Posts Tagged ‘Vacina contra coronavírus’

Mais de 50 mil doses da vacina CoronaVac chegam na Bahia

segunda-feira, janeiro 25th, 2021

A terceira remessa de vacinas contra a Covid-19 a desembarcar na Bahia chegou em um voo comercial no fim da tarde desta segunda-feira 25/1, no Aeroporto Internacional de Salvador. 

Com 54.600 doses da CoronaVac, o imunizante produzido pelo Instituto Butantan e pela chinesa Sinovac Biotech, a carga seguiu para a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em Simões Filho, para que possa ser distribuída para todos os municípios baianos.

Esta nova leva faz parte do segundo pedido para uso emergencial da CoronaVac feito pelo Butantan à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A autorização foi dada pelo órgão federal na última sexta-feira 22/1.

Fotografia/Fonte: Secom GOVBA

Salvador tem acordo para aquisição de mais de 100 mil doses da vacina Coronavac

quarta-feira, janeiro 6th, 2021

Na agilidade. Salvador já faz a sua parte para garantir a vacinação da população contra a Covid-19 no menor espaço de tempo possível. Apesar da estratégia de imunização ser nacional e de responsabilidade da União, a Prefeitura não está parada, garantiu na terça-feira 5/1, o prefeito Bruno Reis, durante a inauguração da Lagoa dos Dinossauros, no Stiep. 

Tanto que o município tem conversado com laboratórios fabricantes da vacina, de diversos países, e já tem um acordo para a aquisição de 103 mil doses da vacina Coronavac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. Se houver comprovação da eficácia e autorização da Anvisa, essas doses seriam destinadas aos profissionais de saúde das redes pública e privada. 

A Prefeitura já reservou R$80 milhões no orçamento de 2021 para a aquisição de vacinas que sejam autorizadas pela Anvisa. “Para nós, não importa a nacionalidade da vacina. O importante é que ela seja autorizada, segura e tenha eficácia. Já temos recursos assegurados para a compra, e o ideal é que, de largada, Salvador tenha 380 mil doses para imunizar não apenas os profissionais de saúde, mas também os idosos acima de 60 anos”, disse Bruno Reis. 

“Por isso, estamos conversando vários laboratórios. E tudo depende também da forma de pagamento, do prazo de entrega e da quantidade de doses disponibilizadas para a venda. A Moderna, por exemplo, queria vender 6 milhões de doses para Salvador, na vacina que é aplicada duas vezes para ter eficácia. Nesse caso, em função de não termos recursos suficientes para uma aquisição nesse montante, o ideal para Salvador seria nos juntarmos a outros municípios e estados para fazer uma compra conjunta. Só que a Moderna só teria disponibilidade para entregar em outubro e estamos tentando antecipar o prazo”, acrescentou. 

O prefeito afirmou que dialoga também com outros fabricantes, a exemplo da Pfizer, e que as conversas estão adiantadas com a Johnson & Johnson. “A vacina da Johnson & Johnson é a ideal, por ser aplicada em uma única dose e ter mais de 90% de eficácia, além de poder ser guardada em uma temperatura entre dois graus e oito graus negativos, ou seja, dentro dos padrões de armazenamento de todas as nossas unidades de saúde. Eles alegam também que o interesse deles é social, e não financeiro, além de terem ficado impressionados com nosso plano municipal de vacinação”, revelou. 

Diálogo – Bruno Reis disse que vai solicitar audiência no Ministério da Saúde para tratar do assunto e que deve se reunir ainda essa semana com o governador Rui Costa para discutir a crise sanitária e a aquisição de vacinas. “Esperamos que, além do governo federal, é claro, o Estado também avance nas negociações com os laboratórios para a aquisição das vacinas. Para mim não importa quem vai comprar as doses, mas sim que elas cheguem o mais rápido possível”, frisou. 

O prefeito revelou que técnicos da Prefeitura e do Estado já trabalham também em um protocolo conjunto para o retorno das aulas. “Se depender da Prefeitura, vamos continuar buscando tomar decisões em conjunto, como foi na gestão de ACM Neto. E a retomada da educação tem que ser discutida conjuntamente. A ideia é que os calendários escolares do município e do Estado sejam sincronizados. Já tivemos um grande prejuízo em 2020 e, além de recuperarmos 2020, não podemos correr o risco de perder 2021”, frisou. 

Bruno Reis descartou no momento qualquer ação mais enérgica para ampliar o isolamento social por meio do fechamento do comércio. Ele disse que a situação ainda está controlada no que se refere à ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com a Covid-19, mas é preciso que todos estejam atentos e façam a sua parte, inclusive a população. “Não queremos ter que tomar nenhuma atitude mais dura de fechamento, mas a população precisa se conscientizar porque a pandemia não acabou. Iremos sempre estar atentos e ouvindo os técnicos e cientistas”.

Fotografia/Fonte: PMS

Governadores, Anvisa e vacinas contra a covid

terça-feira, dezembro 8th, 2020

Após confirmar que a Bahia vive uma segunda onda do novo coronavírus, o governador Rui Costa participou, nesta terça-feira 8/12, junto com gestores de outros estados, de uma reunião virtual com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A principal reivindicação dos governadores é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove e registre as vacinas com a maior rapidez possível.


Rui contou que o ministro confirmou que o Brasil fará a aquisição das vacinas, à medida que elas forem aprovadas e registradas pela Anvisa. “Por isso, nosso principal pleito é que esse registro seja feito com celeridade, assim que os laboratórios solicitarem, já que o Brasil, assim como outras nações, deve utilizar mais de uma vacina para imunizar a população. A Pfizer, por exemplo, acenou com a disponibilização de 70 milhões de doses para o Brasil, em um primeiro momento, sendo que cada indivíduo precisa de duas doses, e essa quantidade não cobre todos os brasileiros”, explicou o governador.


Rui também comentou que há atualmente 11 mil pessoas com vírus ativos na Bahia. “A taxa de transmissão segue crescendo e a elevação, ainda que pequena, no número de mortes, nos preocupa. A doença já está em todos os 417 municípios e uma contaminação desenfreada pode levar os serviços de saúde a um colapso. Em função disso, determinei que a Secretaria de Segurança Pública monitore propostas e convites para a realização de aglomerações, em ambientes fechados ou públicos, a fim de impedir a realização desses eventos. Além do que, também instruí o órgão a abrir processos criminais, na medida em que os responsáveis por essas aglomerações sejam identificados, não importando se são pousadas, boates ou até mesmo um cidadão com o som do carro alto ligado”, conclui.

Fotografia/Fonte: Secom GOVBA

Bahia firma parceria com a Rússia para comercializar 50 milhões de doses da vacina contra coronavírus

sexta-feira, setembro 11th, 2020

O fundo soberano da Rússia (RDIF) e o Governo da Bahia assinaram um acordo de cooperação para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, a primeira contra coronavírus registrada no mundo. O acordo permitirá que a Bahia, por meio da Bahiafarma, comercialize a vacina em território brasileiro, com a possibilidade de entrega a partir de novembro de 2020, desde que aprovada pelos órgãos reguladores do Brasil.

De acordo com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, “a vacina está sendo testada em cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo, se mostrando segura e eficaz até o momento. Ministrada em duas doses, ela utiliza a plataforma de adenovírus humano, que é conhecida e estudada há décadas. Outras vacinas em estágio de pesquisa utilizam adenovírus de macaco ou mRNA, o que significa que seus efeitos e reações adversas precisam ser estudados por mais tempo”. 

O adenovírus humano é uma plataforma para o desenvolvimento de vacinas que tem se mostrado segura ao longo de décadas, incluindo 75 publicações científicas internacionais e mais de 250 ensaios clínicos.


Testes clínicos
A vacina Sputnik V está sendo avaliada, na fase 3, em aproximadamente 40 mil pessoas em todo o mundo. No Brasil, o Governo da Bahia, por meio do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Couto Maia, submeterá à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para testes clínicos em 500 brasileiros. A expectativa é que os testes tenham início no próximo mês.  


Vacina Sputnik V
Em 11 de agosto, a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya, foi registrada pelo Ministério da Saúde da Rússia e se tornou a primeira vacina registrada do mundo contra Covid-19, com base em uma plataforma de adenovírus humano. O governo russo já recebeu pedidos de 1 bilhão de doses da vacina. Informações detalhadas sobre a Sputnik V estão disponíveis em sputnikvaccine.com.

Fotografia: Agência Brasil

Fonte: Secom GOVBA

Vacina contra novo coronavírus será testada na Bahia

quarta-feira, julho 22nd, 2020

A Bahia será um dos três centros escolhidos na América Latina para o desenvolvimento de uma vacina inovadora contra o novo coronavírus.

O projeto será conduzido pelo médico e pesquisador Edson Moreira, no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais de Irmã Dulce e contará com o apoio do Governo do Estado, mediante um convênio de cooperação técnica com a Sesab, no valor de R$ 500 mil reais. O anúncio foi feito pelo Governador Rui Costa durante reunião com a Presidente da Osid, Maria Rita Lopes Pontes, o Secretário Estadual da Saúde Fábio Vilas-Boas e o Pesquisador Edson Moreira.

Para o secretário estadual da saúde Fabio Vilas-Boas essa é uma oportunidade única para os baianos terem acesso a uma das mais promissoras vacinas em desenvolvimento.

O estudo incluirá inicialmente 1.000 voluntários baianos, podendo chegar a 5 mil dentro de 3 meses. A pesquisa é fruto de uma parceria entre a Pfizer e a empresa alemã bioNTech que obteve resultados positivos em estudos iniciais de uma vacina que usa um fragmento genético do vírus: o mRNA (RNA mensageiro).

O investigador Édson Moreira explica que uma vacina de mRNA contém uma versão sintética do RNA que um vírus usa para formar proteínas. A vacina não contém informações genéticas suficientes para produzir proteínas virais; apenas o suficiente para induzir o sistema imunológico a pensar que um vírus está presente, para que ele entre em ação para produzir anticorpos, proteínas especificamente projetadas para combater um vírus.

Ainda de acordo com o investigador, as vacinas tradicionais, como gripe ou sarampo, ativam o sistema imunológico injetando às pessoas pequenas quantidades de vírus. As vacinas podem incluir formas mais atenuadas do vírus, ou um vírus que os cientistas mataram, mas cujas proteínas virais ainda podem estimular a imunidade. Em alguns casos muito raros o vírus não está morto, apesar dos melhores esforços para matá-lo, ou a dose atenuada é tão forte que deixa alguns doentes. As vacinas de mRNA eliminam essa preocupação porque não contêm vírus.

Para o investigador Édson Moreira “com a pandemia, a velocidade para o desenvolvimento de uma vacina é essencial e, portanto, os pesquisadores estão tentando acelerar esse cronograma. A vantagem do mRNA é que leva literalmente poucos dias para fazer uma nova vacina” completou.

Fotografia/Fonte: GOVBA

Brasil pode ter prioridade em vacina contra o coronavírus

sábado, junho 6th, 2020

No combate. O Brasil poderá ter prioridade no uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra a covid-19. A informação é da reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Smaili. A instituição irá participar, a partir das próximas semanas, da terceira fase de pesquisas da vacina inglesa, realizando testes em cerca de mil pessoas que vivem em São Paulo e atuam em atividades com exposição ao vírus.

O laboratório da universidade do Reino Unido é o que está mais adiantado na construção de uma vacina contra o novo coronavírus, que deverá estar pronta em até 12 meses. De acordo com Smaili, a participação do Brasil – o primeiro país fora do Reino Unido a fazer parte das pesquisas da vacina – coloca o país como “grande candidato” a usá-la, com prioridade, assim que a sua eficácia for comprovada.

“Existem algumas conversas nesse sentido [para o país poder ter prioridade no uso da vacina]. Nós estamos trabalhando para que sim. O fato de estarmos integrando e sermos o primeiro país fora do Reino Unido e também o primeiro laboratório no Brasil a realizar esses estudos – semelhantes a esses não há nenhum outro no Brasil – torna o país um grande candidato”, disse, em entrevista a Agência Brasil.

De acordo com a reitora da Unifesp, com acesso à “receita” da vacina, o Brasil terá capacidade de reproduzi-la em grande escala, a partir de laboratórios nacionais. “Tendo acesso à vacina, nós temos capacidade de produção em larga escala, por meio dos nossos laboratórios nacionais de fato, como o Instituto Butantan, e os laboratórios da Fiocruz, entre outros”. 

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

Vacina contra o coronavírus será testada no Brasil

quarta-feira, junho 3rd, 2020

Olha aí. A vacina contra o novo coronavírus em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, será testada em pacientes no Brasil. O procedimento foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na terça-feira 2/6, em edição extra do Diário Oficial da União.

Segundo o órgão, para a realização de qualquer pesquisa clínica envolvendo seres humanos, os laboratórios precisam, necessariamente, de autorização dos CEPs (Comitês de Ética em Pesquisa) ou da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).

“Os estudos iniciais não clínicos em animais e os estudos clínicos de fase 1 em humanos para avaliar a segurança da vacina foram realizados na Inglaterra e os resultados demonstraram que o seu perfil de segurança foi aceitável”, explicou a agência em nota oficial. 

A vacina, que nesta semana entrou na terceira fase de testes clínicos, será aplicada em pelo menos 10 mil pessoas em todo o mundo. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os testes serão iniciados ainda neste mês e as doses administradas em 2 mil voluntários que não tiveram contato com o novo coronavírus, em São Paulo e no Rio de Janeiro —os dois estados que concentram o maior número de infectados.  

No estado de São Paulo, o CRIE (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), será o responsável por conduzir os estudos clínicos, que contam com o apoio financeiro da Fundação Lemann. 

Fotografia: Agência Reuters

*Com informações da Agência Estado