Mais uma. A Polícia Federal, em cooperação com o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal, deflagrou, na manhã desta terça-feira 12/1, a Operação Vernissage, apontada como 79ª Fase da Operação Lava Jato e que investiga a formação de uma organização criminosa para fraudar licitações mediante pagamento de propina a altos executivos da Petrobras e da Transpetro.
De acordo com o órgão, são cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Brasília, São Luís, Angra dos Reis, Rio de Janeiro e São Paulo.
Há a suspeita de que os contratos celebrados pela Transpetro com algumas empresas teriam gerado, entre os anos de 2008 e 2014, o pagamento de mais de R$ 12 milhões em propinas pagos a este grupo criminoso. O diretor da subsidiária de 2003 a 2014 faria parte do esquema.
Ainda de acordo com a PF, após o recebimento desses valores, muitas vezes pagos em espécie, eram realizadas várias operações de lavagem de capitais para ocultar e dissimular a origem ilícita do dinheiro, especialmente, por meio de aquisição de obras de arte e transações imobiliárias.
A Polícia Federal deflagrou uma operação para combater fraudes no auxílio emergencial na manhã desta quarta-feira, 18/11. A Operação Primeira Parcela, que foi iniciada 10 dias atrás em Simões Filho, é fruto da Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a PF, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério da Cidadania (MCid), a Caixa Econômica Federal (CEF), a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (CGU).
Um soldado do Exército Brasileiro é o alvo de mandado de busca e apreensão. De acordo com a PF, o investigado utilizou indevidamente os dados das vítimas para realizar o cadastro do Auxílio e em seguida transferir o dinheiro para sua conta. Foi apurado que o militar cadastrou pelo menos 13 contas, resultando em um desvio de mais de 10 mil reais,com expectativa de que o valor seja maior.
O Soldado vai responder, inicialmente, pelo crime de furto qualificado mediante fraude, passível de até oito anos de reclusão.
A pressão subiu. A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, dia 3/9, a “Operação Payback”, com cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes de organização criminosa especializada em furtos a bancos, que atuava em cidades baianas.
Segundo as investigações, a quadrilha agia nas madrugadas, invadindo as agências a partir de aberturas feitas nas paredes de imóveis alugados para facilitar a ação criminosa. As suspeitas sobre o grupo tiveram início em março de 2010, após três furtos consecutivos nas Cidades de Feira de Santana, Simões Filho e Alagoinhas.
Ao todo, foram identificadas cinco envolvidos, contra os quais são cumpridos os mandados de prisão e busca e apreensão nos estados da Bahia, Santa Catarina e São Paulo. Segundo a polícia, à exceção de um dos suspeitos, todos são reincidentes neste tipo de crime.
Os envolvidos serão autuados nos crimes de furto qualificado, com pena de reclusão de 2 a 8 anos e multa, e integrar organização criminosa, com pena de reclusão de 3 a 8 anos e multa. Também será investigada a ocorrência do crime de lavagem de dinheiro.
Vixe. A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira 20/8 a Operação Estroinas, que investiga fraudes em nove contratações feitas sem licitação realizados para a área da saúde, em meio à pandemia de coronavírus, no município de Carmópolis, em Sergipe.
São crumpridos 32 mandados de busca e apreensão, sendo 15 deles em Carmópolis, nove em Aracaju (SE), dois em Nossa Senhora do Socorro (SE), além de dois em Pernambuco, dois em Alagoas e dois na Bahia. Entre as cidades baianas estão Salvador e Novo Triunfo.
Na investigação foram apurados gastos de aproximadamente R$ 2,3 milhões vindos do Sistema Único de Saúde para contratação direta de nove empresas. Destas, algumas são “fantasmas”, com sócios “laranjas”. Além disso, todas os acordos firmados foram feitos de forma arbitrária, com cotação de bens e insumos fradulenta e superfaturada. Alguns dos materiais comprados sequer foram utilizados ou efetivamente fornecidos ao município.
Policiais federais cumprem nesta quarta-feira 19/8, dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão na operação Navegar é Preciso, a 72ª fase da operação Lava Jato. Os alvos são suspeitos de envolvimento com um esquema de fraudes em licitações e pagamento de propina a altos executivos da Transpetro, subsidiária da Petrobras responsável pelo transporte de combustíveis por meio de navios e dutos.
Os mandados, expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná, estão sendo cumpridos em Maceió, São Paulo e no Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Federal (PF), os crimes teriam sido praticados em licitação e celebração de contrato de compra e venda de navios celebrados pela Transpetro, com um estaleiro não identificado, no âmbito do Promef, o programa federal para a reestruturação da indústria naval brasileira.
A investigação encontrou indícios de que o estaleiro pagou propina a um executivo da Transpetro à época (também não identificado pela PF), em troca de favorecimento de sua empresa na licitação para a construção e fornecimento de navios, em um valor global de mais de R$ 857 milhões.
A escolha do estaleiro foi feita, segundo a PF, sem levar em consideração estudos de consultorias que apontavam que a fabricante de navios não teria as condições técnicas e financeiras adequadas para a construção das embarcações.
O estaleiro ainda teria sido beneficiado com sucessivas prorrogações nos prazos para a entrega dos navios e aditivos contratuais. O pagamento da propina ao então executivo da Transpetro foi feito, de acordo com a PF, por meio de um contrato falso de investimento em empresa estrangeira, que previa o pagamento de uma multa de R$ 28 milhões, em caso de cancelamento do aporte.
O contrato de falso investimento teria sido firmado entre empresa dos executivos do estaleiro e uma ligada ao executivo da Transpetro. Os pagamentos foram feitos por meio de várias transferências a contas bancárias no exterior, em uma tentativa de lavar dinheiro e ocultar patrimônio. O prejuízo para a Transpetro chegaria, em valores corrigidos, a R$ 611,2 milhões.
Em nota, a Transpetro informou que “desde o princípio das investigações, colabora com o Ministério Público Federal e encaminha todas as informações pertinentes aos órgãos competentes. A companhia reitera que é vítima nesses processos e presta todo apoio necessário às investigações da Operação Lava Jato”.
Olha aí. A Polícia Federal realiza, na manhã desta terça-feira 18/8, uma megaoperação contra o tráfico internacional de drogas na Bahia e em outros 11 estados, além do Distrito Federal. Em todo o Brasil, são cumpridos 139 mandados de busca e apreensão e 50 mandados de prisão, sendo 20 preventivas e 30 temporárias.
A Operação Além-Mar atinge também Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.
A ação iniciou as investigações há quatro anos, pela PF de Pernambuco. São apurados crimes de lavagem de dinheiro, envio de drogas para o exterior e uso de helicópteros para transporte de cocaína pelo Brasil.
A Polícia Federal (PF) cumpre nesta terça-feira, dia 4/8, 12 mandados de busca e apreensão na segunda fase da operação Postal Off, que visa desarticular uma organização criminosa que subfaturava valores para a postagem de cartas comerciais. O esquema conta com a participação de sete funcionários dos Correios e de um empresário titular de agências franqueadas da estatal.
No esquema, cargas eram distribuídas no fluxo postal sem faturamento ou com faturamento muito inferior ao devido, provocando prejuízos à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que ajudou nas investigações da PF.
De acordo com a PF, o esquema criminoso causou um prejuízo ao patrimônio público estimado em R$ 94 milhões.
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo, Praia Grande e São Vicente, no estado de São Paulo, além do Rio de Janeiro, em residências de investigados e endereços dos Correios.
Também foram expedidos mandados de afastamento de funcionários dos Correios de suas funções e medidas cautelares que determinam aos investigados restrições ao direito de ir e vir, bem como o compromisso de comparecimento a todos os atos do inquérito policial e de eventual processo criminal. Fonte: Agência Brasil
Polícia neles. Policiais federais fazem nesta quarta-feira, dia 29/7, uma operação contra o tráfico internacional de armas e acessórios. A Operação Mercado das Armas cumpre um mandado de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão em oito estados brasileiros: Paraná, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
A operação foi desencadeada depois que investigações da Polícia Federal identificaram a atuação de um grupo criminoso na importação, transporte e remessa de armas de fogo e acessórios a vários estados brasileiros.
As armas de fogo eram importadas do Paraguai, com a ajuda de atravessadores, e transportadas, por correios ou transportadoras privadas, para seus destinos no Brasil escondidas dentro de equipamentos, como rádios, climatizadores e panelas elétricas.
“Um dos acessórios importados do Paraguai e comercializado pelos investigados é o denominado Kit Roni que, em um de seus modelos para uso exclusivo com pistolas de airsoft, era transformado para uso com armas de fogo e munições reais, tornando o equipamento em uma espécie de submetralhadora, podendo-se utilizar carregadores estendidos e seletores de rajadas. A importação desse acessório era realizada de forma ilegal, sem os certificados necessários e vendidos por plataformas virtuais sem o fornecimento de notas fiscais”, informa nota divulgada pela Polícia Federal.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo e acessórios, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Fonte: Agência Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram nesta segunda-feira, dia 27/7, a terceira etapa da Operação Topique, para investigar a associação entre agentes públicos e empresários do setor de locação de veículos que teriam desviado pelo menos R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate).
Ao todo, 12 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Teresina (PI) e em Brasília (DF), a pedido da Justiça Federal no Piauí.
Entre os investigados na operação está a deputada federal Rejane Dias (PT-PI). Em nota divulgada há pouco, ela disse que recebe com tranquilidade os desdobramentos da operação. Acrescenta que, “como desde o início, permanece à disposição para esclarecimentos a todas essas alegações”, e que, durante seu exercício à frente da Secretaria de Educação, “sempre se portou em observância às leis, tendo em vista a melhoria dos índices educacionais e a ampliação do acesso à educação dos piauienses”.
A Superintendência da Polícia Federal no Piauí informou à Agência Brasil que o governador do estado, Wellington Dias (PT), não está entre os investigados da operação deflagrada hoje, e que os mandados cumpridos em sua residência se devem às suspeitas contra sua esposa, a deputada federal Rejane Dias (PT-PI).
De acordo com a PF, “as ações de hoje dão continuidade às investigações formalizadas nas operações Topique e Satélites, ocorridas em agosto de 2018 e em setembro de 2019”. Nelas foram investigados empresários e servidores públicos estaduais envolvidos em esquema que desviava recursos públicos, a partir de contratações irregulares e com sobrepreço de serviços de transporte escolar.
Entre os crimes que teriam sido praticados estão os de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crimes de licitação, praticados no âmbito da Secretaria de Educação do Estado do Piauí, informou a PF em nota.
“Mesmo após duas fases ostensivas da operação, o governo do Piauí mantém contratos ativos com as empresas participantes do esquema criminoso que totalizam o valor de R$ 96,5 milhões, celebrados entre os anos de 2019 e 2020”, diz a nota.
Segundo os investigadores, os recursos públicos desviados foram quantificados em relatórios de auditoria da CGU, obtidos a partir de pagamentos superfaturados em contratos de transporte escolar.
“As empresas beneficiadas, destinatárias de pagamentos em volume cada vez maior a partir de 2015, formavam um consórcio criminoso estável e estruturado, simulavam concorrência em licitações e, com participação de servidores públicos, se beneficiavam de contratos fraudulentos”, explica a PF.
Indícios obtidos ao longo das investigações mostram que as mesmas empresas atuam em fraudes licitatórias, em dezenas de municípios do Piauí, desde 2008. O desvio de recursos foi possível por meio dos lucros obtidos com a subcontratação parcial ou integral dos serviços que foram terceirizados, “em condições de total insegurança para os alunos da rede pública de ensino”.
Governo do Piauí
Por meio de nota, o governo do Piauí disse “repudiar” a forma como a operação foi conduzida, e que “as investigações são contra empresas acusadas de fazer cartel e referentes a processos e contratos do ano de 2013, quando ele [Wellington Dias] não era governador do estado”.
“Infelizmente, muitos espetáculos ainda poderão acontecer”, diz a nota ao ressaltar que “existe a lei de abuso de autoridade para que casos como este não aconteçam indiscriminadamente”. “Por fim, é necessária prudência para que ninguém seja acusado injustamente e nem seja julgada sem o pleno direito de defesa”, complementa a nota. Fonte: Agência Brasil
Autor de roubo a um estabelecimento comercial, um homem, que se identificava como delegado da Polícia Federal foi preso em flagrante por policiais da 1ª Delegacia Territorial (DT), na Cidade de Paulo Afonso, no interior da Bahia, na segunda-feira 13/7.
De acordo com o titular da unidade, delegado Eduardo Henrique, durante a abordagem, o suspeito apresentou uma carteira funcional digital da Polícia Federal, com o código de barras bidimensional “QR-Code” falso. “Ele costumava se apresentar como policial federal e possuía camisetas falsas daquela instituição”, detalhou.
As equipes da DT/Paulo Afonso apreenderam com o suspeito uma espingarda, duas réplicas de armas de fogo, duas camisas falsas da Polícia Federal, um chapéu e uniformes camuflados, coturnos, uma luneta, além de um notebook e dois celulares roubados. O homem passou por exames de corpo de delito e segue à disposição da Justiça.
A Polícia Federal (PF) cumpre sete mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira, dia 14/7, como parte da investigação contra o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) por crimes eleitorais. As ações estão sendo feitas em São Paulo e Brasília, pela chamada Operação Dark Side a primeira fase da Operação Lava Jato em conjunto com a Justiça Eleitoral.
Segundo as investigações, existem indícios de que Paulo Pereira, o Paulinho da Força Sindical, recebeu R$ 1,7 milhão em doações eleitorais não contabilizadas em 2010 e 2012. Os pagamentos foram, de acordo com a PF, através da simulação de serviços de advogados e também em dinheiro vivo, com o apoio de doleiros. Em 2012, houve ainda, segundo a apuração policial, o repasse de dinheiro da entidade sindical ao escritório de advocacia.
As informações foram repassadas por executivos do grupo JBS em acordo de colaboração premiada com a Justiça. A quebra dos sigilos bancários e informações repassadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras reforçaram os indícios. Segundo as investigações, um dos sócios do escritório de advocacia usado para dissimular o recebimento dos recursos tem como um dos sócios o genro do parlamentar.
Está sendo apurada ainda a prática do crime de lavagem de dinheiro e se houve continuidade dos crimes após 2012. Os investigados na ação de hoje podem responder por falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
Em nota, Paulinho disse que “desconhece os fatos apurados” e que soube das invesgitações “pela imprensa”. “Caso os mandados digam de fato respeito a alegado caixa dois dos anos de 2010 e 2012, a partir da delação da JBS, conforme notícias veiculadas, o deputado lamenta o ocorrido na data de hoje tendo em vista que já são passados 10 anos desde os fatos apontados, sendo que suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral”. Fonte: Agência Brasil
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou na manhã de domingo 21/6, uma operação para cumprir um mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio dos grupos de extrema direita conhecidos como “300 do Brasil”, “Patriotas” e “QG Rural”. A polícia investiga a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas cometidos pelo grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro.
Cerca de 30 policiais da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) participaram da operação. O alvo foi uma chácara na região de Arniqueiras, no Distrito Federal, com duas casas, onde também havia barracas instaladas.
A polícia informou que o imóvel contava com câmeras de segurança que cobriam toda a sua extensão. No local foram apreendidos fogos de artifício, vários manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre (que ainda será aberto), e outros materiais destinados a manifestações.
E agora ? A Polícia Federal apreendeu na segunda-feira 15, de junho, 673 quilos de cocaína em uma carga de coquinhos secos, parecidos com licuris, no Porto de Salvador, segundo informou a Polícia e Receita Federal.
De acordo com a Receita, a droga seria embarcada em um navio para a Europa, na manhã desta terça-feira 16/6. No porto de Roterdã, na Holanda, haveria uma parada intermediária, e o Egito seria o destino final.
Segundo o órgão, a suspeita é que foi usada uma técnica denominada “rip-off modality”, quando a droga é colocada em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e importadores.
A droga foi encaminhada para a Polícia Federal, que continuará com as investigações. Segundo a Receita, essa foi a sexta apreensão no porto de Salvador só em 2020.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira 10/6, a Operação Covideiros, que investiga fraudes relativas ao auxílio emergencial, concedido pelo governo federal. Em nota, a corporação esclareceu que um grupo criminoso tem clonado cartões de beneficiários em casas lotéricas do Ceará e utilizado esses dados para sacar o valor em São Paulo.
A ação mobiliza mais de 40 policiais federais, além de 40 agentes da Polícia Militar de São Paulo e 14 empregados da Caixa, que auxiliam no monitoramento dos casos. As equipes cumprem, ao todo, oito mandados de busca e apreensão, sendo cinco em São Paulo e três nos municípios cearenses de Morrinho, Quixeré e Russas. Também são cumpridos dois mandados de prisão temporária, todos em São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo.
Para ter sucesso na transação, o grupo realizava uma etapa intermediária, de alteração da senha original do beneficiário. Esse recadastramento, apurou a PF, era feito em casas lotéricas localizadas na zona leste de São Paulo. As movimentações de saque eram feitas fora de horário de pico de atendimento, para evitar suspeitas.
A PF informou, ainda, que o esquema somente tem sido possível com a participação de funcionários das lotéricas, que estariam recebendo instruções remotas dos líderes do grupo. Em troca da facilitação, os empregados recebem parte dos lucros gerados com as fraudes.
Os investigados irão responder por furto qualificado e associação criminosa, podendo pegar até 11 anos de prisão. O nome da operação foi escolhido em referência ao modo como os fraudadores têm sido chamados pelos órgãos de persecução penal.
E agora ? A Polícia Federal realiza na manhã desta quarta-feira 10/6, operação contra a corrupção que teria sido praticada em contratos emergenciais da pandemia, em especial a compra de respiradores pelo governo do Pará.
De acordo com informações da imprensa, a operação conta com a participação de 130 policiais, e com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal do Brasil. São cumpridos 23 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ no Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal.
As buscas foram realizadas nas residências dos investigados, em empresas e, também, no Palácio dos Despachos (sede do Governo do Pará), e nas Secretarias de Estado de Saúde, Fazenda e Casa Civil do Estado do Pará.
A compra dos respiradores custou ao governo paraense R$ 50 milhões. Desse total, metade do pagamento foi feito à empresa fornecedora dos equipamentos de forma antecipada, sendo que os respiradores, além de sofrerem grande atraso na entrega, eram de modelo diferente ao contratado e inservíveis para o tratamento da Covid-19. Por tal razão, os respiradores acabaram sendo devolvidos.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, informou nesta terça-feira 2/6, que a Polícia Federal vai investigar o vazamento de informações pessoais do presidente Jair Bolsonaro, seus familiares e outras autoridades por um grupo de hackers. Uma das contas do Twitter que supostamente pertence ao grupo foi suspensa por causa da ação.
Em publicação no Twitter, o ministro Mendonça explicou que as investigações devem apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas.
A Polícia Federal realizou a incineração de 4,9 toneladas de cocaína em Salvador, na sexta-feira 22/5. O montante é resultado das apreensões realizadas no estado da Bahia nos últimos meses.
Segundo a PF, essa é a terceira incineração realizada no estado neste ano de 2020. No total, 11,3 toneladas de cocaína já foram estruídas. O total da droga apreendido este ano é de cerca de 6,8 toneladas.
Verdadeiro arsenal. Oito armas de fogo foram apreendidas, na tarde desta sexta-feira, dia 17/4, em uma ação conjunta entre as Polícias Militar e Federal, na Cidade de Ibirataia, no Sul da Bahia. Um homem de 40 anos, que tomava conta do material ilícito, acabou preso.
O flagrante ocorreu após denúncias anônimas e monitoramento de movimentações atípicas. No imóvel, os policiais militares da Cipe Central e das 55ª (Ipiaú) e 60ª (Gandu) CIPMs, além dos federais encontraram quatro pistolas calibres 9mm, 40 e 380, quatro revólveres calibre 38, carregadores e munições.O caso foi registrado na Delegacia Territorial de Ibirataia.
Caiu. Uma ação conjunta das polícias Civil e Federal resultou na apreensão de R$ 4,540 mil em notas falsas, na quarta-feira, dia 8/4, na Cidade de Irecê. Um homem de 22 anos foi preso em flagrante com a quantia em dinheiro.
O suspeito, que já era investigado pela Delegacia Territorial (DT), daquela Cidade, foi flagrado em uma agência dos Correios, no momento em que retirava uma encomenda contendo R$ 4 mil em notas falsas.
A outra parte do dinheiro estava escondida dentro de um veículo usado pelo homem, que vai responder pelo crime de moeda falsa. As notas apreendidas foram encaminhadas para a perícia, no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
De acordo com o titular da DT/Irecê, delegado Ernandes Reis Santos, o suspeito já havia praticado o mesmo crime, distribuindo as notas falsas em povoados daquele município e nas Cidades de João Dourado e Lapão.
“Ele está à disposição da Justiça e se condenado, poderá cumprir pena de três a 12 anos de reclusão”, ressaltou o delegado, acrescentando que policiais da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) e da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), de Irecê, deram apoio na prisão.