Líder da oposição em Camaçari chama candidato do atual Prefeito de “Papagaio de pirata”

A pressão subiu. Com a proximidade das eleições municipais, a ser realizada em outubro de 2024, os embates entre as principais peças da disputa em Camaçari, segunda maior economia do estado, começaram a se tensionar. Líder da oposição, o pré-candidato do MDB, Oswaldinho Marcolino, reprovou a gestão de Elinaldo Araújo (União) e fez duras críticas ao seu postulante à sucessão, o vereador Flávio Matos (União). As declarações foram dadas na terça-feira, dia 2/1, em entrevista no podcast ‘Pod Mudar’, com participação de Ademar Lopes, assessor da Serin/Ba.

O emedebista acusou o atual mandatário do município de ser “omisso” durante seu governo (2016-2024), apontando que a cidade enfrenta precarização em setores como a saúde e transporte público. “Eu acompanho política desde muito novo. De 1974 pra cá, o pior prefeito de Camaçari é Elinaldo. Talvez não seja a pior gestão, mas ele consegue ser o pior no exercício do cargo. Acho ele omisso, ausente e inacessível à população”, disse. 

Sobre o candidato que deve enfrentar nas urnas, Flávio Matos, Oswaldinho não poupou críticas. O radialista, que foi ouvidor e subprefeito da Costa de Camaçari, comparou sua trajetória política e administrativa com o adversário, o qual chamou de “sem experiência”. 

“Sobre a escolha do candidato do atual prefeito, pra mim foi a pior escolha possível. Porque ele pega alguém sem experiência nenhuma de gestão, nunca geriu nada na vida. Se você for pegar o meu currículo, eu passaria pelo menos uma hora falando das minhas experiências administrativas como gestor, inclusive gestor público”, afirmou.

O pré-candidato emedebista disse ainda que Matos não defendeu o interesse da população enquanto presidente da Câmara de Vereadores de Camaçari e que foi “papagaio de pirata” do governo Elinaldo. 

“Ele (Flávio Matos) passou oito anos omisso aos problemas que a população enfrentou e enfrenta. Ele se omite quando não se coloca do lado do pobre, trabalhador, da mulher chefe de família, do homem chefe de família, que ganha seu sustento no ligeirinho, que é uma classe que precisa ser legalizada. Ele é omisso quando deixou fechar a UPA da Gleba A e não escreveu uma linha. Eu era ouvidor na época e fui pra frente da UPA pedir a sua reabertura. Eu fazia parte do governo, correndo risco de ser demitido, como acabei sendo pelas minhas posições, e ele como vereador, presidente da câmara, nunca levantou a voz em defesa do povo. Ele só fez uma coisa em oito anos: ficou de papagaio de pirata, é assim como ele é chamado nos bastidores da imprensa de Camaçari, em todas inaugurações ele estava sempre atrás ou do lado do prefeito pra sair nas fotos”, concluiu.

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Fotografia: Macela Moitinho

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