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Aprovada proibição ao uso de animais em pesquisas e testes de cosméticos

quarta-feira, novembro 23rd, 2022

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou na terça-feira, dia 22/11, o projeto de lei da Câmara (PLC) 70/2014, que proíbe o uso de animais em pesquisas e testes para produção de cosméticos. O texto segue para a Comissão de Meio Ambiente (CMA) em decisão terminativa.

O relator da matéria foi o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), mas o voto foi lido na CAE pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS). De acordo com o parlamentar, o PLC 70/2014 não prejudica o desenvolvimento de medicamentos e vacinas, pois se restringe ao teste de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal.

Os testes com animais para o desenvolvimento de cosméticos já são proibidos em várias partes do mundo. Um exemplo são os 28 países da União Europeia, que baniu a prática em 2013. No Brasil, a discussão ganhou força após o caso do Instituto Royal. Em 2013, 178 cães e sete coelhos usados em pesquisas foram retirados por ativistas e moradores de São Roque (SP) de uma das sedes do instituto, que depois fechou as portas.

O projeto, do deputado Ricardo Izar (PP-SP), tramitava em conjunto com o projeto de lei do Senado (PLS) 438/2013, do ex-senador Valdir Raupp (RO), e o PLS 45/2014, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR). As três propostas têm objetivo de impedir a utilização de animais em testes cosméticos, mas o relatório foi favorável ao texto da Câmara, considerado mais detalhado. Os outros dois ficaram prejudicados.

Proibições

O projeto original foi alterado pela Câmara, que tornou as regras menos rígidas. No Senado, o texto voltou a proibir os testes com animais para a produção de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal.

A proposta aprovada pela CAE veda o comércio de produtos que tenham sido testados após a entrada em vigor da lei, exceto nos casos em que forem obtidos para cumprir regulamentação não cosmética nacional ou estrangeira. Para a aplicação da exceção, as empresas interessadas na fabricação ou na comercialização do produto devem fornecer, quando solicitadas pelas autoridades competentes, evidências documentais do propósito não cosmético do teste.

De acordo com o texto, testes em animais para a produção de cosméticos só podem ser permitidos pela autoridade sanitária em situações excepcionais, em que houver “graves preocupações em relação à segurança de um ingrediente cosmético” e após consulta à sociedade. Para isso, é necessário que o ingrediente seja amplamente usado no mercado e não possa ser substituído; que seja detectado problema específico de saúde humana relacionado ao ingrediente; e que inexista método alternativo de teste.

As empresas terão prazo de dois anos para atualização de sua política de pesquisa e desenvolvimento, para assegurar o rápido reconhecimento dos métodos alternativos e adotar um plano estratégico para garantir a disseminação desses métodos em todo o território nacional e para a adaptação de sua infraestrutura para um modelo de inovação responsável. Também nesse prazo devem estabelecer medidas de fiscalização da utilização de dados obtidos de testes em animais realizados após a entrada em vigor da lei para fins de avaliação de segurança e para a finalidade de registro de cosméticos.

O projeto estabelece ainda que técnicas alternativas internacionalmente reconhecidas serão aceitas pelas autoridades brasileiras em caráter prioritário. O relator Alessandro Vieira retirou do texto o aumento das multas previstas. Segundo ele, elas os valores já foram estabelecidos pela Lei 11.794, de 2008.

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Fonte: Agência Senado

Fotografia: Divulgação

Segunda etapa da campanha contra febre aftosa começa no dia 1º de novembro

domingo, outubro 31st, 2021

Atenção redobrada. A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 tem início segunda-feira , dia 1º/11. Nesta etapa, devem ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A vacinação ocorre na maioria dos Estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação

Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu Estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.

Em caso de dúvidas, a orientação é para que criador procure o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.

Zonas livres de febre aftosa sem vacinação

Os Estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação, sendo proibida a aplicação e comercialização da vacina nesses Estados.

Conforme o Plano Estratégico do Pnefa 2017-2026, o Brasil segue executando as ações para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação.

A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela OIE.

Febre Aftosa

A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. A febre aftosa exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para evitar a sua reintrodução no País.

Fotografia/fonte: Ministério da Agricultura

Carretas com quase 6 mil aves ilegais são apreendidas pela ADAB na divisa com MG

quinta-feira, dezembro 19th, 2019

O sinal de alerta das equipes da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária), especialmente nas divisas, tem resultado na apreensão de animais clandestinos, como aconteceu na terça-feira, dia 17/12, a divisa do município de Guanambi com o estado de Minas Gerais. Duas carretas carregadas com 5.700 galinhas de descarte foram apreendidas após os condutores não atenderem ao sinal de parada emitido pelos fiscais. A Polícia Militar foi acionada e iniciou-se a perseguição até que os policiais interceptaram os veículos. ”É uma prática que já estamos combatendo. Produtores de outros estados tentam circular pela Bahia de forma ilegal, no entanto, sem o documento sanitário as aves não podem ser comercializadas, o que colocaria em risco a sanidade de 18 milhões de animais do nosso rebanho avícola”, enfatiza o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar.

As aves foram encaminhadas ao abate em frigorífico certificado, sob escolta policial. “Imagine quantos frigoríficos são prejudicados, quantos empregos da Bahia estão em risco? Essa prática é criminosa e tem quer ser combatida para desarticular as ações audaciosas de gente sem compromisso com o desenvolvimento da cadeia produtiva”, ressalta Maurício.

Fotos/fonte: Secom/ADAB

Comissão da Câmara aprova nova altura para caminhões que transportam animais

quarta-feira, outubro 30th, 2019

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira,dia 29/10, proposta que estabelece em 4,70 metros a altura máxima para os veículos de transporte de animais vivos (semoventes).

O texto aprovado foi um substitutivo do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) ao Projeto de Lei 6392/16, do deputado Zé Silva (Solidariedade-MG). O substitutivo fez apenas correções de redação.

O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro e também estabelece que, para conduzir veículos de transporte de semoventes, o condutor deve ter habilitação nas categorias D e E, além de comprovar treinamento especializado.

Atualmente, a altura máxima para transporte de animais é de 4,40 metros, determinada pela Resolução 210/06 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Segundo o deputado Zé Silva, a altura é insuficiente para garantir a segurança dos animais. “O transporte inadequado de animais semoventes causa lesão e até a morte destes”, defende.

Apesar de ter apresentado parecer pela constitucionalidade, o relator, Vicentinho Júnior, fez uma ressalva: “considero desnecessário dispor em lei sobre a altura dos veículos. A matéria é essencialmente técnica, portanto melhor seria se estivesse prevista em norma regulamentadora”, acredita.

O projeto tramitou em caráter conclusivo e, portanto, segue para a análise do Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário. Fonte: Portal Câmara dos Deputados

Foto: Michel Jesus/Divulgação/Câmara dos Deputados

Ana Rita pede que R$ 31 milhões do orçamento sejam destinados aos animais

terça-feira, novembro 28th, 2017

Olha aí. A vereadora Ana Rita Tavares (PMB) protocolou, na Câmara Municipal de Salvador, emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) pedindo que R$ 31 milhões de recursos do Município sejam destinados ao atendimento de animais de rua da cidade.

“Como em 2013, estou aqui na Coordenação das Comissões da Câmara protocolando estas emendas para que tenhamos na nossa Lei Orçamentária Anual os valores que precisamos para as necessidades dos animais do Município, ainda tão negligenciados”, disse a ativista.

Foto: Ascom CMS

ADAB realiza plantão para garantir entrada de animais na Fenagro 2017

terça-feira, novembro 21st, 2017

Abra o olho. Na quinta-feira, dia 23/11, a equipe da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) inicia o plantão para garantir a sanidade dos animais na Fenagro 2017. O evento que está na 30ª edição, acontece entre 26 de novembro a 3 de dezembro. Tanto na quinta-feira (23), como na sexta-feira (24), o plantão será de 24h. No sábado, a agência vai realizar a fiscalização até as 12h. A equipe contará com 10 auxiliares de fiscalização e 13 médicos veterinários que vão atuar na base fixa da ADAB no Parque de Exposições.
Os produtores devem seguir uma série de medidas, pré-estabelecidas, pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI). A relação das obrigações é encontrada, através do site da ADAB (www.adab.ba.gov.br), na aba de ‘Eventos Agropecuários’. A agência realiza nessa quarta-feira (22) a desinfecção das currais e baias do Parque de Exposição.

Foto/fonte: Ascom/ADAB