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Justiça concede habeas corpus a Eike Batista

domingo, agosto 11th, 2019

A desembargadora Simone Schreiber, plantonista do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), concedeu habeas corpus ao empresário Eike Batista no sábado, dia 10/8. Segundo ela, a prisão violou a Constituição Federal. O empresário estava preso desde quinta-feira (8), alvo de prisão temporária em virtude da operação Segredo de Midas, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

O pedido de prisão de Eike Batista foi expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. Condenado a 30 anos por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, o empresário foi preso em janeiro de 2017. Três meses depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que Eike cumprisse a pena em casa.

Ao questionar a prisão temporária do empresário “para que ele fosse ouvido em sede policial sobre fatos supostamente ocorridos em 2013”, a defesa alegou que se tratava de uma prisão “sem embasamento legal”.

Na decisão, a desembargadora argumenta que a prisão “não pode ser utilizada como ferramenta de constrangimento do investigado, para interferir no conteúdo de seu interrogatório policial”.

“Ademais, estou ciente da divergência existente na doutrina e jurisprudência brasileiras acerca de possibilidade (ou não) da decretação da prisão temporária relacionada aos crimes de associação criminosa ou organização criminosa. Todavia, a questão é desinfluente para a apreciação da liminar no presente habeas corpus”, destacou a magistrada.

Segundo ela, a defesa de Eike alegou que a prisão temporária foi decretada por ser considerada imprescindível para a investigação, para que, dentre outros efeitos, Eike Batista fosse ouvido pela autoridade policial sem possibilidade de prévio acerto de versões com outros sujeitos.

“Todavia, considero que a determinação de prisão temporária com base em tais fundamentos viola a Constituição Federal, em especial quanto aos princípios da não incriminação e da presunção de inocência. O Supremo Tribunal Federal pontuou que a condução coercitiva de investigados para seus próprios interrogatórios é medida de vulnera gravemente o direito constitucional ao silêncio. E mais: a condução coercitiva para interrogatórios representa uma violação ao princípio da liberdade de locomoção”, escreveu Schreiber.

Ela destacou ainda que, “após a referida declaração de inconstitucionalidade, muitos juízes passaram a se valer do instituto da prisão temporária como forma de burlar a proibição da condução coercitiva para interrogatório do investigado”.

“Desta forma, entendo que a decretação de prisão temporária com a finalidade exclusiva de compelir o investigado a agir de forma contrária aos seus próprios interesses legítimos, no exercício de sua defesa, viola frontalmente a Constituição Federal. Isto posto, defiro a liminar, para determinar a imediata libertação do paciente”, decidiu Schreiber.

Operação

Segundo investigação do Ministério Público Federal (MPF), o empresário Eike Batista manipulou bolsas de valores no Brasil, Canadá, Estados Unidos e Irlanda. Os crimes que teriam sido praticados entre 2010 e 2015 foram explicados pelo procurador da República, Almir Teubl Sanches. As investigações, segundo ele, foram possíveis graças aos acordos de delação premiada firmados com executivos da gestora de recursos Opus Investimento, incluindo o sócio-fundador Eduardo Plass. Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Lava jato: Eike Batista é preso novamente

quinta-feira, agosto 8th, 2019

De novo. O empresário Eike Batista, voltou a ser preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, dia 8/8. É a segunda vez que o dono da EBX é levado para a cadeia.

Ele estava em casa, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, onde há cerca de dois anos e meio estava cumprindo prisão domiciliar.

O operação batizada de “Segredo de Midas”, é um desdobramento da Lava Jato e busca provas de manipulação do mercado de ações e de lavagem de dinheiro.

Fotos: Reprodução

Carro de luxo e lancha de Eike Batista são arrematados em leilão

quinta-feira, julho 11th, 2019

A Lamborghini e a lancha do empresário Eike Batista foram arrematadas na terça-feira, dia 9/7, em leilão promovido pelo leiloeiro Leonardo Schulmann, a pedido da juíza titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Rosália Monteiro Figueira. Nesta vara tramita processo contra o empresário, desvinculado da Operação Lava Jato, sob responsabilidade do juiz Marcelo Bretas.

Na semana passada, os dois bens foram colocados em leilão pela 7ª Vara Federal Criminal, mas não houve interessados. A Lamborghini foi arrematada por R$ 1,409 milhão e a lancha, por R$ 1,92 milhão. Os valores serão pagos em parcelas.

Na última quinta-feira (4), a embarcação Intermarine 680 Spirit of Brazil, avaliada em R$ 3,5 milhões, e a Lamborghini Aventador, branca, avaliada em R$ 2,24 milhões tinham sido colocadas em leilão a pedido do juiz Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Lava Jato no Rio de Janeiro. Fonte Agência Brasil

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Iate de Eike Batista será leiloado por quase 20 milhões

quarta-feira, dezembro 5th, 2018

Êta. O iate do empresário Eike Batista vai ser leiloado na quinta-feira 13/12 às 13h, na sede da Justiça Federal do Rio de Janeiro. O valor mínimo para a compra é de R$ 18 milhões.

A decisão que determinou o leilão foi tomada pelo juiz Marcelo Bretas, responsável por julgar os casos da Lava-Jato no estado. Em julho deste ano, Eike foi condenado por Bretas a 30 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de R$ 53 milhões.

Se a embarcação não receba nenhuma proposta de compra na primeira tentativa, um novo leilão vai ser realizado no dia 18/12 também às 13h. Dessa vez, o valor mínimo diminuirá para R$ 14,4 milhões.

O iate tem capacidade para transportar 22 pessoas, sendo 21 passageiros e um tripulante, e tem quatro quartos, com duas suítes. Segundo o edital do leilão, por ter sido apreendida anteriormente através de determinação judicial, a embarcação não vem sendo utilizado para navegação.

 

 

 

Foto: Reprodução

Eike Batista é condenado a 30 anos de prisão na Lava Jato

terça-feira, julho 3rd, 2018

Êta. O empresário Eike Batista foi condenado a 30 anos de reclusão na ação penal em que é acusado de ter pago propina ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB). É a primeira condenação dele.

O juiz Marcelo Bretas também impôs ao emedebista uma pena de 22 anos e 8 meses de prisão. É a sexta condenação contra o ex-governador, que acumula agora 122 anos e 8 meses de prisão.

A sentença, proferida nesta terça-feira 2/7, é decorrente da Operação Eficiência, na qual Eike foi acusado de ter pago U$S 16,5 milhões em 2010 (cerca de R$ 30 milhões à época) a Cabral. O pagamento ocorreu no exterior por meio dos doleiros Renato e Marcelo Chebar, que operavam para o ex-governador.

Bretas também condenou outras quatro pessoas, entre elas a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e Flávio Godinho, ex-braço direito de Eike no grupo EBX.

Em interrogatório, Cabral negou que tenha recebido propina. Afirmou que Eike contribuiu para o caixa dois de sua campanha e que o repasse foi organizado entre Godinho e os Chebar.

Foto: Reuters

*Com informações da Folhapress.

Janot quer impedimento de Gilmar Mendes e volta de Eike à prisão

terça-feira, maio 9th, 2017

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quer que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seja declarado impedido de relatar o habeas corpus (pedido de liberdade) do empresário Eike Batista, solto há duas semanas por força de uma decisão liminar (provisória) expedida pelo ministro.

O pedido de Janot baseia-se no fato de que a mulher do ministro Gilmar Mendes, Guiomar Mendes, é sócia do escritório do advogado Sérgio Bermudes, que atua em diversos processos ligados a Eike Batista. O procurador-geral da República quer também que seja anulada a liminar que libertou o empresário.

“Ela é responsável pela filial de Brasília, figurando inclusive como sócia do escritório, tendo participação nos lucros obtidos mediante o recebimento de honorários dos respectivos clientes, um dos quais é exatamente Eike Furhken Batista”, escreveu Janot.

Foto: reprodução

Eike Batista foi algemado ainda no avião, disse passageiro que viajou ao lado

segunda-feira, janeiro 30th, 2017

Vergonha. O empresário Eike Batista teria sido algemado por policiais federais dentro do avião. A informação foi dada por um passageiro que afirmou ter viajado na poltrona ao lado de Eike na classe executiva, logo após o desembarque no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, na manhã desta segunda, dia 30/1. O empresário foi preso em investigação da Operação Lava Jato, sob acusação de pagar propina ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. “Tivemos que esperar por cinco minutos. Ele foi algemado e foi levado pela escada”, disse o norte-americano identificado como David.

 

Foto: Reprodução

Eike Batista embarca em Nova Yok com destino ao Rio

segunda-feira, janeiro 30th, 2017

Olha, ai. O empresário Eike Batista, incluído na lista de procurados pela Interpol, embarcou nesse domingo, dia 29/1, no Aeroporto John F. Kennedy, de Nova York, em um voo da American Airlines com destino ao Rio de Janeiro. A previsão de chegada ao Aeroporto Internacional Tom Jobim-Galeão é às 10h30

Eike, de 60 anos, é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que também atinge o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que está preso.

Eike Batista foi considerado o homem mais rico do Brasil e, em 2012, o sétimo mais rico do mundo pela revista Forbes.

Na última quinta-feira, 26, a Polícia Federal tentou deter o empresário em sua casa, no Rio de Janeiro, mas ele não estava lá. Os advogados informaram que Eike viajou a trabalho para Nova York e que voltaria ao Brasil para se entregar. A Polícia Federal o considerou foragido e a Interpol incluiu seu nome na lista de captura internacional.

Foto: Agência Brasil

Eike Batista pode ser preso a qualquer momento

quinta-feira, janeiro 26th, 2017

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Olha, aí. A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal, com o apoio da Receita Federal, cumprem nesta quinta-feira, dia 26/1, nove mandados de prisão preventiva contra acusados de lavagem de dinheiro no valor de cerca de US$ 100 milhões (cerca de R$ 317 milhões). Entre os alvos da chamada Operação Eficiência está o empresário Eike Batista, que não foi localizado em sua casa.

Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos quatro mandados de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal. A ação é um desdobramento da Operação Calicute, que prendeu no ano passado o ex-governador Sérgio Cabral.

Eles são acusados de lavagem de dinheiro desviado de obras públicas no Rio de Janeiro. Também são investigados pelos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.

Foto: reprodução EBC

Eike Batista faz oferenda de 700 mil reais a Iemanjá

terça-feira, março 1st, 2016

Vixe. O empresário Eike Batista despachou no mar de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no dia 2 de fevereiro, Dia de Iemanjá, uma oferenda que, se achada, poderia valer um tesouro.  Aproximadamente R$ 700 mil foram gastos com a oferenda à rainha do mar. Eike foi aconselhado por dois videntes a “fazer as pazes com Iemanjá”. “Falei com ele que tudo o que havia tirado do mar teria que ser devolvido e agradecido. Tudo que ele explorou nos últimos anos estava ligado ao oceano”, diz um destes videntes, que prefere não se identificar.

Eike chegou à Urca, também na Zona Sul do Rio, numa lancha grande, e encontrou um babalorixá à espera dele com a oferenda pronta. No barco foram colocadas flores, perfumes importados, garrafas de champanhe, imagem da entidade e 700 moedas de ouro. As moedas não têm um valor exato. Mas para se ter uma ideia, uma destas moedas comemorativas da Copa do Mundo de 2014 pode ser encontrada no mercado por R$ 1 mil.

Julgamento de ação penal contra Eike Batista na Justiçaa Federal, em 2014

O despacho aconteceu numa cerimônia muito íntima no mar de Ipanema, do qual só participaram Eike, a tripulação e o pai de santo. “Ele vai voltar a ser o homem mais rico do Brasil em questão de meses”, profetiza. Em junho de 2015, na primeira entrevista que deu após meses sem fazer declarações públicas, Eike Batista disse que sua dívida de US$ 1 bilhão, cerca de R$ 4 bilhões, estava zerada e que ele iria recomeçar. O empresário, que já foi o sétimo mais rico do mundo segundo a “Forbes”, em 2011, no entanto, continua pedindo aos céus uma ajudinha extra, com um X bem grande.

Esta não é a primeira vez que Eike Batista recorre ao oculto, Supersticioso, o empresário chegou a ir para Cusco, no Peru, após os conselhos de uma vidente carioca que o mandou alinhar os chacras e a fazer uma readaptação cósmica. O ex-marido de Luma de Oliveira ficou deitado por pelo menos cinco minutos no alto de uma colina, meditando sobre seu futuro. Depois disso, por indicação de um guia, chegou até uma mulher que fazia previsões com folhas de coca. Na mesma viagem, nos anos 90, deu de cara com um sol inca, numa barraquinha de souvenir, e teve a ideia de colocar aquele símbolo como logomarca de suas empresas.

Fotos: Reprodução

*Com informações do Extra

 

MPF pede que Justiça volte a bloquear bens de Eike Batista

terça-feira, julho 7th, 2015

BRASÍLIA, DF, BRASIL  21-10-2011 18h40: O empresárrio Eike Batista presidente do Grupo EBX, durante entrevista após encontro com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto em Brasília (DF). Eike disse que deve participar em conjunto com a Faxcom, empresa de Taiwan da fabrição de tablet no Brasil. (Foto: Sérgio Lima/Folhapress, PODER)

Viu aí? O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro recorreu nesta terça-feira, dia 7,  da liberação dos bens do empresário Eike Batista no processo em que ele responde por crimes contra o mercado de capitais. A Procuradoria quer o bloqueio de cerca de R$ 1 bilhão do ex-bilionário, incluindo imóveis e ativos financeiros, para garantir o pagamento de multas, em caso de condenação do empresário pela Justiça Federal.

O MPF também pediu o sequestro dos bens cedidos, doados ou transferidos por Eike para a esposa Flávia Soares Sampaio e aos filhos Thor de Oliveira Santos e Olin de Oliveira Batista.

No dia 29 de abril, Eike Batista e seus parentes tiveram bens desbloqueados pelo juiz Vitor Barbosa Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A decisão foi consequência do julgamento do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que afastou o juiz Flávio Roberto de Souza, responsável pelo caso anteriormente. O afastamento ocorreu após o magistrado ser declarado suspeito de irregularidades durante o processo. Souza foi afastado do caso pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Com essa declaração de suspeição, o processo foi declarado nulo e o juiz de primeira instância determinou a devolução dos bens, entendendo que os atos [de Souza] eram nulos”, disse Raphael Mattos, o advogado de Eike Batista. Acrescentou que em razão da liberação dos bens, não existe no momento uma nova ação penal porque a anterior foi anulada. O que existe, explicou, é a questão do desbloqueio de ativos do ex-bilionário, em torno de R$ 162,6 milhões.

Não há intenção, por parte de Eike Batista, de mover ação contra o juiz Flávio Roberto de Souza. “Isso a gente já está dando como fato do passado. O juiz já responde a ações penais no tribunal, até por outras irregularidades que acabaram sendo constatadas. A gente está olhando para a frente. Isso virou fato do passado, realmente”, concluiu Mattos.

Foto Reprodução

Denúncia contra Eike Batista é aceita; MP pede bloqueio de bens

quarta-feira, setembro 17th, 2014

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Tá vendo aí?A Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou nesta terça-feira, dia 16, a denúncia contra o empresário Eike Batista por crimes contra o mercado de capitais.

Segundo as investigações, o uso de informações privilegiadas causou prejuízos de R$ 1,5 bilhão.

O Ministério Público Federal também pede o bloqueio dos bens de Eike Batista e dos imóveis doados pelo empresário aos seus filhos, Thor e Olin.

As doações foram feitas após a data dos delitos supostamente cometidos pelo empresário. Se condenado, Eike pode ficar até 13 anos na prisão.

Foto: Reprodução/Abr

Ministério Público pede o bloqueio de bens do empresário Eike Batista

domingo, setembro 14th, 2014

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Rombo. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF/RJ) denunciou Eike Batista por dois crimes contra o mercado de capitais, que causaram prejuízos de R$ 1,5 bilhão.

O empresário é acusado de manipulação do mercado e uso indevido de informação privilegiada.

Se for condenado, ele pode pegar até 13 anos de prisão. O MPF pede ainda o bloqueio dos bens de Eike para futura indenização dos prejuízos causados. “A quantia equivale ao prejuízo suportado pelo mercado de ações em consequência da conduta criminosa protagonizada pelo denunciado”, explicam os procuradores da República Rodrigo Ramos Poerson e Orlando Monteiro da Cunha, autores da denúncia.

Além dos bens de Eike, o MPF também quer o arresto (bloqueio dos bens) dados aos filhos que tem com a ex-mulher Luma de Oliveira, Thor e Olin, e para a atual mulher, Flávia Sampaio. As doações teriam sido feitas após a data dos delitos cometidos pelo empresáiro. “A manobra fraudulenta levada a efeito pelo denunciado no inequívoco propósito de afastar seus bens de futura medida constritiva”, alertam os procuradores.

De acordo com o MPF, Eike doou a mansão onde mora, no Jardim Botânico, para o filho Thor. O imóvel está avaliado em R$ 10 milhões. Ele também passou a propriedade em Angra dos Reis para os dois filhos mais velhos. A propriedade também tem o valor de R$ 10 milhões. Já para a mulher, o empresário cedeu um apartamento em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, avaliado em R$ 5 milhões.

Acusações

De acordo com o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, a manipulação de mercado ocorreu em outubro de 2010, quando Eike simulou a injeção de até US$ 1 bilhão na empresa, por meio de compra de ações da OGX, operação conhecida no mercado como “put”.

A má-fé e fraude na divulgação de contrato com cláusula que jamais seria cumprida revela que muito antes de sua divulgação, o empresário já sabia que os campos de exploração Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia não teriam a prospecção anunciada que justificasse os altos preços das ações. “A divulgação do contrato com cláusula put se deu maliciosamente, de forma a iludir o público investidor, mediante a sua ocultação por ocasião da publicação de fato relevante na mesma data do instrumento particular, o que possibilitou ao acusado suscitar a sua isenção de cumprir a obrigação de investir recursos de seu patrimônio pessoal na empresa OGX por meio da compra de ações”, dizem os procuradores. A lei prevê reclusão de até 8 anos para casos como esse.

Na segunda ação, Eike é acusado de cometer um delito conhecido como “insider trading”, que nada mais é do que a utilização de informações relevantes sobre valores mobiliários, por parte de pessoas que devido a sua atividade profissional estão por dentro dos negócios da emissora para transicionar com os valores mobiliários antes que tais informações sejam de conhecimentos do público. Esse tipo de crime prevê pena de até 5 anos.

 

 

 

Foto:Reprodução

*Com informações da Band