Eleito. Luiz Caetano (PT) foi eleito prefeito da Cidade de Camaçari neste domingo, dia 27/10. Com 100% das urnas apuradas, o petista conseguiu 50.92% dos votos válidos e está eleito prefeito da Camaçari, única Cidade da Bahia que teve segundo turno.
Caetano já tinha vencido a eleição no primeiro turno, quando teve 49,52% dos votos contra 49,17% do adversário.
Caetano vai comandar a Prefeitura de Camaçari pela 4ª vez. Ele foi vereador, deputado estadual, federal e secretário de Estado durante a carreira política.
A pressão subiu. Em maio a um comício realizado na quinta-feira, 24/10, na Cidade de Camaçari, o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, criticou a postura do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que anunciou que iria processar o ex-prefeito da Capital baiana por críticas ao Governo estadual. Neto também pediu apoio ao candidato Flávio Matos (União Brasil) na disputa pela Prefeitura do Município de Camaçari, prometendo resposta política nas urnas no domingo, dia 27/10.
“Ora cara pálida, você vai me processar pelo o quê? Porque estou falando a verdade. Tem problema não. Vou lhe enfrentar na Justiça para provar o desmando da segurança pública do Estado da Bahia”, alinhavou.
Neto relembrou que o adversário de Flávio Matos na disputa, Luiz Caetano (PT), foi secretário do Governo estadual até abril deste ano e criticou falas do governador, comparando a crise na segurança pública com uma “gripezinha”. “O governo que tem alguém à frente que não se comporta como um verdadeiro líder, alguém que vai para a rádio dizer que o problema da segurança pública na Bahia é igual a uma gripezinha. Meu Deus do céu, o nome disso é negacionismo”, detonou.
ACM Neto fez um paralelo com a pandemia de Covid-19 para reforçar sua crítica. “Na pandemia, muita gente dizia: ‘não, a Covid não vai matar, a Covid não vai tirar a vida de ninguém’. Essas pessoas eram chamadas de negacionistas. Vale a mesma coisa para o governador do Estado da Bahia, que teve a coragem de ir para uma rádio e dizer que o problema da segurança pública é uma gripezinha”, declarou. Segundo ele, essa postura é um desrespeito com as famílias que perderam entes queridos para o crime organizado.
Pra cima. Policiais militares da 59ª CIPM apreenderam drogas na comunidade de Mutirão de Abrantes, Cidade de Camaçari, na sexta-feira, dia 4/10.
Os pms foram acionados através de denúncia para averiguar uma ocorrência de que um grupo de homens estariam portando armas e traficando na Localidade.
Quando chegaram, os pms constataram o fato. Ao avistarem os policiais os sujeitos fugiram, abandonando uma mochila com três tabletes de maconha, dois pacotes da mesma substância de cocaína.
Todo material apreendido foi apresentado à 26ª delegacia territorial para registro da ocorrência.
Pesquisa. O candidato à Prefeitura de Camaçari pelo PT, Luiz Caetano, lidera a corrida eleitoral, conforme pesquisa de intenção de voto realizada pelo instituto IPM Brasil e encomendada pela Rádio Salvador FM. Os resultados foram divulgados quinta-feira, dia 25/9.
No cenário espontâneo, quando os eleitores indicam as preferências sem sugestão de nomes, Caetano aparece com 46,1% das intenções de voto, enquanto o vereador Flávio Matos, candidato do (União Brasil) chega a 31,8%, resultando em uma vantagem de quase 15 pontos percentuais para o petista.
O candidato do MDB, Oswaldinho, aparece com 0,4%. Votos brancos e nulos somam 2,4%, e 14,7% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.
Quando o cenário passa a ser estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados, Caetano aumenta a vantagem, alcançando 51,2% das intenções de voto. Flávio Matos, que conta com o apoio do atual prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil), aparece com 37,4%.
Os demais candidatos somam 2,1%, enquanto brancos e nulos representam 1,3%, e 4,2% não souberam ou não responderam.
Atravé das redes sociais, Luiz Caetano comemorou o resultado. “Disparamos. Com 15 pontos na frente, vamos conquistar a mudança no primeiro turno. Não tem jeito, o povo escolheu a mudança e ela é agora”, alinhavou o petista.
O levantamento aconteceu entre os dias 20 e 23 de setembro e ouviu 450 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro é de 4,61 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95,5%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-03251/2024.
A pressão subiu. Quatro homens morreram em confronto com policiais militares na quinta-feira, dia 187, na Cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. O Município foi apontado como o segundo mais violento do país segundo o Anuário Brasieliro de Segurança Pública 2024.
Segundo a Polícia Militar, a ação aconteceu no Distrito de Jauá, durante a “Operação Vetor Aéreo”. Com os caras, as equipes da Ronda Especial (Rondesp) apreenderam três revólveres calibre 38, uma submetralhadora 9mm, 428 pinos de cocaína, 74 porções de maconha, 36 pinos de substância k9, quase 50 pedras de crack e uma balança digital.
A PM informou ainda que os militares faziam policiamento na área, quando encontraram vários homens armados e houve o confronto. Os quatro suspeitos baleados foram levados para o Hospital Menandro de Faria, mas não resistiram.
Polícia nele. Policiais da 4ª Delegacia de Homicídios (DH/Camaçari) cumpriram mandado de prisão temporária, na quarta-feira, dia 20/3, contra um homem suspeito de matar Felipe, de 23 anos, no dia 19 de janeiro deste ano, no Bairro Verdes Horizontes, naquele Município. O suspeito foi localizado no mesmo Bairro onde ocorreu o crime.
Felipe foi morto por golpes de arma branca, desferidos pelo acusado. Outras diligências estão sendo realizadas para esclarecer a motivação do crime.
A prisão faz parte da Operação Camaçari Segura, que já realizou o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão nesta semana e conta com a parceria da Polícia Militar, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom).
O homem passou por exames de delito e segue custodiado à disposição da Justiça.
A pressão subiu. Com a proximidade das eleições municipais, a ser realizada em outubro de 2024, os embates entre as principais peças da disputa em Camaçari, segunda maior economia do estado, começaram a se tensionar. Líder da oposição, o pré-candidato do MDB, Oswaldinho Marcolino, reprovou a gestão de Elinaldo Araújo (União) e fez duras críticas ao seu postulante à sucessão, o vereador Flávio Matos (União). As declarações foram dadas na terça-feira, dia 2/1, em entrevista no podcast ‘Pod Mudar’, com participação de Ademar Lopes, assessor da Serin/Ba.
O emedebista acusou o atual mandatário do município de ser “omisso” durante seu governo (2016-2024), apontando que a cidade enfrenta precarização em setores como a saúde e transporte público. “Eu acompanho política desde muito novo. De 1974 pra cá, o pior prefeito de Camaçari é Elinaldo. Talvez não seja a pior gestão, mas ele consegue ser o pior no exercício do cargo. Acho ele omisso, ausente e inacessível à população”, disse.
Sobre o candidato que deve enfrentar nas urnas, Flávio Matos, Oswaldinho não poupou críticas. O radialista, que foi ouvidor e subprefeito da Costa de Camaçari, comparou sua trajetória política e administrativa com o adversário, o qual chamou de “sem experiência”.
“Sobre a escolha do candidato do atual prefeito, pra mim foi a pior escolha possível. Porque ele pega alguém sem experiência nenhuma de gestão, nunca geriu nada na vida. Se você for pegar o meu currículo, eu passaria pelo menos uma hora falando das minhas experiências administrativas como gestor, inclusive gestor público”, afirmou.
O pré-candidato emedebista disse ainda que Matos não defendeu o interesse da população enquanto presidente da Câmara de Vereadores de Camaçari e que foi “papagaio de pirata” do governo Elinaldo.
“Ele (Flávio Matos) passou oito anos omisso aos problemas que a população enfrentou e enfrenta. Ele se omite quando não se coloca do lado do pobre, trabalhador, da mulher chefe de família, do homem chefe de família, que ganha seu sustento no ligeirinho, que é uma classe que precisa ser legalizada. Ele é omisso quando deixou fechar a UPA da Gleba A e não escreveu uma linha. Eu era ouvidor na época e fui pra frente da UPA pedir a sua reabertura. Eu fazia parte do governo, correndo risco de ser demitido, como acabei sendo pelas minhas posições, e ele como vereador, presidente da câmara, nunca levantou a voz em defesa do povo. Ele só fez uma coisa em oito anos: ficou de papagaio de pirata, é assim como ele é chamado nos bastidores da imprensa de Camaçari, em todas inaugurações ele estava sempre atrás ou do lado do prefeito pra sair nas fotos”, concluiu.