Wagner assume que indicação para o TCM e TCE é política mesmo

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Absurdo. A reunião da dos deputados da base aliada com o governador Jaques Wagner, realizada na noite desta segunda-feira, dia 26, na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), serviu para amarrar as costuras em torno das candidaturas de Mário Negromonte, para o TCM, e de Zezeu Ribeiro e João Bonfim, para o TCE.
Em entrevista após o encontro, Wagner negou que as indicações tenham partido dele. De pronto, o petista afirmou que os nomes foram levantados pela base aliada, pelos partidos desta aliança e que ele, na condição de técnico do grupo, convocou a reunião para facilitar as negociações.
Ao ser questionado sobre a prerrogativa do PT de indicar um nome para a vaga de Zilton Rocha, Wagner: porque você não vai querer que depois de oito anos como governador eu não consiga deixar nenhuma pessoa no tribunal de contas do estado ou do município que são 14 do meu partido.
Um deputado comentou com repórteres presentes que durante a conversa “fechada” o recado foi dado: ele disse que era importante votarmos unidos para não causar constrangimentos para o governo, para ele (Wagner) e para Rui Costa. O comentário foi dado na condição de se manter a fonte no anonimato.
No entanto, o clima entre os 32 deputados presentes no encontro era morno. A única dificuldade exposta pelo governador se refere à suposta candidatura do filho do deputado João Bonfim (PDT), Vitor Bonfim, que repercutiu negativamente. O próprio pedetista negou que bancaria esta postulação.
“A única dificuldade que havia era aquela questão da indicação do filho de João Bonfim. Eu fui muito franco com ele ao dizer que ele não era obrigado a não indicar, mas que eu queria ser um facilitador. Óbvio, que todo mundo está lutando por seus votos e procurando este espaço”.

Foto: adelsoncarvalho.com.br

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