Posts Tagged ‘PORTE DE ARMAS’

Deputado Coronel Meira relata proposta para porte de arma de guardas municipais

quinta-feira, dezembro 26th, 2024

Se ligue. A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou no último dia 10 o Projeto de Lei 3199/24, que prevê a celebração de convênios e acordos de cooperação técnica entre prefeituras e secretarias estaduais de Segurança Pública para garantir o porte de arma de fogo aos guardas municipais. O relator da proposta, deputado Coronel Meira (PL-PE), recomendou a aprovação do texto.

O que a proposta prevê?

O texto aprovado altera o Estatuto Geral das Guardas Municipais, que atualmente apenas autoriza o porte de arma de fogo “respeitada a legislação”. A nova medida torna obrigatória a criação de convênios para viabilizar esse porte, além de implementar programas de capacitação e promover a troca de informações e tecnologias entre as instituições.

Segundo Coronel Meira (PL-PE), o porte de arma é essencial para a segurança pessoal dos guardas municipais durante o exercício de suas funções. Ele ressaltou que a mudança proporcionará aos agentes de segurança os recursos necessários para ampliar ações preventivas e repressivas em benefício da sociedade.

Objetivos e justificativas

De acordo com o autor da proposta, deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), a iniciativa busca suprir uma lacuna na legislação atual, impondo aos prefeitos a responsabilidade de garantir o porte de arma aos guardas municipais.
“Como agentes de segurança, os guardas municipais estão expostos a situações de perigo iminente. É imprescindível que eles estejam treinados, capacitados e armados para defesa própria e da sociedade”, afirmou Sargento Portugal.
Coronel Meira complementou que a proposta também possibilita o desenvolvimento de programas de capacitação de alto nível, fornecendo conhecimentos e tecnologias avançadas para melhorar a atuação dos guardas municipais.

Próximos passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para se tornar lei, precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

Fotografia: Renato Araújo/Divulgação/Câmara dos Deputados

Decreto sobre porte de armas do presidente Bolsonaro deve ser discutido no Senado

domingo, junho 2nd, 2019

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve discutir na próxima quarta-feira, dia 5/6 o relatório do senador Marcos do Val (Cidadania-ES) sobre os projetos de decreto legislativo (PDLs) que pretendem derrubar as novas regras sobre armas de fogo editadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

No documento, lido na CCJ na semana passada, o relator defendeu que as seis propostas que argumentam ilegalidade e inconstitucionalidade de iniciativa do Executivo sejam rejeitadas.  Segundo ele, a definição objetiva dos critérios para a aquisição e posse de arma de fogo e a especificação dos indivíduos de efetiva necessidade para o porte “concretizam uma política de segurança pública definida pelo Poder Executivo federal, que buscou atender de modo eficaz as necessidades urgentes da sociedade, dentro das balizas previstas em lei”.

Porte

Sobre o porte de armas, Marcos do Val afirma que embora o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003)  proíba o porte como regra, a norma permite para integrantes das Forças Armadas, agentes que atuam em órgãos de segurança pública,  além de integrantes de determinadas carreiras e para atiradores desportivos. Na avaliação do senador, a lei sempre permitiu o porte de arma de fogo ao cidadão comum, desde que apresente a sua efetiva necessidade e comprove os requisitos de idoneidade, ocupação lícita e residência certa, bem como capacidade técnica e aptidão psicológica.

“Fica evidente que, ao editar o Decreto 9.785/2019 e aperfeiçoá-lo, em seguida, com o Decreto 9.797/2019, o presidente da República tão somente estabeleceu critérios objetivos para se aferir o requisito da efetiva necessidade, sem violação do Estatuto do Desarmamento […] A efetiva necessidade é apenas um dos requisitos exigidos, de modo que, inobservados os demais, o porte deverá ser recusado, mesmo que o interessado se inclua entre as categorias profissionais arroladas no artigo 20 do novo regulamento”, argumentou.

Ainda em favor dos decretos em vigor, o relator afirma no voto que a “maioria do povo brasileiro” é a favor da liberdade para se adquirir armas, o que não significa, segundo ele, que muitos queiram possuí-las em casa.  Marcos do Val disse que, no referendo realizado no ano de 2005, 63% dos brasileiros votaram a favor do comércio de armas.

Outro lado

Apoiados por uma nota técnica da Consultoria Legislativa da Casa, elaborada em resposta à consulta dos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senadores que pretendem derrubar os decretos afirmam que mesmo o novo decreto das armas editado pelo presidente Jair Bolsonaro mantém inconstitucionalidades apontadas na primeira versão.

Eles defendem que, ao flexibilizar as regras de porte e aquisição de armas e munições, o presidente exorbitou o poder regulamentar do Poder Executivo, criando direitos. Senadores contrários à medida sustentam ainda que o Estatuto do Desarmamento é uma lei federal restritiva, e o novo decreto amplia a posse e o porte de armas.

“O decreto presidencial não pode mudar leis, não pode tirar direitos, tem a sua limitação. Serve pra fazer a regulamentação daquilo já está em vigor. Ele [ Bolsonaro] deveria mandar pra cá um projeto de lei. É por isso que nós apresentamos um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos desses decretos do presidente Bolsonaro”, disse a senadora Eliziane Gama (Cidadania – MA).

A nota da consultoria do Senado compara vários pontos do primeiro decreto, assinado em 7 de maio, com o mais recente. Os técnicos apontaram inconstitucionalidades em pelo menos nove pontos do primeiro decreto que foram mantidos no novo texto. “No nosso entendimento, tanto o decreto antigo como atual, extrapolam a regulamentação do Estatuto do Desarmamento, uma vez que criam direito e obrigação não previstos no Estatuto, mesmo que seja para suprir uma lacuna na legislação”, afirmam na nota os técnicos Daniel Osti Coscrato e Jayme Benjamin Sampaio Santiago.

Voto em separado

Além do relatório de Marcos do Val sobre o tema, a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS) adiantou que vai permitir na reunião da comissão de quarta-feira que outro relatório, o do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), seja lido. Ao contrário do relatório oficial, nesse, chamado de voto em separado, que só é votado se o primeiro for rejeitado, o senador vai sustentar que o decreto é inconstitucional por alterar o Estatuto do Desarmamento.  Qualquer que seja a decisão da CCJ, contra ou favor dos decretos, a decisão final será do plenário da Casa. Se avançar no Senado, o texto será encaminhado à Câmara dos Deputados.

Histórico

O presidente Jair Bolsonaro já editou dois decretos sobre o assunto (9.785 e 9.797). O segundo foi publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira, dia 22/5. Fonte: Agência Brasil

Assembleia Legislativa aprova porte de armas para deputados

quinta-feira, abril 11th, 2019

 

Liberou geral. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na quarta-feira, dia 10/4, o porte de armas a deputados estaduais. A proposta, do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e líder do governo na Alerj, Márcio Pacheco (PSC), foi inserida no Projeto de Lei 1.825/16, que permite o porte a agentes do sistema socioeducativo (Degase).

Também foi incluído no texto o porte de armas para a Polícia Legislativa e auditores fiscais estaduais e municipais. O projeto de lei prevê que as armas sejam guardadas em locais seguros enquanto os profissionais estiverem em serviço.

O texto será encaminhado ao governador Wilson Witzel, que decidirá, em até 15 dias, se sanciona ou veta a proposta. Fonte: Agência Brasil

 

 

Foto: Ilustrativa