Misericórdia. O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), passou a madrugada desta segunda-feira, dia 16/9, no Hospital Sírio-Libanês em observação. Ele foi agredido por José Luiz Datena (psdb), durante o debate da TV Cultura.
Segundo parte da imprensa paulista, o candidato Marçal, teria sofrido uma fratura na costela. A informação também foi confirmada por uma assessora dele. O candidato não tem previsão de alta.
Marçal foi medicado e passou por exames, incluindo uma tomografia. De acordo com a assessoria, a agenda de campanha para esta segunda-feira, 16/9, foi cancelada.
Outras informações, dão conta de que um advogado de Marçal teria ido a um Distrito Policial para registrar boletim de ocorrência contra Datena. A equipe do candidato disse que vai exigir a presença de seguranças dentro dos estúdios dos próximos debates.
A pressão subiu. Os candidatos à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB), protagonizaram um episódio de violência durante debate na TV Cultura, na noite de domingo, 15/9. Datena foi expulso do programa após agredir o opositor com uma cadeirada.
O ataque aconteceu após Marçal provocar o apresentador da Band e chamá-lo de “arregão”. Antes de terminar a fala, Datena se aproximou do púlpito e atacou o ex-coach.
Marçal chegou a voltar ao estúdio, mas deixou o programa e foi encaminhado para o hospital.
Vixe. Liminar concedida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional de São Paulo (TRE-SP), suspende temporariamente perfis de redes sociais utilizados para monetização pelo candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB).
A decisão, tomada em uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) movida pelo PSB, suspende apenas as redes do candidato que “buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”, afirmou o juiz, referindo-se à remuneração paga por Marçal àqueles que veicularem seus posts editados com os “cortes”, de forma a apresentá-los de forma descontextualizadas.
Na sentença, Zorz proíbe que Marçal remunere aqueles que veicularem seus vídeos editados. Nesse sentido, o juiz chama a atenção para o fato de haver indicativos de uma “transposição de limites” na conduta do candidato “no que respeita ao seu comportamento nitidamente comissivo de requerer, propagar e desafiar seguidores, curiosos, aventureiros a disseminar sua imagem e dizeres por meio dos chamados ‘cortes’. Para mais, saber se a monetização dos ‘likes’ obtidos nos sucessivos ‘cortes’, permitiriam o fomento ou indício de abuso de poder, no caso, de natureza econômica”.
A decisão abrange tanto o site de campanha do candidato como suas redes sociais no Instagram, YouTube, TikTok e X (antigo Twitter). Caso a decisão não seja cumprida, será aplicada multa diária de R$ 10 mil.
Por meio das redes sociais, Pablo Marçal postou um vídeo criticando a decisão do juiz. Ele se diz alvo de perseguição pela Justiça Eleitoral. “Acabei de receber a noticia de que uma liminar vai derrubar minhas redes sociais”, disse o candidato.
“Olha só que irônico. [Isso acontece] logo no dia que eu estou passando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eu sou o terceiro maior político no Instagram do Brasil. E estamos passando o homem mais popular da história da política nacional. Mas ele vai derrubar as redes sociais, primeiro. O sistema inteiro, com o governador Tarcísio [de Freitas], estão todos contra mim”, disse o candidato.