Posts Tagged ‘organização criminosa’

PF deflagra operação para desarticular organização criminosa

terça-feira, abril 23rd, 2024

Pra cima deles. A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) deflagrou, na segunda-feira, dia 22/4, a Operação Hybris II, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na lavagem de dinheiro oriundo de jogos de aposta, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações penais, em Feira de Santana e Cidades próximas.

Na ação, foi determinada a alienação antecipada de 45 propriedades urbanas e rurais e 245 semoventes, em cumprimento à decisão expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana.

A medida cautelar é um desdobramento da Operação El Patrón, deflagrada, no dia 7 de dezembro de 2023, em que foram expedidos dez mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

As investigações seguem em andamento para apuração de eventuais envolvidos.

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Fotografia: Divulgação 

Integrante de organização criminosa é preso no Centro de Salvador

sábado, março 30th, 2024

No xilindró. Um homem investigado por integrar uma organização criminosa especializada em furtos de equipamentos eletrônicos, com atuação em diversas Cidades da Bahia e em outros estados foi preso na quarta-feira, dia 27/3, na Praça Dois de Julho, no Centro de Salvador.

Com um mandado em aberto por furto qualificado, o suspeito foi localizado por equipes da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Serrinha e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati/Sede).

Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido no imóvel em que o homem estava e os policiais apreenderam no local uma caixa de som, cinco carregadores de celulares, dois iPhones e mais um aparelho telefônico.

As investigações apontaram que a organização criminosa já causou um prejuízo estimado em R$ 500 mil, por meio dos furtos praticados em estabelecimentos comerciais. O homem foi encaminhado à Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter) e os eletrônicos recuperados serão devolvidos aos proprietários.

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Fotografia / Fonte: SSP-BA

Deu trabalho mas foi preso

sexta-feira, novembro 19th, 2021

Não corre ninguém. Um homem apontado por traficar drogas na Cidade de Remanso, no Norte da Bahia, foi preso por policiais lotados na Delegacia Territorial daquele município. Ele tinha um mandado de prisão preventiva em aberto.
“Ele responde pela prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico em uma organização criminosa. Ele foi capturado na Avenida Dom Pedro II”, disse o titular da DT de Remanso, delegado Marcos Antônio de Souza Rodrigues. Ele foi encaminhado para a Delegacia, onde teve o mandado cumprido e segue à disposição da justiça.

Fotografia/Fonte: SSP-BA

Urgente: Polícia deflagra Operação contra organizações criminosas na Bahia

quarta-feira, setembro 15th, 2021

O Departamento  de Repressão e Combate a Crime Organizado  (Draco) deflagrou, na manhã desta quarta-feira 15/9, a ‘Operação  Cangalha’, que consiste em uma série de ações de enfrentamento a organizações criminosas. Essa ação realizada pela Coordenação de Repressão a Extorsão  Mediante Sequestro visa cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra quadrilhas envolvidas nesta prática em Salvador e na Região Metropolitana.

“É uma operação com apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça (SEOP/MJ). Trata-se de uma série de ações em todo o Nordeste, visando o combate ao crime  organizado com participação de todos os Dracos”, explicou  o diretor do Draco da Bahia, delegado José Alves Bezerra Júnior.

Participam também da operação equipes da Coordenação de Operações Especiais  (COE).

Fotografia/Fonte: Polícia Civil

Organização criminosa movimentava R$ 2 milhões por mês

segunda-feira, novembro 9th, 2020

A Operação Ícaro, deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e Comando de Policiamento Regional (CPR) Central, na manhã desta segunda-feira 9/11, desmontou parte de uma organização criminosa que movimentava R$ 2 milhões por mês. Quatorze mandados de prisão foram cumpridos contra integrantes da facção.

O alvo principal recebeu a visita de equipes da PM e PC, no Conjunto Penal de Lauro de Freitas. Com apoio da Superintendência de Inteligência (SI) da SSP, a Coordenação de Narcóticos do Draco confirmou que o detento, fundador e líder da organização criminosa, continuava dando as ordens para ações ilícitas.

Além de tráfico de drogas, roubos a bancos, porte ilegal de arma de fogo, homicídios e corrupção de menores, o grupo lavava dinheiro comprando imóveis e veículos. Um deles, no edifício Citta, no bairro do Imbuí, foi adquirido com “dinheiro vivo”. 

“Estamos diante de um grupo organizado, com ramificação em São Paulo. Na cidade de Ribeirão Preto prendemos um traficante baiano, responsável pelas remessas de armas e drogas para Salvador e RMS. Nosso efetivo estava monitorando essa facção há seis meses”, destacou o diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão.

Apreensões

Com os criminosos a polícia sequestrou um apartamento no bairro do Imbuí, localizou aproximadamente 300 mil reais em espécie, cerca de 300 kg de maconha, cocaína e crack, uma espingarda norte americana calibre 12, carregadores, munições, seis veículos, 55 celulares, um cofre e embalagens plásticas.

“Solicitamos e conseguimos, com apoio da Justiça e Ministério Público Estadual, o bloqueio de 32 contas bancárias. Através delas os criminosos faziam transferências e lavavam dinheiro”, explicou a titular da Coordenação de Narcóticos, delegada Andréa Ribeiro.

O comandante do CPR-Central, coronel Paulo Coutinho, enfatizou o empenho das equipes e informou que o patrulhamento continuará intensificado no bairro de Sussuarana. “O cerco está fechado contra esta facção. A população pode ajudar denunciando”, acrescentou o oficial.

Participaram da operação equipes do Draco, CPR-Central, COE, Rondesp Central, Polinter, 48a CIPM, DPT, MPE, Polícia Rodoviária Federal (PFR) e o Grupo de Segurança Institucional (GSI) da Seap.

Fotografia/Fonte: SSP-BA

Operação Efígie investiga fraudes contra o INSS

quarta-feira, julho 17th, 2019

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, dia 17/7, a Operação Efígie, com o objetivo de desmantelar organização criminosa, com atuação no Espírito Santo e na Bahia, que prática de fraudes em face do INSS.

Pelo menos 14 policiais federais deram cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Vitória/ES, na Cidade de Vila Velha/ES. A operação contou com o apoio da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), do Ministério da Economia.

A investigação apontou que o grupo criminoso utilizava documentos falsos para criação de pessoas fictícias e posterior saque de Benefícios de Prestação Continuada de Amparo ao Idoso. Os cálculos indicam que o grupo criminoso teria gerado um prejuízo de cerca de R$ 6 milhões ao INSS.

Os crimes investigados são o uso de documento falso, falsidade ideológica, falsificação de documento público, estelionato qualificado e organização criminosa, podendo chegar a 14 anos de reclusão.

A ação foi um desdobramento da Operação 5×7 deflagrada pela PF/ES em junho de 2019. Fonte: PF

Foto: Reprodução

SSP-BA comanda operação de combate a quadrilha que agia em 4 estados

terça-feira, maio 21st, 2019

Uma ação integrada da Polícia Militar da Bahia, com a Polícia Federal e forças de segurança dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, terça-feira, dia 21/5, resultou na desarticulação de uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, de armas, homicídios, roubos, entre outras práticas ilícitas. Em território baiano foram apreendidos pouco mais de 20 kg de drogas e três armas de fogo. Dois criminosos acabaram presos.

Na Cidade de Alcobaça, Extremo Sul da Bahia, guarnições da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Mata Atlântica, da 88ª CIPM (Alcobaça) e da PF cumpriram mandado de prisão contra Lídio do Rosário Fonseca, 38 anos. Em sua residência, no bairro Farol, foram encontrados sete quilos de maconha, meio quilo de cocaína e um revólver calibre 32.

Ainda na mesma Cidade, só que na Rua do Atum, os policiais vasculharam uma casa com mandado de busca e apreensão e localizaram mais 1 kg de cocaína com Bruno Paixão Tavares, 22, que terminou preso em flagrante. Em um último endereço descoberto durante a investigação da PF, na zona rural, as forças de segurança acharam mais 10 kg de maconha, três quilos de cocaína e duas espingardas.

Em Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, a PF interceptou José Antônio da Paixão Júnior, o ‘Juninho Bajon’, quando tentava fugir para o Paraguai. Ele é apontado como líder da organização criminosa com atuação interestadual.

“Grande trabalho integrado. Estamos à disposição da nossa coirmã PF para qualquer tipo de missão. Diariamente desempenhamos ações integradas ampliando a nossa parceria e respeito”, comentou o subcomandante-geral da PM, coronel Paulo Uzêda.

Fotos/fonte: SSP e PM-BA

Justiça aceita denúncia contra Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco

segunda-feira, maio 6th, 2019

A Justiça Federal em Brasília aceitou nesta segunda-feira, dia 6/5, denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Michel Temer pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco também fazem parte da denúncia. Com a decisão, todos passam à condição de réus no processo.

O MPF sustenta que Temer e parlamentares do PMDB participaram de um suposto esquema de corrupção envolvendo integrantes do partido na Câmara dos Deputados com objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública. Parte das acusações foi baseada nos depoimentos de delação de Joesley Batista e Ricardo Saud, ex-executivos do grupo J&F.

Em 2017, a denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No entanto, o Congresso não concedeu o aval para prosseguimento da denúncia, que ficou suspensa até 1º de janeiro, quando Temer saiu da Presidência e o caso foi enviado para a primeira instância da Justiça Federal.

Defesa

Em nota, o advogado Eduardo Carnelós, representante de Temer, disse que a acusação do MPF será desmascarada porque o ex-presidente nunca integrou uma organização criminosa.

“Trata-se de mais uma acusação nascida da negociata feita entre o ex-procurador-geral da República [Janot] e notórios e confessos criminosos. Para livrarem-se da responsabilidade pelos tantos crimes que confessam e ainda usufruírem livremente dos bens amealhados, estes, nas palavras de um deles em recente entrevista, entregaram o produto exigido pelo ex-PGR, que era acusar o então presidente da República. Michel Temer nunca integrou organização criminosa nem obstruiu a justiça, e por isso também essa acusação será desmascarada a seu tempo”, diz a defesa.

O advogado Daniel Gerber, integrante da defesa de Eliseu Padilha, informou que o ex-ministro vai se manifestar somente no processo. Os advogados de Moreira Franco sustentam que o ex-ministro jamais participou de qualquer grupo para práticas de ilícitos.  Fonte: Agência Brasil

 

 

 

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Raquel Dodge diz que Geddel atuou como “líder de organização criminosa”

sexta-feira, outubro 20th, 2017

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-ministro Geddel Vieira Lima assumiu papel “líder de organização criminosa” em referência aos R$ 51 milhões apreendidos pela Polícia Federal (PF) em um apartamento em Salvador, valor atribuído ao ex-ministro.

A manifestação da procuradora foi feita antes da decisão do ministro Edson Fachin, que manteve hoje (19) a prisão de Geddel, mas concedeu prisão domiciliar a dois investigados ligados a ele. O processo estava em segredo de Justiça, mas foi divulgado nesta quinta-feira. Segundo a procuradora, o valor encontrado no apartamento pode ser apenas “uma fração de um todo, ainda maior e de paradeiro ainda desconhecido”.

“A liberdade provisória ou a prisão domiciliar, pretendidas por Geddel Vieira Lima são absolutamente incompatíveis com os critérios legais para eficiência da persecução penal, que visam garantir o interesse público, acautelando o meio social e garantindo diretamente a ordem pública. Mesmo em crimes de colarinho branco, são cabíveis medidas cautelares penais com a finalidade de acautelar o meio social, notadamente porque a posição assumida por Geddel parece ter sido a de líder da organização criminosa”, argumentou a procuradora.

Geddel foi preso no dia 8 de setembro, três dias depois que a PF encontrou o dinheiro no apartamento de um amigo do político. Os valores apreendidos foram depositados em conta judicial

Segundo a Polícia Federal, parte do dinheiro seria resultante de um esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco.

Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Geddel, mas não conseguiu retorno. Agência Brasil

 

Foto: Secom/PGR

Janot denuncia Lula, Dilma e ex-ministros ao Supremo

terça-feira, setembro 5th, 2017

Também foram denunciados a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da parlamentar, e os ex-tesoureiros do PT João Vaccari e Edinho Silva.
Na denúncia, Janot sustenta que os acusados formaram uma organização criminosa no Partido dos Trabalhadores para receber propina desviada da Petrobras durante as investigações da Operação Lava Jato.

“Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016 , os denunciados, integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República para cometimento de uma miríade [grande número] de delitos, em especial contra a administração pública em geral”, sustenta Janot.

Defesa 

Em nota, a defesa do ex-presidente Lula classificou a denúncia da PGR como uma ação política e “sem qualquer fundamento”.

A defesa de João Vaccari disse que a denúncia é “surpreendente” e “totalmente improcedente”. Segundo o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, Vaccari cumpriu seu papel, como então tesoureiro do PT, de solicitar doações legais destinadas ao partido, as quais sempre foram depositadas na conta bancária partidária, com respectivo recibo e a prestação de contas às autoridades competentes, “tudo dentro da lei e com absoluta transparência”.

O advogado de Guido Mantega, Fábio Tofic, disse que causa estranheza que a PGR resolva oferecer denúncia baseada nas palavras de delatores, sem uma verificação mínima, no mesmo dia em que vem à tona a “desfaçatez dos delatores, pela própria PGR”.

Em nota, o ex-coordenador financeiro da campanha de Dilma em 2014, Edinho Silva, afirma que sempre agiu de forma ética e legal e que não tem dúvidas que todos os fatos serão esclarecidos e que a Justiça vai prevalecer.

A assessoria da ex-presidente Dilma Rousseff informou que ainda não tem um posicionamento sobre o assunto. A defesa de Palocci disse que só vai se manifestar nos autos do processo.

A senadora Gleisi Hoffmann declarou que a denúncia busca criminalizar a política e o Partido dos Trabalhadores. Agência Brasil

 

 

Fotos: Reprodução

MPF denuncia organização criminosa por prejuízo de R$ 10 milhões

quarta-feira, agosto 24th, 2016

001 (254)

Xadrez pra eles. Uma organização criminosa que vinha sendo acusada de dar prejuízo de R$ 10 milhões à Caixa Econômica Federal foi denunciada pelo Ministério Público Federal na Cidade de Feira de Santana (MPF-BA). A investigação resulta da Operação Ali Babá, que teve início em 2013, e identificou o envolvimento de 11 pessoas – atualmente presas.

A gangue, que atuava em Cidades do interior da Bahia, era liderada há mais de dez aos um “cabeça” e estava sob investigação desde 2013. Os denunciados criavam empresas jurídicas fantasmas e utilizavam “laranjas” para abrir contas e contrair empréstimos em diversos bancos, incluindo a Caixa.
Segundo o procurador da República, “a organização criminosa não quitava as dívidas. Houve obtenção de vantagem financeira indevida com o prejuízo alheio, o que implica em crime de estelionato”.
Segundo o MPF, David Viana já havia constituído mais de mil empresas de fachada, e utilizou sete nomes falsos para cometer os delitos. Ele deverá responder por 22 atos de estelionato e tentativa de obter empréstimo fraudulento, além de ser enquadrado por comandar a organização criminosa.
Foto: Reprrodução

Organização criminosa de Camaçari é desarticulada

sexta-feira, dezembro 11th, 2015

O Ministério Público (MP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), e a Polícia Civil, via Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), deflagraram, nesta quinta-feira (10), a ‘Operação Caronte’, para interdição judicial e cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva contra integrantes de uma organização criminosa atuante em Camaçari.

Os alvos eram Antônio Elinaldo de Araújo da Silva, Pedro de Souza Filho, Cristiano Araújo da Silva e Ivan Pedro Moreira de Souza, mas só os dois primeiros foram presos. Os outros dois não foram localizados e continuam sendo procurados. Todos são acusados de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e exploração de jogos de azar (jogo do bicho). Os presos foram para a Cadeia Pública.

Os quatro e mais Ivana Paula Pereira de Souza da Silva, mulher de Antônio Elinaldo, são investigados desde 2014, quando o MP recebeu informações da existência de uma organização criminosa que enriquecia com o comércio ilícito do ‘jogo do bicho’, na cidade de Camaçari. A organização, que já atuava há 28 anos na cidade, tinha até um nome: ‘Pinta’. À Polícia Civil foi solicitada uma investigação do caso.

Uma ‘Força Tarefa’, composta por seis promotores e três juízes de direito, constatou, então, em parceria com a investigação da polícia, que a organização movimentou a quantia de R$ 5 milhões, sem que houvesse a comprovação de uma fonte legal. As análises técnicas das quebras de sigilos bancários e fiscal foram realizadas pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro, da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Além dos mandados de prisão, a Justiça também determinou o bloqueio das contas dos investigados e o fechamento dos três boxes utilizados pela organização para a exploração de jogo do bicho, no Centro Comercial de Camaçari. Na tarde da quinta-feira (10), o promotor Everaldo José Pinheiro, do Gaeco, e a delegada Débora Freitas, do Núcleo de Combate e Repressão à Lavagem de Dinheiro, do Draco, que esteve a frente das investigações, deram detalhes da operação a jornalistas, no auditório da unidade policial.

 

Fonte: Ascom/PC

Foto:Divulgação

Operação da PF tenta desarticular organização criminosa em Vitória da Conquista

quinta-feira, outubro 22nd, 2015

Operação da PF tenta desarticular organização criminosa em Conquista

Uma operação foi deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, dia 22, em Vitória da Conquista, no interior da Bahia, e mais quatro cidades da região Sudeste do estado. A oferação foi batizada de Hollerith e pretende desarticular uma organização criminosa que realizava fraudes nas folhas de pagamento na prefeitura da cidade baiana de Caatiba. Já foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e sete de condução coercitiva. Além de Vitória da Conquista e Caatiba, a operação também foi deflagrada nas cidades de Poções, Planalto e Ibicuí.

A organização criminosa atuava nos setores contábil e de recursos humanos da prefeitura, segundo a PF, entre 2013 e 2015, desviando verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os suspeitos alteravam o valor dos salários e incluíam servidores fantasmas nas folhas de pagamento.

Ainda segundo a polícia, a fraude teria causado um prejuízo de mais de R$ 745 mil aos cofres do município de Caatiba. Se condenados, os envolvidos podem responder por constituição e integração de organização criminosa, peculato, e de inserção de dados falsos em sistema de informações. Somadas, as penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

Foto: Divulgação