Posts Tagged ‘Polícia Federal’

Polícia Federal queima quase 5 toneladas de cocaína apreendidas na Bahia

sábado, maio 23rd, 2020

A Polícia Federal realizou a incineração de 4,9 toneladas de cocaína em Salvador, na sexta-feira 22/5. O montante é resultado das apreensões realizadas no estado da Bahia nos últimos meses.

Segundo a PF, essa é a terceira incineração realizada no estado neste ano de 2020. No total, 11,3 toneladas de cocaína já foram estruídas. O total da droga apreendido este ano é de cerca de 6,8 toneladas. 

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Maurício Valeixo não é mais diretor-geral da Polícia Federal

sexta-feira, abril 24th, 2020

Exonerado. O presidente da República, Jair Bolsonaro, exonerou a pedido Maurício Leite Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal.

O decreto com a exoneração de Valeixo está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 24/4.

O documento é assinado pelo presidente da República e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Foto: José Cruz/Divulgação/Agência Brasil

Ação conjunta da PM e PF apreende várias armas de fogo

sexta-feira, abril 17th, 2020

Verdadeiro arsenal. Oito armas de fogo foram apreendidas, na tarde desta sexta-feira, dia 17/4, em uma ação conjunta entre as Polícias Militar e Federal, na Cidade de Ibirataia, no Sul da Bahia. Um homem de 40 anos, que tomava conta do material ilícito, acabou preso.

O flagrante ocorreu após denúncias anônimas e monitoramento de movimentações atípicas. No imóvel, os policiais militares da Cipe Central e das 55ª (Ipiaú) e 60ª (Gandu) CIPMs, além dos federais encontraram quatro pistolas calibres 9mm, 40 e 380, quatro revólveres calibre 38, carregadores e munições.O caso foi registrado na Delegacia Territorial de Ibirataia.

Foto/fonte: SSP-BA

Homem é flagrado com mais de R$ 4 mil em notas falsas

sexta-feira, abril 10th, 2020

Caiu. Uma ação conjunta das polícias Civil e Federal resultou na apreensão de R$ 4,540 mil em notas falsas, na quarta-feira, dia 8/4, na Cidade de Irecê. Um homem de 22 anos foi preso em flagrante com a quantia em dinheiro.

O suspeito, que já era investigado pela Delegacia Territorial (DT), daquela Cidade, foi flagrado em uma agência dos Correios, no momento em que retirava uma encomenda contendo R$ 4 mil em notas falsas.

A outra parte do dinheiro estava escondida dentro de um veículo usado pelo homem, que vai responder pelo crime de moeda falsa. As notas apreendidas foram encaminhadas para a perícia, no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

De acordo com o titular da DT/Irecê, delegado Ernandes Reis Santos, o suspeito já havia praticado o mesmo crime, distribuindo as notas falsas em povoados daquele município e nas Cidades de João Dourado e Lapão.

“Ele está à disposição da Justiça e se condenado, poderá cumprir pena de três a 12 anos de reclusão”, ressaltou o delegado, acrescentando que policiais da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) e da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), de Irecê, deram apoio na prisão.

Foto/fonte: SSP-BA

PF realiza operação contra quadrilha de roubo e comércio de peças de veículos

quarta-feira, março 18th, 2020

PF em ação. A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira, dia 18/3, uma operação de combate ao tráfico de armas e a crimes patrimoniais envolvendo veículos em 7 Estados do Brasil. A PF foi às ruas para cumprir 15 mandados de busca e apreensão nas Cidades de Arapiraca (AL), Barreiras (BA), Goiânia e Aparecida de Goiânia (GO), Castelo (ES), Sinop (MT), Erechim (RS) e São Paulo, Guarulhos e Mogi das Cruz (SP).

Segundo a Polícia Federal, a Operação Verus Dominus, como foi denominada, busca desarticular quadrilha especializada no roubo e comercialização de partes e peças de veículos. A suspeita é que a quadrilha tenha emitido notas fiscais falsas superiores a R$ 400 milhões.

O esquema era usado para acobertar cargas roubadas conhecido como “empresas noteiras”, que só existem no papel e são utilizadas de maneira criminosa para emitir documentos fiscais. Ao todo, foram mobilizados cerca de 60 policiais. O esquema criminoso conta com participação de facção criminosa que opera nos presídios paulistas, segundo a PF.

Foto: Divulgação/PF

Contra o crime: PM e PF apreendem quase 2 toneladas de cocaína

terça-feira, março 17th, 2020

Opedração em alta. Em uma ação conjunta de inteligência entre forças de segurança estadual e federal foi apreendida 1 tonelada e 900 quilos de cocaína, segunda-feira, dia 16/9. O flagrante aconteceu, na cidade de Camaçari, na Cascalheira. Três homens naturais de São Paulo acabaram presos em flagrante.

O grupo, segundo levantamentos preliminares, repassaria a cocaína para pontos de vendas de drogas em Salvador e Região Metropolitana. Participaram da operação equipes da Polícia Militar (COOPM, CPRL e Rondesps BTS e RMS) e da Polícia Federal. O trio e os entorpecentes foram apresentados na Superintendência da PF.

Fotos/fonte: SSP-BA

Operação policial conjunta no sistema prisional

quinta-feira, março 5th, 2020

A pressão subiu. Uma operação conjunta cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão no Módulo II do Complexo Penitenciário Lemos Brito, no bairro de Mata Escura, emSalvador, no início da manhã desta quinta-feira, dia 5/3. A ação, batizada de “Gun Express”, contou com participação de profissionais das Secretarias da Segurança Pública, de Administração Penitenciária e da Polícia Federal.


Dois celulares, acessórios, porções de drogas, anotações e uma faca foram apreendidos na cela ocupada por um traficante internacional de armas e drogas, que cumpria pena na unidade. De acordo com as investigações, o criminoso comandava o comércio de entorpecentes em diversas regiões do país de dentro da unidade prisional.

Integraram a ação a Companhia de Intervenção e Resgate Prisional do Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar, a Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, além da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado da PF, e da Coordenação de Inteligência Prisional e do Grupo Especializado em Operações Penitenciárias, ambos da Seap.

Foto/fonte: SSP-BA

Cocaína é incinerada pela Polícia Federal

quinta-feira, março 5th, 2020

Olha aí. Quase duas toneladas de cocaína foram incineradas na quarta-feira 4/3, em Salvador. A queima da droga foi realizada pela Polícia Federal (PF).

Segundo as equipes, a grande quantidade do entorpecente se deu por resultado das várias apreensões realizadas pelas forças de segurança no estado da Bahia nos últimos meses.

A queima foi autorizada pela Justiça e, além da presença dos policiais federais, foi acompanhada também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Foto: Divulgação/PF

Polícia Federal deflagra nova fase da Lava Jato

quinta-feira, março 5th, 2020

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira 5/3, para mais uma fase da Lava-Jato no Rio de Janeiro, segundo informações do jornal O Globo.

O juiz Marcelo Bretas determinou prisões, busca e apreensão de documentos de vários suspeitos, a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Foto: Agência Brasil

Carga de cocaína avaliada em mais de 170 milhões é apreendida no Porto de Salvador

sexta-feira, janeiro 31st, 2020

Vixe. Mais de 1,2 tonelada de cocaína foi apreendida pela Receita Federal e Polícia Federal na tarde desta sexta-feira 31/1, no Porto de Salvador. A droga apreendida está avaliada em R$ 172 milhões.

De acordo com a Receita Federal, a droga estava dentro de um carregamento de celulose, que seria embarcada em um navio com destino final o porto de Le Havre, na França. A Receita também afirmou que a apreensão é resultado do aprimoramento do trabalho de análise e gerenciamento de risco, rastreamento de imagem e uso intensivo de tecnologia.

Conforme a Polícia Federal, a identificação do produto ilícito foi feita durante fiscalização de rotina à qual geralmente são submetidas as cargas que embarcam e desembarcam no porto da capital baiana.

A droga foi encaminhada para a Polícia Federal, que dará prosseguimento à investigação objetivando identificar os responsáveis pelo carregamento.

Foto: Divulgação

PF prende ex-senador em investigação de caixa 2

quinta-feira, janeiro 9th, 2020

A Operação Fora do Caixa, um desdobramento da Operação Lava Jato, foi deflagrada nesta quinta-feira, dia 9/1, pela Polícia Federal (PF), a fim de apurar o pagamento de R$ 1,5 milhão, por meio de caixa 2, para o então candidato ao governo do Pará Helder Barbalho, nas eleições de 2014. Segundo a PF, o governador não é investigado na operação. O ex-senador Luiz Otávio Campos é um dos presos. Foi também preso em Palmas, no Tocantins, Álvaro Cesar Silva da Rin, suspeito de ter participado da intermediação da doação ilegal.

De acordo com a PF, durante as investigações foram encontrados indícios de que pelo menos um dos pagamentos ocorreu em um endereço ligado a parentes do ex-senador. As investigações são baseadas em depoimentos de colaboração premiada feitos por executivos da Odebrecht.

Nos depoimentos, os executivos disseram, segundo a Polícia Federal, “que foram realizadas três entregas, nos valores de R$ 500 mil cada, nos meses de setembro e outubro de 2014, sendo que o recebimento foi intermediado por um ex-senador da República, vinculado ao então candidato ao governo do estado do Pará”.

Os policiais federais cumprem desde as primeiras horas da manhã dois mandados de prisão temporária em Belém, Palmas e Brasília. Estão sendo cumpridos também mandados de buscas e apreensões. As medidas judiciais foram autorizadas pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral da capital paraense.

Segundo a PF, o nome da operação, Fora do Caixa, faz referência ao recebimento de recursos eleitorais não contabilizados. Os crimes sob investigação são de falsidade ideológica eleitoral (caixa 2), formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

A reportagem da Agência Brasil busca contato para manifestação das defesas do ex-senador Luiz Otávio Campos e de Álvaro Cesar Silva da Rin. A assessoria do governador do Pará informou, por meio de nota, que “Helder Barbalho não é alvo da ação”.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Polícia Federal cumpre mandado em agência de publicidade

terça-feira, dezembro 10th, 2019

Não corre ninguém. A Polícia Federal (PF) cumpre mandado, na sede da empresa de publicidade Propeg, em Salvador, na manhã desta terça-feira 10/12.

Segundo informações da Record TV, a operação é deflagrada em conjunto com a Receita Federal. Ainda não há detalhes sobre o cumprimento do mandado. 

Foto: Reprodução

Polícia Federal deflagra mais uma fase da Operação Faroeste e prende desembargadora

sexta-feira, novembro 29th, 2019

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (29/11), em cumprimento à decisão do Superior Tribunal de Justiça – STJ,  a terceira fase da Operação Faroeste cujo objetivo é a desarticulação de possível esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Nesta fase, a PF investiga também a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico influência.

Policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão na cidade de Salvador/BA, bem como a determinação de prisão preventiva de uma Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Conforme PF

Foto: Reprodução

PF cumpre mandado de reintegração de área invadida pelo MST na Bahia

segunda-feira, novembro 25th, 2019

Uma área de aproximadamente de 1.727 hectares, localizada nas Cidades de Juazeiro e Casa Nova, no Norte da Bahia, pertencente à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em 2012, é alvo nesta segunda-feira, dia 22/11, de uma ação da Polícia Federal (PF) para cumprimento de mandados de reintegração de posse.

Conhecidas como acampamentos Irani I, Irani II e Abril Vermelho, as terras da Codevasf foram invadidas pelo MST, segundo a PF, quando a companhia já havia definido a área para os projetos de irrigação Salitre e Nilo Coelho.

No mesmo ano de 2012, a Codefasf entrou com uma ação judicial solicitando a reintegração de posse. “O cumprimento se dá agora, pois o processo judicial chegou à fase de sentença em 2019”, diz a PF.

A decisão foi expedida pela Justiça Federal de Juazeiro, que também determinou ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que providenciasse o assentamento das pessoas que ocupavam irregularmente a área da Codevasf.

A desocupação, que conta também com o apoio de outros órgãos de segurança pública e do Poder Judiciário Federal, ocorre de maneira pacífica. A Codevasf, inclusive disponibilizou ônibus para conduzir as famílias até a nova área e caminhões para transportar os pertences e bens pessoais à localidade de assentamento.

Nota da Codevasf

Por meio de nota, a Codeveasf informou que as iniciativas para desocupação das áreas “ocorrem especialmente para proteção e preservação da área de reserva legal do Projeto Senador Nilo Coelho, um requisito fundamental para renovação do licenciamento ambiental do projeto e a continuidade de seu funcionamento, com a manutenção de mais de 60 mil empregos diretos e indiretos e o incremento anual de R$ 1,42 bilhão na economia da região”.

Sobre o a reintegração de posse no Projeto Salitre, a companhoa diz que ela “evitará a paralisação do projeto, que representaria um imensurável impacto social e econômico para a região com a perda da eficiência dos investimentos realizados pelo governo federal (R$ 820 milhões) e da perspectiva de geração de mais de 9 mil empregos diretos e indiretos”.

Foto: Polícia Federal

Fonte: Agência Brasil

Desembargadores e juízes são alvos de operação da PF na Bahia

terça-feira, novembro 19th, 2019

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, dia 19/11, a Operação Faroeste, com o objetivo de desarticular um esquema de corrupção praticado por uma organização criminosa integrada por magistrados e servidores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, advogados e produtores rurais que, juntos, atuavam na venda de decisões para legitimar terras no oeste baiano.

As medidas cautelares foram determinadas pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro também determinou o bloqueio de bens de alguns dos investigados, no total de R$ 581 milhões.

“O esquema envolve ainda o uso de laranjas e empresas para dissimular os benefícios obtidos ilicitamente. A suspeita é de que a área objeto de grilagem supere 360 mil hectares e que o grupo envolvido na dinâmica ilícita movimentou cifras bilionárias”, diz a nota da PGR.

Mais de 200 policiais federais, acompanhados de procuradores da República, cumprem, desde as primeiras horas da manhã, quatro mandados de prisão temporária e 40 de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas residências dos investigados, nas cidades de Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e em Brasília.

Também estão sendo cumpridas ordem judiciais de afastamento de quatro desembargadores e dois juízes de direito de suas funções. Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

PF cumpre mandados judiciais determinados pelo Supremo

terça-feira, novembro 5th, 2019

Várias equipes da Polícia Federal (PF) cumprem desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, dia 5/11, mandados judiciais de busca e apreensão e medidas de sequestro de bens por determinação do Supremo Tribunal Federal, em investigação em curso na Corte.

A PF informa ainda, por meio de nota divulgada pela assessoria de imprensa, que as ações atendem às determinações do ministro Edson Fachin, que assina as ordens judiciais, e que não divulgará detalhes das medidas.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Divulgação

PF cumpre mandados de busca em endereços ligados a Paulo Preto

terça-feira, outubro 29th, 2019

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem nesta terça-feira, dia 29/10, mandados de busca e apreensão em 11 endereços de familiares e pessoas ligadas a Paulo Vieira de Souza. A investigação busca indícios de lavagem de dinheiro praticada pelo ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A, também conhecido como Paulo Preto. O desdobramento da Operação Lava Jato chamada de Pasalimani realiza buscas na cidade de São Paulo, em Taubaté (interior paulista), Ubatuba (litoral norte), Taboão da Serra (região metropolitana) e Itapetininga (interior).

Paulo Vieira já foi condenado a mais de 145 anos de prisão pela Justiça Federal pela atuação no desvio de verbas públicas e a 27 anos de prisão por ter ajudado na formação de um cartel para fraudar obras viárias no estado de São Paulo. Ele responde a outro processo na Justiça Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo a investigação da Operação Lava Jato, o cartel, no qual Viera teve papel desicivo a partir de 2007, teria eliminado a concorrência nas licitações do Rodoanel Sul com a participação de 18 construtoras. O MPF pede na ação o ressarcimento de R$ 521 milhões e a devolução de R$ 21 milhões que Vieira e outros agentes públicos teriam recebido como propina.

Em junho, a Justiça Federal determinou o bloqueio dos bens de Vieira. Em sua decisão, o juiz determinou o sequestro de dois imóveis [a mansão no condomínio Iporanga, no Guarujá, e um apartamento no condomínio Marina VI, em Ubatuba] e da lancha Giprita III, de propriedade da empresa P3T Empreendimentos e Participações, que foi criada em 2014 por Paulo Preto. Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

PF investiga grupo de empresas que fraudava licitações da Petrobras

quarta-feira, outubro 23rd, 2019

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, dia 23/10, a 67ª fase da Operação Lava Jato, denominada Tango & Cash. Para investigar um grupo de empresas que se juntaram em uma espécie de “clube” para vencer fraudulentamente licitações de grandes contratos com a Petrobras. A partir de 2006, segundo a PF, o clube chegou a ser composto por 16 grupos empresariais.

“A fim de dar aparência de licitude ao pagamento de propinas, o grupo empresarial investigado repassava valores via empresas offshore a ex-diretores e ex-gerentes da Petrobras, mediante a celebração de contratos fraudulentos de assessoria/consultoria. Um dos ex-diretores da estatal recebeu, entre 2008 e 2013, US$ 9,4 milhões, percebendo parcelas de propina mesmo depois de ter deixado o quadro da empresa em 2012”, diz a PF.

Policiais Federais cumprem 23 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e Paraná. A Justiça determinou também o bloqueio de ativos financeiros dos investigados no valor aproximado de R$ 1.7 bilhão.

De acordo com as investigações, suspeita-se de que propinas pagas em obras pela empresa envolvida nessa fase seria de 2% do valor de cada contrato, o que pode ter gerado o pagamento de R$ 60 milhões em propina.

Os mandados judiciais foram expedidos pela 13ª. Vara Federal de Curitiba e objetivam a apuração de crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de capitais.

Segundo a PF, o nome da operação, Tango & Cash, faz referência aos valores de pagamento das propinas e ao fato de que a empresa envolvida na investigação pertencer a um grupo ítalo-argentino. Fonte: Agência Brasil

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PF fez operação de busca e apreensão na casa e escritório de Janot

sábado, setembro 28th, 2019

A Polícia Federal (PF) realizou na sexta-feira, dia 27/9, ação de busca e apreensão na casa e no escritório do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em Brasília. As buscas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ocorreram após Janot afirmar, em entrevista, que chegou a ir armado com um revólver ao STF com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes e depois se suicidar. O fato teria ocorrido 2017. 

Na decisão na qual determinou as buscas, Moraes também suspendeu o porte de arma de Janot, proibiu o ex-procurador de se aproximar de integrantes da Corte, de entrar nas dependências do tribunal, além da apreensão da arma citada nas entrevistas. 

Mais cedo, ao tomar conhecimento das declarações, Gilmar Mendes pediu a Moraes, que é relator de um inquérito que investiga fake news e ofensas contra a Corte, a suspensão do porte de arma de Janot e a proibição de sua entrada no STF.

O episódio é narrado por Janot no livro que lança esta semana, Nada Menos que Tudo, porém sem citar o nome de Gilmar Mendes. O ex-PGR, entretanto, resolveu agora revelar a quem se referia. O nome de Mendes foi citado em entrevista à imprensa.

“Num dos momentos de dor aguda, de ira cega, botei uma pistola carregada na cintura e por muito pouco não descarreguei na cabeça de uma autoridade de língua ferina que, em meio àquela algaravia orquestrada pelos investigados, resolvera fazer graça com minha filha”, escreve Janot no livro.

Em 2017, circulou na imprensa a informação de que a filha de Janot, Letícia Ladeira Monteiro de Barros, defendia a empreiteira OAS, envolvida na Lava Jato, em processos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O ex-PGR atribuiu a divulgação da informação a Mendes e, por isso, cogitou matá-lo, segundo o relato.

Em nota, Mendes declarou que Rodrigo Janot é “um potencial facínora” e questionou a forma como é feita a escolha do ocupante do cargo.

Rodrigo Janot foi procurador-geral da República por dois mandatos de dois anos, de 2013 a 2017. As duas indicações foram feitas pela então presidente Dilma Rousseff, após ele ter ficado em primeiro na lista tríplice elaborada por membros do Ministério Público. Nas duas ocasiões, Janot foi sabatinado e aprovado pelo Senado. Fonte: Agência Brasil

Foto: Ilustrativa

Polícia Federal deflagra mais uma fase da Operação Lava Jato

sexta-feira, setembro 27th, 2019

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (27) a Operação Alerta Mínimo, a 66ª Fase da Lava Jato, que tem como alvo das investigações “doleiros e funcionários de uma instituição financeira, que teriam atuado em benefício de empresas que contratavam com a Petrobras e necessitavam de dinheiro em espécie para o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos”.

De acordo com a PF, documentos obtidos durante a investigação, trazidos por colaboradores, indicaram que um determinado doleiro teria sido responsável por conseguir pelo menos R$ 110 milhões, em dinheiro, para permitir o pagamento de propinas.

“A produção de dinheiro em espécie neste caso envolvia trocas de cheques obtidos junto ao comércio da grande São Paulo e abertura de contas sem documentação necessária ou com falsificação de assinaturas em nome de empresas do ramo imobiliário”, diz a nota.

As investigações apuraram que a participação de “gerentes de agências bancárias consistia em dar suporte às operações de desconto de cheques e elaborar justificativas internas a fim de evitar fiscalizações e ações de compliance da instituição financeira”. Em troca disso, esses “funcionários dessas agências recebiam comissões dos operadores recebiam comissões dos operadores e conseguiam vender produtos da agência para atingir metas”.

Os policiais federais cumprem desde as primeiras horas da manhã de hoje 7 mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo e 1 em Natal, no Rio Grande do Norte. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná.

De acordo com a PF, nome da operação, Alerta Mínimo, faz referência ao fato de que “os alertas de operações atípicas do sistema interno do banco para comunicação ao Coaf passaram a ser encerrados, mediante a apresentação de justificativas pelos gerentes de agência, como se não houvesse indícios de lavagem de dinheiro”. Conforme Agência Brasil

Foto: Ilustrativa