Posts Tagged ‘Sérgio Gabrielli’

Gabrielli diz à Justiça que nunca suspeitou de cartel na Petrobras

quinta-feira, junho 18th, 2015

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Olha aí. O ex-secretário de Planejamento do governo baiano e ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou à Justiça Federal na quarta-feira, dia 17, que nunca suspeitou de cartel ou combinação de preços em obras da estatal, alvo da Operação Lava Jato. “Nunca ouvi informações que levassem a suspeitar de vazamento [de orçamentos], de combinação de cartéis ou combinação de preços na Petrobras”, disse, em audiência, segundo informações da Folha de São Paulo.

Gabrielli foi convocado a depor como testemunha de defesa do ex-diretor de Serviços Renato Duque, suspeito de desvio de recursos da empresa. Segundo o Ministério Público, um cartel formado por empreiteiras superfaturou orçamentos e desviou R$ 292 milhões da estatal. De acordo com o ex-presidente da companhia, naquele período, o pequeno número de competidores aptos a construir obras como aquelas gerava “uma certa elevação de custos”.

“A complexidade de alguns desses projetos também preocupava a diretoria. Mas nada que nos levasse a imaginar comportamentos inadequados”, disse Gabrielli. Segundo ele, o processo licitatório era “tocado operacionalmente” pelas diretorias de Serviços e de Negócios. Depois, o resultado da licitação voltava à sua aprovação ou não.

Foto: Agência Brasil

Graça Foster se reta ao ser comparada a Gabrielli

quinta-feira, maio 21st, 2015

Pegou ar. A ex-presidente da Petrobras Graça Foster  não gostou nada de ser comparada ao ex-gestor da estatal, José Sérgio Gabrielli. De acordo com o site Diário do Poder, Foster bateu-boca com a ex-ministra do Planejamento e atual presidente da Caixa Mirian Belchior durante reunião conselho de administração em 27 de janeiro deste ano, cujos embates levaram a executiva a renunciar.

A reunião foi gravada, cujo áudio foi obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, e discutia uma forma de estimar as perdas com a corrupção e o superfaturamento de obras, descobertos na Operação Lava Jato, para publicação do balanço contábil do terceiro trimestre.

Divergindo de outros conselheiros, Graça defendeu a publicação de notas explicativas que indicavam, naquele momento, a necessidade de baixar R$ 88 bilhões dos ativos da companhia. Dias depois, contrariada com a divulgação do valor, a presidente Dilma Rousseff acertou com a executiva a renúncia dela e de mais cinco diretores.

Foster bateu boca com Miriam Belchior, à época conselheira, por ter comparado seus atos aos da diretoria às que deliberou sobre a compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA, durante gestão de Gabrielli. A aquisição foi aprovada em 2006 pelo conselho de administração e, segundo o TCU, gerou prejuízo de US$ 792 milhões.

Na reunião, Graça afirmou que, quando assumiu a função, pôs em curso um programa para resolver “uma série” de falhas “que a empresa tinha, de coisas malfeitas”, que ela não aceitava. “Já tenho um monte de problemas decorrentes de gestão temerária de outros colegas”, disse, sem citar nomes.

 

Foto: Reprodução

Gabrielli nega blindagem na Lava Jato e diz que não há nada que o incrimine

segunda-feira, maio 4th, 2015

 

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Vixe: O ex-presidente da Petrobras e ex-secretário de Planejamento do governo Jaques Wagner, José Sérgio Gabrielli afirma que não há nada que o envolva na Operação Lava Jato, que investiga crimes de corrupção na Petrobras. Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, o petista negou que esteja sendo blindado na operação como forma de proteger o ex-presidente Lula.
“Não tem como ser blindado com toda a imprensa contra. Não há nenhum grande jornal que seja a meu favor. […] Não tem como blindar e a oposição está firme na atuação da CPI [ na Câmara Federal]. Estou sendo investigado, mas não tem nada que me envolva diretamente. Não é blindagem, só não há nada que me envolva na Lava Jato”, acredita.
Gabrielli foi presidente da estatal entre 2004 e 2012 e afirma que teve interferência na compra da refinaria de Pasadena como membro do Conselho e presidente da empresa, mas defende que à época, era um bom negócio.
Sobre o desgaste do PT no processo de investigação da Lava Jato, o petista acredita que a legenda irá “ressurgir” ao fim das apurações. “Não há como aceitar o que a imprensa e a oposição tentam dizer, de que o PT é um partido corrupto. Pode ter tido um comportamento inadequado de poucos militantes do partido”, acusou.
Quanto à relação com os diretores da estatal presos na operação, Gabrielli diz que todos eram de confiança, por atuar, enquanto presidente, em conjunto com toda a empresa. “Você trabalha com grau de confiança e descentralizando decisões, senão não consegue funcionar. E se tem problemas inadequados em alguns, e são muito poucos os delatados, isso é individual e tem que ser punido individualmente”, defendeu.
Foto: adelsoncarvalho.com.br

MP pede indisponibilidade dos bens e quebra de sigilo de Gabrielli

quarta-feira, dezembro 17th, 2014

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E agora? O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) ajuizou, nesta terça-feira, dia 16, uma ação contra a Petrobras e a Construtora Andrade Gutierrez por improbidade administrativa em contratos supostamente superfaturados entre 2005 e 2010. No documento, o órgão pede a indisponibilidade de bens e quebra de sigilo bancário e fiscal dos suspeitos, entre os quais está o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. De acordo com o MP, foram identificados sobrepreços de até 11.000% a mais nas obras da ampliação e modernização do Centro de Pesquisas (Cenpes) e implantação do Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD) da Petrobras. “As obras eram orçadas com sobrepreços. Havia jogo de planilha para que houvesse sobras e elas depois eram discutidas pelos envolvidos”, disse a promotora de Justiça e Cidadania, Glaucia Santana ao G1. O Ministério Público aponta que a Andrade Gutierrez foi beneficiada em mais de três contratos com a companhia, com valor total de 133 milhões de reais, que seria cinco vezes maior do que o planejado. Segundo a promotoria, a demora da descoberta do superfaturamento ocorreu por causa da sonegação de informações ao Tribunal de Contas da União por parte do então presidente, Gabrielli. A Andrade Gutierrez nega, em nota, as irregularidades e diz que está à disposição para quaisquer esclarecimentos. Já a assessoria de Gabrielli informou que ele só irá se pronunciar após ser notificado sobre o pedido do MP.

Foto: adelsoncarvalho.com.br

Wagner nega envolvimento com irregularidades na Petrobrás

domingo, dezembro 14th, 2014

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Êta. Através de sua conta no twitter, o governador Jaques Wagner (PT), negou “qualquer suposta ligação” dele com Geovane de Morais, ex-gerente de Comunicação da área de Abastecimento da Petrobras acusado de autorizar gastos milionários de forma irregular.
Na postagem o petista diz: “Sobre a matéria publicada nesta sexta, pela Folha, gostaria de refutar, veementemente, qualquer suposta ligação minha ao caso em questão”, disse o petista. Mais cedo a reportagem de 247 tentou ouvi-lo, mas sua assessoria se limitou a dizer que ele nega as acusações. Ainda no Twitter, Wagner disse também que espera que os envolvidos sejam identificados e punidos. “Além disso, espero que tudo que está sendo divulgado sobre a Petrobrás seja amplamente apurado e que os envolvidos e culpados sejam punidos”.
O atual líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto, além do ex-presidente da Petrobras e atual secretário estadual de Planejamento, Sérgio Gabrielli (PT), foram citados pela geóloga da estatal, Venina Velosa da Fonseca, que vai depor ao Ministério Público, em Curitiba, onde tramita o processo da Lava-Jato, que investiga desvios na petrolífera brasileira.
Reportagem do jornal Valor Econômico informa que Venina, que está na Petrobrás desde 1990 e onde ocupou diversos cargos até ser transferida para a Ásia, começou a apresentar denúncias de que os cofres da companhia estavam sendo assaltados quando era subordinada a Paulo Roberto Costa como gerente executiva da Diretoria de Abastecimento, entre novembro de 2005 e outubro de 2009.
As suspeitas da geóloga tiveram início em 2008, quando ela verificou que os contratos de pequenos serviços – chamados de ZPQES no jargão da estatal – atingiram R$ 133 milhões entre janeiro e 17 de novembro daquele ano. O valor ultrapassou em muito os R$ 39 milhões previstos para 2008 e a gerente procurou Costa para reclamar dos contratos que eram lançados em diferentes centros de custos, o que dificultava o rastreamento. Segundo ela, o então diretor de Abastecimento apontou o dedo para o retrato do presidente Lula e perguntou se ela queria “derrubar todo mundo”. Em seguida, Costa disse que a gerente deveria procurar o diretor de comunicação, Geovanne de Morais, que cuidava desses contratos e é ligado ao grupo político petista oriundo do movimento sindical de químicos e petroleiros do estado, do qual fazem parte o governador Jaques Wagner e Rosemberg Pinto, então assessor especial do presidente de Gabrielli.

Foto: Reprodução