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Poucos Estados vão aplicar Lei Seca nas eleições municipais

quinta-feira, outubro 3rd, 2024

Bêbado fora. Pelo menos nove Estados brasileiros devem proibir a venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições municipais, marcadas para domingo, dia 6/9. Em seis deles, a medida vai valer em todo o Estado: Acre, Amapá, Pará, Piauí, Maranhão e Alagoas.

Em outros três, a medida será restrita a zonas eleitorais específicas. No Tocantins, serão quatro zonas, enquanto em Mato Grosso serão três, segundo informações dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Em Goiás, o TRE não informou sobre as zonas que vão ter a chamada Lei Seca, mas pelo menos uma delas anunciou que adotará a proibição.

A proibição da venda de bebidas alcoólicas durante as eleições é decidida localmente pelas autoridades de segurança pública e eleitorais. A ideia é reduzir os riscos de desordem que prejudiquem o processo eleitoral. Em alguns Estados, a decisão coube às secretarias de Segurança, como foi o caso dos Estados do Piauí, Maranhão e de Alagoas.

No Acre, a decisão coube aos juízes eleitorais de primeira instância. Os responsáveis pelas nove zonas eleitorais do Estado expediram portarias decretando a Lei Seca em suas respectivas áreas. Nos Estados de Mato Grosso, do Tocantins e de Goiás, a definição também ficou por conta dos magistrados de cada zona.

Já no Pará, as regras da Lei Seca serão definidas em comum acordo entre os juízes eleitorais e a Polícia Civil dos Municípios, “avaliando as especificidades, o contexto e a situação de cada localidade. Porém, a publicação de portaria com as normas para todo o estado é de responsabilidade da Secretaria estadual de Segurança Pública, por meio da Delegacia Geral de Polícia Civil. A partir desse documento, os juízes eleitorais podem definir os horários da Lei Seca, de acordo com a realidade dos Municípios”.

O TRE do Amapá informou em nota, na noite de terça-feira, dia 1º/10, que os juízes cumprirão rigorosamente a Portaria da Lei Seca, “garantindo a ordem e a segurança nos dias que antecedem e no próprio dia das eleições”, sem indicar quem seria o responsável pela decisão.

Estados sem proibição

Entre os Estados que confirmaram à Agência Brasil que não vai ter Lei Seca durante as eleições, estão Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No caso do Paraná e de Pernambuco, os TREs informaram que a decisão caberia às secretarias de Segurança, mas que não haviam recebido qualquer notificação até quarta-feira, dia 2/10.

No caso do Espírito Santo, ocorreu o oposto. A Secretaria de Segurança informou que a decisão caberia ao TRE e que não tinha recebido nenhuma notícia de aplicação da Lei Seca. Na Bahia e no Ceará, as secretarias de Segurança informaram que a decisão caberia aos TREs e solicitaram que a Agência Brasil procurasse os respectivos tribunais, os quais não responderam ao questionamento.

Nos demais Estados, o TRE e a Secretaria de Segurança não respondeu à Agência Brasil. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), entidade que se posiciona contra a Lei Seca nas eleições, informou que, além do RS, de MG, PE, do PR, ES e RJ, os Estados de São Paulo, Sergipe, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte decidiram não fazer qualquer restrição à venda de bebidas alcoólicas no dia da eleição. “Nos Estados que ainda têm lei seca, a Abrasel tem recorrido para derrubá-la”, informou a assessoria de imprensa da associação.

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Fonte: Agência Brasil

Fotografia: Reprodução

Em um ano, indústria vende mais de 70 litros de cerveja para cada brasileiro

segunda-feira, fevereiro 27th, 2023

Só na gelada. Você se lembra de quantas cervejas bebeu em 2022? Só no último ano, a indústria cervejeira vendeu o equivalente a cerca de 74 litros do produto por brasileiro. Foram 15 bilhões e 400 milhões de litros, o suficiente para abastecer com dezenas de litrões a população de aproximadamente 207 milhões de habitantes do País, calculada pela estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo levantamento, o volume de cerveja foi o maior pelo menos desde 2014, de acordo com dados compilados pela empresa de pesquisa de mercado para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). O número representa um crescimento de 8% em comparação a 2021, quando o volume foi de 14 bilhões e 300 milhões de litros.

Com o salto, a cadeia cervejeira faturou R$ 277 bilhões e 400 milhões em 2022, 19,8% a mais que os R$ 231,6 bilhões faturados no ano anterior. O Sindicerv avalia que a alta de vendas foi impulsionada pelo retorno de grandes eventos, como torneios esportivos e festivais de música, após os anos de restrição da pandemia de Covid-19.

Como é habitual no mercado, Skol e Brahma lideraram as vendas. Outro destaque apontado pelo Sindicerv são as cervejas sem álcool. As vendas cresceram 37,6% em um ano e alcançaram 390 milhões de litros.

A alta de consumo não foi freada sequer pelo aumento de preços, que ficou acima da inflação acumulada em 12 meses em dezembro de 2022. A cerveja para consumo em casa ficou 9,37% mais cara e o preço da compra fora, 6,42%. Para este Carnaval, o consumidor já pode preparar o bolso também, já que pelo menos a Heineken acaba de aumentar o preço do rótulo.

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Fonte: O Tempo e Abrasel

Fotografia: Reprodução/Redes Sociais

Assista: Prefeito se reta com associação após fiscalização

segunda-feira, agosto 17th, 2020

O prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), se retou na manhã desta segunda-feira 17/8, durante uma coletiva de imprensa. Em conversa com os jornalistas, o prefeito disse que lamenta o posicionamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes na Bahia (Abrasel-BA), que publicou uma carta aberta neste final de semana sobre a fiscalização dos protocolos de reabertura na cidade. Em comunicado, a agremiação afirmou que há um exagero por parte do município.

Neto falou que o posicionamento é “irresponsável e inoportuno”. Segundo ele, a fiscalização será mantida. “E não adianta vir a Abrasel com uma nota muito inoportuna e irresponsável se queixando da fiscalização ostensiva. Como eu fiscalizo? À paisana?”, questionou o prefeito. 

“Hora nenhuma a PM ou Guarda Civil Municipal entrou em qualquer estabelecimento. Mas do lado de fora? Pra equipe chegar de maneira completa sim, autoridade é pra isso. Então eu lamento que a Abrasel tenha dado essa nota. Sei que a grande maioria dos bares e restaurantes estão absolutamente comprometidos com os protocolos, mas não é razoável que uma entidade que eu sempre achei ser séria faça uma nota nesses termos”, acrescentou Neto.

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Fotografia: Divulgação/PMS