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TRF4 publica acórdão do julgamento de Lula, mas defesa ainda será intimada

terça-feira, fevereiro 6th, 2018

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, publicou nesta terça-feira, dia 6/2, o acórdão da decisão que confirmou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP) e aumentou a pena para 12 anos e um mês de prisão.

Com a publicação do documento, que representa a sentença do colegiado, a defesa de Lula terá dois dias, conforme o Código de Processo Penal (CPP),  para entrar com o último recurso na segunda instância, os chamados embargos de declaração, após ser intimada. A intimação eletrônica pode levar até dez dias, fato que pode elevar o prazo para interposição do recurso para até 12 dias.

Caso o recurso seja rejeitado, a pena do ex-presidente será executada, conforme ficou consignado no julgamento. No entanto, os advogados do ex-presidente já recorreram Supremo Tribunal Federal (STF)  para suspender preventivamente a medida.

Execução da pena

A possibilidade de prisão para execução provisória da condenação do ex-presidente ocorre em função do entendimento do STF, que valida prisão de condenados pela segunda instância da Justiça, mesmo cabendo recurso aos tribunais superiores.

Em 2016, o Supremo julgou a questão duas vezes e manteve o entendimento sobre a possibilidade da decretação de prisão de condenados após julgamento em segunda instância. No entanto, há uma divergência dentro do tribunal.

Após a decisão, alguns ministros da Segunda Turma do STF passaram a entender que a prisão a ocorreria apenas no fim dos recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, na semana passada, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, disse que a questão não será colocada em votação no plenário novamente.

Nova composição

Há dois anos, por maioria, o plenário da Corte rejeitou as ações protocoladas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) para que as prisões ocorressem apenas após o fim de todos os recursos, com o trânsito em julgado.

No entanto, a composição da Corte foi alterada com a morte do ministro Teori Zavascki e houve mudança na posição de Gilmar Mendes. Não há data para a retomada da discussão pela Corte.

O cenário atual na Corte é de impasse sobre a questão. Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello são contra a execução imediata ou entendem que a prisão poderia ocorrer após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e a presidente, Cármen Lúcia, são a favor do cumprimento após a segunda instância.

O resultado vai depender do entendimento do ministro Alexandre de Moraes, que não participou do julgamento porque tomou posse no Supremo em março do ano passado, na cadeira deixada vaga por Zavascki.

Moro acata pedido para que Temer e Lula sejam testemunhas de defesa de Cunha

terça-feira, novembro 8th, 2016

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O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância, deferiu o pedido da defesa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que o presidente Michel Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sejam testemunhas do ex-parlamentar.

No despacho, Moro diz que Temer poderá optar por ser ouvido em audiência ou responder às questões do tribunal por escrito, conforme prevê o Código Processual Penal. De acordo com o Artigo 221 do código, o presidente da República, ministros e outras autoridades podem marcar previamente local da audiência ou responder aos questionamentos por escrito.

Já o ex-presidente Lula deverá ser ouvido na Justiça Federal de São Bernardo do Campo, em São Paulo, cidade onde mora. O prazo indicado por Moro é de 30 dias, “preferencialmente por videoconferência”.

Temer e Lula estão entre as 15 pessoas que irão depor a pedido dos advogados de Cunha. Mais seis testemunhas solicitadas pela defesa tiveram o pedido indeferido por Moro. A primeira oitiva de testemunhas de defesa será no próximo dia 22, quando serão ouvidos o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-senador Delcídio do Amaral, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, e o lobista Hamylton Padilha.

As testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público Federal que serão ouvidas na ação penal contra Cunha são o ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa e o auditor da estatal Rafael de Castro Silva.

Foto: Agência Brasil

Dilma e Lula discutem defesa no Senado Federal

sexta-feira, abril 29th, 2016

Dilma e Lula durante cerimônia de posse dos novos ministros

Olha aí. A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram na tarde de quinta-feira, dia 28, em Brasília, para discutir as estratégias de enfrentamento ao processo de impeachment que será votado pelos senadores nas próximas semanas.

Nesta sexta-feira, dia 29, a Comissão Especial do Impeachment do Senado vai ouvir a defesa da presidente, que será feita pelos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa; da Agricultura, Kátia Abreu, e pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. Na quinta, os convidados da comissão são os autores da denúncia que deu origem ao processo contra Dilma.

Barbosa e Cardozo participaram da reunião de quinta com a presidente no Palácio da Alvorada, junto com os ministros da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini; e da chefia de gabinete da Presidência, Jaques Wagner.

Wagner levou para o encontro a carta que recebeu mais cedo de um grupo de senadores, na qual pedem apoio para a proposta de antecipar as eleições presidenciais para este ano com um mandato tampão até 2018 para o eleito.

Nos próximos dias, estão programadas manifestações contra o impeachment em diversas cidades brasileiras e Lula tenta convencer Dilma a comparecer a um dos eventos, em São Paulo, no próximo domingo, dia 1º.

Foto: Agência PT

Fonte: Agência Brasil

Defesa de Suárez alega que não houve mordida

quinta-feira, junho 26th, 2014

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O Uruguai entrou nesta quarta-feira, dia 25, com a defesa de Luis Suárez, no Rio de Janeiro. No documento, a Associação Uruguaia de Futebol alegou que o atacante não mordeu o zagueiro Chiellini e que o italiano já tinha uma marca no ombro. O resultado do julgamento sairá nesta quinta-feira, dia 26,  às 10h.

O advogado de Luis Suárez, Alejandro Balbi, que foi até o comitê da Fifa ao lado do chefe da delegação uruguaia, Wilmar Valdez, o antepassado do jogador e a pressão de italianos e ingleses só pioram a situação de seu cliente.

Suárez mordeu o zagueiro italiano Chiellini durante o confronto na Arena das Dunas, terça-feira, dia 24, em Natal. O árbitro não viu a cena e nada marcou.

O atacante uruguaio tem em seu histórico outras duas mordidas, uma na Holanda, quando defendia o Ajax, e outra na Inglaterra, pelo Liverpool, seu atual clube.

Balbi classificou o caso de “caçada”. “Não temos dúvidas que isto só aconteceu porque é o Suárez e porque a Itália foi eliminada”, afirmou o advogado. Ao ser questionado se a mordida foi intencional, Balbi disse um sonoro “não”. “A boca do Suárez bateu no ombro do jogador da Itália”, disse.

Depois da partida, Suárez negou que tenha mordida Chiellini. “São situações que acontecem no jogo. Ele me bateu com o ombro”, afirmou o uruguaio.

O jornal uruguaio “Ovación” informou que foram apresentados vídeos, fotos e textos jurídicos para defender o jogador.

 

Foto: AFP

Fonte: Folhapress

STF nega liberdade a Marco Prisco

quarta-feira, abril 23rd, 2014

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Êta. O ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Ricardo Lewandowski rejeitou nesta quarta-feira, dia 23, pedido de liberdade feito pelo vereador baiano Marco Prisco, um dos líderes da greve da Polícia Militar da Bahia que ocorreu na Semana Santa.
Marco Prisco está preso desde o dia 18 de abril no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e foi detido em prisão preventiva para “garantia da ordem pública”.
Além de vereador, Prisco é diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra). A defesa de Marco Prisco argumentou que a prisão é ilegal porque a greve na Bahia já terminou.
Ao analisar o caso, o ministro Ricardo Lewandowski destacou que a prisão foi decretada porque “o paciente, líder do movimento paredista em 2012, articulava mais uma vez a deflagração de outra greve, o que poderia ocasionar graves transtornos à população, a exemplo do que ocorreu naquele ano”.
Lewandowski frisou ainda que a Costituição “veda a greve de militares, uma vez que ela representa grave ameaça ao próprio regime democrático”.

Foto: Reprodução