou haver “elementos suficientes” para justificar a abertura de ação penal, com base em depoimentos, provas documentais e periciais. Em breves votos, os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello acompanharam o relator.

O relator descreveu crimes de corrupção e peculato que são investigados em outros inquéritos como suficientes para indicar a origem do dinheiro e a existência de associação criminosa no seio da família Vieira Lima. O processo agora passará para uma nova etapa de apuração, com prováveis novas diligências e coleta de depoimentos.

Também por unanimidade, os ministros decidiram arquivar as acusações conta Gustavo do Couto Ferraz, um antigo aliado de Geddel cujas digitais foram encontradas no dinheiro apreendido. Fachin disse ter ficado claro, pelas investigações da Polícia Federal, que Ferraz apenas transportou parte da quantia, o que não seria ilegal, e não teve participação em crimes ligados ao dinheiro.

Foram tornados réus ainda Job Brandão, ex-assessor parlamentar de Lúcio Vieira Lima; e o empresário Luiz Fernando Machado, administrador da empresa Cosbat, que teria sido usada pela família Vieira Lima para lavar dinheiro.

Acusação a Geddel

A denúncia foi apresentada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em dezembro do ano passado. Segundo ela, a quantia milionária é a maior apreensão de dinheiro vivo da história do Ministério Público Federal (MPF).

Na acusação, Raquel Dodge sustentou que o dinheiro seria proveniente de esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal investigados em outras ações penais. Geddel foi vice-presidente do banco. Outra parte teria sido acumulada por Lúcio Vieira Lima por meio do crime de peculato, em que o parlamentar se apropriou de parte do salário do ex-assessor parlamentar Job Brandão.

Além do dinheiro encontrado, outros R$ 12 milhões teriam sido lavados por Marluce, Geddel e Lúcio por meio de investimentos em imóveis de alto padrão em Salvador, em empreendimentos da empresa Cosbat, administrada por Luiz Fernando Machado.

“E, como nós sabemos, não foram apenas R$ 51 milhões. Com tudo o que já li sobre o Geddel nos processos, a coisa já passou muito e muito de R$ 100 milhões em vantagens indevidas em razão do cargo. O paciente continua sendo investigado por corrupção, peculato”, disse a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques, em sustentação oral nesta terça-feira.

Cláudia Sampaio pediu que Geddel continue preso. “Seria um desplante, um descaso com a Justiça, soltar um paciente nessas condições.”

Defesas

De acordo com a defesa de Geddel, a origem dos R$ 51 milhões decorre da “simples guarda de valores em espécie”. O valor seria fruto de “investimentos no mercado de incorporação imobiliária, com dinheiro vivo”.

O advogado Gamil Föppel, que representa a família Vieira Lima, afirmou nesta terça-feira que a denúncia da PGR é inepta, pois não descreveu, especificamente, quais crimes teriam sido praticados pela suposta associação criminosa, dando origem a recursos ilícitos a serem lavados.

“A denúncia não descreve atos de corrupção e não descreve atos de peculato”, destacou o advogado. “Descreve o antefato, descreve o pós-fato, mas não descreve o miolo da acusação”, acrescentou. “É insustentável se falar em associação criminosa sem que se descrevam os crimes.”

Ao defender a soltura imediata de Geddel, o advogado argumentou não haver nenhum risco de que ele volte a cometer crimes. Ele afirmou que o político é alvo de “uma cruzada de perseguição dos órgãos de controle”, com o intuito de “demonizá-lo perante a opinião pública”.

O advogado César de Faria Júnior, que representa o empresário Luiz Fernando Machado, argumentou que seu cliente agiu de boa-fé ao receber quantias em cheque e em espécie das mãos da família Vieira Lima. “O fato de ele ter depositado esse dinheiro não pode ter outra consequência se não militar em seu favor”, disse.

O defensor Marcelo Ferreira de Souza, que representa Job Brandão, apontou a contradição da acusação contra o ex-assessor parlamentar, que foi denunciado por desvios milionários, mas sequer possui um carro popular, sendo pobre “no sentido mais literal do termo”.

 

 

 

 

Foto: Reprodução

Fonte: Agência Brasil

Geddel é flagrado na Papuda com remédios que ‘alteram comportamento’

sábado, abril 28th, 2018

Oxente. O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) foi pego com remédios sem prescrição nem autorização dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. De acordo com do jornal O Estado de São Paulo, a Justiça do Distrito Federal abriu um procedimento para investigar como Geddel conseguiu os medicamentos e os efeitos que teriam se fossem ingeridos de uma só vez.

Ainda segundo a publicação, um psiquiatra e duas assistentes sociais da equipe da Papuda relataram à chefia da unidade prisional alterações no comportamento do emedebista. Geddel “estaria se portando de maneira estranha em razão de estar sob efeito de alguns remédios”, diz trecho da ocorrência, obtida pela reportagem. Na segunda-feira, Geddel recusou-se a passar por um exame pericial de emergência determinado pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Ele foi levado à Seção de Piscopatologia do Instituto de Medicina Legal, mas disse ter “expressa determinação de sua defesa técnica” contrária ao exame, conforme relato da escolta.

Numa vistoria na cela de Geddel na Ala dos Vulneráveis do Centro de Detenção Provisória, agentes penitenciários apreenderam centenas de comprimidos dos medicamentos antidepressivos, contra insônia, tranquilizantes, analgésicos e para tratamento gástrico, além de uma pomada e receita médica.

“A situação é grave, na medida em que não se apurou se o custodiado (Geddel) chegou a ingerir os medicamentos apreendidos que estavam sem prescrição médica e com que frequência”, disse a juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais, em decisão.

A magistrada quer saber “se é recomendado o uso concomitante dos medicamentos” e os “efeitos causados pelas substâncias apreendidas, se ingeridas em sua totalidade”. “As regras estabelecidas para o recebimento de medicamentos são extremamente rigorosas em razão da necessidade de se resguardar a integridade física das pessoas privadas de liberdade, que estão sob a custódia e responsabilidade do Estado”, escreveu ela.

 

 

Fonte: Folhapress

Foto: Reprodução

Fachin bloqueia quase R$ 13 milhões em imóveis ligados à família de Geddel

quarta-feira, dezembro 6th, 2017

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou nesta quarta-feira, dia 6/12, o bloqueio de R$ 13 milhões de empresas ligadas à família do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Na mesma decisão, o ministro determinou abertura de novo inquérito contra Vieira Lima pelo crime de peculato, relacionado à apreensão, pela Polícia Federal (PF), dos R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador.

A decisão atinge Geddel Vieira Lima, os dois irmãos dele, Afrísio Vieira Lima Filho e o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), e a matriarca, Marluce. A decisão foi motivada por medidas cautelares que foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR),após a denúncia enviada à Corte contra todos os acusados.

Foto: Divulgação PF

PF acusa Geddel e Lúcio Vieira Lima de lavagem de dinheiro e associação criminosa

quarta-feira, novembro 29th, 2017

A Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatório de investigação no qual acusa o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o irmão dele, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), dos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A investigação está relacionada com a apreensão dos R$ 51 milhões pela PF em um apartamento em Salvador.

No relatório, enviado ao ministro Edson Fachin, relator do inquérito, a Polícia Federal afirma que a família Vieira Lima usou subterfúgios para receber, transportar e armazenar os valores. Para a PF, a defesa não conseguiu justificar a origem do dinheiro apreendido. A mãe de Geddel e um ex-assessor do deputado, Job Brandão, são acusados dos mesmos crimes.

“Ao largo dessas razões, passados quase três meses da apreensão da quantia milionária em espécie, não foi apresentada qualquer documentação que viesse dar um mínimo de suporte aos valores apreendidos”, diz o relatório.

Para investigar o suposto crime de corrupção, que pode revelar a origem dos R$ 51 milhões, a PF solicitou ao ministro a abertura de um novo inquérito. “Nesse sentido, sugere que outros fatos, principalmente crimes antecedentes da lavagem de dinheiro aqui mencionadas, além de outras tipologias de branqueamento de capitais provenientes de atividades ilícitas dos investigados, sejam objetos de outras apurações”, concluiu a PF.

O site não conseguiu contato com a defesa dos acusados.

Foto: Hora do Bico / Agência Brasil / Divulgação PF

Fachin manda para Moro denúncia contra Cunha, Geddel, Henrique Alves e Loures

quarta-feira, novembro 1st, 2017

Olha aí. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu enviar para a primeira instância as investigações contra os outros acusados sem foro privilegiado. Ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, Fachin enviou parte da denúncia por organização criminosa referente ao ex-deputado cassado Eduardo Cunha, ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves, ao ex-deputado Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures. Os acusados foram apontados pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como responsáveis por formar um grupo criminoso que atuava em nome do PMDB na Câmara. Segundo a denúncia, eles ofereciam vantagens indevidas a empresas em órgãos públicos, em troca de propinas para o financiamento de campanhas.

Foto: reprodução 

Raquel Dodge diz que Geddel atuou como “líder de organização criminosa”

sexta-feira, outubro 20th, 2017

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-ministro Geddel Vieira Lima assumiu papel “líder de organização criminosa” em referência aos R$ 51 milhões apreendidos pela Polícia Federal (PF) em um apartamento em Salvador, valor atribuído ao ex-ministro.

A manifestação da procuradora foi feita antes da decisão do ministro Edson Fachin, que manteve hoje (19) a prisão de Geddel, mas concedeu prisão domiciliar a dois investigados ligados a ele. O processo estava em segredo de Justiça, mas foi divulgado nesta quinta-feira. Segundo a procuradora, o valor encontrado no apartamento pode ser apenas “uma fração de um todo, ainda maior e de paradeiro ainda desconhecido”.

“A liberdade provisória ou a prisão domiciliar, pretendidas por Geddel Vieira Lima são absolutamente incompatíveis com os critérios legais para eficiência da persecução penal, que visam garantir o interesse público, acautelando o meio social e garantindo diretamente a ordem pública. Mesmo em crimes de colarinho branco, são cabíveis medidas cautelares penais com a finalidade de acautelar o meio social, notadamente porque a posição assumida por Geddel parece ter sido a de líder da organização criminosa”, argumentou a procuradora.

Geddel foi preso no dia 8 de setembro, três dias depois que a PF encontrou o dinheiro no apartamento de um amigo do político. Os valores apreendidos foram depositados em conta judicial

Segundo a Polícia Federal, parte do dinheiro seria resultante de um esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco.

Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Geddel, mas não conseguiu retorno. Agência Brasil

 

Foto: Secom/PGR

“É inacreditável”, diz Rui sobre malas de Geddel

segunda-feira, setembro 11th, 2017

Largou a joça. Rui Costa, governador da Bahia (PT), falou na manhã desta segunda-feira, dia 11/9, a respeito das últimas notícias da política brasileira como prisão de Geddel, prisão de Joesley Batista, grampos envolvendo acordos no judiciário e prisão do coordenador da Defesa Civil de Salvador. “Indignação, perplexidade e o desejo que o Brasil saia melhor depois destes acontecimentos. Se não mudarmos a estrutura legal e de funcionamento das instituições brasileiras, depois de um tempo veremos tudo se repetir”, disse o governador, em entrevista à Rádio Metrópole.