Policiais federais estão neste momento no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Há equipes também em outros pontos da Cidade.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a Operação Placebo tem por objetivo apurar indícios de desvios de recursos destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19) no estado do Rio.
Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
As investigações indicam a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado do Rio. Fonte: Agência Brasil
Fotografia: Fernando Frazão/Divulgação/Agência Brasil
Sete homens acusados de violência doméstica foram presos, nesta quinta-feira 5/3, em Salvador e cidades do interior, durante a Operação Marias, deflagrada pelas polícias Civil dos 26 estados e Distrito Federal, com o objetivo de cumprir mandados de prisão e verificar o cumprimento de medidas protetivas.
Vinte e uma equipes da Polícia Civil, entre unidades especializadas de atendimento à mulher e coordenadorias regionais no interior, participaram da ação. Os cinco agressores, que estavam com as prisões decretadas, foram conduzidos às unidades policiais em suas respectivas cidades e devem seguir para o sistema prisional.
Diligências foram realizadas em outros sete imóveis, em cidades diversas, nos quais a polícia verificou o cumprimento das medidas protetivas, concedidas às mulheres vítimas de violência. Em nenhum dos endereços os autores haviam infringido as ordens de restrição.
A Operação Fora do Caixa, um desdobramento da Operação Lava Jato, foi deflagrada nesta quinta-feira, dia 9/1, pela Polícia Federal (PF), a fim de apurar o pagamento de R$ 1,5 milhão, por meio de caixa 2, para o então candidato ao governo do Pará Helder Barbalho, nas eleições de 2014. Segundo a PF, o governador não é investigado na operação. O ex-senador Luiz Otávio Campos é um dos presos. Foi também preso em Palmas, no Tocantins, Álvaro Cesar Silva da Rin, suspeito de ter participado da intermediação da doação ilegal.
De acordo com a PF, durante as investigações foram encontrados indícios de que pelo menos um dos pagamentos ocorreu em um endereço ligado a parentes do ex-senador. As investigações são baseadas em depoimentos de colaboração premiada feitos por executivos da Odebrecht.
Nos depoimentos, os executivos disseram, segundo a Polícia Federal, “que foram realizadas três entregas, nos valores de R$ 500 mil cada, nos meses de setembro e outubro de 2014, sendo que o recebimento foi intermediado por um ex-senador da República, vinculado ao então candidato ao governo do estado do Pará”.
Os policiais federais cumprem desde as primeiras horas da manhã dois mandados de prisão temporária em Belém, Palmas e Brasília. Estão sendo cumpridos também mandados de buscas e apreensões. As medidas judiciais foram autorizadas pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral da capital paraense.
Segundo a PF, o nome da operação, Fora do Caixa, faz referência ao recebimento de recursos eleitorais não contabilizados. Os crimes sob investigação são de falsidade ideológica eleitoral (caixa 2), formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A reportagem da Agência Brasil busca contato para manifestação das defesas do ex-senador Luiz Otávio Campos e de Álvaro Cesar Silva da Rin. A assessoria do governador do Pará informou, por meio de nota, que “Helder Barbalho não é alvo da ação”.
Não corre ninguém. Uma operação Integrada cumpre, desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira 3/1, 13 mandados de busca e apreensão em um condomínio, na Avenida Jequitaia, no bairro do Comércio, em Salvador.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a ação busca encontrar armas e pessoas envolvidas com crimes de homicídio na capital baiana. Até as 7h, dez pessoas haviam sido conduzidas.
Nesta operação participam 25 equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, além da Coordenação de Operações Especiais, a 18ª e a 16ª Companhias Independentes da Polícia Militar e a Rondesp BTS.
Não corre ninguém. Parte de uma facção envolvida com tráfico de drogas e roubos a bancos foi desarticulada, nesta terça-feira 17/12, durante megaoperação coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Com a organização criminosa foram apreendidos 60 kg de maconha, cocaína e crack, arma, R$ 18 mil em espécie, veículos, entre outros materiais.
O grupo era investigado há um ano e dois meses e o trabalho foi intensificado após a morte de ‘Zé de Lessa’, fundador da facção.
“Com a ampliação das ações de inteligência, chegamos ao nome de ‘Dig Now’, atualmente Ás de Ouro do Baralho do Crime da SSP e líder da organização criminosa. Os capturados participavam ativamente das ações delituosas e faziam parte dos primeiro e segundo escalões”, comentou a coordenadora de Narcóticos do Draco, delegada Andréa Ribeiro.
A titular da unidade ressaltou ainda que dos 14 mandados cumpridos, dois foram contra detentos. “Neguinho”, atualmente cumprindo pena no Maranhão pelo roubo de 100 milhões de reais, na cidade de Bacabal, e outro criminoso, de 32 anos, custodiado no presídio de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.
Completaram a lista outros 11 presos. Com mandados de prisões preventivas, depois de prestarem depoimentos, todos serão encaminhados para o sistema prisional.
Não corre ninguém. Três mandados de prisão e nove de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta sexta-feira, dia 13, contra um grupo que causou um prejuízo de mais de R$ 22 milhões aos cofres públicos com sonegação de impostos. Foram presos os empresários José Iranildo Andrade dos Santos e Rita de Cássia Rodrigues Souza e o “testa de ferro” José Maurício Soares e aprendidos documentos, computadores e quatro carros de luxo. Denominada “Operação Sem Fronteira”, a ação foi deflagrada por uma força-tarefa formada pelo Ministério Público estadual e pelas secretarias estaduais da Fazenda (Sefaz) e da Segurança Pública (SSP). Os alvos são empresas que atuavam em um esquema de sonegação no setor atacadista de alimentos operado a partir do município de Tucano, no nordeste da Bahia. Os mandados, expedidos pela Vara Criminal Especializada da Comarca de Tucano, foram cumpridos no município e em Salvador.
Uma investigação promovida pela força-tarefa constatou um grande volume de sonegação fiscal pelas empresas envolvidas na fraude, além da utilização de “pessoas laranjas” nos seus quadros societários e de notas fiscais falsas, denominadas pelo grupo criminoso como “notas tabajara”, que eram utilizadas para burlar a fiscalização e acobertar o trânsito de mercadorias realizado por meio de mais de 30 caminhões de propriedade do grupo fraudador ou de familiares. As empresas sonegadoras são: José Iranildo Andrade dos Santos ME, José Maurício Soares ME, Mário Sérgio de Jesus ME, M Soares de Andrade ME, Comercial de Alimentos Andrade Eireli, Rita de Cássia Rodrigues Souza ME, Maria Ivanildes Andrade dos Santos Bacelar ME e Maria Ivonete Andrade dos Santos ME.
Ao praticar os crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa, o grupo responsável pelas fraudes lesou as finanças estaduais, desestabilizou o mercado a partir da prática de concorrência desleal e acumulou patrimônio de forma irregular. O prejuízo ao fisco foi calculado com base nas operações registradas pelos sistemas da Sefaz, motivo pelo qual o montante real, em função da natureza das fraudes cometidas, pode ter sido bem maior. Além disso, as operações do grupo ocorriam sem a emissão do documento fiscal e fora do controle eletrônico da fiscalização.
Em operação realizada para identificar fraudes na rede de abastecimento, técnicos da Embasa localizaram ligações clandestinas de água no bairro de Itinga, na cidade de Lauro de Freitas, abastecendo 18 estabelecimentos comerciais. O valor total do débito corrigido das ligações inativas é de aproximadamente R$ 292 mil. A operação, realizada na quarta-feira, dia 2/10, contou com apoio das Polícias Militar, Civil e Técnica.
Inicialmente, o alvo da operação seriam dois estabelecimentos comerciais que estavam com ligação cortada devido à falta de pagamento. Um prédio onde funciona um restaurante, com 70 faturas em atraso, no valor total em torno de R$ 19 mil, localizado na Rua Leonice J Silva; e um supermercado, com sete faturas atraso, com débito no valor aproximado de R$ 6 mil, na Avenida Fortaleza.
Após escavação para identificação de fraude, técnicos localizaram mais dois estabelecimentos comerciais com “gato” próximo ao supermercado e, na rua Leonice J. Silva foi identificada outra tubulação clandestina abastecendo irregularmente outros 14 comércios. Nesses locais, funcionam lojas de variedades, de material de construção, vidraçaria, bar e supermercado. Todos os ramais foram suprimidos e as ligações foram deixadas sem abastecimento.
Para regularizar a situação, além de quitar os débitos, os responsáveis pelo estabelecimento terão que ressarcir à Embasa o valor correspondente ao desvio de água realizado nos últimos doze meses, que ainda será calculado.
Qualquer intervenção no hidrômetro e na rede da Embasa com o intuito de furtar água é crime e o infrator está sujeito ao cumprimento das penalidades previstas na legislação vigente. O usuário que estiver nessa situação deve procurar um ponto de atendimento da empresa e regularizar sua ligação, evitando problemas com a polícia e multas. A população pode denunciar sigilosamente as situações de fraude pelo 0800 0555 195.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que questionará junto ao Supremo Tribunal Federal a ação da Polícia Federal (PF) ocorrida na manhã de quinta-feira, dia 19/9, na Casa. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Os policiais também estiveram no gabinete do filho dele, o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE). A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Roberto Barroso.
“O corpo jurídico do Senado tem várias observações do ponto de vista da legalidade dessa situação. Porque a PGR fez um parecer contrário a essa cautelar e o ministro do Supremo se baseou em um pedido de um delegado da Polícia Federal”, disse Alcolumbre após participar de um evento em Brasília, na tarde desta quinta-feira. Ele acrescentou que Barroso “deve ter seus argumentos”, mas disse que o Senado fará o questionamento, enquanto instituição.
“É a minha decisão, da Mesa e dos senadores. É questionar enquanto instituição. Porque, se nós avaliarmos o papel do Senado Federal nos últimos meses em relação à independência e harmonia entre os Poderes, o Senado demonstrou que quer isso”, acrescentou.
Alcolumbre também ouviu dos advogados do Senado que existe brecha para questionamento porque os fatos investigados ocorreram em um período em que Bezerra sequer era ministro. “Em outro entendimento do STF, ações realizadas em outras instâncias deveriam ficar em outras instâncias. A investigação referente é de 2012 a 2014. Foram no gabinete de uma pessoa que nem senador era, muito menos líder do governo.”
Segundo informações da PF, Bezerra e seu filho teriam recebido ao todo R$ 5,538 milhões em vantagens indevidas repassadas por quatro empreiteiras. Os repasses teriam sido solicitados e realizados entre 2012 e 2014, período em que Bezerra chegou a ocupar o cargo de ministro da Integração Nacional, no governo Dilma Rousseff.
Em nota, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, disse que a decisão foi “puramente técnica e republicana”. O ministro afirmou que os fatos imputados ao senador e seu filho estão relacionados com o mandato e o caso deve ser julgado pela Corte. “Só faço o que é certo, justo e legítimo”, afirmou Barroso.
Defesa
O advogado Arthur Callegari, que representa o senador, comentou a ação. “Causa estranheza à defesa que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, diz a nota da defesa.
Callegari ressaltou ainda que as medidas de busca e apreensão contra o senador e seu filho tiveram parecer contrário da Procuradoria-Geral da República (PGR), que as considerou desnecessárias, causando “estranheza” que Barroso tenha autorizado as diligências pedidas pela PF, escreveu o advogado.
PGR
Em parecer, a PGR considerou que a autorização da busca e apreensão nos gabinetes e em endereços ligados aos parlamentares seria uma “medida invasiva” e de “pouca utilidade prática”, pois os investigados não teriam o costume de registrar os atos praticados.
Barroso, no entanto, discordou. “Na criminalidade organizada econômica, porém, o natural é que todos os envolvidos tentem ocultar provas e não deixar registros de seus atos. A medida cautelar serve justamente para tentar encontrar documentos mantidos sigilosamente, longe dos olhos do público e das autoridades de investigação”, escreveu o ministro.
MDB
A bancada do MDB no Senado manifestou sua solidariedade a Fernando Bezerra. A nota, assinada pelo líder do partido, Eduardo Braga, afirma que as denúncias devem ser investigadas, mas “é fundamental respeitar os limites de competência legal na condução das investigações”.
Assim como Alcolumbre, a bancada emedebista lembrou da negativa da PGR à ação e o fato das investigações remeterem a uma época anterior ao mandato de Bezerra no Senado. A nota encerra acreditando na inocência do colega.
“No mais, queremos crer que as denúncias contra o líder do governo Fernando Bezerra se mostrem infundadas. O partido acompanha com absoluta atenção os desdobramentos da ação de hoje e reitera o apoio para que seja dado ao senador condições para sua mais ampla defesa, como é imperioso numa democracia”.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Divulgação/Agência Brasil
Se deu mal. Um homem acabou morto e duas pessoas foram presas em uma operação policial nesta sexta-feira, dia 20/9, no Sertão Sergipano contra explosões de caixas eletrônicos na Cidade de Nossa Senhora da Glória, Sergipe.
Segundo a SSP, a suspeita da Polícia é de que um grupo criminoso se organizava para invadir um banco da Cidade. “As investigações se iniciaram após alerta da Polícia Federal de Mato Grosso, acerca desses indivíduos que haviam chegado aqui ao estado de Sergipe e já eram investigados pela PF pela prática de crimes contra instituições financeiras”, disse o delegado.
Com o início das investigações, a Polícia identificou os suspeitos em uma propriedade rural na Cidade de Monte Alegre e, na manhã desta sexta-feira, dia 20/9, houve troca de tiros com um deles, que veio à óbito no local.
Segundo a imprensa sergipana, a ação é realizada pelo Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e pela Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (Ciopac).
Policiais federais estão desde as primeiras horas desta quinta-feira, dia 19/9, no Senado e na Câmara dos Deputados cumprindo mandados de busca e apreensão nos gabinetes do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e do filho dele, deputado Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE).
Ambos são investigados por irregularidades em obras da transposição do Rio São Francisco no período em que Bezerra foi ministro da Integração Nacional , no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Em nota, o advogado de defesa André Callegari, afirmou que as medidas se referem a “fatos pretéritos” e que a justificativa seria a “a atuação política e combativa do senador”.
“Causa estranheza à defesa do senador Fernando Bezerra Coelho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, disse a defesa.
A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho acrescentou que a Procuradoria Geral da República opinou contra a busca, afirmando taxativamente “que a medida terá pouca utilidade prática”.
Ainda assim, segundo o advogado, o ministro Luís Roberto Barroso a deferiu.
“Se a própria PGR – titular da persecutio criminis (persecução do crime) – não tinha interesse na medida extrema, causa ainda mais estranheza a decretação da cautelar pelo ministro em discordância com a manifestação do MPF”, destacou Callegari.
Ele disse que a defesa seguirá firme no propósito de demonstrar que as cautelares são extemporâneas e desnecessárias.
A Policia Federal deflagrou nesta sexta-feira, dia 6/9, a Operação Postal Off para desarticular uma organização criminosa que atuava junto à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Segundo o órgão, o grupo praticava fraudes que estavam causando prejuízos à empresa “de forma habitual e permanente”.
De acordo com a PF, a investigação começou em novembro de 2018, em Santa Catarina, e mostrou que a atuação do grupo se estendia aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com a “participação ativa de funcionários dos Correios”. A polícia informou que cargas postais de seus clientes eram distribuídas no fluxo postal sem faturamento ou com faturamento muito inferior ao devido.
Um dos modos de atuação dos criminosos era identificar clientes dos Correios e levá-los a romper seus contratos com a empresa. Os clientes então passariam a ter as encomendas postadas por meio de contratos mantidos entre as empresas do grupo criminoso e os Correios.
Segundo a PF, ao longo da investigação também foram apuradas solicitações e pagamentos de vantagens indevidas envolvendo empresários, funcionários públicos e agentes políticos, “configurando indícios dos crimes de corrupção passiva e concussão”.
Uma avaliação preliminar indicou que a atuação do grupo causou um prejuízo de R$ 13 milhões, segundo a PF. O valor se refere às postagens ilícitas já identificadas, sem a inclusão dos danos diários provocados pelo grupo investigado.
A PF informou ainda que cerca de 110 policiais federais estão cumprindo 9 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro; dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão nos municípios de Tamboré, Cotia, Bauru e São Caetano, no estado de São Paulo; além de um mandado de prisão temporária e um de busca em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal de Florianópolis de Santa Catarina.
Bloqueios
Para garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos Correios, a Justiça determinou os bloqueios de contas bancárias e o arresto de bens móveis e imóveis, incluídos carros de luxo e duas embarcações, sendo uma delas um iate avaliado em R$ 3 milhões. “Com as medidas, espera-se que seja efetivado o bloqueio de R$ 40 milhões dos investigados”, afirmou a PF.
De acordo com a PF, os investigados poderão ser indiciados nos autos do inquérito policial instaurado para a apuração dos fatos, pela prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, concussão, estelionato, crimes tributários, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
Correios
Por meio de nota, os Correios informaram que estão colaborando “plenamente” com as autoridades e que a empresa permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos. “Os Correios reafirmam o seu compromisso com a ética, a integridade e a transparência”, diz o comunicado.
A Polícia Federal, em cooperação com o Ministério Público Federal, deflagrou na manhã de hoje, (21/08) a 63ª. fase da Operação Lava Jato, denominada Carbonara Chimica.
Cerca de 40 Policiais Federais cumprem dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo e na Bahia. Os mandados foram expedidos pela 13ª. Vara Federal de Curitiba/PR e objetivam a apuração de crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de capitais.
As medidas visam esclarecer a suspeita de pagamentos periódicos indevidos a dois ex-Ministros de Estado por parte de grupo empresarial ligado à engenharia e petroquímica, entre outras atividades.. Os valores eram contabilizados em uma planilha denominada “Programa Especial Italiano”.
O pagamento da propinas tinha como objetivo, entre outras coisas, a aprovação de Medidas Provisórias que instituiriam um novo refinanciamento de dívidas fiscais e permitiriam a utilização de prejuízos fiscais das empresas como forma de pagamento (Refis da Crise – MPs 470/2009 e 472/2009).
Há indicativos de que parte dos valores indevidos teria sido entregue a um casal de publicitários como forma de dissimulação da origem do dinheiro.
O nome da operação remete ao fato de que os investigados eram identificados como “Italiano” e “Pós-Itália”, havendo ainda correlação com a atividade desenvolvida por uma das empresas envolvida no esquema.
Foi determinada ordem judicial de bloqueio de ativos financeiros dos investigados no valor de 555 milhões de reais.
Os presos serão levados para a sede da PF em São Paulo, e posteriormente trasladados para a Superintendência do Paraná, onde serão interrogados. Conforme Comunicação Social/PF
Policiais federais cumprem nesta quinta-feira 23/5, 28 mandados de busca e apreensão em uma operação contra a pornografia infantil em oito estados. Ao todo, 23 pessoas são investigadas por crimes de produção, armazenamento e distribuição de material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes.
De acordo com a Polícia Federal (PF), pelo menos cinco pessoas foram presas em flagrante durante o cumprimento dos mandados.
Cerca de 120 policiais federais participam da operação nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, da Paraíba, de Sergipe e do Maranhão. A maior parte dos mandados (12) está sendo cumprida no Rio.
Polícia neles. Uma ação conjunta da Polícia Militar, intitulada ‘Operação Medusa’, apreendeu drogas e mais de R$ 12 mil reais na Cidade de Olindina, no interior da Bahia.
A primeira fase da operação também cumpriu nove mandados de prisão. Entre os suspeitos estão uma mulher e um jovem, que possuía mandado de prisão temporária em aberto e foi preso no povoado do Umbuzeiro. O suspeito é investigado por latrocínio, após tentar roubar uma moto e assassinar o proprietário. Já a mulher, foi presa em flagrante com drogas e uma balança de precisão.
De acordo com a delegada titular de Olindina, além do dinheiro, foram encontrados cerca de 30 gramas de cocaína, 43 embalagens para a droga, sete celulares e três balanças.
Se deu mal. Acusado de sequestro e suspeito de matar o delegado Marcos Antônio Torres, em abril de 2018, Amauri, vulgo “Babá”, “Oito de Paus” do Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública, foi localizado numa operação conjunta na madrugada desta quinta-feira, dia 21/2, na Cidade de Utinga, na Chapada Diamantina.
Segundo a Polícia, Babá estava com comparsa identificado pelo vulgo de “Van do Cocau”, em uma área de mata, na zona rural da Cidade. Ele tinha um acampamento e cultivava uma roça de aproximadamente 12 mil pés de maconha. O local funcionava como esconderijo de luxo com chuveiro elétrico, wifi e uma geladeira bem abastecida para manter a dupla.
Ainda segundo policiais, além de sequestro, Babá tinha outros seis mandados de prisão em aberto por associação criminosa, homicídio qualificado, tráfico de drogas, extorsão mediante sequestro, roubo e porte ilegal de arma. Ele era investigado, ainda, por um triplo homicídio ocorrido na Cidade de Souto Soares.
Babá e Van do Cocau meteram bala contra os policiais e foram feridos. Com eles, foram encontrados uma espingarda e uma escopeta, ambas de calibre 12, um revólver calibre 38, uma pistola calibre 9 milímetros, de uso restrito, e munições diversas. Socorridos ao Hospital Municipal da Cidade de Utinga, eles não resistiram aos ferimentos. Van do Cocau também tinha mandado de prisão preventiva.
Participaram da operação unidades da Coordenação de Operações Especiais (Coe), 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Seabra), Comando de Policiamento da Região da Chapada, Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Semiárido, 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM/ Comando Regional da Chapada).
Viu aí? A Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário e a Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com agentes da Polícia Federal, realizaram uma operação no Presídio Serrano Neves, conhecido como Bangu 3, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, onde foram apreendidos celulares, drogas, e equipamentos usados em redes de computadores.
A ação teve como meta confirmar suposta facilitação de entrada no sistema prisional de celulares e drogas, através do sistema de correspondência Sedex, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
A operação resultou na apreensão de 34 aparelhos de celulares, 30 carregadores e dois roteadores [aparelhos usados em redes de computadores para o encaminhamento das informações acondicionadas em pacotes de dados], além de 200 comprimidos de ecstasy [droga sintética fabricada em laboratório] e dois tabletes de maconha.
Uma sindicância interna foi aberta na Corregedoria da Seap para apurar se houve alguma facilitação de entrada da droga e dos equipamentos no presídio. O caso também foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá.
Na mesma encomenda seriam entregues 108 barras de maconha também através de Sedex para um morador da favela Vila Aliança, em Bangu, bairro que fica perto do Complexo de Gericinó. O nome da pessoa que receberia a correspondência foi mantido em sigilo para não atrapalhar às investigações.
A droga estava escondida em tabletes de rapadura e foi postada numa agência dos Correios na cidade de Taubaté, em São Paulo.
Não corre ninguém. Mais de 50 quilos de crack, cocaína e maconha foram apreendidos durante a Operação Trenó, deflagrada, na manhã desta quarta-feira 19/12, no bairro do Tomba, em Feira de Santana, no interior da Bahia. Mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos durante a ação.
Equipes das 1ª, 2ª e 3ª Coordenadorias Regionais de Polícia do Interior (Coorpins), com sedes em Feira, Alagoinhas e Santo Amaro, respectivamente, integraram a operação. Segundo o diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegado Flávio Góis, “Trenó” tinha o objetivo localizar envolvidos em homicídios e tráfico de drogas, naquela região.
Quatro homens foram autuados em flagrante por tráfico e posse ilegal de arma de fogo. Já outro, que tinha mandados de prisão expedidos pela Comarca de Amélia Rodrigues e era integrante de um grupo criminoso, foi atingido durante confronto com os policiais e não resistiu.
Ainda na ação, duas armas de fogo foram localizadas. Todo material apreendido deverá ser periciado no Departamento de Polícia Técnica (DPT), enquanto os quatro presos já estão à disposição da Justiça.
A Polícia apreendeu cerca de 12 toneladas de maconha no sertão baiano. A apreensão resultou de uma operação conjunta das polícias Civil, Militar e Federal, Corpo de Bombeiros e das Forças Armadas, realizada nas cidades de Juazeiro, Curaçá, Campo Formoso, João Dourado e Xique-Xique, com foco nas margens do Rio São Francisco.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), foram encontrados em localidades rurais 25 mil pés – que equivalem a 11 toneladas da droga –, além de 615 kg já colhidos, mil mudas, meio quilo em sementes e 6,2 mil covas, entre outros materiais. Uma pequena parte dos entorpecentes foi guardada para perícia e o restante destruído.
A Operação Macambira III contou ainda com equipes da Polícia Militar do Distrito Federal e do Departamentos de Polícia Técnica (DPT) de Pernambuco e de Brasília.
A Polícia Militar da Bahia, através das Unidades de Policiamento Rodoviário, realizará a partir das 8h desta sexta-feira (7) até às 8h da segunda (10), a Operação Independência 2018, com aumento do efetivo policial e intensificação das ações de prevenção de acidentes nas estradas, fiscalização de documentos de porte obrigatório, de ingestão de bebida alcoólica, de velocidade com o uso de radares, bem como abordagem policial, no enfrentamento ao tráfico de armas, drogas e de pessoas.
É esperado um aumento no volume médio diário de veículos nas rodovias baianas em torno de 20%. Neste período, como parte da Operação Independência, ocorrerá na cidade de Paulo Afonso a Operação Copa Vela e na cidade de Serrinha a Operação Vaquejada de Serrinha.
Para evitar transtornos durante o feriado, a PM ressalta que é importante não combinar ingestão de bebida alcoólica com direção, efetuar revisão mecânica no veículo antes da viagem, conferir a validade dos documentos de porte obrigatório, descansar antes de viagem prolongada, atentar para o uso do cinto de segurança em todos os assentos do veículo.
Vixe. Cerca de um milhão de óculos com marcas de grifes famosas foram localizados e apreendidos durante uma operação conjunta da Receita Federal e da Polícia Federal, nesta quinta-feira 9/8, na Cidade de Feira de Santana, no interior da Bahia.
De acordo com informações da Receita, a suspeita sob investigação é de que a mercadoria tenha sido importada irregularmente, sem o pagamento de impostos – o que se configura em crime de descaminho.
A grande quantidade dos produtos estava distribuída por todos os cômodos das duas casas vistoriadas, inclusive em área externa, no banheiro e dentro de um carro. Os dois endereços residenciais, de acordo com a investigação, pertencem a uma pessoa de origem chinesa.
A apreensão fez parte de uma ação coordenada de combate a crimes de contrabando, descaminho e falsificação.
Nos dois imóveis, havia óculos escuros, de grau e infantil e de vários modelos. Segundo os órgãos, há indícios de que os locais estariam sendo utilizados como depósitos de mercadorias importadas, que eram revendidas de forma irregular no estado. Os produtos foram retidos pela Receita Federal. Ninguém foi preso.