Posts Tagged ‘Operação Lava Jato’

Polícia Federal deflagra nona fase da Lava Jato e manda buscar tesoureiro do PT

quinta-feira, fevereiro 5th, 2015

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Êta. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 5, a nona fase da Operação Lava Jato. Os alvos desta vez são operadores do esquema do petrolão na Diretoria de Serviços da Petrobras. Foram expedidos 62 mandados para São Paulo, Bahia, Santa Catarina e Rio de Janeiro: 1 de prisão preventiva, 3 de prisão temporária, 18 conduções coercitivas e 40 de busca e apreensão. Entre os alvos está o tesoureiro do PT João Vaccari Neto, contra quem foram expedidos mandados de busca e condução coercitiva – ele será, portanto, conduzido obrigatoriamente para prestar depoimento. Vaccari será ouvido em São Paulo.
Esta fase da Lava Jato foi batizada de My Way, em referência ao codinome que Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da estatal, usava para se referir em suas planilhas de controle a Renato Duque, indicado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e apontado como o interlocutor do PT no esquema de corrupção. A ação desta quinta foi motivada por informações passadas por Barusco em acordo de delação premiada.
Em São Paulo, os agentes cumprem 10 mandados de busca e apreensão e 2 de condução coercitiva, todos na capital. No Rio de Janeiro, são 12 de busca e apreensão, 8 de condução coercitiva e 1 de prisão preventiva, também na capital. Na Bahia, são 2 mandados de busca e apreensão e 1 de condução coercitiva, cumpridos em Salvador. Já em Santa Catarina os agentes cumprem 16 mandados de busca, 7 de condução coercitiva e 3 de prisão temporária nas cidades de Itajaí, Balneário Camboriú, Navegantes, Palmitos, Penha e Seara.
A PF mira nesta operação aqueles que providenciavam os pagamentos de propina efetuados pelas empreiteiras que integravam o clube do bilhão – e não apenas no esquema da Petrobras, mas em vários outros segmentos do governo.

Foto: Ilustrativa

Lava Jato: juiz retira sigilo de delação de Youssef

quinta-feira, janeiro 22nd, 2015

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Olha aí.O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, decidiu na quarta-feir, dia  21, liberar o conteúdo do acordo de delação premiada firmado entre o doleiro Alberto Youssef e o Ministério Pùblico Federal (MPF). No acordo, o doleiro citou nomes de políticos que receberam dinheiro do suposto esquema de corrupção na Petrobras.

Moro decidiu levantar o sigilo do acordo para garantir que as informações prestadas possam ser confontadas pelos acusados, que deverão ter acesso exclusivo ao depoimento.

“Prevê o Artigo 7º da Lei nº 12.850/2013 que o acordo deixa de ser sigiloso quando recebida a denúncia. No presente caso, há denúncias que já tramitavam até mesmo antes da celebração ou homologação do acordo. Embora as denúncias nele não se baseassem, até porque anteriores, faz-se necessário levantar o sigilo sobre o acordo já que Alberto Youssef figura como coacusado/testemunha em várias delas e o depoimento dele, que nelas será prestado, tem relevância”, disse o juiz.

A decisão foi motivada por pedidos dos advogados dos réus para que pudessem elaborar a defesa que devem apresentar nas ações penais oriundas da sétima fase da Lava Jato. Por envolver membros do Congresso Nacional, a delação precisou ser homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Foto:Reprodução

Fonte:Agência Brasil

Lava Jato: Cerveró diz que Gabrielli aprovou negócio suspeito

sexta-feira, janeiro 16th, 2015

Êta. O ex-diretor da área de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró afirmou que a compra dos navios-sondas de perfuração marítima, que teriam sido alvo de propina de US$ 30 milhões para a força tarefa da Lava Jato, foram feitas “fora de procedimento licitatório” e aprovada pela Diretoria Executiva da estatal petrolífera, “composta por seis diretores e o presidente a quem cabe examinar a compra de equipamentos e construção de refinarias e gasodutos”.

Na época, o presidente da Petrobrás era Sérgio Gabrielli, apadrinhado político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Gostaria de esclarecer de forma espontânea que a aquisição das sondas em questão se deu fora de procedimento licitatório, por ser incabível diante das circunstâncias que cercavam o negócio, que visava atender uma necessidade específica e imediata da Petrobrás”, disse Cerveró em depoimento de mais de três horas na manhã de hoje.

Cerveró afirmou ainda que o negócio teve parecer jurídico da estatal. O ex-diretor, preso desde terça-feira, acusado de tentar ocultar patrimônio mesmo depois de denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro no esquema multibilionário alvo da Lava Jato. Por meio de indicações políticas, partidos da base do governo (PT, PMDB e PP) controlavam um esquema de corrupção, cujas propinas variavam de 1% a 3%. Fonte: Diário do Poder

STJ nega liberdade a Fernando Baiano e empreiteiros da OAS

sábado, dezembro 27th, 2014
Continua na grade. O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Francisco Falcão, negou nesta sexta-feira, dia 26, pedido de liberdade feito pelos advogados do empresário Fernando Soares, conhecido com Fernando Baiano, e de mais dois presos ligados à empreiteira OAS. Além de não encontrar ilegalidade na decretação das prisões, o ministro entendeu que, conforme jurispridência do STJ, a gravidade do ato dos investigados justifica a prisão cautelar.
Todos foram presos na operação Lava Jato e estão na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba.
Além do empresário, tiveram pedido de liberdade negado o presidente da OAS, José Aldelmário Filho, e Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da empreiteira.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), a OAS e outras empresas investigadas na operação Lava Jato participavam de um “clube” para acertar quem venceria licitações com a Petrobras. Seis pessoas ligadas à OAS já se tornaram réus em ações penais na Justiça Federal em Curitiba.
Fernando Baiano (que é alagoano), é acusado de cobrar propina para intermediar a compra de equipamentos para a Petrobras. No entanto, seus advogados negam as acusações de negócios ilícitos com a estatal.
Segundo o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações, há provas de que Soares recebeu “valores milionários em contas no exterior”.
Soares também nega ter relações com o PMDB.  Em depoimento de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que o investigado arrecadava propina para o PMDB, por meio de contratos com a Petrobras.
Foto: Reprodução

Feira de Santana: Aeroporto é investigado pela Operação Lava Jato

quinta-feira, dezembro 11th, 2014

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Vixe. O da Cidade de Feira de Santana, o João Durval Carneiro, se encontra sob investigação da Polícia Federal por conta da Operação Lava Jato, segundo a coluna Tempo Presente. O equipamento foi construído pela UTC Participações e é um dos cinco aeroportos cujas concessões são investigadas pela PF, pois sete executivos da empresa estiveram no escritório de Alberto Youssef durante o período em que saíram os vencedores os consórcios responsáveis. Entre eles, estava Ricardo Pessoa.

O contrato de concessão remunerada para o aeroporto de Feira de Santana foi de R$ 50 milhões e a transação foi assinada pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) em 2013.

Foto: Reprodução

Irmão de Mário Negromonte deixa carceragem da Polícia Federal

sábado, novembro 29th, 2014

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Deixou a prisão. Adarico Negromonte Filho, que teve a prisão revogada pela Justiça nesta sexta-feira, dia 28, deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, por volta das 7 da noite, horário de Brasília. Adarico estava acompanhado do seu advogados e saiu sem falar com a imprensa. Ele é suspeito de transportar o dinheiro da propina que seria entregue aos agentes políticos.
o juiz Sérgio Moro revogou a prisão no mesmo dia em que venceria a prisão temporária. Na decisão, Moro cita um parecer do Ministério Público Federal e recomendou a soltura dele, mas com restrições. Adarico terá cinco dias para entregar o passaporte e está proibido de deixar o Brasil. Adarico também não pode mudar de endereço sem autorização da Justiça e terá que comparecer em todas as fases do processo.
A decisão de Moro foi baseada em informações colhidas pela investigação de que Negromonte seria um emissário de Youssef, com papel de “caráter subordinado”.
O prazo da prisão temporária de Adarico Negromonte Filho venceria à meia-noite desta sexta-feira, dia 28. Ele é um dos 25 investigados da sétima fase da operação e se entregou à Polícia Federal onze dias após ter a prisão decretada. Negromonte é irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e é suspeito de ligação com o doleiro Alberto Youssef, considerado o líder de um esquema de lavagem e desvio de dinheiro.

Foto: Reprodução/RPCTV

Lava Jato: empresário nega intermediação em pagamento de propina

terça-feira, novembro 25th, 2014

Cópia de nota apresentada pelo dirigente da Galvão Engenharia

A defesa do engenheiro Shinko Nakandakari negou nesta terça-feira, dia 25, que ele tenha intermediado cobrança de propina na Diretoria de Serviços da Petrobras. Em documento enviado à Justiça Federal em Curitiba, o empresário se colocou à disposição da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público para colaborar com as investigações e para trazer os fatos.

Na segunda-feira, dia 24, a defesa do diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca, preso na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, entregou à polícia comprovantes do pagamento que somam R$ 8,8 milhões de propina a uma pessoa que se apresentou como emissária da Diretoria de Serviços da Petrobras. Segundo o advogado do executivo, os pagamentos foram ordenados por Shinko Nakandakari, com conhecimento do ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.

Fonseca disse ainda que Shinko cobrou o pagamento para que a empresa conseguisse contratos com a Petrobras. De acordo com o depoimento, divulgado pela Folha de S. Paulo, ou a empresa pagava o suborno ou não obtinha novos contratos com a estatal.

Shinko atuava junto com o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, que firmou acordo de delação premiada e se comprometeu a devolver US$ 97 milhões que foram obtidos ilegalmente no esquema de corrupção da estatal.

O executivo da Galvão Engenharia contou que se reuniu com Pedro Barusco para tratar da propina. A empreiteira teria sido orientada a pagar entre 0,5% e 1% do valor dos contratos.

Foto: Reprodução
Fonte: Agência Brasil

Último foragido da Lava Jato se entrega à Polícia Federal em Curitiba

segunda-feira, novembro 24th, 2014

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O último foragido da sétima fase da Operação Lava Jato, Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, se entregou nesta segunda-feira, dia 24, pela manhã na carceragem da Polícia Federal, de Curitiba. Ele é suspeito de prestar serviços para o doleiro Alberto Youssef no esquema criminoso de superfaturamento de contratos da Petrobras, pagamento de propina a agentes públicos e lavagem de dinheiro.

Na sexta-feira, dia 21, a defesa de Negromonte Filho tentou, sem sucesso, revogar o pedido de prisão temporária, por entender que a concessão de liberdade não impediria a conclusão das investigações. Os advogados dele também informaram à Justiça Federal que ele se entregaria nesta segunda-feira.

Além de Negromonte Filho, outras 24 pessoas são investigadas – a maioria ligada as maiores empreiteiras do país – na sétima fase da Operação Lava Jato. Deflagrada em março pela Polícia Federal, a operação investiga um esquema criminoso que pode ter provocado um rombo de R$ 100 bilhões aos cofres públicos.

 

Foto: Reprodução
*As informações são da Agência Brasil

Irmão de ex-ministro promete se apresentar à Polícia Federal

segunda-feira, novembro 24th, 2014

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O único investigado foragido, Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, deve se apresentar na superintendência da Polícia Federal no Paraná nesta segunda-feira, dia 24. Ele teve a prisão decretada no dia 14 de novembro, quando foi deflagrada a sétima fase da Operação Lava Jato.

De acordo com as investigações, Negromonte Filho trabalhava junto com o doleiro Alberto Youssef. Ele teria como função entregar o dinheiro que era pago como propina pelas empresas para os políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras.

Foto: Reprodução

*Com informações da Band

Presos da operação lava jato são liberados pela justiça e deixam carceragem

quarta-feira, novembro 19th, 2014

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De boa. Os 11 presos na Operação Lava Jato que receberam alvará de soltura da Justiça Federal nesta terça-feira, dia 18, foram soltos entre 10:35 e 11 da noite. Eles foram colocados em liberdade por decisão do juiz Sergio Moro e deixaram a carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Estas 11 pessoas devem seguir algumas restrições impostas pelo juiz: elas estão proibidas de mudança de endereço sem prévia autorização judicial e de deixar o país. Também devem entregar os passaportes brasileiros e, eventualmente, de passaportes estrangeiros à Justiça no prazo de cinco dias, além de comparecer “a todos os atos processuais e ainda, perante a autoridade policial, MPF [Ministério Público Federa] e mesmo perante este Juízo mediante intimação por qualquer meio, inclusive telefone”, diz um trecho da decisão. O descumprimento das medidas cautelares poderá causar a renovação da prisão cautelar.

Todos eles foram detidos na sétima etapa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).
As 11 pessoas colocadas em liberdade são:
-Valdir Carreiro (diretor-presidente da IESA)
-Othon Zanoide (diretor da Queiroz Galvão)
-Jayme de Oliveira Filho (sem empresa específica, ligado ao doleiro Alberto Youssef)
-Alexandre Barbosa (OAS)
-Walmir Santana (UTC)
-Ildefonso Colares (ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão)
-Carlos Alberto da Costa e Silva (UTC)
-Otto Sparenberg (diretora da IESA)
-Newton Prado Junior (diretor da Engevix)
-Carlos Eduardo Strauch (diretor da Engevix)
-Ednaldo Alves da Silva (UTC)
Foto: Reprodução

Justiça nega habeas corpus a executivos da OAS

segunda-feira, novembro 17th, 2014

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Tá vendo aí? A Justiça Federal negou pedidos de liberdade para 11 investigados da Operação Lava Jato neste sábado, dia 15. A desembargadora Maria de Fátima Freitas Laberrère, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre, indeferiu habeas corpus para cinco pessoas no sábado e mais seis neste domingo, dia 17.

No sábado, a desembargadora negou pedidos da defesa de Eduardo Emerlino Leite, diretor da Camargo Corrêa; e de Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, vinculados à mesma construtura. Avancini e Auler tiveram decretada a prisão temporária. No caso de Leite, cujo mandado foi para prisão preventiva, além de pedir habeas corpus, os advogados alegaram questões de saúde para pedir ainda o cumprimento de prisão domiciliar, já que ele seria portador de hipertensão arterial. Também, ontem, foram indeferidos os pedidos de Agenor Franklin Magalhães Medeiros e José Ricardo Nogueira Breghirolli, ligados à OAS.

Neste domingo, Maria de Fátima Freitas Laberrère negou habeas corpus a José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS, e a Mateus Coutinho de Sá Oliveira e Alexandre Portela Barbosa, ligados à mesma empresa. Foram expedidos mandados de prisão temporária para os três. A desembargadora indeferiu, ainda, pedidos de liberdade para Carlos Eduardo Strauch Albero, Milton Prado Júnior e Gerson de Mello Almada, da Engevix. Para os dois primeiros foi expedido mandado de prisão temporária. Para Almada, mandado de prisão preventiva.

Foto: Reprodução

Fonte: Agência Brasil

Lava Jato: “Operações vão continuar, doa a quem doer”, diz ministro

domingo, novembro 16th, 2014

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Largou a joça. Um dia depois da deflagração da sétima fase da Operação Lava Jato, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse neste sábado, dia 15, em entrevista na sede da Presidência da República em São Paulo, que a Petrobras “não pode e não vai parar”, apesar do escândalo de corrupção que envolve a empresa. “Se por um lado as investigações tem que prosseguir, de outro lado, a Petrobras não pode parar”, disse o ministro.
Ele ressaltou que conversará com a presidenta da empresa, Graça Foster, para que “se tenha clareza” sobre a forma como o governo atuará com relação aos contratos firmados entre a Petrobras e as demais empresas envolvidas na investigação de corrupção. “A Petrobras não parará, continuará atuando e a lei será respeitada. A melhor defesa que precisamos fazer da Petrobras, que é uma empresa vital para o país, é investigar os fatos, apurar as ocorrências e punir pessoas”.
Sobre os contratos investigados na Petrobras, Cardozo falou que eles “serão analisados caso a caso para ver que medidas serão tomadas”. Acrescentou, ainda, que “a Petrobras não pode parar mesmo que alguma irregularidade seja constatada em qualquer contrato”. Segundo o ministro “tudo será analisado cuidadosamente”, acrescentou o ministro.
Eduardo Cardozo disse que informou a presidenta Dilma Rousseff, que está na Austrália, sobre a operação. “Passei os dados à presidenta Dilma. Ela está ciente das investigações. No momento em que pude ter acesso, por força do sigilo, aos dados, eu repassei a ela e ela transmitiu o que estou dizendo: peça à Polícia Federal que prossiga com firmeza na apuração das irregularidades e que proceda com lisura e imparcialidade nas investigações e zele para que tudo seja esclarecido'”, esclareceu.
Cardozo ressaltou que a Polícia Federal está cumprindo o seu papel e que o governo não aceitará, em qualquer momento, “insinuações de que se criaram obstáculos” para a investigação. Ele frisou que o governo federal quer que todos os atos ilícitos sejam apurados e o responsáveis punidos. Sem citar nomes, o ministro criticou parlamentares e partidos que fazem uso político da operação. “Há aqueles que ainda acham que estamos em uma disputa eleitoral, mas, talvez, não tenham percebido que o resultado das urnas já foi dado e que há vencedores”.
“Repilo veementemente a tentativa de se politizar essa operação”, reagiu o titular do Ministério da Justiça. Indagado se estava se referindo a algum político em particular, o ministro respondeu que se referia “a qualquer pessoa que esteja tentando transformar isso em palanque, tentando manter o clima eleitoral”. “Talvez Freud explique”, acrescentou.
Cardozo disse que a investigação atinge, também, políticos de partidos de oposição ao governo e que, independentemente do partido, todos serão investigados. “Essa acusação contra políticos sejam da base aliada ou da oposição tem que ser apurada. Se as pessoas estão envolvidas, precisam ser punidas”.
De acordo com ele, as investigações da Lava Jato “vão continuar doa a quem doer”, sendo o político do governo ou da oposição. “Tudo precisa ser investigado pouco importando cor político- partidária”, acrescentou.
Durante a entrevista, o ministro atualizou as informações sobre a Operação Lava Jato. Segundo ele, 49 mandados de busca e apreensão, determinados pela Justiça, foram executados sem nenhum incidente. Das nove conduções coercitivas determinadas pela Justiça, seis foram cumpridas e outras três estão pendentes de cumprimento.
O balanço apresentando informa, ainda, que dos seis mandados de prisão preventiva, quatro foram cumpridos e, dos 19 mandados de prisão temporária, 15 foram executados, ou seja, 19 pessoas ao foram presas durante a operação. “Os que ainda não foram localizados para a execução dos mandados de prisão são foragidos”, disse o ministro.
Durante a operação foram bloqueados 720 milhões de reais proporcional ao valor dos contratos firmados pelas empresas. “Salvo situação de excepcionalidade em três empresas em que, por suas características, tudo foi bloqueado”.

Foto: Reprodução/EBC

Presos na operação Lava Jato são levados para Curitiba

sábado, novembro 15th, 2014

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Êta. A Polícia Federal transportou alguns dos presos na sétima fase da operação Lava Jato. O avião da PF decolou do Aeroporto Internacional de Brasília, por volta das 3 da tarde desta sexta-feira, dia 14, com destino a São Paulo e em seguida pelo Rio de Janeiro, para buscar os outros envolvidos no escândalo.
O avião deve chegou a Curitiba no início da noite desta sexta-feira.
Outros detidos em Belo Horizonte e Recife serão levados para Curitiba neste sábado, dia 15. A Polícia Federal não divulgou os nomes dos detidos que embarcaram no avião.

Foto: Divulgação

PF prende empresário em Salvador na Operação Lava Jato

sexta-feira, novembro 14th, 2014

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Êta. Um empresário foi preso pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira, dia 14, em Salvador.
Segundo a assessoria de comunicação da PF na Bahia, o homem que não teve o nome revelado é executivo de uma grande empresa nacional e estava hopedado no Hotel Pestana no bairro do Rio Vermelho, quando foi surpreendido por policiais que cumprem ao todo 85 mandados judiciais, sendo 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 49 de busca e apreesão na continuação da Operação Lava Jato.

Além da Bahia, as ordens estão sendo cumpridas nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Distrito Federal. Segundo a PF, entre os mandados de busca e apreensão, 11 estão sendo cumpridos em grandes empresas. Foi decretado o bloqueio de aproximadamente R$ 720 milhões em bens pertencentes a 36 investigados.

Foto: Reprodução