Largou a joça. O candidato ao Senado Federal pelo PMDB, Geddel Vieira Lima, foi o entrevistado do programa Band Eleições exibido no início da madrugada desta terça-feira, dia 25, pela TV Band Bahia. Durante o programa, Geddel não poupou críticas ao atual governo petista na Bahia, com Jaques Wagner e pelo Brasil, com a presidente Dilma Rousseff. O peemedebista disse que ainda é muito cedo para opinar sobre as mudanças no panorama político após a tragédia com o candidato Eduardo Campos (PSB).
Ao falar sobre a atuação dos governos estadual e nacional liderados por Wagner e Dilma, respectivamente, Geddel afirmou que o Partidos dos Trabalhadores não possui competência para administrar. Quando o assunto volta-se para a Bahia, o candidato diz que “a situação está muito pior em 2014 do que em 2010 em diversos aspectos sociais” e sobre o lado nacional ele continua alfinetando o PT ressaltando que “a presidente Dilma está deixando escapar aspectos positivos para crescimento nacional. Temos o aumento da inflação e propostas que nunca saem do papel. O país está indo mal e meu dever é buscar alternância do poder”, disse.
Em meio a entrevista, pontuou estar jogando o que acredita ser melhor para a Bahia e para o Brasil. Ele garante estar deixando a “mordomia” de ser governo e por isso, hoje milita na oposição. “Serei a voz da Bahia e do Brasil caso seja eleito, com o apoio do candidato Paulo Souto”, enfatizou.
Sobre a área da segurança, Geddel informou que no Senado, buscará a atualização do Código Penal. “Já existe um projeto em Brasília desde 2011 e chegarei na tentativa de fazer um código ainda mais duro e trabalhar para que a justiça seja mais ágil e rápida”, detalhou. Segundo o candidato, um dos caminhos, entre outros, é aumentar o número de presídios e complexos prisionais até por conta da superlotação destes espaços. Outra situação para possível melhoria seria um policiamento preventivo com um aparelhamento mais moderno e uma legislação mais firme.
Quando a pauta da entrevista envolveu a educação, Geddel lembrou que tramita no Congresso Nacional um projeto da federalização do professor e assim haver a verdadeira valorização do profissional. Para ele, o Brasil precisa se conscientizar que é a na primeira infância que a pessoa se define. “O desafio é tirar do papel as escolas do tempo integral. Para isso é preciso haver docentes treinados, novas tecnologias, mostrando a necessidade em se priorizar tal atividade para que o orçamento faça parte do projeto.
Na área da saúde, Geddel ressaltou que a “saúde na Bahia está virando uma chaga. No interior a sorte é que define quem pode continuar vivo. Isto precisa mudar”, disse prometendo espalhar multicentros de saúde e criar hospitais. Ele ainda concluiu este ponto dizendo que ajudará a aprovar a carreira nacional de médicos do Sistema Único de Saúde e este “saberá que terá progressão em sua carreira”.
Foto: adelsoncarvalho.com.br