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CCJ do Senado aprova reforma tributária

terça-feira, novembro 7th, 2023

Pressão, pressão. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta terça-feira, dia 7/11, por 20 a 6, o texto-base da reforma tributária. Agora, serão votados destaques (sugestões para mudar a proposta). Em seguida, o texto vai ao plenário da Casa, onde deve ser votado nesta quarta-feira, dia 8/11.

Na última versão, o relator Eduardo Braga (MDB-AM) voltou a ampliar parte das exceções da proposta e criou o cashback obrigatório no consumo de gás de cozinha para famílias de baixa renda.

A reforma tributária unifica cinco tributos que hoje incidem sobre o consumo. Eles serão reunidos no imposto sobre valor agregado (IVA), como acontece na maior parte dos países. Esse IVA será repartido em dois: o imposto federal se chamará Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e vai unificar os tributos PIS, Cofins e IPI. Já o imposto estadual vai se chamar Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e vai reunir o ICMS (estadual) e ISS (municipal).

A votação foi possível após acordos políticos que custaram o aumento de exceções. Para agradar estados do Centro-Oeste, Eduardo Braga voltou atrás e permitiu a criação de nova contribuição sobre produtos primários para abastecer fundos estaduais. O relator também atendeu o setor automotivo e estendeu isenções fiscais para produção de veículos mórbidos a etanol.

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Fotografia: Geraldo Magela/Agência Senado

*Com informações da Agência Brasil

CCJ do Senado aprova texto-base da reforma da Previdência

quinta-feira, setembro 5th, 2019
O relator da PEC da reforma da previdência, senador Tasso Jereissati, durante reunião da comissão de constituição e justiça do Senado.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, na quarta-feira, dia 4/9, o texto-base da reforma da Previdência. O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) teve 18 votos a favor e sete contra. Ainda serão votadas as emendas destacadas, que são sugestões de retirada de trechos do texto.

Depois de receber quase 500 emendas, sugestões de alterações ao texto, Jereissati fez novas supressões e ajustes de redação na proposta já votada pelos deputados. Nenhuma delas implicará a volta do texto para análise dos deputados.

Além de excluir da proposta de emenda à Constituição (PEC) o critério previsto em lei para recebimento do benefício de prestação continuada (BPC), renda per capita de um quarto do salário mínimo, e de retirar do texto a elevação dos pontos (soma de idade mínima e tempo de contribuição) necessários em regra de transição para aposentadoria de profissionais hoje expostos a condições insalubres, Tasso retirou da proposta a parte que trata da pensão por morte. Dessa maneira, em tais casos, continuam valendo as regras atuais, pelas quais nenhum benefício será inferior a um salário mínimo.

Os senadores continuam discutindo as emendas. Em seguida, será votada a admissibilidade do anexo do relatório, que sugere a apresentação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela à reforma da Previdência. Essa PEC paralela incluirá a previsão de participação de estados e municípios na reforma da Previdência, dentre outras alterações. Fonte: Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Divulgação/Agência Brasil