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ADAB vistoria propriedades para abate de jumentos

sábado, abril 4th, 2020

Os frigoríficos interessados em comercializar carne e pele de jumentos já se movimentam em busca de garantir estrutura adequada para fazer frente à portaria recém publicada pela ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) de normatização de trânsito e abate que, entre os principais requisitos para liberação do funcionamento, determina que esteja assegurado o bem estar dos animais.

Equipes da autarquia vistoriaram na quinta-feira, dia 3/4, uma fazenda na Cidade de Caraíbas, interessada em conquistar o certificado de PROTEA (Propriedade de Triagem e Espera de Animais) e através do uso das imagens de satélite e outras captadas pelos drones da agência, foi realizada a avaliação da propriedade.

“Esse é o primeiro passo para que os frigoríficos possam proceder o abate, estamos vistoriando as propriedades para conceder ou não o registro”, explica o diretor-geral da agência, Maurício Bacelar.

Durante a visita, toda a estrutura da propriedade passa por avaliação, desde a condição do terreno, se existe água, alimentação, cerca e também curral de contenção dos animais. A inspeção prévia acontece para avaliar se a propriedade atende às características exigidas para PROTEAS, previstas pela Portaria 013/2020.

“O trabalho é de reconhecimento, onde verificamos se a propriedade oferece condições de recepção e manutenção dos animais até a transferência para os frigoríficos ou propriedades de cria”, ressalta Maurício.

Foto/fonte: Ascom/ADAB

Miguel Calmon: Frigorífico não deve mais abater jegues

terça-feira, julho 19th, 2016

2016_07_19_jegues

O promotor de Justiça Pablo Antônio Cordeiro de Almeida recomendou segunda-feira, dia 18/7, aos frigoríficos Piemonte da Chapada e Regional da Chapada Norte que se abstenham de realizar novos abates de jegues, equídeos, mulas, jumentos e quaisquer outros animais do gênero, sob pena de responsabilização civil, administrativa e criminal. Segundo ele, os frigoríficos, localizados no povoado de Bagres, zona rural do município de Miguel Calmon, têm 48 horas, contadas a partir do recebimento da recomendação, para comprovar “o encaminhamento dos animais para pastagem, com disponibilização de água, alimento, tratamento e abrigo adequados”, o que deve ser comprovado, por meio de laudo técnico elaborado por profissional habilitado, acerca das condições dos animais, desde o transporte até o local de custódia, e remetido à Promotoria de Justiça.

O promotor recomenda ainda que os frigoríficos apresentem, dentro de, no máximo, dois dias, as guias de trânsito dos animais e os exames sanitários relativos aos jegues custodiados nas dependências do frigorífico ou do fazendeiro fornecedor. Pablo Almeida pede ainda que sejam apresentados todos os documentos necessários ao cumprimento da recomendação, destacando a importância dos laudos técnicos que comprovem que o manejo dos animais, bem como a planta frigorífica, não causam danos ou maus-tratos aos jegues. O promotor de Justiça recomenda também que seja comprovada a habilitação dos funcionários responsáveis pelo manejo dos animais. Os representados têm um prazo de dez dias para apresentar esses documentos. Cecom/MP-BA

Foto: Reprodução