Detonou. O vereador da Capital Baiana e professor Henrique Carballal (PDT) fez críticas ao posicionamento da APLB/Sindicato de ir contra a decisão do governador Rui Costa (PT), que marcou para segunda-feira, dia 18/10, o retorno das aulas totalmente ptresenciais à rede estadual, medida que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), já tinha tomado desde o mês passado.
Na mesma segunda-feira, dia 18/10, a APLB acionou o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) para derrubar a decisão de Rui Costa alegando que tanto a Prefeitura de Salvador como o Governo do Estado estão desobedecendo o protocolo de biossegurança estabelecido.
Conforme o vereador, ao ir contra a retomada integral do ensino presencial no Estado, a APLB age como os negacionistas. “Eu queria parabenizar a APLB por ter convocado e participado da manifestação no último dia 2 de outubro contra o governo Bolsonaro, onde se fizeram presentes trabalhadores da educação. Teve até trio elétrico em uma grande aglomeração contra o governo radical, anticiência, negacionista, anti-educação, que é contrário a uma universalização do ensino. Agora, eu não compreendo essa posição de ir contra o retorno das aulas, que se torna tão reacionária quanto àqueles que defendem a posição do governo anticiência”, detonou o vereador segundo o site A Tarde.
A Prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA) fecharam, nesta segunda-feira 2/8, um acordo para volta às aulas na rede municipal de Educação em Salvador. Na decisão conjunta, ficou acertado que, entre os dias 9 e 20 de agosto, os professores estarão nas escolas cumprindo suas jornadas de trabalho e elaborando o planejamento pedagógico.
A retomada das atividades em sala de aula ficou definida para acontecer a partir do dia 23.08. A reunião aconteceu no Palácio Thomé de Souza e contou com as presenças do prefeito Bruno Reis e do secretário municipal da Educação (Smed), Marcelo Oliveira, além de representantes da própria APLB.
Embora a Prefeitura tivesse liberado a retomada da Educação municipal há três meses, sob medidas para evitar a proliferação do coronavírus e de forma híbrida, com o ensino sendo feito de forma presencial e remota, a APLB impôs como principal condição para o retorno das atividades a vacinação completa (isto é, após a aplicação da segunda dose) de todos os trabalhadores da educação. O esquema de imunização da categoria teve início ainda em maio e foi concluído agora no final de julho, atendendo, portanto, à reivindicação.
“Temos pela frente o imenso desafio de recuperar esse tempo perdido por nossas crianças, pois, não apenas houve perda do tempo de aprendizado como também nos conteúdos que elas haviam conquistado de anos anteriores. O desafio é imenso para fazer essa recomposição”, disse o prefeito Bruno Reis.
A APLB considerou o acordo positivo. “A negociação atendeu o pleito da categoria de retomada das aulas presenciais com as alunas e os alunos, no dia 23, precedida de acolhimento entre e equipe gestora, pedagógica e trabalhadores em educação. Vamos reunir a categoria para dar a devolutiva da negociação”, declarou o presidente da entidade, Rui Oliveira.
Segurança – De acordo com o titular da Smed, com o retorno das aulas, o professor terá um melhor contato com os alunos, ainda que seja no ensino semipresencial, em que as crianças irão em dias alternados, e poderão tirar suas dúvidas. “O professor vai poder acompanhar o desempenho delas. Todo o conteúdo que não foi dado durante mais de um ano e meio de escola sem aula será complementado com o ensino remoto, que permanece através da televisão”, explicou o secretário da Smed.
O gestor assegurou que praticamente todas as unidades da rede municipal de ensino estão aptas para receber os alunos neste período de pandemia. Das 432 escolas, apenas em nove delas foram constatadas dificuldades de adaptação das instalações físicas aos protocolos sanitários, principalmente no que se refere à ventilação das salas de aulas e também da garantia de afastamento social entre as crianças.
De acordo com Oliveira, a Smed estuda a transferência dos alunos dessas nove unidades de ensino para prédios que ofereçam as condições necessárias contra a Covid-19. “As demais escolas, portanto, estão preparadas para seguir rigorosamente o protocolo biossanitário, que foi estabelecido desde fevereiro deste ano. O retorno no dia 23 se dará com a mais absoluta segurança. Temos certeza que essas crianças vão voltar num ambiente muito mais seguro do que aquele em que elas estão convivendo hoje”, frisou o Oliveira.
A pressão subiu. O presidente da APLB-BA, Rui Oliveira, classificou a volta às aulas semi presenciais na Rede Estadual nesta segunda-feira, dia 26/7, como “um fiasco”. Rui garantiu que 99% dos professores aderiram à posição do sindicato de não voltarem às salas antes da vacinação de todos os profissionais de educação com as duas doses do imunizante contra o coronavírus.
“Essa época de malvadeza acabou, vivemos uma democracia. Já passou essa onda de malvadeza”. Ninguém tem medo de “malvadeza”, “malvadeza” já morreu”, detonou.
A pressão subiu. Por conta do avanço da pandemia do coronavírus, as aulas presenciais estão suspensas desde março de 2020, na Rede Pública de Ensino da Bahia. As aulas devem retornar no dia 26 de julho, conforme divulgação do Governo do Estado.
Com mais de 5 milhões de pessoas vacinadas contra o coronavírus, com pelo menos a 1° dose, segundo os últimos dados divulgados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), os estudantes devem voltar às salas de aula em um modelo híbrido, com aulas em dias alternados durante a semana, seguindo o protocolo de saúde.
Entretanto, o anúncio pegou de surpresa a categoria dos professores, conforme o presidente da Associação dos Professores Licenciados do Brasil seção-Bahia (APLB-BA), Rui Oliveira. “Recebo essa informação de forma inoportuna, sem nenhuma consulta à categoria. Lamento que um gestor público compare as aberturas de shoppings, bares, ao ensino. É lamentável essa visão economicista”, explicou, em entrevista ao apresentador Adelson Carvalho, nesta quarta-feira, dia 14/7.
Para Rui Oliveira, condicionar o retorno dos alunos ao corte no auxílio (Bolsa Presença), concedida no valor de R$ 150, para 311 mil famílias e 357 mil estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica é levar uma grande parcela da sociedade mais necessitada ao “corredor da morte”.
Mais emprego. Na segunda-feira, dia 14/8, o governador Rui Costa anunciou a realização de concurso público para contratação de 2.796 professores e 664 coordenadores pedagógicos. O anuncio foi feito em meio a uma reunião com o Sindicato do Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), na Governadoria.
A previsão é para lançamento do edital em 60 dias. A secretaria da Administração do Estado (SAEB) está em fase de preparação dos editais.
De acordo com o Governo do Estado, as vagas do certame serão municipalizadas e distribuídas por 365 cidades baianas. A reunião com a APLB resultou na autorização da ampliação da jornada de trabalho para aqueles que trabalham 20 horas semanais e desejam passar para o regime de 40 horas, recebendo, assim, o dobro do salário. Informações Secom
Vixe. Os professores das redes municipais e estaduais da Bahia resolveram fazer uma paralisação de 48 horas a partir desta quarta, dia 13. Segundo o sindicato da categoria (APLB), o ato faz parte de uma campanha nacional contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 257, que, segundo eles, “retira direitos dos trabalhadores públicos”.
A entidade diz que o PLC 257/2016 acaba com concursos públicos, congela salários, regras da Previdência Social e amplia a terceirização. O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados.
A assessoria da Secretaria Municipal de Educação (Smed) não foi localizada por meios dos telefones fixos e celulares dos assessores para falar sobre a paralisação.
Já a Secretaria Educação de Educação (SEC) ressaltou que o movimento é “desencadeado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)” e que “respeita o direito de organização e de manifestação dos trabalhadores da educação”.
Acabou. Os professores da rede municiPal de Salvador suspenderam a greve, em assembleia realizada nesta sexta-feira, dia 18. Segundo a diretora municipal do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Marilene Betros, a categoria deve voltar às aulas na próxima segunda-feira, dia 21, mas irá manter estado de mobilização para garantir o cumprimento das reivindicações.
A principal reivindicação da categoria era a reserva de jornada para atividades extra classe. Os profissionais querem que um terço da jornada integral do professor, que pode ser de 20h ou 40h semanais, seja reservado para os trabalhos extra classe.
Segundo ela, uma nova assembleia será convocada para avaliar se o que foi prometido pela prefeitura será cumprido. A data do novo encontro ainda não foi definida.
De acordo com Marilene Betros, os professores irão debater nas próprias unidades escolares o calendário de reposição das aulas. A diretora do sindicato garantiu que os alunos não serão prejudicados com a paralisação.
E agora? Os professores da rede municipal de Salvador rejeitaram, a proposta de reajuste salarial feita pela prefeitura, em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, dia 9. A administração ofereceu aumento de 6,41% dividido em duas parcelas, mas os professores reivindicam aumento de 13%, mais a inflação do período, que dá cerca de 6%.
De acordo com Marilene Betros, vice-coordenadora da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB), além da rejeição à proposta, os docentes aprovaram uma paralisação de 48h em 16 e 17 de junho. “Faremos uma nova assembleia na terça, dia 16, às 10h, e às 15h iremos para a Câmara Municipal entregar um documento sobre a nossa situação à Comissão de Educação”, afirma.
Ainda segundo Marilene, como o recesso de meio de ano começa em 19 de junho, os próximos encaminhamentos da campanha salarial da categoria só serão definidos em julho.
As aulas da rede municipal serão retomadas nesta quinta-feira, dia 27, foi o que afirmou o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). Com o objetivo de pressionar a votação do plano de carreiras dos professores pela Câmara Municipal, os docentes estão sem trabalhar desde a segunda-feira, dia 24. A votação do projeto deveria ter acontecido na terça-feira, dia 25, porém não houve acordo entre as bancadas do governo e da oposição deixando a votação para esta quarta-feira, dia 26. Ao todo, 428 escolas municipais estão sem aulas enquanto a paralisação continua.
A votação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) está na fila de espera da Câmara de Vereadores desde o mês passado. Mais de 9 mil professores são beneficiados pelo plano e os professores que fizeram cursos de qualificação terão aumentos salariais. A prefeitura de Salvador informou, por nota, que o plano foi encaminhado para a Câmara desde outubro.
“Durante meses, a Mesa Permanente discutiu o novo PCCV que irá contemplar mais de nove mil profissionais da educação. Diante disto, o secretario municipal de Educação, Jorge Khoury, acredita que tanto a APLB, quanto os profissionais da Educação, reconhecem o esforço da gestão com o pleito. Ele também acredita que a Câmara entende a prioridade da pauta do PCCV”, diz o texto.