POLÍTICA
ALBA aprova empréstimo de R$ 2 bilhões ao Governo do Estado
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
Olha aí. Em uma sessão marcada por forte obstrução da bancada oposicionista, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) aprovou por maioria, na segunda-feira (1º/12), a solicitação do Poder Executivo para a contratação de operação de crédito. O empréstimo junto ao Banco do Brasil é da ordem de R$ 2 bilhões. Foram aprovados também três requerimentos de urgência, sendo dois para contratações de financiamentos que totalizam R$ 950 milhões. Os regimes de prioridade para propostas de alterações da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o Plano Plurianual (PPA) em execução foram aprovados por unanimidade.
Todos os tempos regimentais disponíveis foram utilizados pelos oposicionistas presentes, incluindo sucessivos pedidos de verificações de quórum a cada 30 minutos. Na síntese dos pronunciamentos, os deputados reclamaram dos 22 empréstimos já realizados pelo governador Jerônimo Rodrigues, totalizando R$ 26 bilhões. Além disso, a destinação dos recursos foi considerada “genérica”. Ainda no pequeno expediente, Luciano Simões Filho (UB) deu o tom: “Queremos saber em que vai ser empregada essa dinheirama”.
Os trabalhos foram abertos pela vice-presidente, deputada Fátima Nunes (PT), que tão logo anunciou a suspensão por 60 minutos. Passado o prazo, a presidente Ivana Bastos reabriu a sessão e o líder da oposição, Tiago Correia (PSDB), evidenciou o espírito paredista, ao pedir a primeira de muitas questões de ordem que ocorreram durante a tarde e também à noite.
Tiago Correia aproveitou a tribuna para lamentar o grave acidente automobilístico sofrido pelo líder do governo Rosemberg Pinto (PT) na última sexta-feira (28). No primeiro pronunciamento sobre o assunto que se repetiria em diversos outros, o tucano se mostrou aliviado por não ter havido um quadro mais sério entre os feridos. Na convalescença de Rosemberg, a bancada da maioria foi liderada por Marcelino Galo (PT) e por Vitor Bonfim (PV).
URGÊNCIA
O primeiro requerimento de urgência aprovado por maioria foi para o PL 26.034, que autoriza o empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF) de R$300 milhões, no âmbito do Programa de Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa). De acordo com a mensagem governamental, os recursos destinam-se a contrapartidas de financiamentos nas áreas de infraestruturas urbana, hídrica e viária; mobilidade, saúde e educação.
A outra urgência aprovada com votos contrários da oposição e do deputado Hilton Coelho (Psol) foi para o PL 26.051, que permite a contratação, junto ao Banco do Brasil, de R$ 650 milhões em recursos para garantir aportes e contraprestações nos contratos de parcerias público-privadas. A última urgência vai garantir regime especial de tramitação para o PL 26.052, que permite a adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) por parte do Estado da Bahia. Trata-se de um novo marco federativo oferecido pela União para conceder condições mais modernas, eficientes e transparentes para o equacionamento das obrigações financeiras.
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Fonte: ALBA
Fotografia: Paulo Mocofaya / Agência ALBA
Jerônimo Rodrigues veta parcialmente projeto de lei que cria cargos de auditor fiscal no TCE-BA; saiba mais
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
Vixe. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) vetou parcialmente o projeto de lei que cria cargos de auditor no Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), que foi aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), no dia 18 de novembro. O veto foi publicado no Diário Oficial do Estado.
O veto foi encaminhado para apreciação da Assembleia Legislativa na sexta-feira (28/11) e será discutido em plenário pelos deputados, que podem dar o aval ou anular a medida de Jerônimo Rodrigues.
Na mensagem encaminhada para a ALBA, o governador alegou que os trechos vetados ‘contrariam o interesse público’. “A manutenção dos dispositivos ora vetados implicaria insegurança jurídica e administrativa, pois modificaria as especificações vigentes por outras não mais adequadas, contrariando o interesse público e o princípio da eficiência administrativa”, escreveu Jerônimo Rodrigues.
Na Assembleia, o projeto foi aprovado por unanimidade e teve relatoria do líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT).
“O projeto de lei ora apresentado está dentro do regramento constitucional da Casa, não obteve nenhuma emenda e, nesse sentido, opino pela aprovação na forma originalmente apresentada pelo Tribunal de Contas do Estado”, relatou Rosemberg.
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Fotografia: Divulgação / GOVBA
Senador Otto Alencar desmente candidatura ao Governo da Bahia: “sensacionalismo”
sábado, 29 de novembro de 2025
Detonou! Em entrevista exclusiva ao apresentador Adelson Carvalho, no Programama Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade, na sexta-feira, dia 28/11, o senador Otto Alencar (PSD) desmentiu publicação de um blog sobre candidatura dele ao governo da Bahia em 2026.
Otto criticou a divulgação de informações sem apuração, afirmando que nunca se colocou como candidato em 2026: “Eu nunca me anunciei como candidato ao Governo do Estado da Bahia. Alguns blogs publicaram isso sem me ouvir, brigando com a verdade. Isso é sensacionalismo”, detonou.
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Fotografia: Reprodução/PSD
Deputado líder do governo Jerônimo sofre acidente de carro no Interior da Bahia
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Susto. O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto (PT), sofreu um acidente de carro na tarde de quinta-feira (27/11). Segundo informações da imprensa, uma caminhonete invadiu a contramão e atingiu o veículo em que o deputado estava com mais três assessores.
A colisão ocorreu na BR-101, em um trecho do Município de Teolândia. As vítimas foram socorridas inicialmente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo a assessoria do parlamentar, o deputado e toda a equipe foram socorridos para uma unidade de saúde na Cidade de Itabuna.
Ainda segundo a assessoria, todos passam bem e foram submetidos a exames protocolares.
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Fotografia: Divulgação/Agência ALBA
Plenário aprova regime de urgência para dois projetos de lei
quinta-feira, 27 de novembro de 2025Sob críticas da oposição, Jerônimo pede mais um empréstimo e total ultrapassa R$ 20 bilhões
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Êta. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) enviou, na terça-feira (25), à Assembleia Legislativa (Alba) um novo pedido de empréstimo. O projeto de lei solicita do Parlamento autorização para contratação de operação de crédito de até R$ 650 milhões junto ao Banco do Brasil.
O deputado estadual Tiago Correia (PSDB), líder da oposição na Casa, disse que este é o 22º pedido de empréstimo feito pelo chefe do Executivo desde que assumiu a gestão estadual. Em menos de três anos de governo, apontou o parlamentar, Jerônimo acumula um montante de R$ 26 bilhões em pedidos de empréstimos.
“Jerônimo prometeu obras no fiado para tentar cooptar prefeitos, selou compromissos sem ter recursos e agora, sem dinheiro em caixa, ele parte para o vale-tudo dos empréstimos para salvar uma operação que é essencialmente eleitoral”, atacou o oposicionista.
Atualmente, outros dois projetos de lei do Executivo já tramitam na Alba com pedidos de empréstimo. Um versa sobre operação de crédito de até R$ 2 bilhões junto ao Banco do Brasil. Segundo a proposta, os recursos serão destinados a obras de mobilidade urbana e interurbana, infraestrutura hídrica e viária, além de edificações públicas.
O outro texto em tramitação prevê a contratação de R$ 300 milhões junto à Caixa Econômica Federal para investimentos em infraestrutura urbana.
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Fotografia: Thuane Maria/GOVBA
João Roma acusa STF de vingança política em processo contra Bolsonaro
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Olha aí. O presidente do PL na Bahia, João Roma, voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) após a Primeira Turma da Corte confirmar, na terça-feira (25/11), a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o ex-ministro da Cidadania, o desfecho do julgamento já estava traçado antes mesmo da análise dos ministros, configurando, segundo ele, um “processo de cartas marcadas”.
Roma, que se solidarizou com Bolsonaro e o chamou de “maior liderança política do país”, afirmou que o julgamento não pode ser classificado como ato de Justiça. “O resultado já era conhecido. Não houve julgamento, houve execução de uma decisão previamente combinada”, criticou.
As declarações ocorrem após o ministro Alexandre de Moraes declarar o trânsito em julgado do processo que levou Bolsonaro à prisão, iniciando o cumprimento definitivo da pena. A decisão, para Roma, reforça o que ele descreve como uma “perseguição sistemática” ao ex-presidente, que, segundo o dirigente baiano, estaria submetido a “pressões psicológicas” e a um tratamento desumano por parte do Judiciário.
O dirigente também comparou a situação de Bolsonaro com a de adversários políticos. Para ele, enquanto o ex-presidente enfrenta condenação e prisão por “razões políticas”, figuras ligadas ao PT teriam retornado à cena institucional mesmo após envolvimento em escândalos de corrupção. “Bolsonaro não está preso por desvio de recursos ou corrupção. Está sendo punido por seu posicionamento e por representar milhões de brasileiros, ao contrário de Lula e dos antigos aliados petistas”, declarou.
Para o presidente do PL baiano, a decisão do Supremo tem como objetivo “destruir física e psicologicamente” o ex-presidente. Ele voltou a afirmar que Bolsonaro é alvo de uma “vingança política” e que sua prisão representa “um capítulo sombrio da democracia brasileira”.
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Fotografia: Divulgação
Câmara aprova aumento de pena para crimes contra agentes de segurança
terça-feira, 25 de novembro de 2025
Olha aí. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que aumenta a pena para os crimes de homicídio e lesão corporal praticados contra agentes de segurança durante o exercício da função ou em razão dela.
O texto foi aprovado com relatório do deputado federal baiano Capitão Alden (PL). Como a matéria foi aprovada na comissão em caráter conclusivo, agora, segue para análise no Senado.
Mudanças na lei
Segundo o projeto aprovado, haverá aumento de pena também quando o crime for cometido contra cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau dos agentes.
O texto aprovado prevê que autores de homicídio praticado contra agentes de segurança pública sejam punidos com prisão de 15 a 40 anos.
No caso de crimes praticados contra agentes de segurança privada, o autor terá pena de 12 a 40 anos de reclusão. Se o crime for de lesão corporal, a pena será aumentada em 2/3.
O texto aprovado pelos deputados federais altera o Código Penal e a Lei de Crimes Hediondos.
Com informações da Agência Câmara
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Fonte: Agência Câmara
Fotografia: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Jerônimo comenta prisão de Bolsonaro e pede cautela: “Não é hora de comemorar”
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Olha aí. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), se manifestou nas redes sociais na manhã de sábado (22/11) após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em publicação no X (antigo Twitter), o petista afirmou que o momento “ecoará por muito tempo” e destacou que a detenção não deve ser tratada como vitória política.
“Um ex-presidente não é espetáculo, nem conquista de um lado sobre o outro. É o reflexo de uma Justiça que responde com firmeza àqueles que desafiaram a democracia e o povo brasileiro”, escreveu.
Jerônimo reforçou que o episódio exige responsabilidade e serenidade. “Não é hora de comemorar. É hora de lembrar que a democracia exige compromisso com a verdade, com a lei e com o país. Sem dúvida, hoje é um grande dia!”, declarou.

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Fotografia: Feijão Almeida/GOVBA
Motta critica governo por ‘falsas narrativas’ em relação ao marco legal do combate ao crime organizado
sábado, 22 de novembro de 2025
Desceu a lenha. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou a criticar o governo na quarta-feira, dia 19/11, por “falsas narrativas” em relação à aprovação do marco legal de combate ao crime organizado (PL 5582/25).
“Não se pode desinformar a população, que é alvo diariamente do crime, com inverdades. É muito grave que se tente distorcer os efeitos de um marco legal do combate ao crime organizado cuja finalidade é reforçar a capacidade do Estado na segurança pública”, disse Motta, nas redes sociais.
“Não vamos enfrentar a violência das ruas com falsas narrativas. Precisamos estar unidos neste momento”, detonou o presidente. “O governo optou pelo caminho errado ao não compor essa corrente de união para combater a criminalidade. Repito: segurança não pode ser refém de falsas narrativas”, alinhavou Motta.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Fotografia: Acervo Câmara dos Deputados
ACM Neto diz que obras paradas viraram marca do governo Jerônimo: “Só cheiro mole”
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Vixe. O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, afirmou que a quantidade de obras paralisadas na Bahia se tornou “padrão” da gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Em vídeo publicado nas redes sociais na quarta-feira (19/11), ele disse que o petista deu “mais um migué” ao responder sobre a interrupção das obras da Estrada da Sapucaia, em Cruz das Almas.
“O golpe está aí, cai quem quer. Vejam mais esse migué do governador Jerônimo Rodrigues, quando um repórter perguntou por que as obras da Estrada da Sapucaia, em Cruz das Almas, estão paralisadas”, afirmou.
Neto também citou outros exemplos de obras que, segundo ele, estão paradas em diferentes regiões do Estado.
Entre elas, a BA-120, entre Monte Santo e Queimadas; a delegacia e o Mercadão de Ibicoara, que ele diz estar há mais de um ano sem avanço; a BA-225, entre Gentio do Ouro e Mirorós; e a duplicação da rodovia entre Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos.
O ex-prefeito ainda citou números do Tribunal de Contas da União (TCU) para reforçar a crítica.
“Segundo o Tribunal de Contas da União, são mais de 900 obras paradas em todo o estado. São mais de R$ 1,5 bilhão que está na conta do governo, mas não sai do papel. É só ladainha. Só cheiro mole”, concluiu.
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Fotografia: Reprodução
Prefeito Junior Marabá recebe prêmio de melhor prefeito da Bahia
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
Olha aí. A noite desta terça-feira (18/11) foi marcada pela 5ª Edição do Prêmio Band Cidades Excelentes, que aconteceu na Assembleia Legislativa da Bahia, onde o grande vencedor foi município de Luís Eduardo Magalhães, que levou o 1º Lugar no Prêmio IGMA, qualificando Junior Marabá como o melhor prefeito da Bahia.
No Prêmio Band Cidades Excelentes os municípios concorrem em seis pilares: Governança, eficiência fiscal e transparência; Educação; Saúde e bem-estar; Infraestrutura e mobilidade urbana; Sustentabilidade e Desenvolvimento socioeconômicas e ordem pública.
O Junior Marabá subiu ao palco para receber cinco premiações, incluindo o maior prêmio do evento, o 1° Lugar IGMA – Cidade Excelente, que qualifica Luís Eduardo Magalhães com o melhor índice de gestão municipal do Estado da Bahia, ficando à frente da capital baiana, Salvador, e de Vitória da Conquista.
Luís Eduardo Magalhães também foi o 1° Lugar em Educação; o 2° Lugar em Governança, Eficiência Fiscal e Transparência; o 3° Lugar em Infraestrutura e Mobilidade Urbana e o 3° Lugar em Desenvolvimento Socioeconômico e Ordem Pública.
O que é o Prêmio Band Cidades Excelentes
O prêmio é uma iniciativa do Grupo Bandeirantes, com o Instituto Aquila, que prestigia a evolução dos municípios por boas práticas da gestão pública, impactando positivamente a vida dos brasileiros, em nível estadual e nacional.
A avaliação é composta por uma análise criteriosa, através dos 6 pilares estruturais e interdependentes da plataforma de tecnologia e inovação do IGMA (Índice de Gestão Municipal Aquila), feita por um mapeamento técnico de dados públicos que, a partir de algoritmos, consolidam os resultados de 71 indicadores em uma única nota final.
Os Municípios concorrem em seis pilares: Governança, eficiência fiscal e transparência; Educação; Saúde e bem-estar; Infraestrutura e mobilidade urbana; Sustentabilidade e Desenvolvimento socioeconômicas e ordem pública.
O grande vencedor do Prêmio Band Cidades Excelentes, leva o Prêmio IGMA, Projetos de impacto positivo para a população, que traz a chancela de credibilidade e confiabilidade da Band, com auditoria pela renomada BDO Brazil.
O Prêmio é separado em 3 categorias de avaliação: Menor ou igual a 30 mil habitantes; entre 30 mil e 100 mil habitantes e entre 100 mil e 500 mil habitantes.
Prêmios recebidos pelo município de Luís Eduardo Magalhães:
1° IGMA – Melhor Índice de Gestão Municipal Aquila;
1° Educação;
2° Governança, Eficiência Fiscal e Transparência;
3° Infraestrutura e Mobilidade Urbana;
3° Desenvolvimento Socioeconômico e Ordem Pública.
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Fonte: Assessoria Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães
Fotografia: Divulgação
Câmara aprova texto-base do projeto de lei antifacção
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Olha aí. Por 370 a 110 votos, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18/11) o texto-base projeto de lei de combate ao crime organizado (PL 5582/2025). Os deputados acataram o texto apresentado pelo relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que alterou trechos da proposta original encaminhada pelo governo federal. O relator apresentou cinco versões. 

O projeto prevê penas mais duras para integrantes de facções criminosas e apreensão de bens de investigados.
Derrite defendeu que “o enfrentamento do crime organizado no Brasil exige legislação de guerra em tempo de paz”. Os parlamentares governistas, contrários ao parecer de Derrite, dizem que o projeto Antifacção foi desconfigurado e descapitaliza a Polícia Federal.
Deputados analisam agora os destaques, que podem mudar trechos do texto-base. O projeto segue depois para o Senado.
“Vamos retomar texto original no Senado”
“Nós vamos lutar para retomar esse texto original. Vamos modificar no Senado para recuperar o propósito original do governo de combate à facção criminosa”, disse o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).
O parlamentar destacou que o projeto foi elaborado depois de mais de seis meses de estudo.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB -RJ) argumenta que o texto de Derrite acaba protegendo as organizações criminosas.
“O relatório inova com uma ação civil pública que acaba protelando o confisco de bens do crime organizado”, criticou. Para ela, prejudica a investigação da Polícia Federal ao descapitalizar a corporação. No parecer, relator encaminhou “o quinhão cabível à PF ao Fundo Nacional de Segurança Pública”.
Outra crítica do governo federal é que o parecer de Derrite só permitia ao Estado assumir o patrimônio do crime após o término da ação penal, o que poderia levar anos.
O deputado Kim Kataguiri (União Brasil – SP) concordou com o texto do relator de que a ação é necessária para recuperar os bens a serem apreendidos pela PF. “A gente ainda escuta discurso aqui de que nós estamos defendendo corruptos de colarinho branco, de que nós estamos defendendo o banqueiro”, criticou.
O texto aprovado prevê a apreensão prévia de bens do investigado em certas circunstâncias, com a possibilidade de perdimento dos bens antes da decisão final da Justiça.
Penas de 40 anos
O texto aumenta as penas para membros de facção ou milícia para 20 a 40 anos, podendo chegar a 66 anos para os líderes das organizações criminosas.
O substitutivo também aumenta em 85% da pena o tempo necessário para progressão de regime. Fica proibida graça, anistia, indulto ou liberdade condicional para membros dessas organizações.
Autonomia do MP
O texto prevê a participação do Ministério Público nos casos de forças-tarefas que investiguem facções, por meio de Procedimentos Investigatórios Criminais liderados por Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
Organização ultraviolenta
O projeto traz a definição de organização criminosa ultraviolenta, apesar das críticas que apontaram que a criação de um novo tipo criminal poderia gerar um caos jurídico nos processos judiciais que tendem a beneficiar os criminosos.
Sobre audiência de custódia e julgamento de homicídios cometidos por membros de facção criminosa, o projeto prevê que as audiências de custódia sejam realizadas, “em regra, por videoconferência, salvo decisão judicial fundamentada em sentido contrário”.
Os homicídios cometidos por facções serão julgados, no primeiro grau de jurisdição, por um colegiado e não por um tribunal do júri.
Apoio de Motta
Antes da votação, os deputados federais governistas chegaram a solicitar que o Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/25) fosse retirado da pauta de votação na Câmara, em vista de que o texto original teria sido “desconfigurado” pelo parecer do relator Guilherme Derrite. No entanto, foi mantida a votação por 316 votos favoráveis contra 110.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos -PB), argumentou que o texto seria a resposta “mais dura” da história da Câmara dos Deputados no enfrentamento ao crime organizado.
“Nós estamos dizendo que chefes de facções criminosas agora irão direto para os presídios federais, que os encontros com advogados serão gravados, que não terão visitas íntimas”, exemplificou.
Motta afirmou que o projeto original do governo federal trouxe pontos positivos, mas que foram necessários mais olhares de outros setores e bancadas.
A Câmara denominou o substitutivo como “Marco legal de enfrentamento ao crime organizado”.
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Fotografia / Fonte: Agência Brasil
De Jerônimo pra ACM Neto: “Não sei se tá apaixonado, eu não sei o que tá acontecendo”
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Oxente. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou, que o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil) tem distorcido as declarações dele e insinuou que o político estaria “apaixonado” por ele. A declaração aconteceu na segunda-feira (17/11), durante entrevista a rádios baianas.
De acordo com o governador, ACM Neto tem descontextualizado trechos de suas falas para provocar desgaste político. “Ele fica fazendo cortes, não sei se está apaixonado, não sei o que tá acontecendo. Ele deve saber, não tenho preconceito com esse tipo de comportamento não, mas deve tá acontecendo alguma coisa”, disse.
Jerônimo também falou sobre a questão da lotação dos hospitais e o atendimento de pacientes nos corredores. O chefe do Executivo baiano relatou uma conversa com a secretária de Saúde, Roberta Santana, sobre a falta de leitos diante da alta demanda.
ASSISTA:
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Fotografia: Reprodução / Redes Sociais
Câmara aprova quase R$70 milhões de subsídio ao transporte coletivo de Salvador
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Olha aí. A Câmara Municipal de Salvador aprovou, na segunda-feira (17/11), o Projeto de Lei nº 522/2025, de autoria do Executivo Municipal, que fixa em R$ 67 milhões o valor do subsídio que será destinado ao transporte público em 2025. A proposta destina R$ 63 milhões para as concessionárias o serviço regular de ônibus e R$ 4 milhões para as operadoras do Subsistema de Transporte Especial Complementar (STEC).
A aprovação do projeto foi possibilitada por um acordo com a bancada de oposição, que ainda coloca ressalvas para o texto aprovado. Apesar de corrigir fragilidades apontadas no PL nº 340/2025 que previa autorização permanente para a concessão de subsídios ao sistema de transporte sem análise prévia da Câmara, a proposta não supera questões como ausência de contrapartidas concretas em termos de qualidade, frequência e renovação de frota, acessibilidade e confiabilidade do serviço, por exemplo.
Os recursos devem cobrir os serviços prestados a partir da data-base do reajuste tarifário e terão validade até 31 de dezembro de 2025.
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Fotografia: Ascom / Semob
Comissão aprova simplificar resolução de conflitos territoriais entre Municípios
domingo, 16 de novembro de 2025
Olha aí. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que disciplina procedimentos para solucionar conflitos territoriais entre Municípios do mesmo Estado, sem criação de novas Cidades.
A medida é voltada, por exemplo, para casos em que um distrito de uma cidade quer se associar a uma outra cidade vizinha, com o qual se relaciona mais.
O texto estabelece as condições e o roteiro para o desmembramento simplificado, que não pode gerar um novo município ou ser usado para divisas interestaduais. O projeto estabelece um prazo de dez anos, a contar da data de sua transformação em lei, para desmembramentos de parte de município para incorporação em outro.
Processo
O procedimento simplificado de desmembramento seguirá os seguintes passos:
- elaboração de um estudo simplificado, pela Assembleia Legislativa, sobre a viabilidade da mudança, inclusive econômico-financeira e fiscal, e consulta prévia à população da área afetada;
- os deputados estaduais precisarão aprovar um decreto para ouvir a população interessada por meio de plebiscito;
- quanto às verbas que os municípios recebem do governo federal (como o Fundo de Participação dos Municípios – FPM), a nova distribuição, considerando os limites ajustados, só começará após o fim do ano seguinte à aprovação da lei estadual que definir os novos limites entre os municípios.
Para a consulta popular acontecer junto às eleições gerais ou municipais, o decreto de convocação deverá ser aprovado até 90 dias antes da eleição.
Um ano antes da realização do censo de 2030 serão suspensos os processos de desmembramento. Apenas depois da publicação do resultado da pesquisa é que eles poderão ser retomados.
Novo texto
Foi aprovado na CCJ o substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Urbano ao Projeto de Lei Complementar 6/24, do deputado Rafael Simoes (União-MG). Entre outras alterações, o novo texto estabeleceu um marco temporal (2029) para a regularização dos conflitos. O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) foi relator do texto nas duas comissões.
Segundo Rocha, moradores de certos bairros e distritos não têm identidade com o município em que estão, mas sim com o vizinho onde mantêm laços profissionais, afetivos e até político-eleitorais. “Em grande medida, a origem desse problema remonta ao século passado, quando a definição dos municípios era feita sem os recursos tecnológicos hoje disponíveis”, disse.
Esse quadro de indefinição territorial tem reflexos, de acordo com Rocha, na prestação de serviços públicos à população. “Nessas áreas, é visível a precariedade no oferecimento dos serviços. Uma possível solução para essa questão seria o desmembramento da área para incorporação ao município vizinho, desde que a maioria da população dos dois municípios se mostrasse favorável”, declarou.
Próximos passos
A proposta ainda será analisada pelo Plenário e teve a urgência aprovada em 11 de novembro. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Fotografia: Kayo Magalhães/Divulgação/Câmara dos Deputados
TCU aponta falhas em programa de negociação de dívidas tributárias da União
sábado, 15 de novembro de 2025
Olha aí. O TCU (Tribunal de Contas da União) identificou “fragilidades na governança, na transparência e no controle da política de transação tributária”, conduzida pela PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) e pela Receita Federal.
A auditoria teve como objetivo “avaliar a eficiência na recuperação de créditos tributários e segurança jurídica nas negociações”, segundo o órgão. O ministro-relator é Walton Alencar, que teve seu parecer divulgado nesta semana.
Criada em 2020, a política de transação tributária permite à administração pública negociar dívidas tributárias com contribuintes, pessoas físicas e jurídicas. O mecanismo busca reduzir o contencioso tributário e aumentar a recuperação de créditos de difícil cobrança judicial. O TCU destacou que o volume de disputas fiscais reforça a necessidade de avaliação detalhada da política.
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Fotografia: Agência Brasil
Bruno Reis sanciona projeto que usa Bíblia como recurso paradidático nas escolas
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Olha aí. O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), sancionou uma lei que autoriza a leitura e o uso da Bíblia Sagrada como recurso paradidático nas escolas públicas e particulares da capital baiana. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município na quarta-feira (12/11).
De acordo com o texto, a Bíblia poderá ser utilizada como instrumento de apoio pedagógico para promover o conhecimento de seu conteúdo sob perspectivas culturais, históricas, geográficas e arqueológicas. O objetivo, segundo a lei, é disseminar o valor cultural e literário da obra, sem caráter religioso ou de imposição de fé.
“As histórias bíblicas utilizadas deverão auxiliar os projetos escolares nas áreas de História, Literatura, Ensino Religioso, Artes e Filosofia, além de outras atividades pedagógicas complementares pertinentes”, destaca o texto da norma.
A lei também garante a liberdade religiosa dos estudantes, determinando que nenhum aluno será obrigado a participar de atividades que envolvam a leitura da Bíblia, conforme previsto na Constituição Federal.
Caberá ao Poder Executivo municipal definir os critérios, diretrizes e estratégias para a aplicação da nova regra nas unidades de ensino. As despesas decorrentes deverão ser custeadas por dotações orçamentárias próprias, podendo ser suplementadas, se necessário.
A proposta reconhece a Bíblia Sagrada como um documento de relevância cultural e educacional, que pode ser usado para enriquecer o aprendizado, especialmente em temas ligados à história das civilizações, à literatura e à formação humanística.
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Fotografia: Betto Jr./ Secom PMS
Motta adia votação do PL Antifacção
quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Êta. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu adiar para a próxima terça-feira (18/11) a votação do substitutivo ao Projeto de Lei Antifacção, que será pauta única da sessão. A decisão atendeu ao pedido do relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que afirmou precisar de mais tempo para realizar “ajustes finais” e “correções redacionais” no texto, chamado na Câmara de Marco Legal de Combate ao Crime Organizado.
Derrite destacou que o projeto do governo federal traz “boas iniciativas” e que seu parecer incorpora sugestões de diferentes bancadas e espectros ideológicos. O adiamento, segundo Motta, busca garantir um debate mais aprofundado e evitar precipitação na votação de uma pauta considerada sensível e estratégica para a segurança pública.
A decisão ocorre após críticas do governo federal ao terceiro parecer apresentado por Derrite. Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que o relatório poderia gerar “um verdadeiro caos jurídico” e criar um “tumulto normativo” que beneficiaria criminosos já investigados. O governo classificou o texto como um retrocesso jurídico e institucional e manifestou preocupação com o que considerou uma tentativa de “debilitar financeiramente a Polícia Federal” e outras forças de segurança da União.
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Fotografia / Fonte: Agência Brasil



