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Operação contra crime eleitoral apreende mais de R$ 230 mil

sábado, novembro 14th, 2020

A Operação Sandra Rosa Madalena, deflagrada pelas polícias Civil e Militar, além do Ministério Público Eleitoral, na sexta-feira 13/11, apreendeu 236 mil reais com dois ciganos envolvidos com crimes eleitorais, na cidade de Entre Rios, no interior da Bahia. Com a dupla, que possuía mandados de prisão, foram encontrados também cheques, notas promissórias, três pistolas calibres 9mm e 380, carregadores, uma espingarda calibre 12 e munições.

“Investigamos a prática de agiotagem e empréstimo de dinheiro para campanha política”, contou o delegado titular da Delegacia Territorial de Entre Rios, Luiz Enock Passos. A ação contou com o apoio da 56ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Entre Rios) e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Litoral Norte). “Esses dois ciganos atuam no município há mais de 30 anos”, informou o comandante da 56ª CIPM, major Ivan Paulo Nascimento da Silva. 

Além dos mandados, a dupla foi autuada em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. 

Fotografia/Fonte: SSP-BA

Paulinho da Força é alvo de operação que investiga crime eleitoral

terça-feira, julho 14th, 2020

A Polícia Federal (PF) cumpre sete mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira, dia 14/7, como parte da investigação contra o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) por crimes eleitorais. As ações estão sendo feitas em São Paulo e Brasília, pela chamada Operação Dark Side a primeira fase da Operação Lava Jato em conjunto com a Justiça Eleitoral.

Segundo as investigações, existem indícios de que Paulo Pereira, o Paulinho da Força Sindical, recebeu R$ 1,7 milhão em doações eleitorais não contabilizadas em 2010 e 2012. Os pagamentos foram, de acordo com a PF, através da simulação de serviços de advogados e também em dinheiro vivo, com o apoio de doleiros. Em 2012, houve ainda, segundo a apuração policial, o repasse de dinheiro da entidade sindical ao escritório de advocacia.

As informações foram repassadas por executivos do grupo JBS em acordo de colaboração premiada com a Justiça. A quebra dos sigilos bancários e informações repassadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras reforçaram os indícios. Segundo as investigações, um dos sócios do escritório de advocacia usado para dissimular o recebimento dos recursos tem como um dos sócios o genro do parlamentar.

Está sendo apurada ainda a prática do crime de lavagem de dinheiro e se houve continuidade dos crimes após 2012. Os investigados na ação de hoje podem responder por falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

Em nota, Paulinho disse que “desconhece os fatos apurados” e que soube das invesgitações “pela imprensa”. “Caso os mandados digam de fato respeito a alegado caixa dois dos anos de 2010 e 2012, a partir da delação da JBS, conforme notícias veiculadas, o deputado lamenta o ocorrido na data de hoje tendo em vista que já são passados 10 anos desde os fatos apontados, sendo que suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral”. Fonte: Agência Brasil

Fotografia: José Cruz/Divulgação/Agência Brasil